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Auditoria no Sistema
Único de Saúde
Especialização em Auditoria e
Gestão em Saúde
Auditoria em Saúde
E M E N T A
1. Auditoria em Saúde
Auditoria com Estratégia para Responsabilidade Social;
Auditoria em Saúde;
Processo de Trabalho de Auditoria
2. Auditoria da Atenção à Saúde e das Ações e
Serviços de Saúde Ambulatoriais
a. Processo de Trabalho na Auditoria da Atenção à Saúde;
b. Utilização de Informações do Sistema de Informações
Ambulatoriais (S.I.A.) para Auditoria;
c. Auditoria Analítica dos Serv. Amb. de Saúde
d. Auditoria Operativa dos Serv. Amb. de Saúde.
E m e n t a
3. Auditoria da Atenção à Saúde: Ações e
Serviços de Saúde Hospitalares
a. Auditoria Analítica de Serv. Hosp. Saúde;
b. Auditoria Operativa de Serv. Hosp. Saúde;
c. Utilização do Sistema de Inf. Hosp (S.I.H.);
d. Natureza de Auditoria
e. Plano de Trabalho
f. Fase Analítica da Auditoria
g. Fase Operativa (in loco) da Auditoria
h. Relatório de Auditoria
E m e n t a
4. Auditoria de Gestão de Sistemas de Saúde e
Recursos Financeiros
Auditoria de Gestão dos Sistemas de Saúde;
Auditoria de Recursos do SUS
4. Requisitos para Implantação de Sistema de
Auditoria
E m e n t a
5. Regulação em Saúde: Conceitos Gerais
E m e n t a
I N T R O D U Ç Ã O
Texto para Leitura
• “Por que tenho medo de ser Auditado?”
(Lawrence Sawyer: Modern Internal Auditing:
What’s it all about? The Grandfather’s Dialogue)
15 minutos
Questões para Reflexão e Debate
• Qual o papel da Auditoria no Contexto do
SUS?
• Em sua percepção, qual o perfil e a conduta
adequados de um agente público no
exercício da função de auditor?
Questões Práticas
• Quais os aspectos a serem considerados na
programação de uma auditoria?
• Quais as principais técnicas utilizadas
quando da realização de Auditorias?
• Qual a interface da Auditoria com as áreas
de Planejamento, Avaliação e Controle?
Auditoria da Atenção à Saúde
e das Ações e Serviços de
Saúde Ambulatoriais
Leitura do Texto
“O caso de Dona Maria”
15 minutos
Discussão
Análise do texto
A Regulação em
Saúde
Conceito
REGULAÇÃO: Tem como objetivo principal promover a
equidade do acesso, a integralidade da assistência e
permitindo ajustar a oferta assistencial disponível às
necessidades do cidadão, de forma equânime,
ordenada, oportuna e racional, pressupondo:
a. Organizar e garantir o acesso em tempo oportuno;
b. Oferecer a melhor alternativa assistencial disponível;
c. Otimizar a utilização dos recursos disponíveis;
d. Subsidiar o processo de controle e avaliação;
e. Subsidiar o processo da Programação Pactuada e
Integrada (PPI).
Programação Pactuada Integrada (PPI)
A Programação Pactuada e Integrada é um processo instituído no
âmbito do SUS onde, em consonância com o processo de
Planejamento, são definidas e quantificadas as ações de saúde
para população residente em cada território, bem como efetuados
os pactos intergestores para garantia de acesso da população aos
serviços de saúde.
Tem por objetivo organizar a rede de serviços, dando
transparência aos fluxos estabelecidos e definir, a partir de
critérios e parâmetros pactuados, os limites financeiros destinados
à assistência da população própria e das referências recebidas de
outros municípios.
Define a programação das ações de saúde em cada território e
norteia a alocação dos recursos financeiros para saúde a partir de
critérios e parâmetros pactuados entre os gestores.
As Quatro Crises Simultâneas
• Crise de Financiamento
• Crise de Regulação
• Crise dos Conhecimentos
• Crise de Valores
Contandriopoulos, 1996.
Crise de Financiamento
• Argumento Financeiro:
 Dívida pública versus PIB.
• Argumento Econômico:
 Despesa com saúde não gera riqueza.
Contandriopoulos, 1996.
Crise de Financiamento
Sabe-se que, enquanto os governos puderam
aumentar impostos ou taxas para financiar o setor
da saúde, o aumento dos gastos não os
incomodava.
O incremento dos gastos em percentual
progressivamente maior e sempre a mais do
aumento do PIB, sem mais condição de aumento de
impostos ou taxas, que atingiram níveis inaceitáveis
pelas respectivas sociedades, fez com que essa
preocupação aflorasse como prioritária.
Do ponto de vista estritamente econômico os gastos
com saúde não são considerados investimentos,
mas gastos sem retorno, a fundo perdido.
A Questão de Financiamento no
SUS...
Crise de Regulação
• A lógica do mercado
• A lógica tecnocrática
• A lógica profissional
• A lógica política
Contandriopoulos, 1996.
Crise de Regulação
• Onde os conflitos afloram. Esta crise deriva
do confronto de quatro lógicas que
permeiam o sistema de saúde:
• A lógica de mercado (produtores,
fornecedores distribuidores e usuários como
consumidores de um bem de mercado – a
saúde), que pressionam e demandam por
produtos e serviços de modo contínuo e
progressivamente crescente.
Crise de Regulação
• A lógica profissional, pela qual se dá, por motivos
diversos (prestígio, lucro, interesse científico...), a
pressão pela incorporação de novas tecnologias
muitas das vezes de modo acrítico e sem a devida
segurança assegurada técnico-cientificamente.
• A lógica profissional tanto pode ser conduzida
pelos interesses do mercado (produtores e
fornecedores) como conduzir a lógica de mercado
(influência dos profissionais da saúde sobre os
usuários – na verdade, consumidores de um
serviço, o que transforma a saúde em um bem de
mercado).
Crise de Regulação
• A lógica tecnocrática, que tenta imprimir
racionalidade ao setor da saúde,
defendendo a utilização de critérios de
eficácia, eficiência, efetividade e
eqüidade à atenção à saúde e aos
serviços prestados.
Crise de Regulação
• A lógica política, que, de forma
tecnocrática (atuação do Judiciário, por
exemplo) ou de forma partidária (atuação
de representantes dos poderes
constituídos em prol de seus
apadrinhados) forçam a acomodação ou a
mudança das políticas públicas
legalmente vigentes e também forçam a
execução dessas políticas fora dos
critérios e parâmetros estabelecidos.
Crise dos Conhecimentos
• O conceito de saúde.
• O desenvolvimento da Ciência Biomédica
e da Medicina Científica.
• Determinantes para melhoria da saúde:
qualidade do ambiente;
prosperidade geral do país;
serviços procedidos no sistema de
saúde. Contandriopoulos, 1996.
• Se dá por conta da falência do modelo
“do deixar adoecer para tratar” e tratar
por um gama de especialistas com
profundo saber sobre área específica e
pouco abrangente. Também, a
considerar que cerca de 80% de todas as
tecnologias médicas do mundo são
disponíveis a apenas cerca de 20% da
população mundial.
Crise dos Conhecimentos
Crise de Valores
• A ética individual e a ética coletiva.
• A bioética das escolhas.
• Os valores morais:
 solidariedade;
 equidade;
 justiça social;
 liberdade.
Contandriopoulos, 1996.
Crise de Valores
• Diz respeito à crise moral que o mundo enfrenta,
em que valores éticos, como a Universalidade e a
Eqüidade no setor da saúde, vêm sendo
questionados em praticamente todos os países.
No que diz respeito aos Conselhos de Saúde, há
de se combater a noção, quase disseminada no
Brasil, de que o Conselho é uma instância pró-
forma, que precisa ser manipulado e corrompido
pelo grupo dominante para que este tenha todos
os seus interesses e objetivos garantidos.
O Que Organiza As Sociedades
Lógica
Ética
Etiqueta
• Estes pilares suportam a
observância às leis e a
individualidade dos
poderes.
• O dinheiro, como meio, é
invencível na Lógica (que é
única), mas pode servir, em
Tranformar a Lógica
dos Serviços
Oferta
Procedimento
Para a Lógica da Gestão do
Sistema
Demanda - Acesso
Necessidade
Atenção Integral
A Lógica da Oferta de
Serviços
OFERTA
DEMANDA
NECESSIDADE
Cenário
• Crescente especialização da assistência
médica
• Crescente incorporação tecnológica e custos
• Compra indiscriminada de serviços
• Lógica do prestador de serviço
• Modelo Hospitalocêntrico
• Modelo Medicocentrado
• Informações e Registros Deficientes
• Pouca profissionalização da gestão em saúde
• Mix Público Privado
Regulação, Controle, Avaliação e
Auditoria no SUS
- Tradição dos temas controle, avaliação e auditoria
- Disseminação pelo Ministério da Saúde, a partir da NOAS
01/2002 do conceito de Regulação Assistencial como:
 “disponibilização da alternativa assistencial mais
adequada à necessidade do cidadão, de forma equânime,
ordenada, oportuna e qualificada”, que “deverá ser
efetivada por meio de complexos reguladores que
congreguem unidades de trabalho responsáveis pela
regulação das urgências, consultas, leitos e outros que se
fizerem necessários”.
Regulação
Conceito ampliado:
Conjunto de ações sociais mediatas, de
sujeitos sociais sobre outros sujeitos
sociais, que facilitam ou limitam os rumos
da produção de bens e serviços em
determinado setor da economia, incluindo o
setor saúde
- Compreende a elaboração de, e as
próprias regulamentações, quanto as ações
que asseguram o cumprimento destas
como controle, fiscalização,
monitoramento, avaliação e auditoria.
Regulação
Conceitos restritos:
O ato de regulamentar, de elaborar as
regras (leis, decretos, portarias, instruções
etc.).
O conjunto de ações mediatas que se
interpõem entre as demandas dos usuários
e seu acesso aos serviços de saúde,
compreendendo fluxos, protocolos
assistenciais, centrais de leitos e as
centrais de consultas e exames.
Regulação
Uma das concepções ampliadas de
regulação no setor saúde, além da
fiscalização e controle, incorpora
também como competência sua:
 a condução política,
a análise da situação,
o planejamento e a comunicação;
Confunde-se, assim, com o conceito de
gestão.
A Política de Regulação proposta
pelo Ministério da Saúde
Incorpora os acúmulos históricos, práticos e
teóricos, do “controle, avaliação, auditoria e
regulação “ do SUS, com criticas às
deficiências.
Critica a regulação existente por sua
fragmentação de ações e pela não-
preponderância da finalidade pública.
A Política de Regulação proposta
pelo Ministério da Saúde
Reformula conceitos, discriminando e
imbricando as ações de regulação de sistemas de
saúde, da produção direta das ações de saúde e
do acesso dos usuários aos serviços de saúde.
Toma Regulação como conjunto de ações que
facilitam ou limitam a produção de bens e serviços
no setor saúde, por meio da regulamentação,
controle, fiscalização, monitoramento, auditoria e
avaliação .
Regulação, em sentido ampliado, não se confunde
com gestão.
 A gestão contempla no mínimo a definição da
política de saúde e do correspondente projeto
tecnoassistencial, implementados por meio do
planejamento, financiamento, orçamento,
programação, regulação, e dos modelos de atenção,
além do desenvolvimento de funções em saúde
como gestão do trabalho e educação, informação e
informática, ciência e tecnologia, além das funções
administrativas e financeiras.
Regulação X Gestão
Regulação, em sentido ampliado, não se
confunde com gestão.
 A gestão regula diretamente quando faz a
regulamentação de sua política.
 A regulação faz a vigilância do cumprimento
destas regulamentações
Regulação X Gestão
Regulação de Sistemas de Saúde
Comporta ações do:
Gestor federal em Sistemas estaduais,
municipais, produtores de bens e serviços
em saúde e Sistemas privados vinculado a
Saúde Suplementar;
Gestor estadual em Sistemas municipais e
produtores de bens e serviços em saúde;
Gestor municipal em produtores de bens e
serviços em saúde; e
Autorregulação de cada esfera de gestão.
Regulação de Sistemas de Saúde
Compreende as ações de:
Regulamentação
Controle de Sistemas
Avaliação de Sistemas
Regulação da Atenção à Saúde
Auditoria de Sistemas
Ouvidoria
Controle Social
Vigilância Sanitária
Ações integradas com outras de Controle Público
Regulação da Saúde Suplementar
Regulação da Atenção à Saúde
Tem como objeto a produção das
ações diretas e finais de atenção à
saúde (consultas, exames, terapias,
internações, etc.), portanto, está dirigida
aos prestadores de serviços de saúde,
públicos e privados.
Ações da Regulação da Atenção à Saúde
 Contratação - relações pactuadas e formalizadas
dos gestores com prestadores de serviços de
saúde.
 Regulação do Acesso à Assistência - conjunto de
relações, saberes, tecnologias e ações que
intermedeiam a demanda dos usuários por
serviços de saúde e o acesso a estes.
 Avaliação da Atenção à Saúde - conjunto de
operações que permitem emitir um juízo de valor
sobre as ações finais da atenção à saúde e medir
os graus de qualidade, humanização,
resolubilidade, satisfação.
 Controle Assistencial
Ações de Controle Assistencial
 Cadastro de estabelecimentos,
profissionais e de usuários.
 A habilitação de prestadores para
prestação de determinados serviços.
 A programação físico-orçamentária por
estabelecimento.
 A autorização das internações e dos
procedimentos ambulatoriais especializados e
de alta complexidade.
Ações de Controle Assistencial
 A supervisão das ações realizadas nos
hospitais e ambulatórios.
 O monitoramento e revisão das faturas
apresentadas pelos prestadores.
 O processamento da produção de um
determinado período.
 O preparo do pagamento aos prestadores.
Diretrizes para Desenvolver a
Regulação no SUS
 Articular e integrar as ações da Regulação de
Sistemas de Saúde.
 Articular e integrar as ações da Regulação de
Sistemas de Saúde com outras funções de
gestão.
 Implementar e desenvolver a Regulação da
Atenção à Saúde.
Articular e Integrar as Ações da
Regulação de Sistemas de Saúde
• Superar o isolamento, a desarticulação, a
sobreposição de competências que há entre as
diversas instâncias como o “Controle e Avaliação”,
a “Auditoria”, e a Vigilância Sanitária que têm
executado ações de regulação.
• Desenvolver ações de Controle, Auditoria e
Avaliação em seu foco em Sistemas de Saúde,
completadas por seu foco sobre a produção direta
das ações e serviços de saúde.
Articular e Integrar as Ações da
Regulação de Sistemas de Saúde
• Integrar as ações da Vigilância Sanitária em
estabelecimentos, serviços, medicamentos,
insumos e tecnologias da saúde, com as
ações de controle, auditoria e avaliação da
atenção à saúde.
• Integrar as ações de Vigilância Sanitária,
Controle, Auditoria e Avaliação de Sistemas
e da Atenção à Saúde, com as ações de
Regulação da Saúde Suplementar.
Articular e Integrar as Ações da
Regulação de Sistemas de Saúde
• Utilizar a Ouvidoria e os Conselhos de
Saúde, fontes para a atuação do
controle, auditoria e avaliação dos
sistemas e da atenção à saúde, na
detecção de problemas de: acesso,
qualidade dos serviços prestados,
desperdícios, irregularidades,
negligências e omissões.
Articular e Integrar as Ações da Regulação
de Sistemas de Saúde com outras Funções
de Gestão
• Planejamento, financiamento, orçamento,
programação, descentralização / regionalização;
• Implementação da(s) modalidade(s) de atenção;
• Gestão do trabalho e educação, informação e
informática, ciência e tecnologia; e
• Com as funções administrativas e financeiras.
Diretrizes para a Regulação da
Atenção à Saúde
 Desenvolver uma Política de Atenção à Saúde
que objetive responder às necessidades dos
usuários, facilitando a integração das ações da
Atenção Primária à Saúde, centro de
comunicação das Redes de Atenção à Saúde,
as Ações Programáticas / Estratégicas e a
Atenção Especializada Ambulatorial e
Hospitalar.
Diretrizes para a Regulação da
Atenção à Saúde
Articular e integrar:
• As ações de Contratação, Controle, Regulação do
Acesso e de Avaliação, assim como a articulação
interna das atribuições de cada uma destas ações.
• Com outras ações da Regulação de Sistemas e com
outras funções da gestão como a Descentralização,
Regionalização, Planejamento e Orçamento,
Programação, dentre outras.
Articular e Integrar as Ações de
Contratação, Controle, Regulação
Assistencial e Avaliação da Atenção
Fazer dos Contratos um pacto de compromissos
entre gestores e prestadores, com a devida
assunção de responsabilidades entre as partes
para desenvolver ações de controle, avaliação e
regulação assistencial.
Reformulação do Controle Assistencial
• Cadastro dos estabelecimentos e profissionais
como subsídio à contratação, à programação da
Atenção e à implantação das centrais de regulação.
• Realizar autorizações a partir de solicitações
padronizadas.
Articulação e Integração das Ações de Contratação,
Controle, Regulação Assistencial e Avaliação da
Atenção
Reformulação do Controle Assistencial
• Integrar o processo de solicitação e de autorização à
Regulação Assistencial.
• Fazer o controle e monitoramento da execução das ações
por meio da Supervisão Hospitalar e Ambulatorial.
Articulação e Integração das Ações de
Contratação, Controle, Regulação Assistencial
e Avaliação da Atenção
Desenvolver a Avaliação da Atenção à Saúde de forma
sistemática e contínua permitindo:
• o melhor planejamento;
• o descortinar de problemas para as ações de controle e
auditoria assistenciais;
• os ajustes na execução;
• e a busca de melhorias no acesso, qualidade,
humanização, resolubilidade, integralidade das ações.
Articulação e Integração das Ações de
Contratação, Controle, Regulação Assistencial
e Avaliação da Atenção
 Aumento de cobertura (oferta) da atenção
primária à saúde.
 Inadequação da atenção de média e alta
complexidade com demandas artificiais e
estrangulamentos de oferta em algumas áreas.
 Oferta de serviços pelos prestadores, segundo
seus interesses, com excesso de alguns
procedimentos e insuficiência de outros.
Características atuais da
demanda e oferta
 Pagamento por procedimentos induz a
produção daqueles mais bem remunerados.
 Demanda e oferta condicionadas pelo
modo restrito de entender o objeto da
saúde, pela perda da dimensão humana e
de integralidade do cuidado, pelo exercício
da clínica de pouca abrangência.
Características atuais da
demanda e oferta
Desenvolver a Regulação Assistencial
por meio do Complexo Regulador
 Estratégia para regular a oferta e a demanda
em saúde, de forma a adequar a oferta de
serviços de saúde à demanda que mais se
aproxima às necessidades reais dos usuários.
Busca: Enfrentar a questão da demanda real /
demanda artificial, considerando a oferta potencial
/ oferta existente.
Desenvolver a Regulação Assistencial
por meio do Complexo Regulador
 Por meio da: Articulação e integração de
dispositivos como Centrais de Internação,
Centrais de Consultas e Exames, Protocolos
Assistenciais com outras ações de Regulação
como Contratação, Controle Assistencial e
Avaliação, assim como com outras funções da
gestão como Planejamento, Programação e
Regionalização.
Será necessário:
 Um sistema de gestão dos cadastros;
 Sistemas de Regulação do Acesso;
 Um sistema integrado de informação da
Atenção à Saúde.
Reorganização dos Sistemas de
Informação para a Regulação da
Atenção à Saúde
Que produza Informações para:
 O Planejamento, o monitoramento e a avaliação
das ações finais da atenção à saúde em todos os
seus níveis de complexidade;
A implementação de ações mais efetivas de
controle assistencial (programação, solicitações
padronizadas, autorizações mais adequadas,
supervisão ambulatorial e hospitalar,
processamento crítico dos dados da produção).
Reorganização dos Sistemas de Informação
para a Regulação da Atenção à Saúde
 Implementar as ações meios que facilitem o
acontecer das ações da atenção em todos níveis e o
cuidado integral.
 Garantir que todos usuários referenciados - para a
consulta, terapia, exame, internação tenham
assegurado o local, o profissional e o horário de
atendimento, assim como o leito, na medida da
complexidade/emergência do problema de saúde e
da complexidade tecnológica da resposta exigida.
A Articulação e Integração das Ações da
Regulação com a Política da Atenção à Saúde
 Articular uma série de ações meios que
contribuam para que o usuário possa percorrer
um fluxo contínuo e respaldado por
responsabilidades, nos diversos níveis de
atenção, segundo suas necessidades de
prevenção, recuperação ou ganhos de autonomia
no seu modo de viver, ou seja a estruturação de
redes integradas de atenção à saúde.
A Articulação e Integração das Ações da
Regulação com a Política da Atenção à Saúde
Alguns princípios de organização de redes
• A partilha de interesses comuns
• A confiança mútua
• O reconhecimento de
complementaridades
• A lógica da sinergia criativa
• A liderança profissional compartilhada
em diferentes situações
Alguns princípios de organização da rede
• Os gestores como líderes em interação
• A existência de padrões de rede
• A informações estruturantes que
circulam
• E, simbolicamente, falar em nome da
rede, o sentimento de partilha.
Para onde vamos?
Por uma regulação pública, em prol do
bem comum, do direito à saúde; que
viabilize a eficiência, a eficácia, a
efetividade das ações, serviços e
sistemas; contribuindo para a melhoria
da qualidade, o acesso equânime e o
cuidado integral na atenção à saúde.
REGULAÇÃO DA ATENÇÃO ÀREGULAÇÃO DA ATENÇÃO À
SAÚDESAÚDE
As redes e os sistemas de acesso
regulado à atenção à saúde
• Os sistemas de acesso regulado
constituem-se de estruturas
operacionais que medeiam uma oferta
determinada e uma demanda por
serviços de saúde de forma a
racionalizar o acesso de acordo com
graus de risco e normas definidas em
protocolos de atenção à a saúde e em
fluxos assistenciais.
Os sistemas de acesso
regulado à atenção à saúde
• Constituem-se de um software de
regulação e de uma infovia necessária para
a sua operacionalização.
• O implantação dos sistemas de acesso
regulado se dá através de: mapeamento
dos pontos de atenção e dos sistemas de
apoio; a construção de base de dados; a
integração dos sistemas; a capacitação
operacional dos atores envolvidos e o
monitoramento operacional.
Os sistemas de acesso
regulado à atenção à saúde
• A regulação do acesso se dá por meio de
uma solicitação de um gestor ou de serviço
demandante a uma central de regulação
que opera com um software eletrônico e
que agenda o serviço em um prestador
adequado para o atendimento pronto e de
qualidade à pessoa usuária, em
conformidade com os fluxos de atenção
previamente definidos.
Os sistemas de acesso
regulado à atenção à saúde
• Nas redes de atenção à saúde, construídas
com o centro de comunicação na atenção
primária à saúde, os acessos interníveis
para os procedimentos eletivos serão
regulados, principalmente por este nível de
atenção, articulados com centros de
agendamento eletrônico.
Regulação da Atenção à Saúde
• A Portaria GM/MS nº 1559 de 01/08/2008,
que institui a Política Nacional de
Regulação, define Regulação de Sistemas
de Saúde tendo como “objeto os sistemas
municipais, estaduais e nacional de saúde, e
como sujeitos seus respectivos gestores
públicos, definindo a partir dos princípios e
diretrizes do SUS, macrodiretrizes para a
Regulação da Atenção à Saúde e
executando ações de monitoramento,
controle, avaliação, auditoria e vigilância
desses sistemas.”
Regulação da Atenção à Saúde
• “Regulação da Atenção à Saúde: exercida pelas
Secretarias Estaduais e Municipais de Saúde,
conforme pactuação estabelecida no Termo de
Compromisso de Gestão do Pacto pela Saúde; tem
como objetivo garantir a adequada prestação de
serviços à população e seu objeto é a produção das
ações diretas e finais de atenção à saúde, estando,
portanto, dirigida aos prestadores públicos e
privados, e como sujeitos seus respectivos gestores
públicos, definindo estratégias e macrodiretrizes para
a Regulação do Acesso à Assistência e Controle da
Atenção à Saúde, também denominada de
Regulação Assistencial e controle da oferta de
serviços executando ações de monitoramento,
controle, avaliação, auditoria e vigilância da atenção
e da assistência à saúde no âmbito do SUS.”
Regulação da Atenção à Saúde
• Na portaria que institui a Política Nacional de
Regulação, em seu “Art. 4º a Regulação da
Atenção à Saúde é efetivada pela
contratação de serviços de saúde, controle e
avaliação de serviços e da produção
assistencial, regulação do acesso à
assistência e auditoria assistencial,
contempla as seguintes ações:
I - cadastramento de estabelecimentos e
profissionais de saúde no Sistema de
Cadastro Nacional de Estabelecimentos de
Saúde - SCNES;
II - cadastramento de usuários do SUS no
sistema do Cartão Nacional de Saúde -
CNS;
Regulação da Atenção à Saúde
III - contratualização de serviços de saúde
segundo as normas e políticas
específicas deste Ministério;
IV - credenciamento/habilitação para a
prestação de serviços de saúde;
V - elaboração e incorporação de
protocolos de regulação que ordenam os
fluxos assistenciais;
VI - supervisão e processamento da
produção ambulatorial e hospitalar;
VII - Programação Pactuada e Integrada -
PPI;
Regulação da Atenção à Saúde
VIII - avaliação analítica da produção;
IX - avaliação de desempenho dos serviços
e da gestão e de satisfação dos usuários
- PNASS;
X - avaliação das condições sanitárias dos
estabelecimentos de saúde;
XI - avaliação dos indicadores
epidemiológicos e das ações e serviços
de saúde nos estabelecimentos de saúde;
e
XII - utilização de sistemas de informação
que subsidiam os cadastros, a produção
e a regulação do acesso.
Diretrizes da Política Nacional de Regulação
Para que a regulação estatal em saúde se
inscreva numa reformulação da regulação
da produção de bens e serviços em saúde,
de forma a torná-la mais eficiente, eficaz e
efetiva, atendendo ao interesse público,
será necessária, aos gestores do SUS, a
adoção das seguintes diretrizes:
• Reconhecer a Atenção Primária à Saúde
como a base fundamental do sistema de
saúde, sendo articulada, resolutiva e
coordenadora das Redes de Atenção à
Saúde.
Diretrizes da Política Nacional de Regulação
• Superar o isolamento, a desarticulação, a
sobreposição de competências que há entre
as diversas instâncias como o Controle e
Avaliação, a Auditoria e a Vigilância Sanitária.
• Desenvolver ações de controle, auditoria e
avaliação do Sistema de Saúde, detalhadas
em seu foco sobre a produção direta das
ações e serviços de saúde.
• Integrar as ações de regulamentação,
fiscalização e controle da vigilância sanitária
sobre estabelecimentos e serviços de saúde,
medicamentos, insumos e tecnologias da
saúde com as ações de controle, auditoria e
avaliação da atenção à saúde.
Diretrizes da Política Nacional de Regulação
• Superar o isolamento, a desarticulação, a
sobreposição de competências que há entre as
diversas instâncias como o Controle e
Avaliação, a Auditoria e a Vigilância Sanitária.
• Desenvolver ações de controle, auditoria e
avaliação sobre o Sistema de Saúde,
detalhadas em seu foco sobre a produção direta
das ações e serviços de saúde.
• Integrar as ações de regulamentação,
fiscalização e controle da vigilância sanitária
sobre estabelecimentos e serviços de saúde,
medicamentos, insumos e tecnologias da saúde
com as ações de controle, auditoria e avaliação
da atenção à saúde.
Diretrizes da Política Nacional de Regulação
• Tomar a Ouvidoria e os Conselhos de
Saúde como fonte para detecção de
problemas no acesso, na qualidade dos
serviços prestados, de desperdícios,
irregularidades, negligências e omissões.
• Integrar as ações de vigilância sanitária,
controle, auditoria e avaliação sobre
sistemas e sobre a atenção à saúde, com
as ações de regulação da saúde
suplementar.
Diretrizes da Política Nacional de Regulação
• Integrar as ações de regulação sobre
sistemas e da regulação da atenção à
saúde com as demais funções da gestão
como planejamento, financiamento,
orçamento, programação,
descentralização / regionalização,
implementação da(s) modalidade(s) de
atenção, além de integrar ao
desenvolvimento de importantes funções
em saúde, como gestão do trabalho e
educação, informação e informática,
ciência e tecnologia e com as funções
administrativas e financeiras.
Diretrizes da Política Nacional de Regulação
• Implementar a regulação da atenção à
saúde, com ações que incidam sobre os
prestadores, públicos e privados, de modo a
criar condições para uma produção mais
eficiente das ações e serviços de saúde,
buscando contribuir na melhoria do acesso,
da integralidade, da qualidade, da
resolubilidade e na humanização destas
ações; em consonância com as diretrizes
das áreas assistenciais da Atenção Básica,
Atenção Programática e Estratégica e da
Atenção Especializada Ambulatorial e
Hospitalar.
Mecanismos e instrumentos
de regulação
• Articulação e integração das ações de
contratação, controle, regulação e
avaliação da atenção.
• Reformular as atividades de controle e
avaliação de ações e serviços de saúde.
• Implementar a regulação do acesso por
meio dos complexos reguladores.
• Articulação e integração das ações da
regulação com a política da atenção à
saúde.
• A gestão do fluxo assistencial regulado
São estruturas que congregam um
conjunto de ações da Regulação do
Acesso à Assistência, de maneira
articulada e integrada, buscando
adequar a oferta de serviços de
saúde à demanda que mais se
aproxima às necessidades reais em
saúde.
Os Complexos Reguladores
Permitem, aos gestores, articular e integrar
os dispositivos de Regulação do Acesso
como Centrais de Internação, Centrais de
Consultas e Exames, Protocolos de
Regulação com outras ações da Regulação
da Atenção à Saúde como Contratação,
Controle assistencial e Avaliação, e com
outras funções da gestão como a
programação e a regionalização.
Os Complexos Reguladores
Regular a oferta e a demanda por meio de
Complexos Reguladores possibilita,
portanto, a organização das ações de
regulação do acesso no sentido de
garantir a integralidade das ações de
Atenção à Saúde, com qualidade e
eqüidade.
Os Complexos Reguladores
A Regulação da Atenção à Saúde é um conjunto de relações,
saberes, tecnologias e ações dirigidas aos prestadores
públicos e/ou privados, gerentes e profissionais de saúde e
que são utilizados para ordenar, orientar, definir e intermediar a
demanda dos usuários por serviços de saúde e o acesso a
estes.
A Regulação do Acesso operacionalizada pelo gestor público
tem sido direcionada à promoção dos princípios da equidade e
da integralidade do cuidado, seja através do controle sobre o
fluxo da demanda por assistência à saúde em todas as
unidades prestadoras de serviços ou pelo redimensionamento
da oferta (diminuição ou expansão, de acordo com as
necessidades concretas da população).
A Regulação do Acesso e os
Complexos Reguladores
Condições Necessárias:
“conhecimento global dos estabelecimentos de saúde, o
cadastramento de serviços, a condução de processos de
compra e contratualização de serviços de acordo com as
necessidades identificadas e as regras legais, o
acompanhamento do faturamento, quantidade e qualidade
dos serviços prestados”;
“cadastro completo e fidedigno das unidades prestadoras
de serviços de saúde, competindo ao gestor do SUS
responsável pelo relacionamento com cada unidade, seja
própria, conveniada ou contratada, a garantia de atualização
dos dados cadastrais e de alimentação dos bancos de
dados nacionais do SUS”;
Condições Necessárias:
Processo de compra de serviços na rede privada pautado
pelo “interesse público” e pela identificação das
necessidades assistenciais;
Contratos de prestação de serviços como “instrumentos
efetivos de responsabilização dos prestadores com os
objetivos, atividades e metas estabelecidas pelos gestores
de acordo com as necessidades de saúde identificadas” e,
Regulação da assistência efetivada “por meio da
implantação de complexos reguladores, responsáveis pela
regulação das urgências, leitos e de procedimentos de alta e
média complexidade ambulatorial e hospitalar”.
 Regulação médica da atenção pré-hospitalar e hospitalarRegulação médica da atenção pré-hospitalar e hospitalar
às Urgências;às Urgências;
 Controle e regulação dos leitos clínicos e cirúrgicosControle e regulação dos leitos clínicos e cirúrgicos
disponíveis e das agendas de consultas especializadas e dedisponíveis e das agendas de consultas especializadas e de
SADT, informados nos cadastros de estabelecimentos eSADT, informados nos cadastros de estabelecimentos e
profissionais e formalizados através dos contratos;profissionais e formalizados através dos contratos;
 Padronização das solicitações de internações, consultas,Padronização das solicitações de internações, consultas,
exames e terapias especializadas por meio dos protocolos deexames e terapias especializadas por meio dos protocolos de
regulação de acordo com os mais recentes e segurosregulação de acordo com os mais recentes e seguros
consensos científicos;consensos científicos;
 Estabelecimento de mecanismos de referência entre asEstabelecimento de mecanismos de referência entre as
unidades segundo fluxos e protocolos padronizados, a partirunidades segundo fluxos e protocolos padronizados, a partir
da integração entre as ações de solicitações e deda integração entre as ações de solicitações e de
autorização;autorização;
Ações para efetivar a Regulação do Acesso
 Organização de fluxos de referênciaOrganização de fluxos de referência
especializada intermunicipal através daespecializada intermunicipal através da
conformação da rede hierarquizada econformação da rede hierarquizada e
regionalizada e da PPI, com a participação doregionalizada e da PPI, com a participação do
TFD (Tratamento Fora do Domicílio);TFD (Tratamento Fora do Domicílio);
 Controle e monitoração da utilização maisControle e monitoração da utilização mais
adequada dos níveis de complexidade,adequada dos níveis de complexidade,
balizados pelos protocolos e fluxosbalizados pelos protocolos e fluxos
padronizados e consensuados;padronizados e consensuados;
 Implantação de Complexos Reguladores.Implantação de Complexos Reguladores.
Ações para efetivar a Regulação do
Acesso
O Complexo Regulador é uma estrutura que
compreende toda a ação meio do processo
regulatório, ou seja, é o local que recebe as
solicitações de atendimento, avalia, processa e
agenda, garantindo o atendimento integral de
forma ágil e qualificada aos usuários do
Sistema de Saúde, a partir do conhecimento
da capacidade de produção instalada nas
unidades prestadoras de serviços.
O Complexo Regulador
 Atualizar as informações a partir dos bancos de dados do
SUS.
 Registrar e dar resposta a todas as solicitações recebidas
nas modalidades assistenciais envolvidas no seu escopo de
atuação, ou seja, para as internações referenciadas de
urgência, emergência e eletivas, consultas de
especialidades e SADT, disponibilizadas pelo setor público
e privado conveniado/contratado;
Objetivos e Atribuições do
Complexo Regulador
 Identificar a alternativa assistencial mais
adequada à necessidade do cidadão,
fundamentada em protocolos clínicos e balizada
pela alocação de recursos e fluxos de referência
pactuados na PPI.
 Exercer a autoridade sanitária no ordenamento
da disponibilidade dos recursos existentes no
SUS.
Objetivos e Atribuições do
Complexo Regulador
 Referenciar às esferas superiores quando os
recursos pactuados no território abrangido pela
Central de Regulação forem insuficientes para
garantir o acesso assistencial.
 Disponibilizar relatórios ou quaisquer informações
necessárias às atividades de gestão, controle,
avaliação e auditoria.
 Disponibilizar informações para o
acompanhamento da Programação Pactuada e
Integrada (PPI).
Objetivos e Atribuições do
Complexo Regulador
 Central de Regulação de Urgências: regula a
assistência Pré-Hospitalar e Inter-Hospitalar;
 Central de Regulação de Leitos/Internações:
regula as internações eletivas e de urgência;
 Central de Regulação de Consultas e Exames
Especializados de média e alta complexidade.
O Complexo Regulador poderá estar
dividido em áreas específicas tais como:
 Elaborar plano de ação,Elaborar plano de ação, onde estejamonde estejam
definidos a oferta de serviços e os fluxos pré-definidos a oferta de serviços e os fluxos pré-
existentes, a abrangência do Complexoexistentes, a abrangência do Complexo
Regulador (Unidades e Municípios Solicitantes eRegulador (Unidades e Municípios Solicitantes e
Executantes), e a previsão para sua expansãoExecutantes), e a previsão para sua expansão
gradual;gradual;
 Definir e organizar a estrutura física e osDefinir e organizar a estrutura física e os
recursos logísticosrecursos logísticos necessários ao seunecessários ao seu
funcionamento;funcionamento;
Pressupostos de Implantação
 Definir os Protocolos Assistenciais:
Protocolos Clínicos ou Terapêuticos a serem
agregados; Protocolos de Regulação do
Acesso, de Encaminhamento e os Protocolos
Operacionais que orientam a regulação, regras
para a condução das rotinas e exceções das
Unidades da Complexo Regulador e a
definição de atribuições e competências entre
as Unidades e municípios;
 Seleção e treinamento de pessoas.
Pressupostos de Implantação
 As informações estão sempre presentes no nosso
cotidiano e participam diretamente de todas as decisões
que tomamos, todos os dias.
 Refletem as nossas concepções, valores, intenções,
a nossa visão de mundo, além de outras peculiaridades
de quem quer que as esteja utilizando, e influem
diretamente nas decisões que tomamos.
 O processo de gestão do setor saúde exige a tomada
de decisões de alta responsabilidade e relevância
social. As informações podem atuar como um meio para
diminuir o grau de incerteza sobre determinada situação
de saúde, apoiando o processo de tomada de decisão
Informações em Saúde
 Um Sistema de saúde é composto por: centros
de saúde, ambulatórios de especialidades,
farmácias, hospitais, e outros, que produzem
vários tipos de ações (consultas médicas e
procedimentos, vacinação, ações de vigilâncias
sanitária e epidemiológica).
 Para que seja considerado um sistema faz-se
necessária uma interligação e uma interação entre
estes componentes que, resulte numa ação
organizada produzindo respostas às
necessidades de saúde de uma determinada
população.
Sistemas de Informações
 Os dados são a base para geração de
informações.
 Todas as atividades realizadas por um
sistema de saúde podem gerar dados que
podem vir a produzir informações.
 O processo de gestão no setor saúde
demanda a produção de informações que
possam apoiar um contínuo conhecer, decidir,
agir, avaliar e novamente decidir.
Sistemas de Informações
Como está a situação de saúde = como estão as condições
de vida da sua população, como é a sua composição sócio-
econômica e cultural, qual a cobertura de saneamento básico
e quais são os seus principais problemas de saúde.
Quais são os objetivos para a efetiva transformação dessa
determinada situação de saúde assumidos por esta gestão.
Quais são os recursos (econômicos, financeiros, instalações
físicas e equipamentos e conhecimento acumulado)
disponíveis para enfrentar os problemas priorizados visando
alcançar os objetivos propostos.
Podemos estabelecer as seguintes perguntas para
formular a um sistema de informação orientado para
apoiar a gestão de um sistema público de saúde:
 Que ações, e em que quantidade, podem ser produzidas
utilizando, com a máxima eficiência, os diversos recursos
disponíveis.
 Quais são os resultados que podem ser alcançados com a
maior eficiência possível com estas ações em termos de
cobertura, concentração e resolubilidade.
 Quais dos objetivos propostos podem ser alcançados com
estes resultados.
 E, afinal, a situação de saúde inicial foi efetivamente
transformada?
Podemos estabelecer as seguintes perguntas para
formular a um sistema de informação orientado para
apoiar a gestão de um sistema público de saúde:
 Por que esta informação deve ser produzida?
 Para que será utilizada?
 Quem vai utilizá-la?
 Como será utilizada (formato, fluxo e periodicidade) ?
 Por quanto tempo será útil essa informação?
 Ela deve ser produzida pelo sistema de informação em
saúde ou obtida através de um estudo ou pesquisa pontual?
Para definição das informações
necessárias deve-se considerar as
seguintes questões:
Coleta de dados: a geração e o registro de dados devem ser
padronizados (exemplo: definição do que seja primeira
consulta deve ser a mesma para todo o sistema de saúde).
Processamento dos dados: deve contemplar a recepção, a
codificação, a tabulação, os cálculos básicos, o controle de
erros e inconsistências, o armazenamento, a manutenção, a
recuperação e a disponibilização dos dados
A organização da produção de informações
pode ser sintetizada nos seguintes processos:
Produção e disseminação das informações:
os dados devem ser tratados segundo as necessidades de
informações demandadas. Os cálculos de indicadores, a
elaboração de gráficos e tabelas, os mapas temáticos e
outros formatos de apresentação das informações
produzidas devem ser feitas levando-se em consideração as
competências, as necessidades e os formatos mais
adequados para diferentes usuários.
A organização da produção de informações
pode ser sintetizada nos seguintes processos:
São vários os sistemas de informação importantes
para as ações de regulação, controle, avaliação e
auditoria.
SI-PNI - Sistema de Informações do Programa
Nacional de Imunizações
SIM - Sistema de Informações de Mortalidade
SINAN - Sistema de Informações de Agravos de
Notificação
SINASC - Sistema de Informações de Nascidos
Vivos
Os Sistemas de Informação
Os mais diretamente relacionados à prática envolve, além do
SIOPS, já citado, os relativos ao:
Cartão SUS -cadastramento de usuários
CNES- Cadastro Nacional de Estabelecimento de
Saúde
SIA - Sistema de Informações Ambulatoriais -
Produção de serviços ambulatoriais
SIH- Sistema de Informações Hospitalares –
Produção de serviços hospitalares.
Os Sistemas de Informação
Relacionados à atenção, em particular à
Atenção Primária à Saúde e à Saúde da
Mulher, podemos citar o SIAB - Sistema de
Informação de Atenção Básica, o
SISPRENATAL - Sistema de Informação do
Programa de Humanização no Pré-Natal e
Nascimento e o SISCOLO - Sistema de
Informação do Câncer da Mulher.
Os Sistemas de Informação
O Papel da Estratégia na Concepção
O Plano Estratégico é:
• um conjunto de grandes escolhas;
• que orienta uma organização, um
governo ou uma sociedade no
gerenciamento do presente e na
construção do futuro;
• num horizonte de longo prazo;
• sob condições de incerteza.
Onde estamos ?
1. Presente
Estratégia e
Carteira de
Projetos
3. Como vamos
chegar lá ?
Aonde
pretendemos
chegar ?
2.Visão de Futuro
Cenário 1 Cenário 2
Cenário n
A Concepção do Plano Estratégico
FONTE: SEPLAG (2007)
Onde estamos ?
Organizado por
níveis hierárquicos
Aonde
pretendemos
chegar ?
Organizado por
uma rede
poliárquica
FONTE: FERNANDEZ (2003) MENDES (2007)
A Gestão dos Sistemas de Serviços de
Saúde no Início do Século XXI
Onde estamos ?
Orientado para a
atenção a
condições agudas
Aonde
pretendemos
chegar ?
Orientado para a
atenção a
condições
crônicas e
agudas
FONTE: FERNANDEZ (2003) MENDES (2007)
A Gestão dos Sistemas de Serviços de
Saúde do Início do Século XXI
Onde estamos ?
Voltado para
indivíduos
Aonde
pretendemos
chegar ?
Voltado para
uma população
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A Gestão dos Sistemas de Serviços de
Saúde no Início do Século XXI
Onde estamos ?
O sujeito é o
paciente
Aonde
pretendemos
chegar ?
O sujeito é
agente de
sua saúde
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Onde estamos ?
Reativo
Aonde
pretendemos
chegar ?
Proativo
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Onde estamos ?
Cuidado
profissional
Aonde pretendemos
chegar ?
CUIDADO
MULTIPROFISSIONAL
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A Gestão dos Sistemas de Serviços de Saúde
no Início no Século XXI
Onde estamos ?
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Oferta
Aonde pretendemos
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Planejamento da
Demanda
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Onde estamos ?
Financiamento por
procedimentos
Aonde pretendemos
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Captação
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Onde estamos ?
Empirismo na
tomada de
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Aonde pretendemos
chegar ?
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evidência
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Onde estamos ?
Avaliações
pessoais
Aonde pretendemos
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Avaliação
tecnológica
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A Gestão dos Sistemas de Serviços de Saúde
no Início no Século XXI
“Apesar de tudo e à medida em que
avançamos para a terra desconhecida do
amanhã, é melhor ter um mapa geral e
incompleto, sujeito a revisões, do que
não ter mapa nenhum”
Alvin Toffler
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05 outubro iesf

  • 1. Auditoria no Sistema Único de Saúde Especialização em Auditoria e Gestão em Saúde
  • 3. E M E N T A
  • 4. 1. Auditoria em Saúde Auditoria com Estratégia para Responsabilidade Social; Auditoria em Saúde; Processo de Trabalho de Auditoria 2. Auditoria da Atenção à Saúde e das Ações e Serviços de Saúde Ambulatoriais a. Processo de Trabalho na Auditoria da Atenção à Saúde; b. Utilização de Informações do Sistema de Informações Ambulatoriais (S.I.A.) para Auditoria; c. Auditoria Analítica dos Serv. Amb. de Saúde d. Auditoria Operativa dos Serv. Amb. de Saúde. E m e n t a
  • 5. 3. Auditoria da Atenção à Saúde: Ações e Serviços de Saúde Hospitalares a. Auditoria Analítica de Serv. Hosp. Saúde; b. Auditoria Operativa de Serv. Hosp. Saúde; c. Utilização do Sistema de Inf. Hosp (S.I.H.); d. Natureza de Auditoria e. Plano de Trabalho f. Fase Analítica da Auditoria g. Fase Operativa (in loco) da Auditoria h. Relatório de Auditoria E m e n t a
  • 6. 4. Auditoria de Gestão de Sistemas de Saúde e Recursos Financeiros Auditoria de Gestão dos Sistemas de Saúde; Auditoria de Recursos do SUS 4. Requisitos para Implantação de Sistema de Auditoria E m e n t a
  • 7. 5. Regulação em Saúde: Conceitos Gerais E m e n t a
  • 8. I N T R O D U Ç Ã O
  • 9. Texto para Leitura • “Por que tenho medo de ser Auditado?” (Lawrence Sawyer: Modern Internal Auditing: What’s it all about? The Grandfather’s Dialogue) 15 minutos
  • 10. Questões para Reflexão e Debate • Qual o papel da Auditoria no Contexto do SUS? • Em sua percepção, qual o perfil e a conduta adequados de um agente público no exercício da função de auditor?
  • 11. Questões Práticas • Quais os aspectos a serem considerados na programação de uma auditoria? • Quais as principais técnicas utilizadas quando da realização de Auditorias? • Qual a interface da Auditoria com as áreas de Planejamento, Avaliação e Controle?
  • 12. Auditoria da Atenção à Saúde e das Ações e Serviços de Saúde Ambulatoriais
  • 13. Leitura do Texto “O caso de Dona Maria” 15 minutos
  • 16. Conceito REGULAÇÃO: Tem como objetivo principal promover a equidade do acesso, a integralidade da assistência e permitindo ajustar a oferta assistencial disponível às necessidades do cidadão, de forma equânime, ordenada, oportuna e racional, pressupondo: a. Organizar e garantir o acesso em tempo oportuno; b. Oferecer a melhor alternativa assistencial disponível; c. Otimizar a utilização dos recursos disponíveis; d. Subsidiar o processo de controle e avaliação; e. Subsidiar o processo da Programação Pactuada e Integrada (PPI).
  • 17. Programação Pactuada Integrada (PPI) A Programação Pactuada e Integrada é um processo instituído no âmbito do SUS onde, em consonância com o processo de Planejamento, são definidas e quantificadas as ações de saúde para população residente em cada território, bem como efetuados os pactos intergestores para garantia de acesso da população aos serviços de saúde. Tem por objetivo organizar a rede de serviços, dando transparência aos fluxos estabelecidos e definir, a partir de critérios e parâmetros pactuados, os limites financeiros destinados à assistência da população própria e das referências recebidas de outros municípios. Define a programação das ações de saúde em cada território e norteia a alocação dos recursos financeiros para saúde a partir de critérios e parâmetros pactuados entre os gestores.
  • 18. As Quatro Crises Simultâneas • Crise de Financiamento • Crise de Regulação • Crise dos Conhecimentos • Crise de Valores Contandriopoulos, 1996.
  • 19. Crise de Financiamento • Argumento Financeiro:  Dívida pública versus PIB. • Argumento Econômico:  Despesa com saúde não gera riqueza. Contandriopoulos, 1996.
  • 20.
  • 21. Crise de Financiamento Sabe-se que, enquanto os governos puderam aumentar impostos ou taxas para financiar o setor da saúde, o aumento dos gastos não os incomodava. O incremento dos gastos em percentual progressivamente maior e sempre a mais do aumento do PIB, sem mais condição de aumento de impostos ou taxas, que atingiram níveis inaceitáveis pelas respectivas sociedades, fez com que essa preocupação aflorasse como prioritária. Do ponto de vista estritamente econômico os gastos com saúde não são considerados investimentos, mas gastos sem retorno, a fundo perdido.
  • 22. A Questão de Financiamento no SUS...
  • 23. Crise de Regulação • A lógica do mercado • A lógica tecnocrática • A lógica profissional • A lógica política Contandriopoulos, 1996.
  • 24. Crise de Regulação • Onde os conflitos afloram. Esta crise deriva do confronto de quatro lógicas que permeiam o sistema de saúde: • A lógica de mercado (produtores, fornecedores distribuidores e usuários como consumidores de um bem de mercado – a saúde), que pressionam e demandam por produtos e serviços de modo contínuo e progressivamente crescente.
  • 25. Crise de Regulação • A lógica profissional, pela qual se dá, por motivos diversos (prestígio, lucro, interesse científico...), a pressão pela incorporação de novas tecnologias muitas das vezes de modo acrítico e sem a devida segurança assegurada técnico-cientificamente. • A lógica profissional tanto pode ser conduzida pelos interesses do mercado (produtores e fornecedores) como conduzir a lógica de mercado (influência dos profissionais da saúde sobre os usuários – na verdade, consumidores de um serviço, o que transforma a saúde em um bem de mercado).
  • 26. Crise de Regulação • A lógica tecnocrática, que tenta imprimir racionalidade ao setor da saúde, defendendo a utilização de critérios de eficácia, eficiência, efetividade e eqüidade à atenção à saúde e aos serviços prestados.
  • 27. Crise de Regulação • A lógica política, que, de forma tecnocrática (atuação do Judiciário, por exemplo) ou de forma partidária (atuação de representantes dos poderes constituídos em prol de seus apadrinhados) forçam a acomodação ou a mudança das políticas públicas legalmente vigentes e também forçam a execução dessas políticas fora dos critérios e parâmetros estabelecidos.
  • 28. Crise dos Conhecimentos • O conceito de saúde. • O desenvolvimento da Ciência Biomédica e da Medicina Científica. • Determinantes para melhoria da saúde: qualidade do ambiente; prosperidade geral do país; serviços procedidos no sistema de saúde. Contandriopoulos, 1996.
  • 29. • Se dá por conta da falência do modelo “do deixar adoecer para tratar” e tratar por um gama de especialistas com profundo saber sobre área específica e pouco abrangente. Também, a considerar que cerca de 80% de todas as tecnologias médicas do mundo são disponíveis a apenas cerca de 20% da população mundial. Crise dos Conhecimentos
  • 30. Crise de Valores • A ética individual e a ética coletiva. • A bioética das escolhas. • Os valores morais:  solidariedade;  equidade;  justiça social;  liberdade. Contandriopoulos, 1996.
  • 31. Crise de Valores • Diz respeito à crise moral que o mundo enfrenta, em que valores éticos, como a Universalidade e a Eqüidade no setor da saúde, vêm sendo questionados em praticamente todos os países. No que diz respeito aos Conselhos de Saúde, há de se combater a noção, quase disseminada no Brasil, de que o Conselho é uma instância pró- forma, que precisa ser manipulado e corrompido pelo grupo dominante para que este tenha todos os seus interesses e objetivos garantidos.
  • 32. O Que Organiza As Sociedades Lógica Ética Etiqueta • Estes pilares suportam a observância às leis e a individualidade dos poderes. • O dinheiro, como meio, é invencível na Lógica (que é única), mas pode servir, em
  • 33. Tranformar a Lógica dos Serviços Oferta Procedimento Para a Lógica da Gestão do Sistema Demanda - Acesso Necessidade Atenção Integral
  • 34. A Lógica da Oferta de Serviços OFERTA DEMANDA NECESSIDADE
  • 35. Cenário • Crescente especialização da assistência médica • Crescente incorporação tecnológica e custos • Compra indiscriminada de serviços • Lógica do prestador de serviço • Modelo Hospitalocêntrico • Modelo Medicocentrado • Informações e Registros Deficientes • Pouca profissionalização da gestão em saúde • Mix Público Privado
  • 36. Regulação, Controle, Avaliação e Auditoria no SUS - Tradição dos temas controle, avaliação e auditoria - Disseminação pelo Ministério da Saúde, a partir da NOAS 01/2002 do conceito de Regulação Assistencial como:  “disponibilização da alternativa assistencial mais adequada à necessidade do cidadão, de forma equânime, ordenada, oportuna e qualificada”, que “deverá ser efetivada por meio de complexos reguladores que congreguem unidades de trabalho responsáveis pela regulação das urgências, consultas, leitos e outros que se fizerem necessários”.
  • 37. Regulação Conceito ampliado: Conjunto de ações sociais mediatas, de sujeitos sociais sobre outros sujeitos sociais, que facilitam ou limitam os rumos da produção de bens e serviços em determinado setor da economia, incluindo o setor saúde - Compreende a elaboração de, e as próprias regulamentações, quanto as ações que asseguram o cumprimento destas como controle, fiscalização, monitoramento, avaliação e auditoria.
  • 38. Regulação Conceitos restritos: O ato de regulamentar, de elaborar as regras (leis, decretos, portarias, instruções etc.). O conjunto de ações mediatas que se interpõem entre as demandas dos usuários e seu acesso aos serviços de saúde, compreendendo fluxos, protocolos assistenciais, centrais de leitos e as centrais de consultas e exames.
  • 39. Regulação Uma das concepções ampliadas de regulação no setor saúde, além da fiscalização e controle, incorpora também como competência sua:  a condução política, a análise da situação, o planejamento e a comunicação; Confunde-se, assim, com o conceito de gestão.
  • 40. A Política de Regulação proposta pelo Ministério da Saúde Incorpora os acúmulos históricos, práticos e teóricos, do “controle, avaliação, auditoria e regulação “ do SUS, com criticas às deficiências. Critica a regulação existente por sua fragmentação de ações e pela não- preponderância da finalidade pública.
  • 41. A Política de Regulação proposta pelo Ministério da Saúde Reformula conceitos, discriminando e imbricando as ações de regulação de sistemas de saúde, da produção direta das ações de saúde e do acesso dos usuários aos serviços de saúde. Toma Regulação como conjunto de ações que facilitam ou limitam a produção de bens e serviços no setor saúde, por meio da regulamentação, controle, fiscalização, monitoramento, auditoria e avaliação .
  • 42. Regulação, em sentido ampliado, não se confunde com gestão.  A gestão contempla no mínimo a definição da política de saúde e do correspondente projeto tecnoassistencial, implementados por meio do planejamento, financiamento, orçamento, programação, regulação, e dos modelos de atenção, além do desenvolvimento de funções em saúde como gestão do trabalho e educação, informação e informática, ciência e tecnologia, além das funções administrativas e financeiras. Regulação X Gestão
  • 43. Regulação, em sentido ampliado, não se confunde com gestão.  A gestão regula diretamente quando faz a regulamentação de sua política.  A regulação faz a vigilância do cumprimento destas regulamentações Regulação X Gestão
  • 44. Regulação de Sistemas de Saúde Comporta ações do: Gestor federal em Sistemas estaduais, municipais, produtores de bens e serviços em saúde e Sistemas privados vinculado a Saúde Suplementar; Gestor estadual em Sistemas municipais e produtores de bens e serviços em saúde; Gestor municipal em produtores de bens e serviços em saúde; e Autorregulação de cada esfera de gestão.
  • 45. Regulação de Sistemas de Saúde Compreende as ações de: Regulamentação Controle de Sistemas Avaliação de Sistemas Regulação da Atenção à Saúde Auditoria de Sistemas Ouvidoria Controle Social Vigilância Sanitária Ações integradas com outras de Controle Público Regulação da Saúde Suplementar
  • 46. Regulação da Atenção à Saúde Tem como objeto a produção das ações diretas e finais de atenção à saúde (consultas, exames, terapias, internações, etc.), portanto, está dirigida aos prestadores de serviços de saúde, públicos e privados.
  • 47. Ações da Regulação da Atenção à Saúde  Contratação - relações pactuadas e formalizadas dos gestores com prestadores de serviços de saúde.  Regulação do Acesso à Assistência - conjunto de relações, saberes, tecnologias e ações que intermedeiam a demanda dos usuários por serviços de saúde e o acesso a estes.  Avaliação da Atenção à Saúde - conjunto de operações que permitem emitir um juízo de valor sobre as ações finais da atenção à saúde e medir os graus de qualidade, humanização, resolubilidade, satisfação.  Controle Assistencial
  • 48. Ações de Controle Assistencial  Cadastro de estabelecimentos, profissionais e de usuários.  A habilitação de prestadores para prestação de determinados serviços.  A programação físico-orçamentária por estabelecimento.  A autorização das internações e dos procedimentos ambulatoriais especializados e de alta complexidade.
  • 49. Ações de Controle Assistencial  A supervisão das ações realizadas nos hospitais e ambulatórios.  O monitoramento e revisão das faturas apresentadas pelos prestadores.  O processamento da produção de um determinado período.  O preparo do pagamento aos prestadores.
  • 50. Diretrizes para Desenvolver a Regulação no SUS  Articular e integrar as ações da Regulação de Sistemas de Saúde.  Articular e integrar as ações da Regulação de Sistemas de Saúde com outras funções de gestão.  Implementar e desenvolver a Regulação da Atenção à Saúde.
  • 51. Articular e Integrar as Ações da Regulação de Sistemas de Saúde • Superar o isolamento, a desarticulação, a sobreposição de competências que há entre as diversas instâncias como o “Controle e Avaliação”, a “Auditoria”, e a Vigilância Sanitária que têm executado ações de regulação. • Desenvolver ações de Controle, Auditoria e Avaliação em seu foco em Sistemas de Saúde, completadas por seu foco sobre a produção direta das ações e serviços de saúde.
  • 52. Articular e Integrar as Ações da Regulação de Sistemas de Saúde • Integrar as ações da Vigilância Sanitária em estabelecimentos, serviços, medicamentos, insumos e tecnologias da saúde, com as ações de controle, auditoria e avaliação da atenção à saúde. • Integrar as ações de Vigilância Sanitária, Controle, Auditoria e Avaliação de Sistemas e da Atenção à Saúde, com as ações de Regulação da Saúde Suplementar.
  • 53. Articular e Integrar as Ações da Regulação de Sistemas de Saúde • Utilizar a Ouvidoria e os Conselhos de Saúde, fontes para a atuação do controle, auditoria e avaliação dos sistemas e da atenção à saúde, na detecção de problemas de: acesso, qualidade dos serviços prestados, desperdícios, irregularidades, negligências e omissões.
  • 54. Articular e Integrar as Ações da Regulação de Sistemas de Saúde com outras Funções de Gestão • Planejamento, financiamento, orçamento, programação, descentralização / regionalização; • Implementação da(s) modalidade(s) de atenção; • Gestão do trabalho e educação, informação e informática, ciência e tecnologia; e • Com as funções administrativas e financeiras.
  • 55. Diretrizes para a Regulação da Atenção à Saúde  Desenvolver uma Política de Atenção à Saúde que objetive responder às necessidades dos usuários, facilitando a integração das ações da Atenção Primária à Saúde, centro de comunicação das Redes de Atenção à Saúde, as Ações Programáticas / Estratégicas e a Atenção Especializada Ambulatorial e Hospitalar.
  • 56. Diretrizes para a Regulação da Atenção à Saúde Articular e integrar: • As ações de Contratação, Controle, Regulação do Acesso e de Avaliação, assim como a articulação interna das atribuições de cada uma destas ações. • Com outras ações da Regulação de Sistemas e com outras funções da gestão como a Descentralização, Regionalização, Planejamento e Orçamento, Programação, dentre outras.
  • 57. Articular e Integrar as Ações de Contratação, Controle, Regulação Assistencial e Avaliação da Atenção Fazer dos Contratos um pacto de compromissos entre gestores e prestadores, com a devida assunção de responsabilidades entre as partes para desenvolver ações de controle, avaliação e regulação assistencial.
  • 58. Reformulação do Controle Assistencial • Cadastro dos estabelecimentos e profissionais como subsídio à contratação, à programação da Atenção e à implantação das centrais de regulação. • Realizar autorizações a partir de solicitações padronizadas. Articulação e Integração das Ações de Contratação, Controle, Regulação Assistencial e Avaliação da Atenção
  • 59. Reformulação do Controle Assistencial • Integrar o processo de solicitação e de autorização à Regulação Assistencial. • Fazer o controle e monitoramento da execução das ações por meio da Supervisão Hospitalar e Ambulatorial. Articulação e Integração das Ações de Contratação, Controle, Regulação Assistencial e Avaliação da Atenção
  • 60. Desenvolver a Avaliação da Atenção à Saúde de forma sistemática e contínua permitindo: • o melhor planejamento; • o descortinar de problemas para as ações de controle e auditoria assistenciais; • os ajustes na execução; • e a busca de melhorias no acesso, qualidade, humanização, resolubilidade, integralidade das ações. Articulação e Integração das Ações de Contratação, Controle, Regulação Assistencial e Avaliação da Atenção
  • 61.  Aumento de cobertura (oferta) da atenção primária à saúde.  Inadequação da atenção de média e alta complexidade com demandas artificiais e estrangulamentos de oferta em algumas áreas.  Oferta de serviços pelos prestadores, segundo seus interesses, com excesso de alguns procedimentos e insuficiência de outros. Características atuais da demanda e oferta
  • 62.  Pagamento por procedimentos induz a produção daqueles mais bem remunerados.  Demanda e oferta condicionadas pelo modo restrito de entender o objeto da saúde, pela perda da dimensão humana e de integralidade do cuidado, pelo exercício da clínica de pouca abrangência. Características atuais da demanda e oferta
  • 63. Desenvolver a Regulação Assistencial por meio do Complexo Regulador  Estratégia para regular a oferta e a demanda em saúde, de forma a adequar a oferta de serviços de saúde à demanda que mais se aproxima às necessidades reais dos usuários. Busca: Enfrentar a questão da demanda real / demanda artificial, considerando a oferta potencial / oferta existente.
  • 64. Desenvolver a Regulação Assistencial por meio do Complexo Regulador  Por meio da: Articulação e integração de dispositivos como Centrais de Internação, Centrais de Consultas e Exames, Protocolos Assistenciais com outras ações de Regulação como Contratação, Controle Assistencial e Avaliação, assim como com outras funções da gestão como Planejamento, Programação e Regionalização.
  • 65. Será necessário:  Um sistema de gestão dos cadastros;  Sistemas de Regulação do Acesso;  Um sistema integrado de informação da Atenção à Saúde. Reorganização dos Sistemas de Informação para a Regulação da Atenção à Saúde
  • 66. Que produza Informações para:  O Planejamento, o monitoramento e a avaliação das ações finais da atenção à saúde em todos os seus níveis de complexidade; A implementação de ações mais efetivas de controle assistencial (programação, solicitações padronizadas, autorizações mais adequadas, supervisão ambulatorial e hospitalar, processamento crítico dos dados da produção). Reorganização dos Sistemas de Informação para a Regulação da Atenção à Saúde
  • 67.  Implementar as ações meios que facilitem o acontecer das ações da atenção em todos níveis e o cuidado integral.  Garantir que todos usuários referenciados - para a consulta, terapia, exame, internação tenham assegurado o local, o profissional e o horário de atendimento, assim como o leito, na medida da complexidade/emergência do problema de saúde e da complexidade tecnológica da resposta exigida. A Articulação e Integração das Ações da Regulação com a Política da Atenção à Saúde
  • 68.  Articular uma série de ações meios que contribuam para que o usuário possa percorrer um fluxo contínuo e respaldado por responsabilidades, nos diversos níveis de atenção, segundo suas necessidades de prevenção, recuperação ou ganhos de autonomia no seu modo de viver, ou seja a estruturação de redes integradas de atenção à saúde. A Articulação e Integração das Ações da Regulação com a Política da Atenção à Saúde
  • 69. Alguns princípios de organização de redes • A partilha de interesses comuns • A confiança mútua • O reconhecimento de complementaridades • A lógica da sinergia criativa • A liderança profissional compartilhada em diferentes situações
  • 70. Alguns princípios de organização da rede • Os gestores como líderes em interação • A existência de padrões de rede • A informações estruturantes que circulam • E, simbolicamente, falar em nome da rede, o sentimento de partilha.
  • 72. Por uma regulação pública, em prol do bem comum, do direito à saúde; que viabilize a eficiência, a eficácia, a efetividade das ações, serviços e sistemas; contribuindo para a melhoria da qualidade, o acesso equânime e o cuidado integral na atenção à saúde.
  • 73. REGULAÇÃO DA ATENÇÃO ÀREGULAÇÃO DA ATENÇÃO À SAÚDESAÚDE
  • 74. As redes e os sistemas de acesso regulado à atenção à saúde • Os sistemas de acesso regulado constituem-se de estruturas operacionais que medeiam uma oferta determinada e uma demanda por serviços de saúde de forma a racionalizar o acesso de acordo com graus de risco e normas definidas em protocolos de atenção à a saúde e em fluxos assistenciais.
  • 75. Os sistemas de acesso regulado à atenção à saúde • Constituem-se de um software de regulação e de uma infovia necessária para a sua operacionalização. • O implantação dos sistemas de acesso regulado se dá através de: mapeamento dos pontos de atenção e dos sistemas de apoio; a construção de base de dados; a integração dos sistemas; a capacitação operacional dos atores envolvidos e o monitoramento operacional.
  • 76. Os sistemas de acesso regulado à atenção à saúde • A regulação do acesso se dá por meio de uma solicitação de um gestor ou de serviço demandante a uma central de regulação que opera com um software eletrônico e que agenda o serviço em um prestador adequado para o atendimento pronto e de qualidade à pessoa usuária, em conformidade com os fluxos de atenção previamente definidos.
  • 77. Os sistemas de acesso regulado à atenção à saúde • Nas redes de atenção à saúde, construídas com o centro de comunicação na atenção primária à saúde, os acessos interníveis para os procedimentos eletivos serão regulados, principalmente por este nível de atenção, articulados com centros de agendamento eletrônico.
  • 78. Regulação da Atenção à Saúde • A Portaria GM/MS nº 1559 de 01/08/2008, que institui a Política Nacional de Regulação, define Regulação de Sistemas de Saúde tendo como “objeto os sistemas municipais, estaduais e nacional de saúde, e como sujeitos seus respectivos gestores públicos, definindo a partir dos princípios e diretrizes do SUS, macrodiretrizes para a Regulação da Atenção à Saúde e executando ações de monitoramento, controle, avaliação, auditoria e vigilância desses sistemas.”
  • 79. Regulação da Atenção à Saúde • “Regulação da Atenção à Saúde: exercida pelas Secretarias Estaduais e Municipais de Saúde, conforme pactuação estabelecida no Termo de Compromisso de Gestão do Pacto pela Saúde; tem como objetivo garantir a adequada prestação de serviços à população e seu objeto é a produção das ações diretas e finais de atenção à saúde, estando, portanto, dirigida aos prestadores públicos e privados, e como sujeitos seus respectivos gestores públicos, definindo estratégias e macrodiretrizes para a Regulação do Acesso à Assistência e Controle da Atenção à Saúde, também denominada de Regulação Assistencial e controle da oferta de serviços executando ações de monitoramento, controle, avaliação, auditoria e vigilância da atenção e da assistência à saúde no âmbito do SUS.”
  • 80. Regulação da Atenção à Saúde • Na portaria que institui a Política Nacional de Regulação, em seu “Art. 4º a Regulação da Atenção à Saúde é efetivada pela contratação de serviços de saúde, controle e avaliação de serviços e da produção assistencial, regulação do acesso à assistência e auditoria assistencial, contempla as seguintes ações: I - cadastramento de estabelecimentos e profissionais de saúde no Sistema de Cadastro Nacional de Estabelecimentos de Saúde - SCNES; II - cadastramento de usuários do SUS no sistema do Cartão Nacional de Saúde - CNS;
  • 81. Regulação da Atenção à Saúde III - contratualização de serviços de saúde segundo as normas e políticas específicas deste Ministério; IV - credenciamento/habilitação para a prestação de serviços de saúde; V - elaboração e incorporação de protocolos de regulação que ordenam os fluxos assistenciais; VI - supervisão e processamento da produção ambulatorial e hospitalar; VII - Programação Pactuada e Integrada - PPI;
  • 82. Regulação da Atenção à Saúde VIII - avaliação analítica da produção; IX - avaliação de desempenho dos serviços e da gestão e de satisfação dos usuários - PNASS; X - avaliação das condições sanitárias dos estabelecimentos de saúde; XI - avaliação dos indicadores epidemiológicos e das ações e serviços de saúde nos estabelecimentos de saúde; e XII - utilização de sistemas de informação que subsidiam os cadastros, a produção e a regulação do acesso.
  • 83. Diretrizes da Política Nacional de Regulação Para que a regulação estatal em saúde se inscreva numa reformulação da regulação da produção de bens e serviços em saúde, de forma a torná-la mais eficiente, eficaz e efetiva, atendendo ao interesse público, será necessária, aos gestores do SUS, a adoção das seguintes diretrizes: • Reconhecer a Atenção Primária à Saúde como a base fundamental do sistema de saúde, sendo articulada, resolutiva e coordenadora das Redes de Atenção à Saúde.
  • 84. Diretrizes da Política Nacional de Regulação • Superar o isolamento, a desarticulação, a sobreposição de competências que há entre as diversas instâncias como o Controle e Avaliação, a Auditoria e a Vigilância Sanitária. • Desenvolver ações de controle, auditoria e avaliação do Sistema de Saúde, detalhadas em seu foco sobre a produção direta das ações e serviços de saúde. • Integrar as ações de regulamentação, fiscalização e controle da vigilância sanitária sobre estabelecimentos e serviços de saúde, medicamentos, insumos e tecnologias da saúde com as ações de controle, auditoria e avaliação da atenção à saúde.
  • 85. Diretrizes da Política Nacional de Regulação • Superar o isolamento, a desarticulação, a sobreposição de competências que há entre as diversas instâncias como o Controle e Avaliação, a Auditoria e a Vigilância Sanitária. • Desenvolver ações de controle, auditoria e avaliação sobre o Sistema de Saúde, detalhadas em seu foco sobre a produção direta das ações e serviços de saúde. • Integrar as ações de regulamentação, fiscalização e controle da vigilância sanitária sobre estabelecimentos e serviços de saúde, medicamentos, insumos e tecnologias da saúde com as ações de controle, auditoria e avaliação da atenção à saúde.
  • 86. Diretrizes da Política Nacional de Regulação • Tomar a Ouvidoria e os Conselhos de Saúde como fonte para detecção de problemas no acesso, na qualidade dos serviços prestados, de desperdícios, irregularidades, negligências e omissões. • Integrar as ações de vigilância sanitária, controle, auditoria e avaliação sobre sistemas e sobre a atenção à saúde, com as ações de regulação da saúde suplementar.
  • 87. Diretrizes da Política Nacional de Regulação • Integrar as ações de regulação sobre sistemas e da regulação da atenção à saúde com as demais funções da gestão como planejamento, financiamento, orçamento, programação, descentralização / regionalização, implementação da(s) modalidade(s) de atenção, além de integrar ao desenvolvimento de importantes funções em saúde, como gestão do trabalho e educação, informação e informática, ciência e tecnologia e com as funções administrativas e financeiras.
  • 88. Diretrizes da Política Nacional de Regulação • Implementar a regulação da atenção à saúde, com ações que incidam sobre os prestadores, públicos e privados, de modo a criar condições para uma produção mais eficiente das ações e serviços de saúde, buscando contribuir na melhoria do acesso, da integralidade, da qualidade, da resolubilidade e na humanização destas ações; em consonância com as diretrizes das áreas assistenciais da Atenção Básica, Atenção Programática e Estratégica e da Atenção Especializada Ambulatorial e Hospitalar.
  • 89. Mecanismos e instrumentos de regulação • Articulação e integração das ações de contratação, controle, regulação e avaliação da atenção. • Reformular as atividades de controle e avaliação de ações e serviços de saúde. • Implementar a regulação do acesso por meio dos complexos reguladores. • Articulação e integração das ações da regulação com a política da atenção à saúde. • A gestão do fluxo assistencial regulado
  • 90. São estruturas que congregam um conjunto de ações da Regulação do Acesso à Assistência, de maneira articulada e integrada, buscando adequar a oferta de serviços de saúde à demanda que mais se aproxima às necessidades reais em saúde. Os Complexos Reguladores
  • 91. Permitem, aos gestores, articular e integrar os dispositivos de Regulação do Acesso como Centrais de Internação, Centrais de Consultas e Exames, Protocolos de Regulação com outras ações da Regulação da Atenção à Saúde como Contratação, Controle assistencial e Avaliação, e com outras funções da gestão como a programação e a regionalização. Os Complexos Reguladores
  • 92. Regular a oferta e a demanda por meio de Complexos Reguladores possibilita, portanto, a organização das ações de regulação do acesso no sentido de garantir a integralidade das ações de Atenção à Saúde, com qualidade e eqüidade. Os Complexos Reguladores
  • 93.
  • 94.
  • 95. A Regulação da Atenção à Saúde é um conjunto de relações, saberes, tecnologias e ações dirigidas aos prestadores públicos e/ou privados, gerentes e profissionais de saúde e que são utilizados para ordenar, orientar, definir e intermediar a demanda dos usuários por serviços de saúde e o acesso a estes. A Regulação do Acesso operacionalizada pelo gestor público tem sido direcionada à promoção dos princípios da equidade e da integralidade do cuidado, seja através do controle sobre o fluxo da demanda por assistência à saúde em todas as unidades prestadoras de serviços ou pelo redimensionamento da oferta (diminuição ou expansão, de acordo com as necessidades concretas da população). A Regulação do Acesso e os Complexos Reguladores
  • 96. Condições Necessárias: “conhecimento global dos estabelecimentos de saúde, o cadastramento de serviços, a condução de processos de compra e contratualização de serviços de acordo com as necessidades identificadas e as regras legais, o acompanhamento do faturamento, quantidade e qualidade dos serviços prestados”; “cadastro completo e fidedigno das unidades prestadoras de serviços de saúde, competindo ao gestor do SUS responsável pelo relacionamento com cada unidade, seja própria, conveniada ou contratada, a garantia de atualização dos dados cadastrais e de alimentação dos bancos de dados nacionais do SUS”;
  • 97. Condições Necessárias: Processo de compra de serviços na rede privada pautado pelo “interesse público” e pela identificação das necessidades assistenciais; Contratos de prestação de serviços como “instrumentos efetivos de responsabilização dos prestadores com os objetivos, atividades e metas estabelecidas pelos gestores de acordo com as necessidades de saúde identificadas” e, Regulação da assistência efetivada “por meio da implantação de complexos reguladores, responsáveis pela regulação das urgências, leitos e de procedimentos de alta e média complexidade ambulatorial e hospitalar”.
  • 98.  Regulação médica da atenção pré-hospitalar e hospitalarRegulação médica da atenção pré-hospitalar e hospitalar às Urgências;às Urgências;  Controle e regulação dos leitos clínicos e cirúrgicosControle e regulação dos leitos clínicos e cirúrgicos disponíveis e das agendas de consultas especializadas e dedisponíveis e das agendas de consultas especializadas e de SADT, informados nos cadastros de estabelecimentos eSADT, informados nos cadastros de estabelecimentos e profissionais e formalizados através dos contratos;profissionais e formalizados através dos contratos;  Padronização das solicitações de internações, consultas,Padronização das solicitações de internações, consultas, exames e terapias especializadas por meio dos protocolos deexames e terapias especializadas por meio dos protocolos de regulação de acordo com os mais recentes e segurosregulação de acordo com os mais recentes e seguros consensos científicos;consensos científicos;  Estabelecimento de mecanismos de referência entre asEstabelecimento de mecanismos de referência entre as unidades segundo fluxos e protocolos padronizados, a partirunidades segundo fluxos e protocolos padronizados, a partir da integração entre as ações de solicitações e deda integração entre as ações de solicitações e de autorização;autorização; Ações para efetivar a Regulação do Acesso
  • 99.  Organização de fluxos de referênciaOrganização de fluxos de referência especializada intermunicipal através daespecializada intermunicipal através da conformação da rede hierarquizada econformação da rede hierarquizada e regionalizada e da PPI, com a participação doregionalizada e da PPI, com a participação do TFD (Tratamento Fora do Domicílio);TFD (Tratamento Fora do Domicílio);  Controle e monitoração da utilização maisControle e monitoração da utilização mais adequada dos níveis de complexidade,adequada dos níveis de complexidade, balizados pelos protocolos e fluxosbalizados pelos protocolos e fluxos padronizados e consensuados;padronizados e consensuados;  Implantação de Complexos Reguladores.Implantação de Complexos Reguladores. Ações para efetivar a Regulação do Acesso
  • 100. O Complexo Regulador é uma estrutura que compreende toda a ação meio do processo regulatório, ou seja, é o local que recebe as solicitações de atendimento, avalia, processa e agenda, garantindo o atendimento integral de forma ágil e qualificada aos usuários do Sistema de Saúde, a partir do conhecimento da capacidade de produção instalada nas unidades prestadoras de serviços. O Complexo Regulador
  • 101.  Atualizar as informações a partir dos bancos de dados do SUS.  Registrar e dar resposta a todas as solicitações recebidas nas modalidades assistenciais envolvidas no seu escopo de atuação, ou seja, para as internações referenciadas de urgência, emergência e eletivas, consultas de especialidades e SADT, disponibilizadas pelo setor público e privado conveniado/contratado; Objetivos e Atribuições do Complexo Regulador
  • 102.  Identificar a alternativa assistencial mais adequada à necessidade do cidadão, fundamentada em protocolos clínicos e balizada pela alocação de recursos e fluxos de referência pactuados na PPI.  Exercer a autoridade sanitária no ordenamento da disponibilidade dos recursos existentes no SUS. Objetivos e Atribuições do Complexo Regulador
  • 103.  Referenciar às esferas superiores quando os recursos pactuados no território abrangido pela Central de Regulação forem insuficientes para garantir o acesso assistencial.  Disponibilizar relatórios ou quaisquer informações necessárias às atividades de gestão, controle, avaliação e auditoria.  Disponibilizar informações para o acompanhamento da Programação Pactuada e Integrada (PPI). Objetivos e Atribuições do Complexo Regulador
  • 104.  Central de Regulação de Urgências: regula a assistência Pré-Hospitalar e Inter-Hospitalar;  Central de Regulação de Leitos/Internações: regula as internações eletivas e de urgência;  Central de Regulação de Consultas e Exames Especializados de média e alta complexidade. O Complexo Regulador poderá estar dividido em áreas específicas tais como:
  • 105.  Elaborar plano de ação,Elaborar plano de ação, onde estejamonde estejam definidos a oferta de serviços e os fluxos pré-definidos a oferta de serviços e os fluxos pré- existentes, a abrangência do Complexoexistentes, a abrangência do Complexo Regulador (Unidades e Municípios Solicitantes eRegulador (Unidades e Municípios Solicitantes e Executantes), e a previsão para sua expansãoExecutantes), e a previsão para sua expansão gradual;gradual;  Definir e organizar a estrutura física e osDefinir e organizar a estrutura física e os recursos logísticosrecursos logísticos necessários ao seunecessários ao seu funcionamento;funcionamento; Pressupostos de Implantação
  • 106.  Definir os Protocolos Assistenciais: Protocolos Clínicos ou Terapêuticos a serem agregados; Protocolos de Regulação do Acesso, de Encaminhamento e os Protocolos Operacionais que orientam a regulação, regras para a condução das rotinas e exceções das Unidades da Complexo Regulador e a definição de atribuições e competências entre as Unidades e municípios;  Seleção e treinamento de pessoas. Pressupostos de Implantação
  • 107.  As informações estão sempre presentes no nosso cotidiano e participam diretamente de todas as decisões que tomamos, todos os dias.  Refletem as nossas concepções, valores, intenções, a nossa visão de mundo, além de outras peculiaridades de quem quer que as esteja utilizando, e influem diretamente nas decisões que tomamos.  O processo de gestão do setor saúde exige a tomada de decisões de alta responsabilidade e relevância social. As informações podem atuar como um meio para diminuir o grau de incerteza sobre determinada situação de saúde, apoiando o processo de tomada de decisão Informações em Saúde
  • 108.  Um Sistema de saúde é composto por: centros de saúde, ambulatórios de especialidades, farmácias, hospitais, e outros, que produzem vários tipos de ações (consultas médicas e procedimentos, vacinação, ações de vigilâncias sanitária e epidemiológica).  Para que seja considerado um sistema faz-se necessária uma interligação e uma interação entre estes componentes que, resulte numa ação organizada produzindo respostas às necessidades de saúde de uma determinada população. Sistemas de Informações
  • 109.  Os dados são a base para geração de informações.  Todas as atividades realizadas por um sistema de saúde podem gerar dados que podem vir a produzir informações.  O processo de gestão no setor saúde demanda a produção de informações que possam apoiar um contínuo conhecer, decidir, agir, avaliar e novamente decidir. Sistemas de Informações
  • 110. Como está a situação de saúde = como estão as condições de vida da sua população, como é a sua composição sócio- econômica e cultural, qual a cobertura de saneamento básico e quais são os seus principais problemas de saúde. Quais são os objetivos para a efetiva transformação dessa determinada situação de saúde assumidos por esta gestão. Quais são os recursos (econômicos, financeiros, instalações físicas e equipamentos e conhecimento acumulado) disponíveis para enfrentar os problemas priorizados visando alcançar os objetivos propostos. Podemos estabelecer as seguintes perguntas para formular a um sistema de informação orientado para apoiar a gestão de um sistema público de saúde:
  • 111.  Que ações, e em que quantidade, podem ser produzidas utilizando, com a máxima eficiência, os diversos recursos disponíveis.  Quais são os resultados que podem ser alcançados com a maior eficiência possível com estas ações em termos de cobertura, concentração e resolubilidade.  Quais dos objetivos propostos podem ser alcançados com estes resultados.  E, afinal, a situação de saúde inicial foi efetivamente transformada? Podemos estabelecer as seguintes perguntas para formular a um sistema de informação orientado para apoiar a gestão de um sistema público de saúde:
  • 112.  Por que esta informação deve ser produzida?  Para que será utilizada?  Quem vai utilizá-la?  Como será utilizada (formato, fluxo e periodicidade) ?  Por quanto tempo será útil essa informação?  Ela deve ser produzida pelo sistema de informação em saúde ou obtida através de um estudo ou pesquisa pontual? Para definição das informações necessárias deve-se considerar as seguintes questões:
  • 113. Coleta de dados: a geração e o registro de dados devem ser padronizados (exemplo: definição do que seja primeira consulta deve ser a mesma para todo o sistema de saúde). Processamento dos dados: deve contemplar a recepção, a codificação, a tabulação, os cálculos básicos, o controle de erros e inconsistências, o armazenamento, a manutenção, a recuperação e a disponibilização dos dados A organização da produção de informações pode ser sintetizada nos seguintes processos:
  • 114. Produção e disseminação das informações: os dados devem ser tratados segundo as necessidades de informações demandadas. Os cálculos de indicadores, a elaboração de gráficos e tabelas, os mapas temáticos e outros formatos de apresentação das informações produzidas devem ser feitas levando-se em consideração as competências, as necessidades e os formatos mais adequados para diferentes usuários. A organização da produção de informações pode ser sintetizada nos seguintes processos:
  • 115. São vários os sistemas de informação importantes para as ações de regulação, controle, avaliação e auditoria. SI-PNI - Sistema de Informações do Programa Nacional de Imunizações SIM - Sistema de Informações de Mortalidade SINAN - Sistema de Informações de Agravos de Notificação SINASC - Sistema de Informações de Nascidos Vivos Os Sistemas de Informação
  • 116. Os mais diretamente relacionados à prática envolve, além do SIOPS, já citado, os relativos ao: Cartão SUS -cadastramento de usuários CNES- Cadastro Nacional de Estabelecimento de Saúde SIA - Sistema de Informações Ambulatoriais - Produção de serviços ambulatoriais SIH- Sistema de Informações Hospitalares – Produção de serviços hospitalares. Os Sistemas de Informação
  • 117. Relacionados à atenção, em particular à Atenção Primária à Saúde e à Saúde da Mulher, podemos citar o SIAB - Sistema de Informação de Atenção Básica, o SISPRENATAL - Sistema de Informação do Programa de Humanização no Pré-Natal e Nascimento e o SISCOLO - Sistema de Informação do Câncer da Mulher. Os Sistemas de Informação
  • 118. O Papel da Estratégia na Concepção O Plano Estratégico é: • um conjunto de grandes escolhas; • que orienta uma organização, um governo ou uma sociedade no gerenciamento do presente e na construção do futuro; • num horizonte de longo prazo; • sob condições de incerteza.
  • 119. Onde estamos ? 1. Presente Estratégia e Carteira de Projetos 3. Como vamos chegar lá ? Aonde pretendemos chegar ? 2.Visão de Futuro Cenário 1 Cenário 2 Cenário n A Concepção do Plano Estratégico FONTE: SEPLAG (2007)
  • 120. Onde estamos ? Organizado por níveis hierárquicos Aonde pretendemos chegar ? Organizado por uma rede poliárquica FONTE: FERNANDEZ (2003) MENDES (2007) A Gestão dos Sistemas de Serviços de Saúde no Início do Século XXI
  • 121. Onde estamos ? Orientado para a atenção a condições agudas Aonde pretendemos chegar ? Orientado para a atenção a condições crônicas e agudas FONTE: FERNANDEZ (2003) MENDES (2007) A Gestão dos Sistemas de Serviços de Saúde do Início do Século XXI
  • 122. Onde estamos ? Voltado para indivíduos Aonde pretendemos chegar ? Voltado para uma população FONTE: FERNANDEZ (2003) MENDES (2007) A Gestão dos Sistemas de Serviços de Saúde no Início do Século XXI
  • 123. Onde estamos ? O sujeito é o paciente Aonde pretendemos chegar ? O sujeito é agente de sua saúde FONTE: FERNANDEZ (2003) MENDES (2007) A Gestão dos Sistemas de Serviços de Saúde no Início no Século XXI
  • 124. Onde estamos ? Reativo Aonde pretendemos chegar ? Proativo FONTE: FERNANDEZ (2003) MENDES (2007) A Gestão dos Sistemas de Serviços de Saúde no Início no Século XXI
  • 125. Onde estamos ? Cuidado profissional Aonde pretendemos chegar ? CUIDADO MULTIPROFISSIONAL FONTE: FERNANDEZ (2003) MENDES (2007) A Gestão dos Sistemas de Serviços de Saúde no Início no Século XXI
  • 126. Onde estamos ? Planejamento da Oferta Aonde pretendemos chegar ? Planejamento da Demanda FONTE: FERNANDEZ (2003) MENDES (2007) A Gestão dos Sistemas de Serviços de Saúde no Início no Século XXI
  • 127. Onde estamos ? Financiamento por procedimentos Aonde pretendemos chegar ? Financiamento por Captação FONTE: FERNANDEZ (2003) MENDES (2007) A Gestão dos Sistemas de Serviços de Saúde no Início no Século XXI
  • 128. Onde estamos ? Empirismo na tomada de decisões Aonde pretendemos chegar ? Decisão baseada em evidência FONTE: FERNANDEZ (2003) MENDES (2007) A Gestão dos Sistemas de Serviços de Saúde no Início no Século XXI
  • 129. Onde estamos ? Avaliações pessoais Aonde pretendemos chegar ? Avaliação tecnológica FONTE: FERNANDEZ (2003) MENDES (2007) A Gestão dos Sistemas de Serviços de Saúde no Início no Século XXI
  • 130. Onde estamos ? Recursos existentes Aonde pretendemos chegar ? Avaliação econômica FONTE: FERNANDEZ (2003) MENDES (2007) A Gestão dos Sistemas de Serviços de Saúde no Início no Século XXI
  • 131. “Apesar de tudo e à medida em que avançamos para a terra desconhecida do amanhã, é melhor ter um mapa geral e incompleto, sujeito a revisões, do que não ter mapa nenhum” Alvin Toffler O Papel da Estratégia na Concepção