O documento contém várias notícias relacionadas ao setor de café no Brasil. Uma delas informa que o IBGE elevou em 0,7% a estimativa da safra brasileira de café para 2016. Outra diz que as chuvas prejudicaram a produção de cafés especiais, podendo reduzi-la em até 10%. Por fim, uma matéria indica que as exportações do agronegócio de Minas Gerais cresceram 23,5% em volume no primeiro semestre, apesar da queda de 5,9% no faturamento.
Café: IBGE eleva safra 2016 em 0,7% e previsão de queda na produção de especiais
1. Conselho Nacional do Café – CNC
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Assessoria de Comunicação: (61) 3226-2269 / 8114-6632
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CLIPPING – 09/08/2016
Acesse: www.cncafe.com.br
IBGE eleva safra de café do Brasil 2016 em 0,7%
Thomson Reuters
09/08/2016
Roberto Samora
Reuters - A safra de café do Brasil deste
ano foi estimada terça-feira em cerca de
49,1 milhões de sacas de 60 kg, alta de 0,7
por cento ante a projeção divulgada no mês
passado, segundo dados do Instituto
Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).
A previsão de safra de café arábica, que
responde pela maior parte do café
produzido no país, foi elevada em 1 por
cento, para 40,36 milhões de sacas.
A estimativa para a safra de café robusta foi reduzida em 0,4 por cento ante a projeção
anterior, a aproximadamente 8,74 milhões de sacas.
A colheita de café deste ano está em fase final no Brasil, o maior produtor e exportador global.
Produção de cafés especiais deve cair até 10% nesta safra impactada pelo clima adverso
Notícias Agrícolas
09/08/2016
Jhonatas Simião
As chuvas que atingiram grande parte do cinturão de café nos últimos
meses prejudicaram a produção dos grãos especiais, principalmente no
Sul de Minas Gerais, na região da Mogiana, em São Paulo, e algumas
áreas do Paraná. A Associação Brasileira de Cafés Especiais (BSCA)
estima que a quebra nesta safra possa chegar a 10%, além da menor
qualidade já verificada nas primeiras amostras que chegam ao mercado.
De uma forma geral, o cinturão produtivo de café do Brasil recebeu
volumes consideráveis de chuva nos meses de maio e junho, momento
em que se iniciava a colheita. "As chuvas fizeram com que os cafés mais
maduros caíssem das plantas, o que já compromete a qualidade", explica o presidente da
BSCA, Adolfo Henrique Vieira Ferreira. Estima-se que a perda da qualidade do café nesta safra
seja, em média, de 20% a 40% no Sul de Minas Gerais.
Dados reportados pela Climatempo mostram que a região Sul Mineira chegou a receber
aproximadamente 100 milímetros de chuva durante o mês de junho. Além disso, em julho,
algumas áreas do estado também registraram baixas temperaturas, inclusive com ocorrência
de geadas, que impactaram o potencial produtivo da próxima safra.
2. Conselho Nacional do Café – CNC
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Segundo dados da BSCA, a demanda mundial por cafés especiais cresce cerca de 10% ao
ano. Porém, devido às intempéries climáticas no cinturão produtivo nesta safra, estima-se uma
queda de 10% na produção dos grãos desse tipo. "Essas perdas podem prejudicar o mercado,
mas a cada ano entram mais produtores nesse negócio", afirma Ferreira em referência a um
possível equilíbrio no mercado.
Ainda assim, para Ferreira, diante da menor oferta do grão podem ser registrados picos de alta
nos preços ao longo do ano. O café especial costuma ter preço de 20% a 30% maior que o
commodity (cotado em cerca de R$ 500,00 a saca). "O mundo busca café de qualidade e o
único país que pode suprir essa demanda é o Brasil", pondera o presidente da BSCA.
De acordo com a ABIC (Associação Brasileira da Indústria de Café), o consumo de café
especial no país cresce cerca de 15% ao ano e deve triplicar até 2019. O Brasil já é o segundo
maior produtor de grãos desse tipo no mundo, perdendo apenas para a Colômbia. Ambos os
países possuem áreas com maior altitude que favorecem o cultivo do produto de qualidade.
A última estimativa divulgada pela Conab (Companhia Nacional de Abastecimento) aponta a
safra 2016/17 de café do Brasil em 49,67 milhões de sacas. O arábica, que abrange 81% do
total produzido no país, deve ter um incremento de 25,6% no volume de produção, com uma
colheita de 40,27 milhões de sacas. Normalmente, 20% desse volume é composto por cafés
especiais.
Exportações do agronegócio de Minas Gerais crescem 23,5%
Diário do Comércio
09/08/2016
Michelle Valverde
As exportações do agronegócio de Minas Gerais encerraram os primeiros sete meses do ano
com retração de 5,9% no faturamento, que alcançou US$ 4 bilhões, ante o valor de US$ 4,35
bilhões verificado em igual período do ano anterior. O resultado negativo se deve à queda nos
preços da tonelada, que recuou em média 23,8%, enquanto o volume embarcado cresceu
23,5%. Os dados foram divulgados pela Secretaria de Estado da Agricultura, Pecuária e
Abastecimento (Seapa).
De acordo com o levantamento, Minas Gerais negociou com o exterior 5,6 milhões de
toneladas de produtos agropecuários ao longo dos primeiros sete meses do ano, incremento
de 23,5% sobre o volume movimentado entre janeiro e julho de 2015, quando as exportações
totalizaram 4,5 milhões de toneladas. No período, o valor médio pago pela tonelada ficou em
US$ 721,76, preço 23,8% inferior aos US$ 947,28 praticados anteriormente.
Mesmo com a queda de 5,9% no faturamento, a participação das exportações do agronegócio
na balança comercial de Minas Gerais ficou maior. Os dados da Seapa mostram que no
acumulado de janeiro a julho de 2016 a participação alcançou 34,7%, ante o índice de 33,4%
registrado em igual período do ano anterior.
Entre janeiro e julho, as importações do setor cresceram 2,1% em faturamento e 8,9% em
volume, que ficaram em US$ 270 milhões e 228,1 mil toneladas, respectivamente. Com o
resultado, a balança comercial do agronegócio de Minas Gerais gerou um superávit de US$ 3,8
bilhões, valor 6,5% inferior ao obtido em igual período do ano anterior. O saldo em volume foi
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de 5,4 milhões de toneladas, alta de 24,2%.
“Apesar da queda no faturamento, a participação do agronegócio na pauta exportadora do
Estado é crescente e hoje representa 34,7%. O setor também mostra a importância no saldo
comercial do agronegócio, US$ 3,82 bilhões, respondendo por 47,8% do salto total do Estado”,
explicou o superintendente de Política e Economia Agrícola da Seapa, João Ricardo Albanez.
O café, principal produto do setor agropecuário, apresentou queda de 19% em receita, US$
1,71 bilhão, e aumento de 4,4% no volume, com o embarque de 684 mil toneladas do produto
ao exterior. O impacto negativo veio do preço pago pela tonelada, enquanto em 2015 o volume
estava cotado a US$ 3,23 mil, este ano, o café é negociado a US$ 2,52 mil, recuou de 21,9%.
“O café é o principal produto do agronegócio do Estado e responde por 42% da receita gerada
com as exportações. O índice de participação ficou menor no acumulado dos sete primeiros
meses de 2016, já que nos anos anteriores a participação ficava acima de 50%. Isto mostra
que outros produtos estão elevando a participação, como o grupo de soja, por exemplo”.
Deral: colheita de café da safra 2015/16 chega a 97% no Paraná
Agência SAFRAS
09/08/2016
Arno Baasch
O Departamento de Economia Rural (Deral), vinculado à Secretaria de
Estado da Agricultura e do Abastecimento do Paraná (SEAB), divulgou
hoje sua estimativa semanal e indicou que 97% da área estimada de café,
de 46,659 mil hectares, foi colhida. A área deve subir 7% frente aos 43,479
mil hectares cultivados na safra 2014/15.
No momento, 63% das lavouras apresentam boas condições de desenvolvimento, 28% estão
em situação média e 9% em situação ruim, na fase de maturação (100%). A produção de café
do estado foi estimada em 62.223 toneladas (1.037.050 sacas de 60 kg), baixa de 20% frente à
temporada anterior (2014/15), de 77.441 toneladas (1.290.683 sacas). A produtividade média
foi estimada em 1.334 quilos por hectare, 20% aquém dos 1.781 quilos registrados na última
safra (2014/15).
Café: cai pela metade uso do conilon na indústria
Canal Rural
09/08/2016
Francielle Bertolacini
O volume de café conilon usado pelas indústrias brasileiras nesta safra caiu
pela metade. Segundo a Associação Brasileira das Indústrias de Café (Abic),
a quantidade de sacas do produto usado no blend, que é a mistura de grãos
diferentes, variava de 6 milhões a 7 milhões em 2015; neste ano, o número
passou para, no máximo, 4 milhões. O principal motivo dessa diminuição foi a
quebra de safra no Espírito Santo.
4. Conselho Nacional do Café – CNC
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O diretor-executivo da entidade, Nathan Herszkowicz (foto: reprodução Facebook), afirma que
essa foi a forma que as indústrias encontraram para se adequar aos altos preços do conilon.
“Não dá para pagar mais caro pela matéria-prima sem conseguir repassar isso para os preços
de venda. E o varejo, que é o principal cliente da indústria, é muito resistente aos ajustes.
Estamos mudando o blend e substituindo pelo café arábica”, afirma.
De acordo com a Abic, a mudança na composição da mistura dos grãos não vai afetar a
qualidade da bebida para o consumidor final.
Leilões – Apesar de a Companhia Nacional de Abastecimento (Conab) ter realizado alguns
leilões de venda de café, a Abic acredita que o volume ofertado ainda não é suficiente para
alterar os preços.
“Hoje, o governo possui um estoque de 1,37 milhão de sacas, o que significa duas semanas de
produção de café no Brasil. Se considerarmos o consumo interno e a exportação, essa
quantidade cai para uma semana”, explica Herszkowicz.
Conteúdo original no link http://www.canalrural.com.br/noticias/mercado-e-cia/cafe-cai-pela-
metade-uso-conilon-industria-63317
Taxação: Japão dificulta exportações brasileiras de produtos agroindustriais
Assessoria de Comunicação CNA
09/08/2016
Quarto maior importador mundial de
alimentos, o Japão é considerado um
potencial mercado para os produtos do
agronegócio brasileiro. No entanto, as
escaladas tarifárias impostas pelo país
asiático, mecanismo no qual as alíquotas
sobre itens industrializados são
expressivamente superiores àquelas
aplicadas sobre as matérias-primas para
proteger a produção local, dificultam ainda mais a entrada principalmente dos produtos
agroindustriais, que possuem maior valor agregado. Esta diferença chega a superar de 200 a
400% para derivados de café, cereais e amendoim descascado, entre outros.
A conclusão faz parte de um estudo da Superintendência de Relações Internacionais da
Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA), que mapeou as escaladas tarifárias
adotadas pelo Japão a 23 produtos brasileiros, analisando desde a matéria-prima até o produto
processado. Nesta relação, o comércio de matérias-primas entre os dois países foi de 95,6%
do total da pauta, enquanto apenas 4,4% envolveram os industrializados. Detalhe: os
japoneses importaram matérias-primas com alíquota zero do Brasil, enquanto o comércio de
itens agroindústrias derivados destes insumos é irrisório ou nulo, inclusive de derivados com
expressiva participação brasileira no comércio mundial.
O estudo constatou, também, que o embarque de insumos do Brasil para o Japão supera em
560 vezes o de produtos agroindustriais. Além das altas tarifas impostas, o Japão possui 15
acordos comerciais, que podem ser ampliados com a conclusão da Parceria Transpacífico, que
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inclui mais 12 países e está em fase de ratificação, e de um acordo com a União Europeia.
Desta forma, a CNA defende um acordo de livre comércio com o país asiático para aumentar o
acesso de produtos do agronegócio. “Além de ampliar exportações, tal acordo permitiria que as
complementariedades entre os dois países se ampliassem ainda mais, trazendo novos
benefícios para as economias e sociedades brasileira e japonesa”, justifica o estudo.
Hoje, os produtos brasileiros mais afetados pelas escaladas japonesas são o café, cereais e
oleaginosas. No caso do café, as maiores altas são para preparações à base de extratos, com
taxa de 239%. Para outros produtos, como café solúvel e derivados, as escaladas não são
maiores por conta do Sistema Geral de Preferências (SGP), que permite alíquotas
diferenciadas para alguns produtos. Os acordos entre Japão e países vizinhos, como Malásia,
Tailândia e Vietnã, concorrentes do Brasil na exportação de café, também potencializam o
problema e afetam a competividade brasileira.
Na parte de oleaginosas, os amendoins com casca e o descascado são os que têm as tarifas
mais altas, de 465,88% e 409,38%, respectivamente. Apesar de o Brasil exportar um terço da
sua produção e o Japão importar a maior parte do que consome, as escaladas impedem que o
produto brasileiro entre no mercado japonês em grandes volumes. Além deste fator, as
barreiras sanitárias são outro agravante. Na parte de cereais, o trigo duro e com misturas
enfrentam alíquotas que chegam a 180%. Já os derivados do milho, como preparos para
alimentação infantil e pastas para preparação de pães sofrem com percentuais de 190% e
470%, respectivamente.
Acesse a análise na íntegra:
http://www.cnabrasil.org.br/boletins/informativo-especial-barreiras-comerciais-escaladas-
tarifarias-japonesas-restringem
Comitiva da África vem ao Estado conhecer tecnologias usadas na cafeicultura
Ascom Incaper
08/08/2016
Uma comitiva da África chegou esta semana ao Espírito Santo para conhecer de perto a
cafeicultura capixaba. Os participantes foram recepcionados por técnicos do Instituto Capixaba
de Pesquisa, Assistência Técnica e Extensão Rural (Incaper). O objetivo é mostrar a eficácia
das tecnologias aplicadas para uma produção de café com qualidade.
O grupo é formado pelo diretor de estratégia e planejamento do órgão de desenvolvimento da
cafeicultura de Uganda, Normam Mutecanga, pelo produtor rural Abdallah Mangalji, pelo
gerente regional da Uganda Coffe Development Authority, responsável pela parte oeste do
país, Baluku Jimmy, e pelo diretor da MBOZI Coffee Curing Co LTD (usina de beneficiamento
de café na Tanzânia), Geralde Manongi.
Os africanos foram recebidos pelo diretor-presidente do Incaper, Marcelo Suzart de Almeida,
pelo diretor técnico do Instituto Mauro Rossoni e pelos pesquisadores Romário Gava Ferrão,
Maria Amélia Gava Ferrão e Aymbiré Francisco Almeida da Fonseca (Incaper/Embrapa Café).
Para o diretor-presidente do Incaper, Marcelo Suzart de Almeida, a visita é fundamental para a
troca de experiências. “Receber a comitiva africana é muito importante para a realização de um
intercâmbio de informações. Tendo em vista a latitude semelhante entre Uganda e Brasil,
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podemos ter um grande ganho de conhecimento”.
“A cafeicultura capixaba é conhecida internacionalmente e grande parte desse
desenvolvimento se deve aos resultados dos trabalhos de pesquisa, assistência técnica e
extensão rural realizados pelo Incaper e por parceiros. Isso desperta o interesse de outros
países produtores e consumidores de café. E por meio dessas visitas são feitas as trocas de
experiências visando cada vez mais a uma cafeicultura competitiva e sustentável”, ressaltou o
pesquisador do Incaper Romário Gava.
O Espírito Santo é o 2º maior produtor brasileiro de café, com expressiva produção de arábica
e conilon. É responsável por 22% da produção brasileira. Atualmente, existem 435 mil hectares
em produção no Estado. Para o africano Normam Mutecanga, conhecer outra realidade de
produção de café é enriquecedor. “Visitar a cafeicultura do Espírito Santo por meio das ações
de pesquisa do Incaper é um ponto de partida para nos incentivar a investir mais em pesquisa
e assistência técnica e para que possamos desenvolver a produção de robusta (conilon), que
nos últimos 100 anos ficou estagnada”.
A comitiva africana também fez uma visita técnica em uma propriedade no município de
Fundão, onde puderam observar as várias tecnologias recomendadas pelo Incaper.
Análise do produtor – Abdallah Mangalji é produtor de café em Uganda e tem 130 hectares
de arábica e 40 hectares de conilon. “A extensão rural é o caminho para o sucesso na
produção. Essa troca de experiência serve não só para fortalecer as políticas públicas, mas
também ações sociais para a inclusão das famílias na cafeicultura”.
Nos últimos dois anos, o Incaper recebeu visitas técnicas de países africanos (Uganda, Quênia,
Tanzânia, Costa do Marfim), além do México, Malásia e Estados Unidos.
Produção de café da Colômbia cai 25% em julho para 1,1 mi de sacas
Thomson Reuters
09/08/2016
Julia Symmes Cobb / Tradução Redação São Paulo
Reuters - A Colômbia produziu 1,1 milhão de sacas de 60 kg de café arábica lavado em julho,
25 por cento abaixo do produzido no mesmo mês em 2015, informou a Federação Nacional de
Produtores de Café (NCGF, na sigla em inglês) nesta segunda-feira.
As exportações caíram 60 por cento no último mês para 483 mil sacas, disse a federação em
comunicado.
A federação culpou a greve de caminhoneiros que durou 45 dias e o dano provocado a muitos
pés de café por uma seca decorrente do fenômeno climático El Niño.
A produção de doze meses até julho foi de 14,1 milhões de sacas, um aumento de 8 por cento
ante o ano anterior.
Os números são divulgados no momento em que produtores de café na Colômbia, o maior
produtor mundial de café arábica lavado, preparam-se para o esperado fenômeno La Niña e
possíveis chuvas fortes.