SlideShare uma empresa Scribd logo
Letícia Santos
Arcadismo em Portugal e no Brasil
“Todo mundo tá feliz? Todo mundo quer dançar?” É
isso aí, galera! Literatura está de volta!
Arcadismo
Originado na Itália em 1690, o Arcadismo inspirou-se
numa região lendária da Grécia Antiga: a Arcádia. Segundo a
lenda, a Arcádia era um lugar dominado pelo deus Pan e
habitado por pastores, que viviam de modo simples e
espontâneo, divertindo-se por meio de disputas poéticas e
celebrando o prazer e o amor;
O Arcadismo literário foi fortemente marcado pelas ideias
iluministas;
O Arcadismo brasileiro e português ocorreu aos
moldes do Arcadismo italiano.
Características gerais
Quanto ao conteúdo Quanto à forma
Antropocentrismo; Vocabulário simples;
Racionalismo, busca de equilíbrio; Gosto pelo soneto e pelo decassílabo;
Elementos da cultura greco-latina; Ordem direta das palavras;
Volta à Antiguidade Clássica;
Fugere urbem, carpe diem, aurea mediocritas;
Pastoralismo, bucolismo;
Busca da clareza das ideias;
Harmonia do homem com a natureza; Ideia
de locus amoenuns
Arcadismo em Portugal
A fundação da academia literária Arcádia Lusitana, em
1756, é considerada o marco inicial do Arcadismo em
Portugal;
O gênero predominante nessa estética em Portugal foi o
poema;
IMPORTANTE: Manuel Maria Barbosa du Bocage, apesar de
estar classificado em muitos livros como um autor árcade,
apresenta em sua obra alguns traços da estética posterior: o
Romantismo. Sendo, por isso, considerado por muitos um
autor pré-romântico português.
Principais autores
Filinto Elísio
(Francisco Manuel do Nascimento)
Nos foge o tempo
Se mais que aéreas nuvens pressuroso,
Se mais que inquietas ondas inconstantes,
Nos foge o Tempo; é inútil o saudoso 
Pranto, dado a quem foge; eu incessante
Quero abarcar, e com ardor ansioso
Entranhar na alma cada alegre instante:
Pois que a vida é passagem, as lindas flores
Bom é colher na estrada dos Amores.
Bocage
I
Fiei-me nos sorrisos da ventura,
Em mimos feminis, como fui louco! 
Vi raiar o prazer; porém tão pouco 
Momentâneo relâmpago não dura: 
No meio agora desta selva escura, 
Dentro deste penedo húmido e ouco, 
Pareço, até no tom lúgubre, e rouco 
Triste sombra a carpir na sepultura:
Que estância para mim tão própria é esta! 
Causais-me um doce, e fúnebre transporte, 
Áridos matos, lôbrega floresta! 
Ah! não me roubou tudo a negra sorte: 
Inda tenho este abrigo, inda me resta 
O pranto, a queixa, a solidão e a morte.
Os garços olhos em que Amor brincava
XIII
Os garços olhos em que Amor brincava
Os rubros lábios, em que Amor se ria,
As longas tranças, de que Amor pendia,
As lindas faces, onde Amor Brilhava:
As melindrosas mãos, que Amor beijava,
Os níveos braços, onde Amor dormia,
Foram dados, Armânia, à terra fria,
Pelo fatal poder que a tudo agrava.
Seguiu-te Amor ao tácito jazigo,
Entre as irmãs cobertas de amargura;
E eu que faço (ai de mim!) como não os sigo!
Que há no mundo que ver, se a formosura,
Se Amor, se as Graças, se o prazer contigo
Jazem no eterno da sepultura?
Arcadismo no Brasil
O Arcadismo no Brasil teve início no ano de 1768, com a
publicação do livro “Obras” de Cláudio Manuel da Costa.
O Arcadismo brasileiro originou-se e teve maior expressão
em Vila Rica (Ouro Preto);
Os jovens brasileiros costumavam ser mandados para
Coimbra para estudar, uma vez que não havia no Brasil ainda
instituições de ensino superior. Ao retornarem ao país, esses
jovens traziam consigo as ideias iluministas que faziam
fermentar a vida cultural portuguesa à época de inovações
políticas e culturais do ministro Marquês de Pombal.
Principais autores
Cláudio Manuel da Costa
XIII
Nise? Nise? onde estás? Aonde espera
Achar te uma alma, que por ti suspira,
Se quanto a vista se dilata, e gira,
Tanto mais de encontrar te desespera!
Ah se ao menos teu nome ouvir pudera
Entre esta aura suave, que respira!
Nise, cuido, que diz; mas é mentira.
Nise, cuidei que ouvia; e tal não era.
Grutas, troncos, penhascos da espessura,
Se o meu bem, se a minha alma em vós se esconde,
Mostrai, mostrai me a sua formosura.
Nem ao menos o eco me responde!
Ah como é certa a minha desventura!
Nise? Nise? onde estás? aonde? aonde?
XXVIII
Faz a imaginação de um bem amado,
Que nele se transforme o peito amante;
Daqui vem, que a minha alma delirante
Se não distingue já do meu cuidado.
Nesta doce loucura arrebatado
Anarda cuido ver, bem que distante;
Mas ao passo, que a busco neste instante
Me vejo no meu mal desenganado.
Pois se Anarda em mim vive, e eu nela vivo,
E por força da idéia me converto
Na bela causa de meu fogo ativo;
Como nas tristes lágrimas, que verto,
Ao querer contrastar seu gênio esquivo,
Tão longe dela estou, e estou tão perto.
Tomás Antônio Gonzaga
Tomás Antônio Gonzaga
Obras: “Marília de Dirceu”, que traz um conjunto de poemas
líricos, no qual é cantado o amor do pastor Dirceu por uma bela
pastora chamada Marília. É atribuída também a esse autor a
obra “Cartas Chilenas”, que traz poemas satíricos, escritos
em versos decassílabos brancos (sem rimas), que circularam em
Vila Rica (hoje, Ouro Preto) em manuscrito, poucos anos antes
da Inconfidência Mineira, em 1789. “Cartas Chilenas” possui
um aspecto satírico, um tom mordaz, agressivo, jocoso. Nessa
segundo livro, o poeta satiriza ferinamente a mediocridade
administrativa, os desmandos dos componentes do governo, o
governador de Minas e a Independência do Brasil.
Lira I 
Eu, Marília, não sou algum vaqueiro,
que viva de guardar alheio gado,
de tosco trato, de expressões grosseiro,
dos frios gelos e dos sóis queimado.
Tenho próprio casal e nele assisto;
dá-me vinho, legume, fruta, azeite;
das brancas ovelhinhas tiro o leite,
e mais as finas lãs, de que me visto.
Graças, Marília bela.
graças à minha Estrela!
Eu vi o meu semblante numa fonte:
dos anos inda não está cortado;
os Pastores que habitam este monte
respeitam o poder do meu cajado.
Com tal destreza toco a sanfoninha,
que inveja até me tem o próprio Alceste:
ao som dela concerto a voz celeste
nem canto letra, que não seja minha.
Graças, Marília bela.
graças à minha Estrela!
Mas tendo tantos dotes da ventura,
só apreço lhes dou, gentil Pastora,
depois que o teu afeto me segura
que queres do que tenho ser senhora.
É bom, minha Marília, é bom ser dono
de um rebanho, que cubra monte e prado;
porém, gentil Pastora, o teu agrado
vale mais que um rebanho e mais que um trono.
Graças, Marília bela.
graças à minha Estrela!
Os teus olhos espalham luz divina,
A quem a luz do Sol em vão se atreve:
Papoula, ou rosa delicada, e fina,
Te cobre as faces, que são cor de neve.
Os teus cabelos são uns fios d’ouro;
Teu lindo corpo bálsamos vapora.
Ah! Não, não fez o Céu, gentil Pastora,
Para glória de Amor igual tesouro.
Graças, Marília bela,
Graças à minha Estrela!
Leve-me a sementeira muito embora
O rio sobre os campos levantado:
Acabe, acabe a peste matadora,
Sem deixar uma rês, o nédio gado.
Já destes bens, Marília, não preciso:
Nem me cega a paixão, que o mundo arrasta;
Para viver feliz, Marília, basta
Que os olhos movas, e me dês um riso.
Graças, Marília bela,
Graças à minha Estrela!
Irás a divertir-te na floresta,
Sustentada, Marília, no meu braço;
Ali descansarei a quente sesta,
Dormindo um leve sono em teu regaço:
Enquanto a luta jogam os Pastores,
E emparelhados correm nas campinas,
Toucarei teus cabelos de boninas,
Nos troncos gravarei os teus louvores.
Graças, Marília bela,
Graças à minha Estrela!
Depois de nos ferir a mão da morte,
Ou seja neste monte, ou noutra serra,
Nossos corpos terão, terão a sorte
De consumir os dois a mesma terra.
Na campa, rodeada de ciprestes,
Lerão estas palavras os Pastores:
"Quem quiser ser feliz nos seus amores,
Siga os exemplos, que nos deram estes."
Graças, Marília bela,
Graças à minha Estrela!
(Tomás Antônio Gonzaga – Marília de Dirceu)
Santa Rita Durão
Principal obra: “Caramuru”
Publicado pela primeira vez em Lisboa no ano de 1781, o poema épico
Caramuru gira em torno de Diogo Álvares Correia e sua lendária
existência entre os índios. Naufragando no litoral da Bahia, um tiro de
espingarda lhe confere, na imaginação dos aborígenes, características
sobrenaturais. Dão-lhe o apelido pelo qual será conhecido dali em diante
– Caramuru – e destinam-lhe Paraguaçu, a mais bela moça da aldeia
como esposa. Outra índia, Moema, também se apaixona pelo herói, que
a despreza em favor do amor de Paraguaçu. Por ser cristão, Diogo
resolve levar a sua amada à França para que ela seja batizada e, assim,
poder recebê-la como esposa perante os reis Henrique II e Catarina de
Médicis. O elogio da terra é corroborado pela visão que tem Paraguaçu
do seu futuro histórico, pontilhado de uma extraordinária empresa
colonizadora e de lutas contra os estrangeiro cobiçoso.
Basílio da Gama
Principal obra: “O Uraguai”
Poemeto épico, em cinco cantos, estrofação livre,
decassílabos brancos, gira em torno da guerra que
portugueses e espanhóis moveram contra indígenas e jesuítas
em Sete Povos de Missões do Uraguai, em 1759. No poema,
o herói, Gomes Freire de Andrade, divide as honras com
Cacambo, herói indígena, que se mostra como um guerreiro
forte e valente, mas que infelizmente batalha ao lado das
pessoas erradas, ou seja, os jesuítas.
Caros pastores e
pastoras da
Arcádia do CAVest,
isso é tudo! Vamos
nessa! Beijinho,
beijinho e...
Tchau, tchau!

Mais conteúdo relacionado

Mais procurados

Arcadismo no Brasil
Arcadismo no BrasilArcadismo no Brasil
Arcadismo no Brasil
Rayane Anchieta
 
Romantismo I
Romantismo IRomantismo I
Romantismo I
Ana Karina Silva
 
Resumo das escola literárias.
Resumo das escola literárias.Resumo das escola literárias.
Resumo das escola literárias.
Ajudar Pessoas
 
Romantismo no Brasil - Prosa
Romantismo no Brasil - ProsaRomantismo no Brasil - Prosa
Romantismo no Brasil - Prosa
Cynthia Funchal
 
Formação das palavras
Formação das palavrasFormação das palavras
Formação das palavrascolveromachado
 
Prosa romântica
Prosa românticaProsa romântica
Prosa romântica
Walace Cestari
 
Parnasianismo brasileiro
Parnasianismo brasileiroParnasianismo brasileiro
Parnasianismo brasileiro
Andréia Peixoto
 
Arcadismo em portugal
Arcadismo em portugalArcadismo em portugal
Arcadismo em portugal
Andréia Peixoto
 
ROMANTISMO
ROMANTISMOROMANTISMO
ROMANTISMO
Marcimária Xavier
 
Realismo x Romantismo
Realismo x RomantismoRealismo x Romantismo
Realismo x Romantismo
Amanda Rodrigues
 
Romantismo Brasileiro - poesia e prosa
Romantismo Brasileiro - poesia e prosaRomantismo Brasileiro - poesia e prosa
Romantismo Brasileiro - poesia e prosa
Tim Bagatelas
 
Romantismo em Portugal
Romantismo em PortugalRomantismo em Portugal
Romantismo em Portugal
Fábio Guimarães
 
Arcadismo
ArcadismoArcadismo
Arcadismo
Mara Virginia
 
3ª geração do romantismo no brasil
3ª geração do romantismo no brasil3ª geração do romantismo no brasil
3ª geração do romantismo no brasilGabrielaLimaPereira
 
Romantismo
RomantismoRomantismo
Romantismo
NAPNE
 
Texto dissertativo expositivo
Texto dissertativo expositivoTexto dissertativo expositivo
Texto dissertativo expositivo
Ana Lúcia Moura Neves
 
Quinhentismo i
Quinhentismo iQuinhentismo i
Quinhentismo i
Nádia França
 

Mais procurados (20)

Arcadismo no Brasil
Arcadismo no BrasilArcadismo no Brasil
Arcadismo no Brasil
 
Romantismo I
Romantismo IRomantismo I
Romantismo I
 
Resumo das escola literárias.
Resumo das escola literárias.Resumo das escola literárias.
Resumo das escola literárias.
 
Romantismo no Brasil - Prosa
Romantismo no Brasil - ProsaRomantismo no Brasil - Prosa
Romantismo no Brasil - Prosa
 
Formação das palavras
Formação das palavrasFormação das palavras
Formação das palavras
 
Prosa romântica
Prosa românticaProsa romântica
Prosa romântica
 
Romantismo
RomantismoRomantismo
Romantismo
 
Parnasianismo brasileiro
Parnasianismo brasileiroParnasianismo brasileiro
Parnasianismo brasileiro
 
Arcadismo em portugal
Arcadismo em portugalArcadismo em portugal
Arcadismo em portugal
 
ROMANTISMO
ROMANTISMOROMANTISMO
ROMANTISMO
 
Realismo x Romantismo
Realismo x RomantismoRealismo x Romantismo
Realismo x Romantismo
 
Romantismo Brasileiro - poesia e prosa
Romantismo Brasileiro - poesia e prosaRomantismo Brasileiro - poesia e prosa
Romantismo Brasileiro - poesia e prosa
 
Romantismo em Portugal
Romantismo em PortugalRomantismo em Portugal
Romantismo em Portugal
 
Arcadismo
ArcadismoArcadismo
Arcadismo
 
Arcadismo[1]..
Arcadismo[1]..Arcadismo[1]..
Arcadismo[1]..
 
3ª geração do romantismo no brasil
3ª geração do romantismo no brasil3ª geração do romantismo no brasil
3ª geração do romantismo no brasil
 
O barroco
O barrocoO barroco
O barroco
 
Romantismo
RomantismoRomantismo
Romantismo
 
Texto dissertativo expositivo
Texto dissertativo expositivoTexto dissertativo expositivo
Texto dissertativo expositivo
 
Quinhentismo i
Quinhentismo iQuinhentismo i
Quinhentismo i
 

Destaque

Arcadismo em Portugal
Arcadismo em PortugalArcadismo em Portugal
Arcadismo em Portugal
Francisco
 
Análise do Sermão da Sexagésima
Análise do Sermão da SexagésimaAnálise do Sermão da Sexagésima
Análise do Sermão da Sexagésima
Ana Castro
 
Sermão da sexagésima (slides)
Sermão da sexagésima (slides)Sermão da sexagésima (slides)
Sermão da sexagésima (slides)
Ana Paula
 
Arcadismo no brasil - autores e obras
Arcadismo no brasil  - autores e obrasArcadismo no brasil  - autores e obras
Arcadismo no brasil - autores e obras
Cynthia Funchal
 
Simbolismo em Portugal e no Brasil
Simbolismo em Portugal e no BrasilSimbolismo em Portugal e no Brasil
Simbolismo em Portugal e no Brasilmoiseis55
 
O Realismo E O Simbolismo
O Realismo E O SimbolismoO Realismo E O Simbolismo
O Realismo E O Simbolismo
Beatriz Dias
 
A pintura e as artes plásticas no neoclassicismo
A pintura e as artes plásticas no neoclassicismoA pintura e as artes plásticas no neoclassicismo
A pintura e as artes plásticas no neoclassicismoma.no.el.ne.ves
 
Sermão da sexagésima análise
Sermão da sexagésima análiseSermão da sexagésima análise
Sermão da sexagésima análiseHelena Coutinho
 
Aula 06 naturalismo e realismo
Aula 06 naturalismo e realismoAula 06 naturalismo e realismo
Aula 06 naturalismo e realismo
Marcio Duarte
 
Parnasianismo e simbolismo
Parnasianismo e simbolismo Parnasianismo e simbolismo
Parnasianismo e simbolismo
Elaine Blogger
 
Parnasianismo e Simbolismo
Parnasianismo e SimbolismoParnasianismo e Simbolismo
Parnasianismo e SimbolismoCrisBiagio
 
Realismo e Naturalismo - Literatura
Realismo e Naturalismo - LiteraturaRealismo e Naturalismo - Literatura
Realismo e Naturalismo - Literatura
Cynthia Funchal
 
Romantismo
RomantismoRomantismo
Romantismo
Cláudia Heloísa
 
Romantismo em Portugal
Romantismo em PortugalRomantismo em Portugal
Romantismo em Portugal
NathalyNara
 
O romantismo em Portugal (Romanticism in Portugal)
O romantismo em Portugal (Romanticism in Portugal)O romantismo em Portugal (Romanticism in Portugal)
O romantismo em Portugal (Romanticism in Portugal)Isabelle Ribeiro
 

Destaque (20)

Arcadismo em portugal
Arcadismo em portugalArcadismo em portugal
Arcadismo em portugal
 
Arcadismo em Portugal
Arcadismo em PortugalArcadismo em Portugal
Arcadismo em Portugal
 
Literatura arcadismo
Literatura  arcadismoLiteratura  arcadismo
Literatura arcadismo
 
Análise do Sermão da Sexagésima
Análise do Sermão da SexagésimaAnálise do Sermão da Sexagésima
Análise do Sermão da Sexagésima
 
Arcadismo
ArcadismoArcadismo
Arcadismo
 
Sermão da sexagésima
Sermão da sexagésimaSermão da sexagésima
Sermão da sexagésima
 
Sermão da sexagésima (slides)
Sermão da sexagésima (slides)Sermão da sexagésima (slides)
Sermão da sexagésima (slides)
 
Arcadismo no brasil - autores e obras
Arcadismo no brasil  - autores e obrasArcadismo no brasil  - autores e obras
Arcadismo no brasil - autores e obras
 
Simbolismo em Portugal e no Brasil
Simbolismo em Portugal e no BrasilSimbolismo em Portugal e no Brasil
Simbolismo em Portugal e no Brasil
 
O Realismo E O Simbolismo
O Realismo E O SimbolismoO Realismo E O Simbolismo
O Realismo E O Simbolismo
 
A pintura e as artes plásticas no neoclassicismo
A pintura e as artes plásticas no neoclassicismoA pintura e as artes plásticas no neoclassicismo
A pintura e as artes plásticas no neoclassicismo
 
Sermão da sexagésima análise
Sermão da sexagésima análiseSermão da sexagésima análise
Sermão da sexagésima análise
 
Aula 06 naturalismo e realismo
Aula 06 naturalismo e realismoAula 06 naturalismo e realismo
Aula 06 naturalismo e realismo
 
Parnasianismo e simbolismo
Parnasianismo e simbolismo Parnasianismo e simbolismo
Parnasianismo e simbolismo
 
Arcadismo
Arcadismo Arcadismo
Arcadismo
 
Parnasianismo e Simbolismo
Parnasianismo e SimbolismoParnasianismo e Simbolismo
Parnasianismo e Simbolismo
 
Realismo e Naturalismo - Literatura
Realismo e Naturalismo - LiteraturaRealismo e Naturalismo - Literatura
Realismo e Naturalismo - Literatura
 
Romantismo
RomantismoRomantismo
Romantismo
 
Romantismo em Portugal
Romantismo em PortugalRomantismo em Portugal
Romantismo em Portugal
 
O romantismo em Portugal (Romanticism in Portugal)
O romantismo em Portugal (Romanticism in Portugal)O romantismo em Portugal (Romanticism in Portugal)
O romantismo em Portugal (Romanticism in Portugal)
 

Semelhante a Arcadismo em portugal e no brasil.

Arcadismo na europa aula 5
Arcadismo na europa   aula 5Arcadismo na europa   aula 5
Arcadismo na europa aula 5
HildaMenezes2
 
Cap08 arcadismo
Cap08 arcadismoCap08 arcadismo
Cap08 arcadismowhybells
 
Arcadismo 2010
Arcadismo 2010Arcadismo 2010
Arcadismo
ArcadismoArcadismo
Arcadismo
ArcadismoArcadismo
Arcadismo
Myrtes Folegatti
 
Arcadismo e Neoclassicismo
Arcadismo e NeoclassicismoArcadismo e Neoclassicismo
Arcadismo e Neoclassicismo
Tiago Lott
 
Arcadismo
ArcadismoArcadismo
Apostila quinhentismo (1)
Apostila quinhentismo (1)Apostila quinhentismo (1)
Apostila quinhentismo (1)espanhol1979a
 
slides-aula-Romantismo-no-Brasil-poesia.ppt
slides-aula-Romantismo-no-Brasil-poesia.pptslides-aula-Romantismo-no-Brasil-poesia.ppt
slides-aula-Romantismo-no-Brasil-poesia.ppt
MnicaOliveira567571
 
slides-aula-Romantismo-no-Brasil-poesia.ppt
slides-aula-Romantismo-no-Brasil-poesia.pptslides-aula-Romantismo-no-Brasil-poesia.ppt
slides-aula-Romantismo-no-Brasil-poesia.ppt
aldair55
 
slides-aula-Romantismo-no-Brasil-poesia.ppt
slides-aula-Romantismo-no-Brasil-poesia.pptslides-aula-Romantismo-no-Brasil-poesia.ppt
slides-aula-Romantismo-no-Brasil-poesia.ppt
WandersonBarros16
 
slides-aula-Romantismo-no-Brasil-poesia.ppt
slides-aula-Romantismo-no-Brasil-poesia.pptslides-aula-Romantismo-no-Brasil-poesia.ppt
slides-aula-Romantismo-no-Brasil-poesia.ppt
EdilmaBrando1
 
Literatura Brasileira Historico
Literatura Brasileira  HistoricoLiteratura Brasileira  Historico
Literatura Brasileira Historico
guest4d131d
 
Arcadismo no Brasil
Arcadismo no BrasilArcadismo no Brasil
Arcadismo no Brasil
Ivana Mayrink
 

Semelhante a Arcadismo em portugal e no brasil. (20)

Arcadismo
ArcadismoArcadismo
Arcadismo
 
Arcadismo na europa aula 5
Arcadismo na europa   aula 5Arcadismo na europa   aula 5
Arcadismo na europa aula 5
 
Cap08 arcadismo
Cap08 arcadismoCap08 arcadismo
Cap08 arcadismo
 
Arcadismo 2010
Arcadismo 2010Arcadismo 2010
Arcadismo 2010
 
Arcadismo
ArcadismoArcadismo
Arcadismo
 
Arcadismo
ArcadismoArcadismo
Arcadismo
 
Arcadismo e Neoclassicismo
Arcadismo e NeoclassicismoArcadismo e Neoclassicismo
Arcadismo e Neoclassicismo
 
Arcadismo
ArcadismoArcadismo
Arcadismo
 
Arcadismo
ArcadismoArcadismo
Arcadismo
 
Literatura Brasileira Histórico
Literatura Brasileira HistóricoLiteratura Brasileira Histórico
Literatura Brasileira Histórico
 
Arcadismo Site
Arcadismo SiteArcadismo Site
Arcadismo Site
 
Apostila quinhentismo (1)
Apostila quinhentismo (1)Apostila quinhentismo (1)
Apostila quinhentismo (1)
 
Arcadismo no brasil
Arcadismo no brasilArcadismo no brasil
Arcadismo no brasil
 
Barroco
BarrocoBarroco
Barroco
 
slides-aula-Romantismo-no-Brasil-poesia.ppt
slides-aula-Romantismo-no-Brasil-poesia.pptslides-aula-Romantismo-no-Brasil-poesia.ppt
slides-aula-Romantismo-no-Brasil-poesia.ppt
 
slides-aula-Romantismo-no-Brasil-poesia.ppt
slides-aula-Romantismo-no-Brasil-poesia.pptslides-aula-Romantismo-no-Brasil-poesia.ppt
slides-aula-Romantismo-no-Brasil-poesia.ppt
 
slides-aula-Romantismo-no-Brasil-poesia.ppt
slides-aula-Romantismo-no-Brasil-poesia.pptslides-aula-Romantismo-no-Brasil-poesia.ppt
slides-aula-Romantismo-no-Brasil-poesia.ppt
 
slides-aula-Romantismo-no-Brasil-poesia.ppt
slides-aula-Romantismo-no-Brasil-poesia.pptslides-aula-Romantismo-no-Brasil-poesia.ppt
slides-aula-Romantismo-no-Brasil-poesia.ppt
 
Literatura Brasileira Historico
Literatura Brasileira  HistoricoLiteratura Brasileira  Historico
Literatura Brasileira Historico
 
Arcadismo no Brasil
Arcadismo no BrasilArcadismo no Brasil
Arcadismo no Brasil
 

Mais de Ajudar Pessoas

Tabela f 95% unilateral
Tabela f 95% unilateralTabela f 95% unilateral
Tabela f 95% unilateral
Ajudar Pessoas
 
Tabela f 95% bilateral
Tabela f 95% bilateralTabela f 95% bilateral
Tabela f 95% bilateral
Ajudar Pessoas
 
Educação e Capitalismo uma Certa Economia Política
Educação e Capitalismo uma Certa Economia PolíticaEducação e Capitalismo uma Certa Economia Política
Educação e Capitalismo uma Certa Economia Política
Ajudar Pessoas
 
Posicionamento Filosofico e Base de Aprendizagem
Posicionamento Filosofico e Base de AprendizagemPosicionamento Filosofico e Base de Aprendizagem
Posicionamento Filosofico e Base de Aprendizagem
Ajudar Pessoas
 
Evolucao historica da avaliacao em geracões
Evolucao historica da avaliacao em geracõesEvolucao historica da avaliacao em geracões
Evolucao historica da avaliacao em geracões
Ajudar Pessoas
 
Exercícios do Teorema de Pitágoras
Exercícios do Teorema de PitágorasExercícios do Teorema de Pitágoras
Exercícios do Teorema de Pitágoras
Ajudar Pessoas
 
Matriz Curricular : Licenciatura em Química IFPE 2015
Matriz Curricular : Licenciatura em Química IFPE 2015Matriz Curricular : Licenciatura em Química IFPE 2015
Matriz Curricular : Licenciatura em Química IFPE 2015
Ajudar Pessoas
 
Funções Orgânicas Nitrogenadas.
Funções Orgânicas Nitrogenadas.Funções Orgânicas Nitrogenadas.
Funções Orgânicas Nitrogenadas.
Ajudar Pessoas
 
Correção da prova de física ifpe 2015 parte 1.
Correção da prova de física ifpe 2015 parte 1.Correção da prova de física ifpe 2015 parte 1.
Correção da prova de física ifpe 2015 parte 1.
Ajudar Pessoas
 
formulas de fisica
formulas de fisicaformulas de fisica
formulas de fisica
Ajudar Pessoas
 
Biologia.
Biologia.Biologia.
Biologia.
Ajudar Pessoas
 
Saude pública.
Saude pública.Saude pública.
Saude pública.
Ajudar Pessoas
 
Exerc carboidratos.
Exerc   carboidratos.Exerc   carboidratos.
Exerc carboidratos.
Ajudar Pessoas
 
Biologia compostos organicos_exercícios.
Biologia compostos organicos_exercícios.Biologia compostos organicos_exercícios.
Biologia compostos organicos_exercícios.
Ajudar Pessoas
 
Concordância.
Concordância.Concordância.
Concordância.
Ajudar Pessoas
 
.Biologia.
.Biologia..Biologia.
.Biologia.
Ajudar Pessoas
 
Proteínas funções.
Proteínas        funções.Proteínas        funções.
Proteínas funções.
Ajudar Pessoas
 
Avaliação diagnóstica de matemática.
Avaliação diagnóstica de matemática.Avaliação diagnóstica de matemática.
Avaliação diagnóstica de matemática.
Ajudar Pessoas
 
Aulão prevupe história.
Aulão prevupe   história.Aulão prevupe   história.
Aulão prevupe história.
Ajudar Pessoas
 
Aulão prevupe geografia.
Aulão prevupe   geografia.Aulão prevupe   geografia.
Aulão prevupe geografia.
Ajudar Pessoas
 

Mais de Ajudar Pessoas (20)

Tabela f 95% unilateral
Tabela f 95% unilateralTabela f 95% unilateral
Tabela f 95% unilateral
 
Tabela f 95% bilateral
Tabela f 95% bilateralTabela f 95% bilateral
Tabela f 95% bilateral
 
Educação e Capitalismo uma Certa Economia Política
Educação e Capitalismo uma Certa Economia PolíticaEducação e Capitalismo uma Certa Economia Política
Educação e Capitalismo uma Certa Economia Política
 
Posicionamento Filosofico e Base de Aprendizagem
Posicionamento Filosofico e Base de AprendizagemPosicionamento Filosofico e Base de Aprendizagem
Posicionamento Filosofico e Base de Aprendizagem
 
Evolucao historica da avaliacao em geracões
Evolucao historica da avaliacao em geracõesEvolucao historica da avaliacao em geracões
Evolucao historica da avaliacao em geracões
 
Exercícios do Teorema de Pitágoras
Exercícios do Teorema de PitágorasExercícios do Teorema de Pitágoras
Exercícios do Teorema de Pitágoras
 
Matriz Curricular : Licenciatura em Química IFPE 2015
Matriz Curricular : Licenciatura em Química IFPE 2015Matriz Curricular : Licenciatura em Química IFPE 2015
Matriz Curricular : Licenciatura em Química IFPE 2015
 
Funções Orgânicas Nitrogenadas.
Funções Orgânicas Nitrogenadas.Funções Orgânicas Nitrogenadas.
Funções Orgânicas Nitrogenadas.
 
Correção da prova de física ifpe 2015 parte 1.
Correção da prova de física ifpe 2015 parte 1.Correção da prova de física ifpe 2015 parte 1.
Correção da prova de física ifpe 2015 parte 1.
 
formulas de fisica
formulas de fisicaformulas de fisica
formulas de fisica
 
Biologia.
Biologia.Biologia.
Biologia.
 
Saude pública.
Saude pública.Saude pública.
Saude pública.
 
Exerc carboidratos.
Exerc   carboidratos.Exerc   carboidratos.
Exerc carboidratos.
 
Biologia compostos organicos_exercícios.
Biologia compostos organicos_exercícios.Biologia compostos organicos_exercícios.
Biologia compostos organicos_exercícios.
 
Concordância.
Concordância.Concordância.
Concordância.
 
.Biologia.
.Biologia..Biologia.
.Biologia.
 
Proteínas funções.
Proteínas        funções.Proteínas        funções.
Proteínas funções.
 
Avaliação diagnóstica de matemática.
Avaliação diagnóstica de matemática.Avaliação diagnóstica de matemática.
Avaliação diagnóstica de matemática.
 
Aulão prevupe história.
Aulão prevupe   história.Aulão prevupe   história.
Aulão prevupe história.
 
Aulão prevupe geografia.
Aulão prevupe   geografia.Aulão prevupe   geografia.
Aulão prevupe geografia.
 

Último

"Está o lascivo e doce passarinho " de Luís Vaz de Camões
"Está o lascivo e   doce passarinho " de Luís Vaz de Camões"Está o lascivo e   doce passarinho " de Luís Vaz de Camões
"Está o lascivo e doce passarinho " de Luís Vaz de Camões
goncalopecurto
 
APOSTILA DE TEXTOS CURTOS E INTERPRETAÇÃO.pdf
APOSTILA DE TEXTOS CURTOS E INTERPRETAÇÃO.pdfAPOSTILA DE TEXTOS CURTOS E INTERPRETAÇÃO.pdf
APOSTILA DE TEXTOS CURTOS E INTERPRETAÇÃO.pdf
RenanSilva991968
 
APOSTILA DE TEXTOS CURTOS E INTERPRETAÇÃO.pdf
APOSTILA DE TEXTOS CURTOS E INTERPRETAÇÃO.pdfAPOSTILA DE TEXTOS CURTOS E INTERPRETAÇÃO.pdf
APOSTILA DE TEXTOS CURTOS E INTERPRETAÇÃO.pdf
RenanSilva991968
 
LIÇÃO 9 - ORDENANÇAS PARA UMA VIDA DE SANTIFICAÇÃO.pptx
LIÇÃO 9 - ORDENANÇAS PARA UMA VIDA DE SANTIFICAÇÃO.pptxLIÇÃO 9 - ORDENANÇAS PARA UMA VIDA DE SANTIFICAÇÃO.pptx
LIÇÃO 9 - ORDENANÇAS PARA UMA VIDA DE SANTIFICAÇÃO.pptx
WelidaFreitas1
 
Acróstico - Reciclar é preciso
Acróstico   -  Reciclar é preciso Acróstico   -  Reciclar é preciso
Acróstico - Reciclar é preciso
Mary Alvarenga
 
Química orgânica e as funções organicas.pptx
Química orgânica e as funções organicas.pptxQuímica orgânica e as funções organicas.pptx
Química orgânica e as funções organicas.pptx
KeilianeOliveira3
 
BULLYING NÃO É AMOR.pdf LIVRO PARA TRABALHAR COM ALUNOS ATRAVÉS DE PROJETOS...
BULLYING NÃO É AMOR.pdf LIVRO PARA TRABALHAR COM ALUNOS ATRAVÉS DE PROJETOS...BULLYING NÃO É AMOR.pdf LIVRO PARA TRABALHAR COM ALUNOS ATRAVÉS DE PROJETOS...
BULLYING NÃO É AMOR.pdf LIVRO PARA TRABALHAR COM ALUNOS ATRAVÉS DE PROJETOS...
Escola Municipal Jesus Cristo
 
UFCD_8298_Cozinha criativa_índice do manual
UFCD_8298_Cozinha criativa_índice do manualUFCD_8298_Cozinha criativa_índice do manual
UFCD_8298_Cozinha criativa_índice do manual
Manuais Formação
 
MAIO LARANJA EU DEFENDO AS CRIANÇAS E ADOLESCENTES
MAIO LARANJA EU DEFENDO AS CRIANÇAS E ADOLESCENTESMAIO LARANJA EU DEFENDO AS CRIANÇAS E ADOLESCENTES
MAIO LARANJA EU DEFENDO AS CRIANÇAS E ADOLESCENTES
estermidiasaldanhada
 
Slides Lição 10, CPAD, Desenvolvendo uma Consciência de Santidade, 2Tr24.pptx
Slides Lição 10, CPAD, Desenvolvendo uma Consciência de Santidade, 2Tr24.pptxSlides Lição 10, CPAD, Desenvolvendo uma Consciência de Santidade, 2Tr24.pptx
Slides Lição 10, CPAD, Desenvolvendo uma Consciência de Santidade, 2Tr24.pptx
LuizHenriquedeAlmeid6
 
HISTÓRIA DO CEARÁ MOVIMENTOS REVOLUCIONARIOS NO CEARÁ.pptx
HISTÓRIA DO CEARÁ MOVIMENTOS REVOLUCIONARIOS NO CEARÁ.pptxHISTÓRIA DO CEARÁ MOVIMENTOS REVOLUCIONARIOS NO CEARÁ.pptx
HISTÓRIA DO CEARÁ MOVIMENTOS REVOLUCIONARIOS NO CEARÁ.pptx
WALTERDECARVALHOBRAG
 
Caça-palavras - ortografia S, SS, X, C e Z
Caça-palavras - ortografia  S, SS, X, C e ZCaça-palavras - ortografia  S, SS, X, C e Z
Caça-palavras - ortografia S, SS, X, C e Z
Mary Alvarenga
 
Saudações e como se apresentar em português
Saudações e como se apresentar em portuguêsSaudações e como se apresentar em português
Saudações e como se apresentar em português
jacctradutora
 
CIDADANIA E PROFISSIONALIDADE 4 - PROCESSOS IDENTITÁRIOS.pptx
CIDADANIA E PROFISSIONALIDADE 4 - PROCESSOS IDENTITÁRIOS.pptxCIDADANIA E PROFISSIONALIDADE 4 - PROCESSOS IDENTITÁRIOS.pptx
CIDADANIA E PROFISSIONALIDADE 4 - PROCESSOS IDENTITÁRIOS.pptx
MariaSantos298247
 
Manejo de feridas - Classificação e cuidados.
Manejo de feridas - Classificação e cuidados.Manejo de feridas - Classificação e cuidados.
Manejo de feridas - Classificação e cuidados.
RafaelNeves651350
 
Aula 3- 6º HIS - As origens da humanidade, seus deslocamentos e os processos ...
Aula 3- 6º HIS - As origens da humanidade, seus deslocamentos e os processos ...Aula 3- 6º HIS - As origens da humanidade, seus deslocamentos e os processos ...
Aula 3- 6º HIS - As origens da humanidade, seus deslocamentos e os processos ...
Luana Neres
 
Sócrates e os sofistas - apresentação de slides
Sócrates e os sofistas - apresentação de slidesSócrates e os sofistas - apresentação de slides
Sócrates e os sofistas - apresentação de slides
jbellas2
 
Slides Lição 9, Betel, Ordenança para uma vida de santificação, 2Tr24.pptx
Slides Lição 9, Betel, Ordenança para uma vida de santificação, 2Tr24.pptxSlides Lição 9, Betel, Ordenança para uma vida de santificação, 2Tr24.pptx
Slides Lição 9, Betel, Ordenança para uma vida de santificação, 2Tr24.pptx
LuizHenriquedeAlmeid6
 
Caça-palavras ortografia M antes de P e B.
Caça-palavras    ortografia M antes de P e B.Caça-palavras    ortografia M antes de P e B.
Caça-palavras ortografia M antes de P e B.
Mary Alvarenga
 
Projeto aLeR+ o Ambiente - Os animais são nossos amigos.pdf
Projeto aLeR+ o Ambiente - Os animais são nossos amigos.pdfProjeto aLeR+ o Ambiente - Os animais são nossos amigos.pdf
Projeto aLeR+ o Ambiente - Os animais são nossos amigos.pdf
Bibliotecas Infante D. Henrique
 

Último (20)

"Está o lascivo e doce passarinho " de Luís Vaz de Camões
"Está o lascivo e   doce passarinho " de Luís Vaz de Camões"Está o lascivo e   doce passarinho " de Luís Vaz de Camões
"Está o lascivo e doce passarinho " de Luís Vaz de Camões
 
APOSTILA DE TEXTOS CURTOS E INTERPRETAÇÃO.pdf
APOSTILA DE TEXTOS CURTOS E INTERPRETAÇÃO.pdfAPOSTILA DE TEXTOS CURTOS E INTERPRETAÇÃO.pdf
APOSTILA DE TEXTOS CURTOS E INTERPRETAÇÃO.pdf
 
APOSTILA DE TEXTOS CURTOS E INTERPRETAÇÃO.pdf
APOSTILA DE TEXTOS CURTOS E INTERPRETAÇÃO.pdfAPOSTILA DE TEXTOS CURTOS E INTERPRETAÇÃO.pdf
APOSTILA DE TEXTOS CURTOS E INTERPRETAÇÃO.pdf
 
LIÇÃO 9 - ORDENANÇAS PARA UMA VIDA DE SANTIFICAÇÃO.pptx
LIÇÃO 9 - ORDENANÇAS PARA UMA VIDA DE SANTIFICAÇÃO.pptxLIÇÃO 9 - ORDENANÇAS PARA UMA VIDA DE SANTIFICAÇÃO.pptx
LIÇÃO 9 - ORDENANÇAS PARA UMA VIDA DE SANTIFICAÇÃO.pptx
 
Acróstico - Reciclar é preciso
Acróstico   -  Reciclar é preciso Acróstico   -  Reciclar é preciso
Acróstico - Reciclar é preciso
 
Química orgânica e as funções organicas.pptx
Química orgânica e as funções organicas.pptxQuímica orgânica e as funções organicas.pptx
Química orgânica e as funções organicas.pptx
 
BULLYING NÃO É AMOR.pdf LIVRO PARA TRABALHAR COM ALUNOS ATRAVÉS DE PROJETOS...
BULLYING NÃO É AMOR.pdf LIVRO PARA TRABALHAR COM ALUNOS ATRAVÉS DE PROJETOS...BULLYING NÃO É AMOR.pdf LIVRO PARA TRABALHAR COM ALUNOS ATRAVÉS DE PROJETOS...
BULLYING NÃO É AMOR.pdf LIVRO PARA TRABALHAR COM ALUNOS ATRAVÉS DE PROJETOS...
 
UFCD_8298_Cozinha criativa_índice do manual
UFCD_8298_Cozinha criativa_índice do manualUFCD_8298_Cozinha criativa_índice do manual
UFCD_8298_Cozinha criativa_índice do manual
 
MAIO LARANJA EU DEFENDO AS CRIANÇAS E ADOLESCENTES
MAIO LARANJA EU DEFENDO AS CRIANÇAS E ADOLESCENTESMAIO LARANJA EU DEFENDO AS CRIANÇAS E ADOLESCENTES
MAIO LARANJA EU DEFENDO AS CRIANÇAS E ADOLESCENTES
 
Slides Lição 10, CPAD, Desenvolvendo uma Consciência de Santidade, 2Tr24.pptx
Slides Lição 10, CPAD, Desenvolvendo uma Consciência de Santidade, 2Tr24.pptxSlides Lição 10, CPAD, Desenvolvendo uma Consciência de Santidade, 2Tr24.pptx
Slides Lição 10, CPAD, Desenvolvendo uma Consciência de Santidade, 2Tr24.pptx
 
HISTÓRIA DO CEARÁ MOVIMENTOS REVOLUCIONARIOS NO CEARÁ.pptx
HISTÓRIA DO CEARÁ MOVIMENTOS REVOLUCIONARIOS NO CEARÁ.pptxHISTÓRIA DO CEARÁ MOVIMENTOS REVOLUCIONARIOS NO CEARÁ.pptx
HISTÓRIA DO CEARÁ MOVIMENTOS REVOLUCIONARIOS NO CEARÁ.pptx
 
Caça-palavras - ortografia S, SS, X, C e Z
Caça-palavras - ortografia  S, SS, X, C e ZCaça-palavras - ortografia  S, SS, X, C e Z
Caça-palavras - ortografia S, SS, X, C e Z
 
Saudações e como se apresentar em português
Saudações e como se apresentar em portuguêsSaudações e como se apresentar em português
Saudações e como se apresentar em português
 
CIDADANIA E PROFISSIONALIDADE 4 - PROCESSOS IDENTITÁRIOS.pptx
CIDADANIA E PROFISSIONALIDADE 4 - PROCESSOS IDENTITÁRIOS.pptxCIDADANIA E PROFISSIONALIDADE 4 - PROCESSOS IDENTITÁRIOS.pptx
CIDADANIA E PROFISSIONALIDADE 4 - PROCESSOS IDENTITÁRIOS.pptx
 
Manejo de feridas - Classificação e cuidados.
Manejo de feridas - Classificação e cuidados.Manejo de feridas - Classificação e cuidados.
Manejo de feridas - Classificação e cuidados.
 
Aula 3- 6º HIS - As origens da humanidade, seus deslocamentos e os processos ...
Aula 3- 6º HIS - As origens da humanidade, seus deslocamentos e os processos ...Aula 3- 6º HIS - As origens da humanidade, seus deslocamentos e os processos ...
Aula 3- 6º HIS - As origens da humanidade, seus deslocamentos e os processos ...
 
Sócrates e os sofistas - apresentação de slides
Sócrates e os sofistas - apresentação de slidesSócrates e os sofistas - apresentação de slides
Sócrates e os sofistas - apresentação de slides
 
Slides Lição 9, Betel, Ordenança para uma vida de santificação, 2Tr24.pptx
Slides Lição 9, Betel, Ordenança para uma vida de santificação, 2Tr24.pptxSlides Lição 9, Betel, Ordenança para uma vida de santificação, 2Tr24.pptx
Slides Lição 9, Betel, Ordenança para uma vida de santificação, 2Tr24.pptx
 
Caça-palavras ortografia M antes de P e B.
Caça-palavras    ortografia M antes de P e B.Caça-palavras    ortografia M antes de P e B.
Caça-palavras ortografia M antes de P e B.
 
Projeto aLeR+ o Ambiente - Os animais são nossos amigos.pdf
Projeto aLeR+ o Ambiente - Os animais são nossos amigos.pdfProjeto aLeR+ o Ambiente - Os animais são nossos amigos.pdf
Projeto aLeR+ o Ambiente - Os animais são nossos amigos.pdf
 

Arcadismo em portugal e no brasil.

  • 1. Letícia Santos Arcadismo em Portugal e no Brasil
  • 2. “Todo mundo tá feliz? Todo mundo quer dançar?” É isso aí, galera! Literatura está de volta!
  • 3.
  • 4. Arcadismo Originado na Itália em 1690, o Arcadismo inspirou-se numa região lendária da Grécia Antiga: a Arcádia. Segundo a lenda, a Arcádia era um lugar dominado pelo deus Pan e habitado por pastores, que viviam de modo simples e espontâneo, divertindo-se por meio de disputas poéticas e celebrando o prazer e o amor; O Arcadismo literário foi fortemente marcado pelas ideias iluministas; O Arcadismo brasileiro e português ocorreu aos moldes do Arcadismo italiano.
  • 5.
  • 6. Características gerais Quanto ao conteúdo Quanto à forma Antropocentrismo; Vocabulário simples; Racionalismo, busca de equilíbrio; Gosto pelo soneto e pelo decassílabo; Elementos da cultura greco-latina; Ordem direta das palavras; Volta à Antiguidade Clássica; Fugere urbem, carpe diem, aurea mediocritas; Pastoralismo, bucolismo; Busca da clareza das ideias; Harmonia do homem com a natureza; Ideia de locus amoenuns
  • 7.
  • 8.
  • 9. Arcadismo em Portugal A fundação da academia literária Arcádia Lusitana, em 1756, é considerada o marco inicial do Arcadismo em Portugal; O gênero predominante nessa estética em Portugal foi o poema; IMPORTANTE: Manuel Maria Barbosa du Bocage, apesar de estar classificado em muitos livros como um autor árcade, apresenta em sua obra alguns traços da estética posterior: o Romantismo. Sendo, por isso, considerado por muitos um autor pré-romântico português.
  • 12. Nos foge o tempo Se mais que aéreas nuvens pressuroso, Se mais que inquietas ondas inconstantes, Nos foge o Tempo; é inútil o saudoso  Pranto, dado a quem foge; eu incessante Quero abarcar, e com ardor ansioso Entranhar na alma cada alegre instante: Pois que a vida é passagem, as lindas flores Bom é colher na estrada dos Amores.
  • 14. I Fiei-me nos sorrisos da ventura, Em mimos feminis, como fui louco!  Vi raiar o prazer; porém tão pouco  Momentâneo relâmpago não dura:  No meio agora desta selva escura,  Dentro deste penedo húmido e ouco,  Pareço, até no tom lúgubre, e rouco  Triste sombra a carpir na sepultura: Que estância para mim tão própria é esta!  Causais-me um doce, e fúnebre transporte,  Áridos matos, lôbrega floresta!  Ah! não me roubou tudo a negra sorte:  Inda tenho este abrigo, inda me resta  O pranto, a queixa, a solidão e a morte.
  • 15. Os garços olhos em que Amor brincava XIII Os garços olhos em que Amor brincava Os rubros lábios, em que Amor se ria, As longas tranças, de que Amor pendia, As lindas faces, onde Amor Brilhava: As melindrosas mãos, que Amor beijava, Os níveos braços, onde Amor dormia, Foram dados, Armânia, à terra fria, Pelo fatal poder que a tudo agrava. Seguiu-te Amor ao tácito jazigo, Entre as irmãs cobertas de amargura; E eu que faço (ai de mim!) como não os sigo! Que há no mundo que ver, se a formosura, Se Amor, se as Graças, se o prazer contigo Jazem no eterno da sepultura?
  • 16.
  • 17.
  • 18. Arcadismo no Brasil O Arcadismo no Brasil teve início no ano de 1768, com a publicação do livro “Obras” de Cláudio Manuel da Costa. O Arcadismo brasileiro originou-se e teve maior expressão em Vila Rica (Ouro Preto); Os jovens brasileiros costumavam ser mandados para Coimbra para estudar, uma vez que não havia no Brasil ainda instituições de ensino superior. Ao retornarem ao país, esses jovens traziam consigo as ideias iluministas que faziam fermentar a vida cultural portuguesa à época de inovações políticas e culturais do ministro Marquês de Pombal.
  • 21. XIII Nise? Nise? onde estás? Aonde espera Achar te uma alma, que por ti suspira, Se quanto a vista se dilata, e gira, Tanto mais de encontrar te desespera! Ah se ao menos teu nome ouvir pudera Entre esta aura suave, que respira! Nise, cuido, que diz; mas é mentira. Nise, cuidei que ouvia; e tal não era. Grutas, troncos, penhascos da espessura, Se o meu bem, se a minha alma em vós se esconde, Mostrai, mostrai me a sua formosura. Nem ao menos o eco me responde! Ah como é certa a minha desventura! Nise? Nise? onde estás? aonde? aonde?
  • 22. XXVIII Faz a imaginação de um bem amado, Que nele se transforme o peito amante; Daqui vem, que a minha alma delirante Se não distingue já do meu cuidado. Nesta doce loucura arrebatado Anarda cuido ver, bem que distante; Mas ao passo, que a busco neste instante Me vejo no meu mal desenganado. Pois se Anarda em mim vive, e eu nela vivo, E por força da idéia me converto Na bela causa de meu fogo ativo; Como nas tristes lágrimas, que verto, Ao querer contrastar seu gênio esquivo, Tão longe dela estou, e estou tão perto.
  • 24. Tomás Antônio Gonzaga Obras: “Marília de Dirceu”, que traz um conjunto de poemas líricos, no qual é cantado o amor do pastor Dirceu por uma bela pastora chamada Marília. É atribuída também a esse autor a obra “Cartas Chilenas”, que traz poemas satíricos, escritos em versos decassílabos brancos (sem rimas), que circularam em Vila Rica (hoje, Ouro Preto) em manuscrito, poucos anos antes da Inconfidência Mineira, em 1789. “Cartas Chilenas” possui um aspecto satírico, um tom mordaz, agressivo, jocoso. Nessa segundo livro, o poeta satiriza ferinamente a mediocridade administrativa, os desmandos dos componentes do governo, o governador de Minas e a Independência do Brasil.
  • 25. Lira I  Eu, Marília, não sou algum vaqueiro, que viva de guardar alheio gado, de tosco trato, de expressões grosseiro, dos frios gelos e dos sóis queimado. Tenho próprio casal e nele assisto; dá-me vinho, legume, fruta, azeite; das brancas ovelhinhas tiro o leite, e mais as finas lãs, de que me visto. Graças, Marília bela. graças à minha Estrela!
  • 26. Eu vi o meu semblante numa fonte: dos anos inda não está cortado; os Pastores que habitam este monte respeitam o poder do meu cajado. Com tal destreza toco a sanfoninha, que inveja até me tem o próprio Alceste: ao som dela concerto a voz celeste nem canto letra, que não seja minha. Graças, Marília bela. graças à minha Estrela!
  • 27. Mas tendo tantos dotes da ventura, só apreço lhes dou, gentil Pastora, depois que o teu afeto me segura que queres do que tenho ser senhora. É bom, minha Marília, é bom ser dono de um rebanho, que cubra monte e prado; porém, gentil Pastora, o teu agrado vale mais que um rebanho e mais que um trono. Graças, Marília bela. graças à minha Estrela!
  • 28. Os teus olhos espalham luz divina, A quem a luz do Sol em vão se atreve: Papoula, ou rosa delicada, e fina, Te cobre as faces, que são cor de neve. Os teus cabelos são uns fios d’ouro; Teu lindo corpo bálsamos vapora. Ah! Não, não fez o Céu, gentil Pastora, Para glória de Amor igual tesouro. Graças, Marília bela, Graças à minha Estrela!
  • 29. Leve-me a sementeira muito embora O rio sobre os campos levantado: Acabe, acabe a peste matadora, Sem deixar uma rês, o nédio gado. Já destes bens, Marília, não preciso: Nem me cega a paixão, que o mundo arrasta; Para viver feliz, Marília, basta Que os olhos movas, e me dês um riso. Graças, Marília bela, Graças à minha Estrela!
  • 30. Irás a divertir-te na floresta, Sustentada, Marília, no meu braço; Ali descansarei a quente sesta, Dormindo um leve sono em teu regaço: Enquanto a luta jogam os Pastores, E emparelhados correm nas campinas, Toucarei teus cabelos de boninas, Nos troncos gravarei os teus louvores. Graças, Marília bela, Graças à minha Estrela!
  • 31. Depois de nos ferir a mão da morte, Ou seja neste monte, ou noutra serra, Nossos corpos terão, terão a sorte De consumir os dois a mesma terra. Na campa, rodeada de ciprestes, Lerão estas palavras os Pastores: "Quem quiser ser feliz nos seus amores, Siga os exemplos, que nos deram estes." Graças, Marília bela, Graças à minha Estrela! (Tomás Antônio Gonzaga – Marília de Dirceu)
  • 33. Principal obra: “Caramuru” Publicado pela primeira vez em Lisboa no ano de 1781, o poema épico Caramuru gira em torno de Diogo Álvares Correia e sua lendária existência entre os índios. Naufragando no litoral da Bahia, um tiro de espingarda lhe confere, na imaginação dos aborígenes, características sobrenaturais. Dão-lhe o apelido pelo qual será conhecido dali em diante – Caramuru – e destinam-lhe Paraguaçu, a mais bela moça da aldeia como esposa. Outra índia, Moema, também se apaixona pelo herói, que a despreza em favor do amor de Paraguaçu. Por ser cristão, Diogo resolve levar a sua amada à França para que ela seja batizada e, assim, poder recebê-la como esposa perante os reis Henrique II e Catarina de Médicis. O elogio da terra é corroborado pela visão que tem Paraguaçu do seu futuro histórico, pontilhado de uma extraordinária empresa colonizadora e de lutas contra os estrangeiro cobiçoso.
  • 35. Principal obra: “O Uraguai” Poemeto épico, em cinco cantos, estrofação livre, decassílabos brancos, gira em torno da guerra que portugueses e espanhóis moveram contra indígenas e jesuítas em Sete Povos de Missões do Uraguai, em 1759. No poema, o herói, Gomes Freire de Andrade, divide as honras com Cacambo, herói indígena, que se mostra como um guerreiro forte e valente, mas que infelizmente batalha ao lado das pessoas erradas, ou seja, os jesuítas.
  • 36. Caros pastores e pastoras da Arcádia do CAVest, isso é tudo! Vamos nessa! Beijinho, beijinho e... Tchau, tchau!