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CLIPPING – 11/08/2016
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Colheita de café na região da Minasul, no sul de MG, está em 70%
SAFRAS & Mercado
11/08/2016
A colheita da safra de 2016 de café
na região de atuação da Minasul
(Cooperativa dos Cafeicultores da
Zona de Varginha), que fica no sul
de Minas Gerais, está em torno de
70%, dentro do normal para o
período. A afirmação é do gerente
do Departamento Técnico da
cooperativa, Adriano Rabelo.
Depois de um início complicado na
colheita por conta das chuvas, a
situação se normalizou e o tempo
melhorou. E não houve na região
em que a cooperativa atua grande
problema com a qualidade da produção, com o tamanho dos grãos sendo considerado dentro
do usual.
Segundo o gerente, a expectativa é de que o “grosso” da colheita termine em setembro. Ele
acredita que a produção ficará dentro das expectativas iniciais, talvez no máximo com uma
quebra de 5%.
Até agora a cooperativa recebeu 550.000 sacas da safra que está sendo colhida, de acordo
com o coordenador de vendas da Minasul, Marco Antônio Bíscaro. A expectativa é de
recebimento este ano de 1,1 milhão de sacas, contra 800 mil sacas do ano passado. Além da
safra maior, o aumento no recebimento se deve à ampliação da área de abrangência da
cooperativa, com novos cooperados. Nem todo o café colhido chegou na cooperativa, já que
passa por secagem / beneficiamento, ressalta Adriano Rabelo.
Bíscaro aponta que 23% do café recebido pela cooperativa já foi comercializado no mercado
físico. Ele indica que as vendas estão num fluxo normal, com o mercado melhorando o ritmo
das negociações quando a Bolsa de Nova York para o arábica apresenta altas nas cotações.
CEPEA: Oferta restrita sustenta preços do café robusta no Brasil
Cepea/Esalq USP
11/08/2016
Os preços do café robusta seguem sustentados pela baixa oferta no mercado
interno. No entanto, muitos cafeicultores estão retraídos, atentos às floradas
da próxima temporada, e no aguardo de novas altas nos preços da variedade.
Assim, segundo colaboradores do Cepea, as negociações de robusta seguem
limitadas. Nessa quarta-feira, 10, o Indicador CEPEA/ESALQ do robusta tipo
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6, peneira 13 acima, a retirar no Espírito Santo, fechou a R$ 421,91/saca de 60 kg, elevação de
0,15% em relação à quarta-feira anterior.
Quanto ao arábica, apesar de a colheita no Brasil já ter ultrapassado 60% do volume total,
produtores têm optado por separar lotes para negócios futuros, com poucos volumes sendo
disponibilizados no spot. Apenas os lotes de café de qualidade inferior seguem com maior
liquidez. Compradores, que consideram elevados os preços pedidos por produtores, reduziram
a procura, o que acabou travando o mercado. Entre 3 e 10 de agosto, o Indicador
CEPEA/ESALQ do tipo 6 bebida dura para melhor, posto na capital paulista, recuou 3,1%,
fechando a R$ 471,52/saca de 60 kg nessa quarta-feira, 10. (Fonte: Cepea –
www.cepea.esalq.usp.br)
Ano safra 2016/17 tem início com 1,9 mi de sacas de café brasileiro exportadas em julho
CeCafé / CDN Comunicação
11/08/2016
Dados levantados pelo Cecafé – Conselho dos
Exportadores de Café do Brasil - apontam que o
País exportou 1.908.808 sacas de café no mês julho,
que marcou o início do ano safra 2016/2017. Foram
1.573.465 (82,4%) sacas de café arábica, 37.359
(2%) sacas de robusta, 295.314 (15,5%) de solúvel e
2.670 (0,1%) sacas de torrado e moído. O volume foi
responsável por uma receita cambial de mais de
US$ 297,2 milhões.
Desde janeiro até julho deste ano já foram
embarcadas 18.188.838 sacas, com a respectiva
receita de mais de US$ 2,7 bilhões. O acumulado dos últimos 12 meses (agosto de 2015 a
julho de 2016) soma 34.562.514 sacas e receita de mais de US$ 5,2 bilhões.
“O fluxo de entrada da nova safra no mercado foi mais lento do que o previsto e os estoques
estão baixos, o que acabou impactando nas exportações”, afirma Nelson Carvalhaes,
presidente do Cecafé.
Principais destinos
O país que mais importou café do Brasil em julho deste ano foi os EUA, com 447.459 sacas
(23,4%). Em segundo lugar ficou Alemanha - 343.846 sacas (18,0%) -, e Japão - 132.381
sacas (6,9%).
No ano civil (janeiro a julho), 120 países consumiram o café brasileiro. Os EUA lideram
concentrando 19% do volume (3.459.628 sacas), seguido pela Alemanha (3.372.043 sacas). O
Japão fica no terceiro lugar, com 1.398.078 sacas, seguido de perto pela Itália (1.390.265
sacas).
Cafés diferenciados
De cada cinco sacas de café brasileiro exportado atualmente, uma é de diferenciados (aqueles
que têm qualidade superior ou algum tipo de certificado de práticas sustentáveis, por exemplo).
Em julho deste ano, foram 367.128 sacas de cafés com essas características, representando
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19,2% dos embarques.
Os cafés diferenciados representaram 19,8% dos embarques do ano civil (janeiro a julho), com
um total de 3.603.184 sacas, alcançando preços médios 27,4% superiores à média total do
café verde exportado.
Os EUA são o maior consumidor do café diferenciado, com uma fatia de 20% do total de
exportações, ou 713.278 sacas no período.
Preços
O preço médio registrado em julho de 2016 teve alta de 6,1% em relação ao mês anterior,
chegando a US$ 155,70, valor mais alto dos últimos 9 meses, compensando a desvalorização
do dólar.
Portos
O Porto de Santos segue como a principal via de escoamento da safra para o exterior, com
84,3% do volume embarcado (15.324.548 sacas no ano civil). Os Portos do Rio de Janeiro
também tiveram um desempenho expressivo, com 11,6% dos embarques (2.104.913 sacas) do
período.
O relatório completo está disponível no site do Cecafé:
http://www.cecafe.com.br/publicacoes/relatorio-de-exportacoes/.
Exportações brasileiras de café atingem mais de 18 milhões de sacas até julho de 2016
Embrapa Café
11/08/2016
Lucas Tadeu Ferreira e Jamilsen Santos
O Informe Estatístico do Café do mês de julho de 2016, da Secretaria de
Política Agrícola – SPA, do Ministério da Agricultura Pecuária e
Abastecimento – Mapa, destacou que o Brasil exportou 18,395 milhões
de sacas de 60kg de café nos sete primeiros meses deste ano que
geraram US$ 2,7 bilhões, com base nos dados da Secretaria de
Comércio Exterior – SECEX, do Ministério do Desenvolvimento, Indústria
e Comércio Exterior. A quantidade de café exportada e a receita cambial
gerada foram, respectivamente, 10,7% e 25,1% inferiores ao mesmo período do ano passado,
quando atingiram 20,589 milhões de sacas e US$ 3,6 bilhões. A despeito desse desempenho,
o café foi o quinto no ranking dos principais produtos exportados do agronegócio brasileiro – no
período de janeiro a julho deste ano -, precedido pelo complexo soja, carnes, complexo
sucroalcooleiro e produtos florestais.
Segundo o Informe Estatístico do Café – Julho de 2016, os dez principais países importadores
de café do Brasil - janeiro a julho de 2016 - foram: EUA, com 3,484 milhões de sacas;
Alemanha - 3,404 milhões de sacas; Japão – 1,453 milhão de sacas; Itália – 1,398 milhão de
sacas; Rússia – 510 mil sacas; Canadá – 453 mil sacas; França – 404 mil sacas; Turquia – 398
mil sacas; Espanha – 361 mil sacas; e Suécia - 386 mil sacas.
As análises constantes do Informe do Mapa, tendo como referência o Segundo Levantamento
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da Safra de Café de 2016, da Companhia Nacional de Abastecimento – Conab, apontam que a
produção brasileira de café arábica e conilon deverá ser de 49,67 milhões de sacas de 60kg do
produto beneficiado, com produtividade de 25,58 sacas por hectare, em uma área de 1,94
milhão de hectares.
Se compararmos os números da cafeicultura apresentados neste Informe de julho de 2016 com
os dados constantes do Informe Estatístico do Café de agosto de 2015, o qual contempla uma
série histórica desde 1997, ano em que foi criado o Consórcio Pesquisa Café, verificaremos
que houve aumento de 262% da produção de café e de 312% na produtividade. Em 1997, a
produção de café foi de 18,9 milhões de sacas e a produtividade de 8 sacas por hectare. Nesse
mesmo período também houve redução de aproximadamente 18% da área de produção, que
era de 2,36 milhões de hectares em 1997 e, atualmente, em 2016, é de 1,94 milhão de
hectares.
Dessa forma, a evolução da cafeicultura brasileira desde o advento do Consórcio consolidou a
liderança do nosso País na produção e exportação do café. Segundo o Informe Estatístico de
julho, a produção mundial de café em 2015 foi de 143,4 milhões de sacas. Caso a produção
mundial de café se mantenha próxima desse número em 2016, o Brasil produzirá em torno de
34% do total mundial, o que permite afirmar que de cada três xícaras consumidas no mundo
uma é brasileira.
O Informe Estatístico do Café – Julho de 2016, da Secretaria de Política Agrícola – SPA/Mapa,
disponível no Observatório do Café do Consórcio Pesquisa Café, coordenado pela Embrapa
Café, apresenta várias análises do setor: Estatísticas de Produtores & Importadores de Café
(produção, exportação e consumo mundial); Área cultivada e Programas de Financiamento da
Safra de Café; Indicadores de Desempenho da Cafeicultura Brasileira - 2007 a 2016; Série
Histórica da Produção Nacional de Café - 2001 a 2016; Exportação do Agronegócio Brasileiro -
Ranking dos Principais Produtos - Comparativo Acumulado 2015 e 2016; entre muitos outros.
Produtores investem em segurança com aumento de roubos de café
G1 Sul de Minas
11/08/2016
O aumento do número de roubos a
propriedades rurais no Sul de Minas,
principalmente por causa do café, já faz com
que os produtores comecem a investir em
mais segurança. Alguns produtores já
contrataram inclusive segurança armada
para vigiar a propriedade à noite. E a ordem
é bem clara: se alguém invadir, eles vão
atirar.
Só neste ano, foram registrados pelo menos 30 roubos a fazendas e armazéns de café na
região. Em um armazém, de onde os ladrões levaram 187 sacas de café, o proprietário investiu
em monitoramento. Os sensores e as câmeras já deram resultado. Os criminosos voltaram,
mas desta vez levaram apenas uma moto.
Autoridades de segurança pública e produtores rurais acreditam que alguns fatores têm
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contribuído para o aumento de ocorrências que envolvem o roubo de sacas de café no Sul de
Minas. Segundo eles, o preço da saca, em torno de R$ 500, a facilidade dos criminosos de
vender o café roubado e a fragilidade das propriedades contribuem para o aumento de casos.
"O efetivo da polícia não é suficiente para cobrir uma área tão grande, de café. Então eu acho
que uma das opções que nós temos que reivindicar do governo estadual é serviço de
inteligência. Pegar essas quadrilhas, ver quem está receptando esses cafés, a facilidade com
que eles estão saindo com esse produto, acho que o caminho é esse para acabar com essa
roubalheira que está nas fazendas", disse o presidente do Centro de Comércio do Café,
Archimedes Coli Neto.
No começo do mês passado, durante a madrugada, 20 homens encapuzados e armados
invadiram três propriedades em São Pedro da União (MG). Enquanto um grupo vigiava os
reféns, o outro roubava o café. No dia 5 do mês passado, 20 criminosos invadiram uma
fazenda em Divisa Nova (MG) e levaram 300 sacas de café, deixando um prejuízo de cerca de
R$ 200 mil. A quadrilha rendeu nove moradores, que foram obrigados a transferir o café de
bags para sacas menores. A ação durou nove horas.
A Polícia Civil diz que vem investigando os casos e que está em contato com autoridades do
Estado de São Paulo para tentar chegar aos criminosos. O delegado regional de Poços de
Caldas (MG) diz que essas quadrilhas têm um modo de ação parecido.
"Temos quase certeza que são pessoas talhadas pra esse tipo de função, escolhidas a dedo
para essa missão. São quadrilhas que têm um certo conhecimento na logística de café, no
manuseio, são especializadas dessa forma, principalmente as quadrilhas de assalto, que
rendem uma família inteira, uma casa toda e ainda colocam pessoas para que carreguem a
saca de café", disse o delegado regional Sérgio Elias Dias.
Segundo a polícia, o produtor deve ficar atento ao colocar uma segurança armada na
propriedade, já que existe uma legislação específica para ser seguida e que o uso de armas
sem autorização de porte é crime.