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CLIPPING – 18/05/2016
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Café foi moeda de troca para Peru abrir mercado à carne suína do Acre
Valor Econômico
18/05/2016
Cristiano Zaia
Por trás da decisão do Ministério da Agricultura de revogar a suspensão da importação de café
verde em grão do Peru, no último dia de Kátia Abreu à frente da pasta na semana passada,
está uma negociação mais ampla entre os governos dos dois países. O Brasil decidiu retirar a
suspensão depois de ter a garantia de que Lima deve autorizar as exportações brasileiras de
carne suína ao mercado peruano.
A negociação entre os dois países teve a inusitada participação de um Estado pouco
expressivo para o agronegócio brasileiro e menos ainda para a cafeicultura brasileira: o Acre,
que faz fronteira com o Peru.
Desde o fim do ano passado, o governador acreano, Tião Viana (PT), seu irmão, o senador
Jorge Viana (PT), e representantes do frigorífico local, Dom Porquito, procuraram a então
ministra da Agricultura, Kátia Abreu, para demonstrar o interesse do Estado em vender carne
suína para os vizinhos peruanos. A estratégia, como explicou o senador ao Valor , tinha como
objetivo desenvolver um polo industrial para o segmento de carnes na região, que tem uma
rodovia destinada a escoar essa produção.
O senador e o governador deixaram claro para a ministra que em troca da abertura de seu
mercado à carne suína do Acre o governo do Peru exigia que a o ministério aprovasse a
entrada de café verde peruano. A importação foi autorizada pelo governo brasileiro em abril de
2015, mas foi suspensa um mês depois, em meio à grande reação de cafeicultores mineiros e
capixabas.
A autorização para comprar o café do Peru interessa a indústrias instaladas no Brasil, como a
Nestlé, que pretendem usar matéria-prima de outros países para produzir os blends de suas
cápsulas de café.
"Não pudemos vender carne para o Peru ainda, mas já está em negociação pelo Itamaraty uma
cota pequena para o Brasil exportar carne suína para lá", destacou Jorge Viana.
Procurado, o Ministério da Agricultura respondeu que "não há nenhuma negociação com o
Peru que indique a troca de produtos para abertura de eventual mercado peruano à carne
suína do Brasil". Mas está trabalhando para abrir esse mercado, que ainda está fechado.
Segundo o ministério, a estimativa é de que as importações de café verde peruano somem
apenas 400 toneladas por ano, entre cafés gourmet e orgânico.

Um técnico do ministério
admitiu, porém, que a
habilitação de frigoríficos
brasileiros para exportação
ao Peru "somente ocorrerá
nesse tom" e que Lima
"tem endurecido" com o
Ministério da Agricultura
em Brasília nas
negociações de maneira
geral.
"Essa troca de carne suína
é tão pequena que não
teria peso maior para um
país [Peru] que produz 5
milhões de sacas de café e consome 110 mil sacas, e quer o Brasil para escoar aquele
excesso que eles têm. Isso não beneficia ninguém", disse o presidente do Conselho Nacional
do Café, o deputado Silas Brasileiro. Ontem, Silas e outros parlamentares estiveram com o
novo ministro da Agricultura, Blairo Maggi, que prometeu analisar o pedido deles para que a
portaria que autorizou a importação de café importado do Peru seja revogada. A resposta deve
vir nos próximos dias.
Café mineiro usa tecnologia e pesquisa para acompanhar tendências
Correio de Uberlândia
18/05/2016
Com o auxílio da tecnologia e de pesquisas desenvolvidas pela Empresa de Pesquisa
Agropecuária de Minas Gerais (Epamig), o café mineiro tem evoluído em qualidade para
acompanhar as exigências e tendências do mercado. Como consequência, os resultados têm
sido expressivos.
Os estudos em melhoramento genético do café começaram na Epamig na década de 1970,
após a ferrugem, principal doença do cafeeiro, ser constatada nas lavouras brasileiras. Desde
então, já foram desenvolvidas 15 cultivares de café, que têm sido premiadas nacional e
internacionalmente por sua qualidade. Além dessas, outras quatro estão em fase de pedido de
registro no Ministério da Agricultura.
O pesquisador da Epamig Sul Gladyston Rodrigues Carvalho acompanha o desenvolvimento
de novos materiais genéticos de café no Estado. “Quando a ferrugem deixou de ser um
problema, passamos a nos preocupar em produzir cafés com outros valores agregados, como
boa capacidade de resposta à cultura mecanizada e melhor qualidade”, disse.
Segundo Carvalho, foi na última década que os agricultores começaram a abrir os olhos e
renovar seus parques cafeeiros, com novas cultivares de café. “Nossas variedades estão
sendo muito premiadas. Isso gera interesse e motivação para os cafeicultores, que percebem,
cada vez mais, que este material genético novo produz tão bem quanto os tradicionais e ainda
oferece muitos diferenciais, como qualidade superior”, afirmou.

Foi o que aconteceu com o cafeicultor Wagner Ferrero, de Patos de Minas. Há cinco anos, ele
começou a testar em sua propriedade a cultivar MGS Paraíso 2, da Epamig. Deu tão certo que
o grão desta variedade produzido em sua fazenda foi eleito o melhor café do Cerrado Mineiro
nos dois últimos Concursos Estaduais de Qualidade do Café. “A Paraíso 2 recebeu na prova de
xícara nota de 87,79 na escala americana SCCA, o que é muito bom”, disse Ferrero.
Fundação Procafé e Uniube realizam curso de Pós-Graduação em Cafeicultura
Gerência de Transferência de Tecnologia da Embrapa Café
18/05/2016
Lucas Tadeu Ferreira e Jamilsen Santos, com colaboração da assessoria da Fundação Procafé
O curso de Pós-Graduação em Cafeicultura
a ser realizado pela Fundação Procafé e
Universidade de Uberaba - Uniube,
instituições integrantes do Consórcio
Pesquisa Café, coordenado pela Embrapa
Café, já está com as suas inscrições abertas
para 40 vagas. O curso terá início em 26 de
agosto deste ano e as aulas teóricas serão
realizadas na cidade de Varginha e as aulas
práticas nas Fazendas Experimentais e
Laboratórios Tecnológicos da Fundação
Procafé também em Varginha.
A Pós-Graduação em Cafeicultura da Uniube e Procafé visa ampliar o conhecimento dos
estudantes por meio da realização de aulas teóricas e atividades práticas ministradas e
orientadas por corpo docente formado por pesquisadores e consultores que são referências na
cafeicultura com grande vivência prática e sólido embasamento técnico. O curso destina-se a
um público-alvo interessado na cultura do café, especificamente para portadores de diplomas
de cursos superiores reconhecidos pelo Ministério da Educação - MEC.
As aulas e os encontros presenciais da Pós-Graduação em Cafeicultura serão realizados na
cidade de Varginha, com encontros mensais em fins de semana, para atender aos participantes
que precisam conciliar estudos com outras atividades. Terá um total de 400 horas e contará
com material didático próprio e metodologia especialmente planejada para esse treinamento. O
início do curso está previsto para 26 de agosto de 2016 e término para março de 2018, com
encontros mensais em sextas-feiras, de 13h30 às 17h30 e das 18h às 22h; e em sábados, das
8h às 12h e 13h às 17h.
A pós-graduação, chancelada pela Uniube e reconhecida pelo MEC, terá aulas práticas em
Fazendas Experimentais e Laboratórios Tecnológicos da Fundação Procafé com apresentação
de resultados recentes de pesquisas e tecnologias cafeeiras de vanguarda que contemplam
novas variedades de café e trabalhos com embriogênese somática e melhoramento genético.
Grade curricular – Os temas abordados no curso serão: Sistemas Produtivos; Botânica,
Morfologia e Fisiologia; Técnicas de Melhoramento e Desenvolvimento de Cultivares;
Formação de Mudas e Implantação de Lavouras; Fertilidade do Solo e Nutrição do Cafeeiro;
Pragas e Doenças do Cafeeiro; Plantas Daninhas; Tecnologias de Aplicação; Colheita e Pós-

Colheita; Podas do Cafeeiro; Irrigação; Gestão Econômica e Financeira; Gestão de Riscos e
Estratégias de Mercado; e Tópicos Especiais em Cafeicultura.
Inscrições no curso – A matrícula no curso será feita por ordem de inscrição dos candidatos
obedecido o limite de 40 vagas. Para mais informações sobre o curso de Pós-Graduação em
Cafeicultura, como se inscrever e prazo-limite para inscrições, acesse o site
www.fundacaoprocafe.com.br e/ou entre em contato com a Procafé pelo e-mail
alexandre@fundacaoprocafe.com.br e telefone (35) 3214-1411.
A Fundação Procafé está localizada no Sul do Estado de Minas Gerais e com sede na cidade
de Varginha, tem por objetivos principais realizar estudos e pesquisas cafeeiras nas áreas de
produção, preparo e qualidade do café, gerenciamento agrícola, diagnósticos e estudos
socioeconômicos, entre outros. Além disso, promove treinamento de pessoal ligado à
cafeicultura e realiza eventos técnico-científicos e de transferência de tecnologias diretamente
ou em parceria com órgãos públicos e privados. A Fundação Procafé é uma das instituições de
pesquisa integrantes do Consórcio Pesquisa Café, coordenado pela Embrapa Café. E a
Universidade de Uberaba – Uniube é uma instituição de educação superior com sede em
Uberaba, MG, e tem como um dos objetivos incentivar o trabalho de pesquisa e
investigação científica, visando ao desenvolvimento da ciência e da tecnologia, entre outros. A
Uniube, a partir de 1998, participa do Consórcio Pesquisa Café, por meio da realização de
projetos de pesquisa, experimentos, além de publicações e eventos técnico-científicos. A
Embrapa Café também promove e apoia a divulgação de tecnologias, publicações técnicas,
análises do setor, eventos técnico-científicos, cursos e treinamentos, entre outros, das
instituições integrantes e parceiras do Consórcio Pesquisa Café por meio do site Observatório
do Café.
Museu realiza atividades culturais interativas para celebrar o Dia Nacional do Café
Consórcio Pesquisa Café
18/05/2016
O Museu do Café, localizado na cidade de Santos,
instituição da Secretaria da Cultura do Estado de
São Paulo, prepara uma programação cultural
interativa para comemorar o Dia Nacional do Café no
Brasil que é celebrado em 24 de maio. As atividades
estão programadas para começar com a realização
de uma oficina de fotografia por um experiente
profissional da área, Marcos Piffer, e, na sequência,
serão apresentados os mais variados métodos de
preparo do café pelos baristas do Museu. Além
disso, haverá uma apresentação musical do Tirolli
Jazz Trio para animar os visitantes. As atrações são
gratuitas e destinadas a todos os públicos que
comparecerem ao Museu do Café no dia Nacional
do Café. O Museu está localizado na rua XV de Novembro, 95, Centro Histórico de Santos.
Segundo a Associação Brasileira da Indústria de Café - ABIC, 24 de maio foi escolhido para
comemorar o Dia Nacional do Café no Brasil porque simboliza o início da colheita em grande
parte das regiões produtoras. Assim, a cada ano, essa data vem sendo celebrada por

produtores, consumidores, cooperativas, exportadores, cafeterias, indústria e demais
segmentos do agronegócio café como uma forma de reconhecer a importância histórica do café
no desenvolvimento do nosso País.
Nesse contexto, o Museu do Café promove essas atividades culturais alusivas ao Dia Nacional
do Café, as quais começarão no dia 24 de maio, às 9h30, com uma oficina de fotografia de
Marcos Piffer, fotógrafo conhecido por publicações e muitos trabalhos sobre o café, além de
registros fotográficos sobre diversos patrimônios culturais do País. Para participar dessa
oficina, os interessados deverão trazer as suas próprias câmeras fotográficas e/ou celulares
com boa resolução de imagem. Em outra atividade programada pelo Museu, os participantes
terão a oportunidade de aprenderem como são feitos os mais diversos tipos de preparo de
cafés com variedades de cafés procedentes de várias regiões produtoras do país. E, ainda,
registrar esses momentos com suas próprias fotografias. As melhores fotos serão publicadas
nas redes sociais do Museu do Café. A oficina de fotografia terá limite de 20 vagas e as
inscrições podem ser feitas gratuitamente pelo e-mail inscricao@museudocafe.org.br.
Na sequência da programação, a partir das 12h, quanto aos diversos métodos de preparo do
café, os baristas do Museu farão essa demonstração na Cafeteria do Museu explicando as
técnicas e os mais diversos métodos de extração da bebida utilizados atualmente. No período
da tarde, também acontece a apresentação do Tirolli Jazz Trio que, com o seu repertório
baseado em MPB, bossa nova e jazz criará uma perfeita harmonia entre as atividades
sensoriais do café e a música.
O Museu do Café fica na rua XV de Novembro, 95, no Centro Histórico de Santos. O horário de
funcionamento é de terça a sábado das 9h às 17h, e aos domingos de 10h às 17h. Os
ingressos para visitação custam R$ 6; estudantes e pessoas acima de 60 anos pagam meia
entrada. Aos sábados, a visitação é gratuita. Já a Cafeteria do Museu funciona de segunda a
sábado das 9h às 18h, e aos domingos entre 10h e 18h. Outras informações estão disponíveis
no site www.museudocafe.org.br.
Senac faz oficinas para ensinar novas formas de saborear o café em MG
G1 Sul de Minas
18/05/2016
Do G1 Sul de Minas
Com a proposta de ensinar novas formas de saborear o café, o Senac estaciona sua unidade
móvel no evento ‘Café com Tudo’ em Varginha (MG). Pratos como carnes, tortas e molhos à
base de café serão ensinados na programação.
Ao todo serão oferecidas 18 oficinas de gastronomia, sendo o café, o ingrediente principal. As
atividades terão início no dia 19 e vão até 25 de maio.
A iniciativa faz parte da programação do "Café com Tudo", um novo projeto desenvolvido em
Varginha (MG) que quer fortalecer a região do Sul de Minas como uma das principais
produtoras de café do mundo. O evento passou a fazer parte do calendário oficial do município
e deve mobilizar diversos setores da cidade para a celebração do Dia Nacional do Café.

As inscrições podem ser feitas presencialmente no Senac em Varginha, localizado na Rua
Mariana Figueiredo, 401, bairro Vila Verde, ou pelo site.
Oficinas ensinam novas formas de se fazer pratos à base de café em Varginha (Foto:
Divulgação Senac)
Indonésia: produção de café deve recuar 15% na safra 2016/17, afirma USDA
Agência Estado
18/05/2016
Caio Rinaldi
Prejudicada por condições climáticas adversas, provocadas pelo El Niño, a produção de café
na Indonésia deve recuar na temporada 2016/17, afirma o adido do Departamento de
Agricultura dos Estados Unidos (USDA, na sigla em inglês) em Jacarta. A estimativa é de que a
produção alcance 10 milhões de sacas de café de 60 quilos, 15% inferior ante a projeção para
a safra 2015/16, de 11,75 milhões de sacas.
O USDA avalia que, com a queda da produção na temporada 2016/17, as exportações devem
recuar para 7,9 milhões de sacas, enquanto as importações devem avançar de 990 mil sacas
em 2015/16 para 1,04 milhões de sacas. O avanço das compras internacionais também é
justificado por um aumento do consumo interno, afirma o USDA.

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