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Fungos, Micoses e Antifúngicos: Classificação e Agentes Etiológicos
1. Fungos, MicosesFungos, Micoses
& Antifúngicos& Antifúngicos
Luiz Gonçalves Mendes JúniorLuiz Gonçalves Mendes Júnior
Professor Adjunto IProfessor Adjunto I
Farmacologia AplicadaFarmacologia Aplicada
Faculdade Mato Grosso do Sul - FACSULFaculdade Mato Grosso do Sul - FACSUL
2. Cogumelos de pedra - Cultura MayaCogumelos de pedra - Cultura Maya
Guatemala El SalvadorGuatemala El Salvador
900 DC 500 AC - 200 DC900 DC 500 AC - 200 DC
3.
4. CianoCiano
bacteriasbacterias
PúrpuroPúrpuro
BactériasBactérias
Gram +Gram +
Gram -Gram -
BactériasBactérias
PrócariontesPrócariontes
ArchaeArchae
PrócariontesPrócariontes
EucariontesEucariontes
MetanoMetano
gênicosgênicos
TérmoTérmo
fílicosfílicos
AnimaisAnimais FungosFungos
VegetaisVegetais
CiliadosCiliados
FlageladosFlagelados
Árvore filogenética baseadaÁrvore filogenética baseada
em sequência de DNAem sequência de DNA
Woess, 1994Woess, 1994
12. Superficiais
Acometem a superfície da epiderme e pelos, sem provocar reação imuneAcometem a superfície da epiderme e pelos, sem provocar reação imune
Clínica: alterações cosméticas (máculas, nódulos)Clínica: alterações cosméticas (máculas, nódulos)
ExemplosExemplos
Pitiríase versicolor, Pedra branca, Pedra negra,Pitiríase versicolor, Pedra branca, Pedra negra,
Tinha nigra (feohifomicose superficial), ceratite micótica. etcTinha nigra (feohifomicose superficial), ceratite micótica. etc
Classificação das micosesClassificação das micoses
Pitiríase versicolorPitiríase versicolor
13. Cutâneas
Acometem o extrato córneo da epiderme, pelos e unhas, provocandoAcometem o extrato córneo da epiderme, pelos e unhas, provocando
resposta imune. Clínica: eritema, descamação, vesículas, prurido, etc.resposta imune. Clínica: eritema, descamação, vesículas, prurido, etc.
Exemplos
Dermatofitoses (tinhas) da pele, dos pelos e das unhas
Candidíase cutânea etc
Classificação das micosesClassificação das micoses
Tinha corporis Hifas na camada córnea
14. Subcutâneas
Infecções crônicas, de natureza supurativa e granulomatosa, adquiridasInfecções crônicas, de natureza supurativa e granulomatosa, adquiridas
pela implantação traumática de propágulos do agente na pele ou mucosa.pela implantação traumática de propágulos do agente na pele ou mucosa.
Clínica: causam lesões polimórficas(nódulos, placas, tumores, úlceras,Clínica: causam lesões polimórficas(nódulos, placas, tumores, úlceras,
abscessos, fístulas, etc.), podendo acometer pele, mucosas, subcutâneoabscessos, fístulas, etc.), podendo acometer pele, mucosas, subcutâneo
e tec. músculo-esquelético.e tec. músculo-esquelético.
ExemplosExemplos
Cromoblastomicose, esporotricose, micetomas,Cromoblastomicose, esporotricose, micetomas,
Lacaziose (Lobomicose,) entomoftoromicoseLacaziose (Lobomicose,) entomoftoromicose
Feohifomicose,Feohifomicose, rinosporidioserinosporidiose
Classificação das micosesClassificação das micoses
Cromoblastomicose
15. Sistêmicas
Adquiridas porAdquiridas por inalaçãoinalação de propágulos do agente, podendo disseminar-sede propágulos do agente, podendo disseminar-se
para diferentes regiões, a partir de um foco pulmonar primário.para diferentes regiões, a partir de um foco pulmonar primário.
Clínica: Evolução aguda ou crônica, quando progressiva, pode evoluir parClínica: Evolução aguda ou crônica, quando progressiva, pode evoluir par
óbito na asência de tratamento.óbito na asência de tratamento.
ExemplosExemplos
Paracoccidioidomicose, histoplasmose, coccidioidomicose,Paracoccidioidomicose, histoplasmose, coccidioidomicose,
Criptococose, blastomicoseCriptococose, blastomicose
Classificação das micosesClassificação das micoses
ParacoccidioidomicoseParacoccidioidomicose
16. Fatores predisponentes para infecçõesFatores predisponentes para infecções
fúngicas oportunísticasfúngicas oportunísticas
NaturaisNaturais
•LeucemiaLeucemia
•LinfomaLinfoma
•AIDSAIDS
•DiabetesDiabetes
•ImunodeficiênciasImunodeficiências
•primáriasprimárias
•Doença GIDoença GI
•Grandes queimadosGrandes queimados
•PrematuridadePrematuridade
•Drogadição (IV)Drogadição (IV)
IatrogênicosIatrogênicos
•QuimioterapiaQuimioterapia
•ImunosupressoresImunosupressores
•ATB amplo espectroATB amplo espectro
•TMOTMO
•TransplantesTransplantes
•Quebra de barreirasQuebra de barreiras
•CateteresCateteres
•Diálise peritonialDiálise peritonial
•Internamento prolongInternamento prolong
•Profilaxia antifúngicaProfilaxia antifúngica
G
ranulocitopenia
G
ranulocitopenia
Im
unidade
celular
Im
unidade
celular
25. • Tratamento de pacientes com infecções fúngicas progressivas
potencialmente graves: aspergilose; blastomicose, candidíase disseminada;
coccidiodomicose; criptococose; endocardite fúngica; endoftalmite
candidiásica; infecções intraabdominais, incluindo peritonites relacionadas e
não relacionadas com o processo de diálise;
• Leishmaniose mucocutânea, embora não seja droga de tratamento 1º.;
• Meningite criptocócica;
• Meningite fúngica de outras origens;
• Mucormicose (ficomicose);
• Septicemia fúngica;
• Esporotricose disseminada;
• Infecções fúngicas das vias urinárias;
• Meningoencefalite amebiana primária;
• Paracoccidioidomicose.
• Não tem efeito contra bactérias, rickettsias e vírus.
• O produto pode ser administrado em pacientes
imunocomprometidos com febre persistente e que não tiveram
sucesso na resposta à terapia antibacteriana apropriada.
26. •Não há necessidade de dose-teste.
•A infusão EV pode ser obtida por diluição do pó
liofilizado em SG 5%, observando-se uma concentração
final de 0,1 mg/mL para administração em veia
periférica.
•Administrar ao longo de 4-6 h ou por infusão contínua.
•Para pacientes em restrição hídrica, pode-se utilizar
uma concentração máxima de 1 mg de anfotericina B
por mL de solução, infundindo-se por veia central.
MODO DE ADMINISTRAÇÃO
27. •Uso EV, pode haver reação de hipersensibilidade com febre
(80%), calafrios, broncoespasmo e anafilaxia.
• Toxicidade renal é um fenômeno praticamente universal; pode
ocorrer de forma idiossincrásica com necrose tubular aguda (rara)
ou com o acúmulo de dose (mais de 80% no uso prolongado),
acidose tubular renal, espoliação renal de potássio e de magnésio,
anemia hipocrômica e normocítica, trombocitopenia, leucopenia,
eosinofilia, cefaleia e prostração.
•Mais raramente, sensação de queimadura plantar (raro),
convulsões, náuseas, vômitos, gastrenterite hemorrágica, IH
aguda, gosto metálico na boca, toxicidade cardíaca direta,
hipotensão ou hipertensão, deterioração da função pulmonar e
edema pulmonar, perda auditiva, diabete insípido e flebite. .
EFEITOS ADVERSOS
28. O pó estéril e liofilizado é apresentado em frascos contendo 50 mg de
anfotericina B,, acompanhado do diluente (água para injeção). O conteúdo
do frasco deve ser dissolvido, com agitação, em 10 mL do diluente que
acompanha o frasco-ampola, obtendo-se uma solução de 5 mg/mL. Para
obter uma solução com concentração final de 0,1 mg/mL
deve adicionar 490 mL de solução aquosa de glicose 5%.
Atenção: Soluções de cloreto de sódio ou conservantes não devem ser
usadas porque causam precipitação do produto. Antes da aplicação da
anfotericina B deve-se evitar lavar o cateter com solução fisiológica.
Para tal recomendamos que, neste caso, seja utilizado solução glicosada a
5%.
As soluções que apresentem algum precipitado ou materiais estranhos
devem ser rejeitadas.
O medicamento deve ser protegido da luz durante a administração.
Instruções de Uso
30. Ambisome ™ FA 50 mg - Anfotericina B lipossomal
Os liposomas são vesículas esféricas, fechadas formadas por uma
variedade de substâncias anfifílicas tais como os fosfolipídios.
Os fosfolipídios se arranjam entre si em uma membrana de dupla
camada quando expostos a soluções aquosas.
A parte lipofílica da molécula de anfotericina B permite que a droga
se arranje entre a dupla camada dos liposomas.
31. INDICAÇÕES CLÍNICAS
Terapia empírica antifúngica em pacientes
neutropênicos febris;
Meningite por Cryptococcus em pacientes HIV
Infecções Aspergillus spp, Candida spp,
Cryptococcus refratárias à forma desoxicolato de
Anfotericina, ou pacientes com risco toxicidade renal
Leishmaniose visceral
32. AmBisome deve ser reconstituído utilizando Água Estéril para Injeção. Os
frascos-ampola de AmBisome contendo 50 mg de anfotericina B são
preparados da seguinte forma:
Reconstituição:
1.Adicione assepticamente 12 ml de Água Estéril para Injeção, a cada F/A de
AmBisome para obter uma preparação contendo 4 mg de anfotericina B/ml.
ADVERTÊNCIA: Não reconstitua com solução salina ou adicione
solução salina à preparação reconstituída, nem misture com outras
drogas. O uso de qualquer solução que não sejam as recomendadas, ou a
presença de agente bacteriostático na solução pode causar precipitação de
AmBisome.
2. Imediatamente após a adição de água, agite o frasco-ampola
vigorosamente por 30 segundos a fim dispersar completamente o
AmBisome. AmBisome forma uma suspensão amarela e translúcida.
Inspecione visualmente o frasco quanto à presença de material particulado e
continue agitando até completa dispersão.
Reconstituição
33. Calcule a quantidade de AmBisome reconstituído (4 mg/ml) a ser
adicionalmente diluído.
Retire esta quantidade de AmBisome reconstituído c/ seringa estéril.
Conecte o filtro fornecido de 5 mícron à seringa. Injete o conteúdo
da seringa através do filtro, na quantidade apropriada de Dextrose 5%
para Injeção. (Use somente um filtro por frascoampola de AmBisome).
AmBisome deve ser diluído com Dextrose 5% para Injeção até uma
concentração final de 1 a 2 mg/ml antes da administração.
Concentrações mais baixas (0,2 a 0,5 mg/ml) podem ser apropriadas
para bebês e crianças pequenas a fim de proporcionar volume
suficiente para infusão.
DESCARTE OS FRASCOS-AMPOLA PARCIALMENTE USADOS.
Filtração e Diluição
35. Fluconazol comp 150 mg
Bolsa 2 mg/ml 100 ml
O fluconazol, um membro de uma nova classe de agentes
antifúngicos triazólicos,
é um inibidor potente e específico da síntese fúngica de
esteroides.
41. • Fungicida
• Espectro estreito
Mec acao: Inibe a sintese 1,3 β- glicano –
necessario para manter a estrutura das
paredes
EQUINOCANDINAS
42. • Diferentemente da anfotericina B e dos azólicos, as
equinocandinas têm como alvo a parede celular,
inibindo enzima ligada à síntese de beta (1.3) D
glucana.(40) A glucana na forma de microfibrilas é um
dos principais componentes da parede celular fúngica.
• O bloqueio de sua síntese resulta em desequilíbrio
osmótico, prejudicando a viabilidade do
microorganismo.
• Caspofungina (Cancidas ™)- I.V. Candidiase e Aspergilose.
• Micafungina (Mycamine ™) - Fase estudo clínico
• Anidalofungina (Ecalta ™)
EQUINOCANDINAS