O documento descreve o contexto e características do Arcadismo no Brasil no século XVIII, apresentando seus principais autores e obras. Aborda a origem do movimento, suas relações com o Iluminismo, características como a busca da simplicidade e imitação da natureza, e a imitação dos clássicos. Também resume as biografias e obras de Cláudio Manuel da Costa e Tomás Antônio Gonzaga, os maiores expoentes do Arcadismo brasileiro.
Este documento fornece um resumo do movimento intelectual e cultural do Iluminismo no século XVIII, com ênfase no contexto histórico e nos principais pensadores e ideias da época. O documento também aborda o movimento literário do Arcadismo, que defendia um ideal bucólico de vida simples no campo inspirado pelos ideais iluministas.
O documento explica o que é paródia e seus tipos, como a paródia musical, dando exemplos. Também mostra como fazer uma boa paródia musical, alterando as letras de músicas famosas para transmitir uma mensagem de forma crítica ou cômica.
O arcadismo surgiu na Europa no século XVIII como uma escola literária inspirada na região bucólica da Arcádia na Grécia. No Brasil, desenvolveu-se a partir da segunda metade do século XVIII, caracterizando-se pela exaltação da natureza e vida simples em ambientes campestres. Autores brasileiros como Santa Rita Durão, Gonzaga e Basílio da Gama adaptaram o estilo ao país, descrevendo paisagens tropicais e a história colonial, mas sem fins políticos.
O texto discute a intertextualidade e como os sentidos são construídos a partir de diálogos entre vozes e textos diferentes. Aponta que todo texto é permeado por outros textos e enunciadores, de forma concordante ou dissonante, caracterizando a linguagem como essencialmente dialógica e polifônica.
O arcadismo brasileiro surgiu no século XVIII como oposição ao Barroco, defendendo uma poesia mais simples e baseada na natureza. Seus principais autores foram Cláudio Manuel da Costa, Tomás Antônio Gonzaga e José Basílio da Gama, que escreveram poemas como "Vila Rica", "Marília de Dirceu" e "O Uraguai".
O documento discute o Pré-Modernismo na literatura brasileira, caracterizando-o como um período de transição entre estéticas do século XIX e o Modernismo, que não constitui uma escola literária em si. Apresenta os principais autores pré-modernistas como Euclides da Cunha, Monteiro Lobato, Lima Barreto, Graça Aranha e Augusta dos Anjos, destacando os temas e tipos humanos abordados em suas obras.
O documento discute a evolução da poesia na Grécia Antiga e ao longo da história. Originalmente, a poesia grega era predominantemente em forma de poema e seguia regras estritas de métrica e ritmo. Mais tarde, a narrativa ganhou importância e a poesia se tornou mais associada ao gênero lírico. Com o Modernismo, a métrica fixa foi liberada e surgiram os "versos livres". Atualmente, a poesia se caracteriza por uma linguagem sugestiva em prosa ou verso.
Este documento fornece um resumo do movimento intelectual e cultural do Iluminismo no século XVIII, com ênfase no contexto histórico e nos principais pensadores e ideias da época. O documento também aborda o movimento literário do Arcadismo, que defendia um ideal bucólico de vida simples no campo inspirado pelos ideais iluministas.
O documento explica o que é paródia e seus tipos, como a paródia musical, dando exemplos. Também mostra como fazer uma boa paródia musical, alterando as letras de músicas famosas para transmitir uma mensagem de forma crítica ou cômica.
O arcadismo surgiu na Europa no século XVIII como uma escola literária inspirada na região bucólica da Arcádia na Grécia. No Brasil, desenvolveu-se a partir da segunda metade do século XVIII, caracterizando-se pela exaltação da natureza e vida simples em ambientes campestres. Autores brasileiros como Santa Rita Durão, Gonzaga e Basílio da Gama adaptaram o estilo ao país, descrevendo paisagens tropicais e a história colonial, mas sem fins políticos.
O texto discute a intertextualidade e como os sentidos são construídos a partir de diálogos entre vozes e textos diferentes. Aponta que todo texto é permeado por outros textos e enunciadores, de forma concordante ou dissonante, caracterizando a linguagem como essencialmente dialógica e polifônica.
O arcadismo brasileiro surgiu no século XVIII como oposição ao Barroco, defendendo uma poesia mais simples e baseada na natureza. Seus principais autores foram Cláudio Manuel da Costa, Tomás Antônio Gonzaga e José Basílio da Gama, que escreveram poemas como "Vila Rica", "Marília de Dirceu" e "O Uraguai".
O documento discute o Pré-Modernismo na literatura brasileira, caracterizando-o como um período de transição entre estéticas do século XIX e o Modernismo, que não constitui uma escola literária em si. Apresenta os principais autores pré-modernistas como Euclides da Cunha, Monteiro Lobato, Lima Barreto, Graça Aranha e Augusta dos Anjos, destacando os temas e tipos humanos abordados em suas obras.
O documento discute a evolução da poesia na Grécia Antiga e ao longo da história. Originalmente, a poesia grega era predominantemente em forma de poema e seguia regras estritas de métrica e ritmo. Mais tarde, a narrativa ganhou importância e a poesia se tornou mais associada ao gênero lírico. Com o Modernismo, a métrica fixa foi liberada e surgiram os "versos livres". Atualmente, a poesia se caracteriza por uma linguagem sugestiva em prosa ou verso.
O documento discute o movimento literário do Realismo no século 19. Resume-se em 3 pontos:
1) O Realismo surgiu como reação ao sentimentalismo do Romantismo, buscando retratar a realidade de forma objetiva.
2) Abordou temas sociais como a hipocrisia burguesa e a crítica às instituições através do romance.
3) Autores portugueses importantes foram Eça de Queirós, que escreveu obras como O Crime do Padre Amaro, e Ramalho Ortigão.
1 coesão textual - referencial e sequencialLuciene Gomes
O documento discute os conceitos de coesão referencial e sequencial. A coesão referencial cria relações entre palavras e expressões no texto por meio de recursos como anáfora, catáfora e elipse. A coesão sequencial garante a progressão e articulação das ideias no texto por meio de conjunções e flexões verbais. Exemplos ilustram os diferentes tipos de referenciação dentro de um texto.
O documento descreve o período Barroco no Brasil, Portugal e sua influência nas artes. O Barroco surgiu como resposta à crise dos valores renascentistas e foi marcado pelo dualismo e contrastes. No Brasil, iniciou-se no ciclo do ouro em Minas Gerais e foi importante para o desenvolvimento de expressões culturais brasileiras. Um nome destacado foi o padre Antonio Vieira, cujo Sermão da Sexagésima criticou os pregadores de sua época.
O documento descreve o surgimento e características do movimento literário Parnasianismo no Brasil no final do século XIX. Os poetas parnasianos valorizavam a perfeição formal e se inspiravam nos modelos clássicos, rejeitando o sentimentalismo do Romantismo. As principais figuras do Parnasianismo brasileiro foram Alberto de Oliveira, Raimundo Correia e Olavo Bilac.
Intertextualidade é a relação entre textos através de citações, alusões ou paródias. Pode ocorrer entre diferentes formas como texto, música e filmes. Três formas intertextuais são a citação, alusão e paródia, que podem confirmar ou alterar o sentido do texto original.
O documento discute o texto dissertativo-argumentativo. Apresenta seu objetivo de expor e argumentar um tema sob determinado ponto de vista. Define dissertação como tratamento de um assunto com desenvolvimento e opinião. Explana sobre a estrutura do texto dissertativo-argumentativo, incluindo introdução, desenvolvimento e conclusão.
1) O documento descreve a Semana de Arte Moderna de 1922 no Brasil, que apresentou novas tendências artísticas ao público e rejeitou a arte do século XIX.
2) A artista plástica Anita Malfatti participou da Semana de Arte Moderna e foi influenciada pelo expressionismo alemão e modernismo americano.
3) Cândido Portinari e Di Cavalcanti foram importantes pintores modernistas brasileiros que retrataram temas sociais e populares do país.
Apresentação do Grupo Luluzinhas Leitoras no Encontro do Curso Mediadores de Leitura na Bibliodiversidade ocorrido dias 18 e 19 de janeiro de 2011, em Restinga Sêca.
O documento apresenta as principais características da literatura do Quinhentismo no Brasil. A literatura dessa época tinha como tema central a conquista material e espiritual durante a expansão marítima portuguesa. Dividia-se entre a literatura de informação, escrita por viajantes com o objetivo de registrar recursos sobre o Brasil, e a literatura jesuítica, produzida por missionários como José de Anchieta com fins educacionais e de catequese. A Carta de Pero Vaz de Caminha foi o primeiro texto escrito no Bras
Este documento discute os conceitos e importância da resenha crítica, bem como as etapas para elaborá-la. Uma resenha crítica apresenta o conteúdo de uma obra e fornece uma avaliação, diferente de um resumo que é puramente informativo. Uma boa resenha requer competência de leitura, capacidade crítica e conhecimento da obra. Deve conter referências, nome do autor e avaliação do assunto, objetivos, público-alvo e qualidades da obra.
Este documento fornece um resumo do contexto histórico e literário do Trovadorismo em Portugal durante a Idade Média, descrevendo a estrutura social feudal, o surgimento das cantigas e seus principais temas e formas, como as cantigas líricas, satíricas e de escárnio e maldizer. Também apresenta exemplos de cantigas medievais e seus autores.
Este documento discute o conceito de ambiguidade e fornece exemplos de frases ambíguas. A ambiguidade ocorre quando uma frase ou texto pode ter mais de uma interpretação. Isso é causado por problemas de pontuação, construção sintática ou uso de palavras polissêmicas. O texto lista casos comuns de ambiguidade, como o uso impróprio de pronomes possessivos e relativos.
A terceira geração modernista brasileira, conhecida como Geração de 45, se caracterizou por uma literatura de reflexão e crítica social, com ênfase no regionalismo universal e na análise psicológica interior. Os principais expoentes foram João Guimarães Rosa, com sua linguagem inovadora e prosa poética sobre o sertão mineiro, Clarice Lispector e suas obras que exploram o universo feminino e a introspecção, e João Cabral de Melo Neto, com sua poesia de rigor formal sobre
Este documento discute os tipos de variação linguística em língua portuguesa, incluindo variação histórica, geográfica, social e situacional. Apresenta exemplos de como o português muda ao longo do tempo e de acordo com a localização, classe social e situação. O documento argumenta que é importante compreender as variações linguísticas para usar a língua de forma adequada em diferentes contextos.
1) O documento discute a literatura brasileira do período arcadista, que surgiu no século 18 em Minas Gerais após o ciclo do ouro.
2) A sociedade mineira passou por transformações com o surgimento de cidades, estimulando novas formas de expressão literária como saraus e academias.
3) Autores como Cláudio Manuel da Costa e Tomás Antônio Gonzaga introduziram o estilo arcadista no Brasil através de poemas que imitavam a natureza e os clássicos
1) O documento descreve o surgimento e as principais características do Simbolismo na França, Portugal e Brasil no final do século XIX;
2) Os maiores representantes do Simbolismo português foram Eugênio de Castro, Antônio Nobre e Camilo Pessanha;
3) No Brasil, Cruz e Sousa foi o maior expoente do movimento Simbolista, utilizando uma linguagem metafórica e musical para expressar o sofrimento humano.
O capítulo descreve a entrada de uma borboleta negra no quarto do narrador e sua interação com o inseto. Apesar de assustado inicialmente, o narrador acaba matando a borboleta acidentalmente. Ele reflete sobre o ocorrido de forma realista e racional, imaginando a perspectiva do inseto.
O documento discute as variações linguísticas em diferentes níveis e contextos. Apresenta os principais tipos de variação como lexical, fonética, morfológica e sintática. Também aborda as variações diatópicas, diafásicas e diastráticas de acordo com fatores geográficos, situacionais e sociais. Por fim, discute brevemente a sociolinguística e seu papel no estudo dessas variações linguísticas.
A literatura brasileira é dividida em duas eras principais: a Era Colonial, que abrange as obras produzidas entre 1500-1822, e a Era Nacional, de 1822 até os dias atuais. A Era Colonial é subdividida em Quinhentismo, Barroco e Arcadismo, enquanto a Era Nacional inclui o Romantismo, Realismo, Simbolismo e Modernismo. A Carta de Pero Vaz de Caminha, de 1500, é considerada o primeiro documento da literatura brasileira.
O documento descreve o movimento literário Barroco no Brasil e em Portugal nos séculos XVII e XVIII, contrastado com o movimento posterior Arcadismo. Apresenta características do Barroco como o cultismo, o conceptismo e o tema do desengano, assim como de autores como Gregório de Matos e Padre Antonio Vieira. Também resume o Arcadismo, enfatizando seu desejo de simplicidade, imitação da natureza e dos clássicos, e apresenta os autores Tomás Antonio Gonzaga e Silva Alvarenga.
O documento descreve o Arcadismo e o Iluminismo, movimentos literários e filosóficos do século XVIII na França. O Arcadismo refletia a ideologia da aristocracia em decadência e da burguesia insatisfeitas com o absolutismo, valorizando a simplicidade e a vida no campo. Já o Iluminismo teve como base uma revolução filosófica que defendia o domínio da razão sobre visões teocêntricas.
O documento discute o movimento literário do Realismo no século 19. Resume-se em 3 pontos:
1) O Realismo surgiu como reação ao sentimentalismo do Romantismo, buscando retratar a realidade de forma objetiva.
2) Abordou temas sociais como a hipocrisia burguesa e a crítica às instituições através do romance.
3) Autores portugueses importantes foram Eça de Queirós, que escreveu obras como O Crime do Padre Amaro, e Ramalho Ortigão.
1 coesão textual - referencial e sequencialLuciene Gomes
O documento discute os conceitos de coesão referencial e sequencial. A coesão referencial cria relações entre palavras e expressões no texto por meio de recursos como anáfora, catáfora e elipse. A coesão sequencial garante a progressão e articulação das ideias no texto por meio de conjunções e flexões verbais. Exemplos ilustram os diferentes tipos de referenciação dentro de um texto.
O documento descreve o período Barroco no Brasil, Portugal e sua influência nas artes. O Barroco surgiu como resposta à crise dos valores renascentistas e foi marcado pelo dualismo e contrastes. No Brasil, iniciou-se no ciclo do ouro em Minas Gerais e foi importante para o desenvolvimento de expressões culturais brasileiras. Um nome destacado foi o padre Antonio Vieira, cujo Sermão da Sexagésima criticou os pregadores de sua época.
O documento descreve o surgimento e características do movimento literário Parnasianismo no Brasil no final do século XIX. Os poetas parnasianos valorizavam a perfeição formal e se inspiravam nos modelos clássicos, rejeitando o sentimentalismo do Romantismo. As principais figuras do Parnasianismo brasileiro foram Alberto de Oliveira, Raimundo Correia e Olavo Bilac.
Intertextualidade é a relação entre textos através de citações, alusões ou paródias. Pode ocorrer entre diferentes formas como texto, música e filmes. Três formas intertextuais são a citação, alusão e paródia, que podem confirmar ou alterar o sentido do texto original.
O documento discute o texto dissertativo-argumentativo. Apresenta seu objetivo de expor e argumentar um tema sob determinado ponto de vista. Define dissertação como tratamento de um assunto com desenvolvimento e opinião. Explana sobre a estrutura do texto dissertativo-argumentativo, incluindo introdução, desenvolvimento e conclusão.
1) O documento descreve a Semana de Arte Moderna de 1922 no Brasil, que apresentou novas tendências artísticas ao público e rejeitou a arte do século XIX.
2) A artista plástica Anita Malfatti participou da Semana de Arte Moderna e foi influenciada pelo expressionismo alemão e modernismo americano.
3) Cândido Portinari e Di Cavalcanti foram importantes pintores modernistas brasileiros que retrataram temas sociais e populares do país.
Apresentação do Grupo Luluzinhas Leitoras no Encontro do Curso Mediadores de Leitura na Bibliodiversidade ocorrido dias 18 e 19 de janeiro de 2011, em Restinga Sêca.
O documento apresenta as principais características da literatura do Quinhentismo no Brasil. A literatura dessa época tinha como tema central a conquista material e espiritual durante a expansão marítima portuguesa. Dividia-se entre a literatura de informação, escrita por viajantes com o objetivo de registrar recursos sobre o Brasil, e a literatura jesuítica, produzida por missionários como José de Anchieta com fins educacionais e de catequese. A Carta de Pero Vaz de Caminha foi o primeiro texto escrito no Bras
Este documento discute os conceitos e importância da resenha crítica, bem como as etapas para elaborá-la. Uma resenha crítica apresenta o conteúdo de uma obra e fornece uma avaliação, diferente de um resumo que é puramente informativo. Uma boa resenha requer competência de leitura, capacidade crítica e conhecimento da obra. Deve conter referências, nome do autor e avaliação do assunto, objetivos, público-alvo e qualidades da obra.
Este documento fornece um resumo do contexto histórico e literário do Trovadorismo em Portugal durante a Idade Média, descrevendo a estrutura social feudal, o surgimento das cantigas e seus principais temas e formas, como as cantigas líricas, satíricas e de escárnio e maldizer. Também apresenta exemplos de cantigas medievais e seus autores.
Este documento discute o conceito de ambiguidade e fornece exemplos de frases ambíguas. A ambiguidade ocorre quando uma frase ou texto pode ter mais de uma interpretação. Isso é causado por problemas de pontuação, construção sintática ou uso de palavras polissêmicas. O texto lista casos comuns de ambiguidade, como o uso impróprio de pronomes possessivos e relativos.
A terceira geração modernista brasileira, conhecida como Geração de 45, se caracterizou por uma literatura de reflexão e crítica social, com ênfase no regionalismo universal e na análise psicológica interior. Os principais expoentes foram João Guimarães Rosa, com sua linguagem inovadora e prosa poética sobre o sertão mineiro, Clarice Lispector e suas obras que exploram o universo feminino e a introspecção, e João Cabral de Melo Neto, com sua poesia de rigor formal sobre
Este documento discute os tipos de variação linguística em língua portuguesa, incluindo variação histórica, geográfica, social e situacional. Apresenta exemplos de como o português muda ao longo do tempo e de acordo com a localização, classe social e situação. O documento argumenta que é importante compreender as variações linguísticas para usar a língua de forma adequada em diferentes contextos.
1) O documento discute a literatura brasileira do período arcadista, que surgiu no século 18 em Minas Gerais após o ciclo do ouro.
2) A sociedade mineira passou por transformações com o surgimento de cidades, estimulando novas formas de expressão literária como saraus e academias.
3) Autores como Cláudio Manuel da Costa e Tomás Antônio Gonzaga introduziram o estilo arcadista no Brasil através de poemas que imitavam a natureza e os clássicos
1) O documento descreve o surgimento e as principais características do Simbolismo na França, Portugal e Brasil no final do século XIX;
2) Os maiores representantes do Simbolismo português foram Eugênio de Castro, Antônio Nobre e Camilo Pessanha;
3) No Brasil, Cruz e Sousa foi o maior expoente do movimento Simbolista, utilizando uma linguagem metafórica e musical para expressar o sofrimento humano.
O capítulo descreve a entrada de uma borboleta negra no quarto do narrador e sua interação com o inseto. Apesar de assustado inicialmente, o narrador acaba matando a borboleta acidentalmente. Ele reflete sobre o ocorrido de forma realista e racional, imaginando a perspectiva do inseto.
O documento discute as variações linguísticas em diferentes níveis e contextos. Apresenta os principais tipos de variação como lexical, fonética, morfológica e sintática. Também aborda as variações diatópicas, diafásicas e diastráticas de acordo com fatores geográficos, situacionais e sociais. Por fim, discute brevemente a sociolinguística e seu papel no estudo dessas variações linguísticas.
A literatura brasileira é dividida em duas eras principais: a Era Colonial, que abrange as obras produzidas entre 1500-1822, e a Era Nacional, de 1822 até os dias atuais. A Era Colonial é subdividida em Quinhentismo, Barroco e Arcadismo, enquanto a Era Nacional inclui o Romantismo, Realismo, Simbolismo e Modernismo. A Carta de Pero Vaz de Caminha, de 1500, é considerada o primeiro documento da literatura brasileira.
O documento descreve o movimento literário Barroco no Brasil e em Portugal nos séculos XVII e XVIII, contrastado com o movimento posterior Arcadismo. Apresenta características do Barroco como o cultismo, o conceptismo e o tema do desengano, assim como de autores como Gregório de Matos e Padre Antonio Vieira. Também resume o Arcadismo, enfatizando seu desejo de simplicidade, imitação da natureza e dos clássicos, e apresenta os autores Tomás Antonio Gonzaga e Silva Alvarenga.
O documento descreve o Arcadismo e o Iluminismo, movimentos literários e filosóficos do século XVIII na França. O Arcadismo refletia a ideologia da aristocracia em decadência e da burguesia insatisfeitas com o absolutismo, valorizando a simplicidade e a vida no campo. Já o Iluminismo teve como base uma revolução filosófica que defendia o domínio da razão sobre visões teocêntricas.
O documento descreve o arcadismo e neoclassicismo no século XVIII, suas origens e características. Apresenta como surgiu em oposição ao absolutismo e barroco, buscando a simplicidade e razão iluminista. Detalha os principais autores e obras do arcadismo no Brasil, como Cláudio Manuel da Costa, Tomás Antônio Gonzaga e suas obras Marília de Dirceu e Cartas Chilenas, e Silva Alvarenga.
O documento descreve o arcadismo e neoclassicismo no século XVIII, suas origens e características. Apresenta como surgiu em oposição ao absolutismo e barroco, buscando a simplicidade e razão iluminista. Detalha os principais autores e obras do arcadismo no Brasil, como Cláudio Manuel da Costa, Tomás Antônio Gonzaga e suas obras Marília de Dirceu e Cartas Chilenas, e Silva Alvarenga.
O documento descreve o arcadismo e neoclassicismo no século XVIII, suas origens e características. Apresenta como surgiu em oposição ao absolutismo e barroco, buscando a simplicidade e razão iluminista. Detalha os principais autores e obras do arcadismo no Brasil, como Cláudio Manuel da Costa, Tomás Antônio Gonzaga e suas obras Marília de Dirceu e Cartas Chilenas, e Silva Alvarenga.
O documento discute o movimento literário Arcadismo no Brasil no século XVIII. O Arcadismo foi influenciado pelos ideais do Iluminismo de equilíbrio, ordem e simplicidade e inspirado pela poesia pastoral grega. Autores como Cláudio Manuel da Costa, Tomás Antônio Gonzaga e Bocage exploraram esse estilo no Brasil, abordando temas como a natureza e o amor idealizado. O documento também fornece contexto histórico sobre o período e biografias resumidas desses importantes poetas
1) O documento discute a arte e literatura do século XVIII, conhecida como Arcadismo, que prezava a simplicidade, a imitação da natureza e dos clássicos.
2) Nessa época, surgem gêneros como a pastoral e o bucolismo, que celebram a vida no campo através de temas e personagens pastoris.
3) Autores como Watteau, Lancret e Paret ilustram essa estética rococó no século XVIII francês, com cenas galantes e campestres.
O documento discute o Arcadismo e Ilustração no século 18. O Arcadismo simbolizava um ideal pastoral de vida simples em harmonia com a natureza, em contraste com as cidades industrializadas. A Ilustração promoveu valores como razão, progresso e liberdade. Poetas como Bocage e Gonzaga escreveram sobre esses temas de forma neoclássica no Brasil colonial.
1) O documento descreve o contexto histórico e cultural do Arcadismo no século XVIII, marcado pela racionalidade do Iluminismo e retorno aos ideais clássicos.
2) A poesia Arcadista buscava a simplicidade, verdade e razão inspiradas nos poetas clássicos, utilizando alegorias mitológicas e cenas bucólicas.
3) Autores como Cláudio Manuel da Costa e Tomás Antônio Gonzaga escreveram obras influenciadas pelo Arcadismo e Barroco, express
O documento descreve o movimento artístico e literário do Arcadismo no século XVIII, caracterizado pela idealização da vida pastoral e natureza simples em oposição à vida urbana. Apresenta os principais poetas do Arcadismo no Brasil, como Cláudio Manuel da Costa e Tomás Antônio Gonzaga, e suas obras, destacando a influência do Iluminismo e do nacionalismo nas composições.
O Período clássico português ocorreu entre 1527-1580 e foi marcado por grandes transformações culturais e científicas. Neste período, destacaram-se poetas como Luís Vaz de Camões, considerado o maior representante da literatura portuguesa pela publicação dos Lusíadas em 1572. Camões escreveu sobre temas existenciais com uso de paradoxos e antíteses em obras que refletiam sua vida tormentosa. O final do período clássico ficou marcado pela morte de Camões
O documento resume o Arcadismo em Portugal e no Brasil, incluindo suas origens, características e principais autores. O Arcadismo originou-se na Itália no século XVII e se espalhou para Portugal e Brasil, onde floresceu entre os séculos XVIII e XIX. Autores como Filinto Elísio, Bocage, Gonzaga, Costa e Santa Rita Durão escreveram sob a estética arcadista, valorizando a simplicidade, a natureza e o amor.
O documento apresenta um resumo da literatura brasileira no período colonial, dividido por movimentos literários. Aborda os principais autores e obras de cada período, como a literatura informativa do Quinhentismo, a literatura de catequese, os poetas Gregório de Matos e Padre Antônio Vieira no Barroco, e Tomás Antônio Gonzaga no Arcadismo.
O documento descreve o Arcadismo e Iluminismo no século XVIII. O Arcadismo era uma corrente literária neoclássica que idealizava a vida no campo, enquanto o Iluminismo promovia a razão e a liberdade de pensamento. Importantes autores brasileiros como Cláudio Manuel da Costa e Tomás Antônio Gonzaga escreveram dentro da estética arcadista.
O documento resume o Romantismo no Brasil, incluindo suas características, cronologia e principais autores. A poesia romântica é dividida em três gerações. A primeira geração focou no nacionalismo e indianismo, a segunda no mal do século e pessimismo, e a terceira no abolicionismo e temas sociais e políticos.
O documento resume o Romantismo no Brasil, incluindo suas características, cronologia e principais autores. A poesia romântica é dividida em três gerações. A primeira geração enfatizou o nacionalismo. A segunda geração explorou temas como o "mal do século" e a morte. A terceira geração focou em temas sociais e políticos como a abolição da escravatura.
O documento resume o Romantismo no Brasil, incluindo suas características, cronologia e principais autores. A poesia romântica é dividida em três gerações. A primeira geração enfatizou o nacionalismo. A segunda geração explorou temas como o "mal do século" e a morte. A terceira geração focou em temas sociais e políticos como a abolição da escravatura.
O documento resume o Romantismo no Brasil, incluindo suas características, cronologia e principais autores. A poesia romântica é dividida em três gerações. A primeira geração focou no nacionalismo e indianismo, a segunda no mal do século e pessimismo, e a terceira no abolicionismo e temas sociais. Autores como Gonçalves Dias, Álvares de Azevedo e Castro Alves são destacados.
O documento discute técnicas de leitura e interpretação de textos, incluindo estruturação do texto, compreensão global, significado de palavras no contexto, informações literais versus inferidas, e ponto de vista do autor. Ele também fornece exemplos de como aplicar esses conceitos na análise e compreensão de trechos de texto.
A empresa de tecnologia anunciou um novo smartphone com câmera aprimorada, maior tela e bateria de longa duração. O dispositivo também possui processador mais rápido e armazenamento expansível. O novo modelo será lançado em outubro por um preço inicial de US$799.
Este documento apresenta uma lista de 30 questões sobre regras de acentuação gráfica e ortografia da língua portuguesa, extraídas de provas do CESPE/UnB. As questões abordam tópicos como acentuação de palavras paroxítonas e proparoxítonas, uso de cedilha, acentuação de verbos no plural e concordância, entre outros.
A empresa anunciou um novo produto que combina hardware e software para fornecer uma solução completa para clientes. O produto oferece recursos avançados de inteligência artificial e aprendizado de máquina para ajudar os usuários a automatizar tarefas complexas. Analistas acreditam que o produto pode ser um sucesso comercial se for fácil de usar e tiver um preço acessível.
Este documento discute o Realismo e o Naturalismo na literatura brasileira do século XIX. O Realismo procurava retratar a verdade e a sociedade de forma crua, enquanto o Naturalismo via o homem como determinado por fatores biológicos e sociais. Os principais representantes foram Machado de Assis para o Realismo e Aluísio Azevedo para o Naturalismo.
O documento descreve os principais aspectos do Romantismo no século XIX, incluindo suas origens na ascensão da burguesia após revoluções como a Revolução Francesa. Discutem-se características como a liberdade de criação, o individualismo e o sentimentalismo. Também são abordados os principais autores e obras do Romantismo no Brasil, que buscou desenvolver uma literatura nacional enquanto reproduzia modelos europeus.
O documento descreve a literatura do período Quinhentista no Brasil. Resume-se em 3 frases:
1) O período abrange os séculos XVI e início do XVII, desde a chegada de Cabral em 1500 até a obra "Prosopopeia" de Bento Teixeira em 1601.
2) A literatura da época tinha caráter informativo e objetivo de descrever a nova terra e os nativos, sem intenção literária, como nas cartas, diários e tratados dos viajantes e cronistas.
3) Também
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2. Origens
Ideologia da Aristocracia em Decadência
X
Burguesia em Ascensão = Insatisfeita
Com o Absolutismo dos Reis, Com a
Solenidade do Barroco e Com as Formas
de Convivência Social Rígidas, Artificiais
e Complicadas.
3. Relações Com o Iluminismo
A Razão (e Não Mais a Crença Religiosa)
Aparece como Sinônimo de Verdade. As Luzes
do Esclarecimento Ajudavam os Homens a
Entender o Mundo e a Combater Preconceitos.
Simplificação Da Arte = Domínio Da Razão;
Aproximação Da Natureza; Valorização Das
Atividades Galantes.
4. Características
Busca da simplicidade:
verdade = razão = simplicidade.
Imitação da natureza: “locus amoenus” = local
aprazível = culto ao homem natural.
Pastoralismo = celebração da vida pastoril
(modismo e artificialismo).
Bucolismo = adequação à harmonia e serenidade
da natureza = valorização da vida no campo
5. Imitação Dos Clássicos:
Autores consagrados da antigüidade Greco-romana
Modelo máximo: Horácio = “Inutilia Truncat” (cortar o
inútil) + “Carpe Diem” (Aproveitar o dia) + “Fugere
Urbem” (Fugir da Cidade) + “Aurea Mediocritas” (Vida
materialmente simples, mas rica em realizações
espirituais)
Uso eventual da mitologia clássica
6. Ausência de subjetividade:
Renúncia do “Eu Poético” e adoção de uma
personalidade pastoril.
O poeta deve expressar apenas sentimentos
comuns E genéricos.
Amor galante (Convencional): Declarações
educadas e discretas.
Surgimento de Academias E Arcádias
Literárias.
8. Contexto Histórico
Decorrência da atividade mineradora
(mg) = enriquecimento das cidades.
Surgimento de novas classes:
profissionais liberais = rompimento
com o dualismo: senhor-escravo.
Relação com a inconfidência mineira =
necessidade de independência.
9. Literatura = sistema literário:
Existência citadina intensificando as relações
sociais = surgimento dos “saraus” = música e
poesia = surgimento dos primeiros núcleos
permanentes e regulares de um público
interessado em arte (literatura).
Primeiro e decisivo passo no processo de
fundação da literatura brasileira.
12. Nasceu na cidade de Ribeirão do Carmo (hoje Mariana), em Minas Gerais,
no ano de 1729. Aos vinte anos foi a Portugal para estudar Direito na
faculdade de Coimbra, dividindo as obrigações do curso com a produção
literária. Depois de terminada a faculdade, retorna ao Brasil onde exerce a
função de advogado na então cidade de Vila Rica (hoje Ouro Preto).
Em Minas Gerais ajudou a fundar a Arcádia Ultramarina com os poetas com
Manuel Inácio da Silva, Silva Alvarenga e Tomás Antônio Gonzaga entre
outros poetas e intelectuais. Adotou, no ano de 1773, o pseudônimo de
Glauceste Satúrnio, sob o qual escreveu a maioria de suas poesias.
Inspirados pelo pensamento iluminista, os integrantes da Arcádia
desenvolveram uma conspiração política contra o governador da capitania,
culminando na Conjuração Mineira. Por essa época, sua poesia adquire um
tom político e o poeta se mostra preocupado com diversas questões
políticas e sociais. O movimento levou seus membros à prisão, sob
acusação de lesa-majestade, isto é, de traição ao rei de Portugal.
Anos mais tarde, ao final do século XIX, como homenagem, Claudio
Manoel da Costa foi escolhido o Patrono da cadeira de número oito
da Academia Brasileira de Letras.
13. OBRAS: Obras poéticas (1768) +
Vila Rica (1839)
Pseudônimo pastoril = Glauceste
Satúrnio
Musa = Nice
14. Poeta de transição: utilização de princípios estéticos do
arcadismo e influências barrocas: o sofrimento.
Influência camoniana: gosto pela antítese e pelo
soneto
É racionalmente árcade e emotivamente barroco.
Temas barrocos: o desencanto com a vida; a brevidade
dolorosa do amor; a rapidez com que todos os
sentimentos passam.
15. Poeta de Transição
O SOFRIMENTO BARROCO:
“Ouvi pois o meu fúnebre lamento
Se é que de compaixão sois animados.”
A IMPOSSIBILIDADE AMOROSA:
“Nise? Nise? Onde estás? Aonde espera]
Achar-te uma alma que por ti suspira,”
16. As antíteses (a dureza da pedra e a
ternura do coração):
“Destes penhascos fez a natureza
O berço em que nasci! Oh, quem cuidara
Que entre penhas tão duras se criara
Uma alma terna, um peito sem dureza!”
17. A pedra como símbolo:
Contradição: Formação intelectual ocidental x inconsciente
preso à pátria = preferência por imagens e cenários nos
quais predominam a pedra, a rocha e os penhascos = sua
memória é feita de rochas e pedras de Minas Gerais =
Conclusão: poemas europeizados com símbolos das raízes
brasileiras.
18. Tomás Antônio Gonzaga (1744 – 1810)
Nasceu na cidade de
Porto em Portugal no
ano de 1744 e veio para
o Brasil em 1749,
quando tinha apenas
quatro anos. Anos mais
tarde, o poeta retorna
para Portugal para
estudar Direito na
Faculdade de Leis em
Coimbra, cidade onde
exerce cargos de
magistratura..
19. Retorna ao Brasil em 1782 para a então cidade de Vila Rica (atual Ouro Preto), em Minas Gerais, sendo
nomeado ouvidor e juiz. No mesmo ano, conheceu Maria Doroteia Joaquina de Seixas Brandão, jovem de
apenas dezesseis anos, a qual inspirou a composição do conjunto de poemas intitulados Marília de
Dirceu sob o pseudônimo pastoril de Dirceu. No ano de 1788, pede Maria Doroteia em casamento, porém,
a família da jovem, muito tradicional, inicialmente se opôs ao matrimônio e só mudou de opinião com o
passar do tempo.
Tomás Antônio Gonzaga também ficou famoso por sua atuação na Conjuração Mineira, no ano de 1789, na
qual vários intelectuais e pessoas influentes se insurgiram contra a monarquia portuguesa e lutavam pela
independência da colônia.
Prestes a se casar com Marília, Gonzaga é preso pelo envolvimento na Conjuração e, na cela, escreve
grande parte de Marília de Dirceu. O poeta havia começado a obra dedicada à Maria Doroteia ainda antes
de ir para a prisão e dá seguimento da mesma enquanto estivera no cárcere, o que explica a mudança
drástica de tom no decorrer dos poemas.
No ano de 1792 é exilado em Moçambique a fim de cumprir sua pena. Naquele país, hospeda-se na casa
de um rico comerciante de escravos e, no ano de 1793 contrai matrimônio com a filha dele, Juliana de
Souza Mascarenhas, com quem tem dois filhos. Falece no ano de 1810.
20. OBRAS: Marília de Dirceu (Parte I – 1792;
Parte II – 1799; Parte III – 1812);
Cartas Chilenas (1845)
Pseudônimo Pastoril = Dirceu
Musa = Marília
22. MARÍLIA DE DIRCEU – PARTE I
Toda escrita em Vila Rica, com Gonzaga
ainda em liberdade, em um tom otimista e
afirmativo.
Presença de elementos árcades: o canto da
natureza convencional, a vida pastoril, a
recusa em intensificar a subjetividade, a
galanteria, o racionalismo neoclássico e a
clareza do estilo.
Liras autobiográficas dentro dos limites que
as regras árcades impunham à confissão
pessoal.
23. MARÍLIA DE DIRCEU – PARTE I
Em suas liras, um pastor (o próprio poeta)
celebra, em tom moderadamente
apaixonado, as graças da pastora Marília,
que conquistara seu coração:
“Tu, Marília, agora vendo
Do Amor o lindo retrato
Contigo estarás dizendo
Que é este o retrato teu.
Sim, Marília, a cópia é tua,
Que Cupido é Deus suposto:
Sé há Cupido, é só teu rosto
Que ele foi quem me venceu.”
24. MARÍLIA DE DIRCEU – PARTE I
A EXPRESSÃO DO AMOR:
Impulsos afetivos nos limites do amor galante
A expressão sentimental vale-se de alegorias
mitológicas (Cupido)
Há um conjunto de frases feitas e lugares-
comuns sobre os encantos da amada, sobre
as qualidades do pastor Dirceu e sobre a
felicidade do futuro relacionamento entre
ambos. Há um esforço por exaltar as
qualidades da vida familiar, do casamento,
das pequenas alegrias que sustentam um lar.
25. MARÍLIA DE DIRCEU – PARTE I
Pastoralismo & Estabilidade econômica:
“Eu, Marília, não sou algum vaqueiro,
Que viva de guardar alheio gado,
De tosco trato, de expressões grosseiro,
Dos frios gelos e dos sóis queimado.
Tenho próprio casal e nele assisto;
Dá-me vinho, legume, fruta, azeite;
Das brancas ovelhinhas tiro o leite,
E mais as finas lãs, de que me visto.
Graças, Marília bela,
Graças à minha Estrela!
26. MARÍLIA DE DIRCEU – PARTE I
IDEOLOGIA MATERIALISTA
BURGUESA & VALORES AFETIVOS:
“É bom, minha Marília, é bom ser dono
De um rebanho, que cubra monte e
prado;
Porém, gentil Pastora, o teu agrado
Vale mais que um rebanho, e mais que
um
trono.]”
27. MARÍLIA DE DIRCEU – PARTE I
O aflorar da sensualidade = desejo de
confidência & atrevimento erótico:
“Ornemos nossas testas com as flores,
E façamos de feno um brando leito;
Prendamo-nos, Marília, em laço estreito,
Gozemos do prazer de sãos Amores.
Sobre as nossas cabeças,
Sem que o possam deter, o tempo corre;
E para nós o tempo, que se passa,
Também, Marília, morre.”
28. MARÍLIA DE DIRCEU – PARTE I
O CARPE DIEM:
“Que havemos de esperar, Marília bela?
Que vão passando os florescentes dias?
As glórias que vêm tarde já vem frias,
E pode, enfim, mudar-se a nossa estrela.
Ah! não, minha Marília,
Aproveite-se o tempo, antes que faça
O estrago de roubar ao corpo as forças
E ao semblante a graça!”
29. MARÍLIA DE DIRCEU PARTE II
A tristeza domina a segunda parte do
poema, toda ela escrita na prisão
Motivo básico: as agruras vividas por
Dirceu
Tendência maior à confissão + tom de
desabafo
Pré-romantismo: passagens mais
subjetivas e sentimentais
30. MARÍLIA DE DIRCEU PARTE II
TENDÊNCIA PRÉ-ROMÂNTICA =
SENTIMENTALISMO:
“Eu tenho um coração maior que o
mundo,]
Tu formosa Marília, bem o sabes:
Um coração, e basta,
Onde tu mesma cabes.”
31. MARÍLIA DE DIRCEU PARTE III
Publicada em condições confusas
Reúne material variado e de menor
valor expressivo, nada acrescentando
ao sentido final da obra.
Proposta de abandono da vida no
campo
Vida na cidade = Dirceu = advogado =
Marília = sua “gostosa companhia”
32. MARÍLIA DE DIRCEU PARTE III
“Tu não verás, Marília, cem
cativos
Tirarem o cascalho e a rica terra,
Ou dos cercos dos rios
caudalosos.
Ou na minada Serra.”
33. MARÍLIA DE DIRCEU PARTE III
“Verás em cima da espaçosa mesa
Altos volumes de enredados feitos;
Ver-me-ás folhear os grandes livros,
E decidir os pleitos.
Enquanto revolver os meus Consultos,
Tu me farás gostosa companhia,
Lendo os fastos da sábia, mestra História,
Os cantos da poesia.”
34. CARTAS CHILENAS
Todo o fingimento poético cerca a
elaboração desses textos: neles, Gonzaga
assina com o pseudônimo de Critilo e dirige-
se a Doroteu (o poeta Cláudio Manuel da
Costa) que vivia supostamente em Espanha.
Critilo critica a administração de Fanfarrão
Minésio (Luís da Cunha Meneses) que ele
diz ser “general do Chile”. Onde se lê Chile,
leia-se província de Minas Gerais; onde se lê
Santiago, leia-se Vila Rica (atual Ouro Preto).
35. CARTAS CHILENAS
A sátira das Cartas chilenas incide
diretamente sobre a figura do governador
Luís da Cunha Meneses, cujas ações são
continuamente condenadas pelo narrador
Critilo. Não há, portanto, qualquer intenção
ligada à condenação do sistema colonial a
que estava submetido o Brasil: o que o texto
pretende é criticar um mau governo,
principalmente no que se refere ao
desrespeito às leis do Reino Português.
36. CARTAS CHILENAS
Essa crítica é decorrência das concepções
ilustradas, que colocavam as leis como
instrumento fundamental para a preservação
da ordem sábia e natural que organizava a
vida social. O desrespeito às leis partindo de
um governante era, portanto, um perigoso
risco à harmonia do grupo social: era uma
verdadeira monstruosidade, palavra e
imagem que o narrador emprega
freqüentemente.
37.
38. SILVA ALVARENGA (1749-1814)
Considerado como o mais brasileiro
dos árcades, pela sensibilidade rítmica
de seus versos, Silva Alvarenga, cujo
pseudônimo árcade era Alcino
Palmireno, ficou conhecido por uma
única obra, Glaura, publicada em 1799,
composta de rondós e madrigais
(“composições poéticas que encerram
um pensamento delicado, terno ou
galante/canções pastoris”).
39. SILVA ALVARENGA
A obra Glaura revela um lirismo de
inspiração galante, onde o poeta Alcino
celebra a pastora Glaura, que se esquiva
num clima de galante sensualidade. O
refinamento da galanteria, o detalhismo
acentuado e uma relativa superficialidade
temática permite que se considere o estilo de
Silva Alvarenga um exemplo do chamado
rococó (“excesso de ornatos” - “acúmulo
ornamental”).
40. SILVA ALVARENGA
Por outro lado, há quem defenda
que em função de sua
espontaneidade e pronuncia quase
sentimental, aliadas a uma certa
melancolia, o poeta deva ser
incluído num espaço pré-
romântico.
42. BASÍLIO DA GAMA (1741-1795)
O ponto alto da obra literária de Basílio da
Gama é o texto O Uraguai, concebido
originariamente como um poema épico
destinado a celebrar a vitória militar de
Gomes Freire de Andrade, Comissário Real,
contra os índios da Colônia de Sete Povos
das Missões do Uruguai. Localizadas a leste
do rio Uruguai, em região hoje pertencente
ao estado do Rio Grande do Sul, essas
missões agrupavam sete povoações
habitadas por índios guaranis e jesuítas
espanhóis.
43. BASÍLIO DA GAMA
A origem do conflito está no tratado de Madri,
de 1750, segundo o qual Portugal entregaria
a Colônia do Sacramento à Espanha em
troca das terras onde estavam os Sete Povos
das Missões; diante da resistência indígena e
jesuítica, portugueses e espanhóis
organizaram uma campanha militar que se
estendeu de 1752 a 1756. O Uraguai narra
os episódios finais dessa campanha militar e
a conseqüente anexação dos territórios à
Coroa portuguesa.
44. BASÍLIO DA GAMA
O poema épico O Uraguai tem
dois objetivos básicos: a defesa
e a exaltação da política
pombalina e a crítica virulenta
aos jesuítas, seus antigos
mestres.
45. O URAGUAI (1769)
No aspecto formal, O Uraguai não
apresenta nenhum esquema estrófico
regular; seus versos são brancos (sem
rima) e, ainda que seja possível
perceber a divisão nas tradicionais
partes do poema épico (proposição,
invocação, dedicatória, narração e
epílogo), essas partes não seguem as
normas estritas do gênero, revelando-
se flexíveis.
46. O URAGUAI
O Uraguai, na realidade, não é um
típico poema épico em sua estrutura,
formada por apenas cinco cantos, sem
esquema regular de estrofes. Os
maiores méritos formais do texto
residem justamente nessa ruptura com
a tradição camoniana da epopéia em
língua portuguesa: Basílio da Gama
criou um texto inovador , que explora
formas e ritmos de maneira até então
inéditas.
47. O INDIANISMO EM O URAGUAI
Elemento temático muito importante: a
exaltação da figura do índio.
O poema O Uraguai, não enfatiza a guerra
em si, nem as ações dos vencedores, nem
os vilões jesuítas - tratados caricaturalmente.
Ganham destaque, de fato, e descrição física
e moral do índio, o choque de culturas e a
paisagem nacional. Além disso, o autor cria
passagens de forte lirismo, como a do
episódio da morte de Lindóia.
48. O INDIANISMO EM O URAGUAI
A valorização do índio e da natureza
selvagem do Brasil corresponde, por
um lado, ao ideal de vida primitiva e
natural cultivado pelos iluministas e
pelos árcades. Por outro lado, porém,
esses aspectos, que podemos chamar
de nativistas, prenunciam as
tendências da literatura do século XIX:
o Romantismo.
49. A MORTE DE LINDÓIA
“Entram enfim na mais remota e interna
Parte de antigo bosque, escuro e
negro,
Onde ao pé de uma lapa cavernosa
Cobre uma rouca fonte, que murmura,
Curva latada de jasmins e rosas.
Este lugar delicioso e triste,
Cansada de viver, tinha escolhido
Para morrer a mísera Lindóia.”
50. SANTA RITA DURÃO (1722 – 1784)
OBRA: Caramuru, que tem como subtítulo
Poema épico do descobrimento da Bahia,
é um poema épico escrito nos moldes
camonianos: dez cantos, versos
decassílabos, estrofes em oitava-rima e
estrutura convencional (proposição,
invocação, dedicatória, narração e epílogo),
em que são narradas as lendárias aventuras
de Diogo Álvares Correira, náufrago no
Recôncavo da Bahia no século XVI.
51. CARAMURU (1781)
Seus companheiros de naufrágio foram
devorados pelos índios; ele, porém,
teria se salvado, dando um tiro de
espingarda que impressionou tanto os
nativos, índios tupinambás, que
passaram a respeitá-lo e lhe deram o
nome de Caramuru, que significa
“filho do trovão” ou “homem de
fogo”.
52. O INDIANISMO EM CARAMURU
Em Caramuru, Santa Rita procura
apresentar a natureza brasileira,
descrevendo o clima, a fertilidade da terra, as
riquezas naturais. Assim, alia-se à tradição
dos cronistas e viajantes que descreveram a
colônia no século XVI. Interessa-se
particularmente pelo indígena, descreve seus
costumes e instituições e ressalta sua
catequese. Visto que Diogo Álvarez, mesmo
não sendo padre, demonstra interesse em
conduzir o índio ao caminho do cristianismo,
caracterizando-se como um consciencioso
evangelizador.
53. MOMENTO LÍRICO = A MORTE DE
MOEMA
“Perde o lume dos olhos, pasma e treme,
Pálida a cor, o aspecto morib䁵ndo;
Com a mão já sem vigor, soltando o leE,
Entre as salsas escumas desce ao fundo.
Mas na onda dů mar, que irado free,
Tornando a aparecer desde o profundo:
- Ah! Diogo ţruel! - disse com mágoa,
E sem mais vista ser, sorveu-se na água.”