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Assessoria de Comunicação: (61) 3226-2269 / 8114-6632
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CLIPPING – 18/05/2017
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Safra de café recua e previsão é de 45,5 milhões de sacas
Conab - Gerência de Imprensa
18/05/2017
O volume de café produzido no país
na safra 2017 deve ser de 45,5
milhões de sacas de 60 quilos do
produto beneficiado, com uma
redução de 11,3% quando
comparado às 51,4 milhões de
sacas de 2016. Os números, que
representam o somatório das
espécies arábica e conilon, estão no
segundo levantamento da atual
safra, divulgado nesta quinta-feira
(18) pela Companhia Nacional de
Abastecimento (Conab).
O café arábica, 78% do total
produzido no país, deve recuar
18,3%, estimando-se que sejam
colhidas 35,4 milhões sacas. O ciclo
de bienalidade negativa do grão é
responsável pelo resultado, apesar
das boas condições climáticas nas principais zonas de produção de Minas Gerais - maior
produtor nacional, com 25,4 milhões de sacas.
Por outro lado, o conilon, que responde por 22% do total produzido, deve registrar crescimento
de 26,9% frente ao ciclo anterior, com uma produção estimada de 10,1 milhões de sacas. A
elevação se deve à recuperação da produtividade nos estados do Espírito Santo, da Bahia e de
Rondônia, em razão da maior utilização de tecnologia do café clonal, de mais investimentos
nas lavouras e das boas condições climáticas.
Já a produtividade média prevista para as duas espécies deve recuar 7,5%, estimada em 24,35
sacas por hectare. O arábica, que mais sofre a influência do ciclo de bienalidade negativa,
deve ter produtividade de 24,07 sacas por hectare e o conilon, de 25,41.
Área – A expectativa é de queda de 0,5% na área total cultivada, devendo ficar em 2,2 milhões
de hectares (341,4 mil hectares em formação e 1,9 milhão de hectares em produção). Há
previsão de queda de 4,1% na área em produção por ser um ano de bienalidade negativa para
o café arábica, onde parte da área é manejada. Problemas climáticos pontuais para o café
conilon, como seca e má distribuição de chuvas nos três últimos anos no Espírito Santo (maior
produtor da espécie no país), também contribuíram para a redução na área em produção.
Veja o levantamento da Conab no site do CNC:http://www.cncafe.com.br/site/interna.php?id=14
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Expocafé 2017 antecipa equipamentos para o público
Ascom Expocafé
18/05/2017
Equipamentos que ainda não
chegaram ao mercado já podem ser
conferidos pelos produtores na
Expocafé 2017, que abriu ontem,
17, as portas para o público em Três
Pontas (MG). Com foco em
pequenos e grandes produtores, as
empresas expositoras apresentam
soluções para facilitar o trabalho na
lavoura e garantir qualidade ao café.
Mais de 150 expositores, sendo 30
deles estreantes no evento, estão
distribuídos em 200 estandes que,
nesta 20ª edição, ocupam área
ampliada de cerca de 14 mil m² no
Campo Experimental da EPAMIG. A
expectativa é receber cerca de 20 mil visitantes até sexta-feira, 19, revela o coordenador-geral
da Expocafé, Antônio Nunes.
Presente desde a primeira edição da feira, a Pinhalense guardou o lançamento da máquina
Terrena para a Expocafé, que poderá ser usada ainda nesta safra. A máquina tracionada
recolhe o café do solo por meio de cabos de aço, independente do declive ou perfil da
propriedade, com destaque para a tecnologia embarcada, que dispensa a esteira.
A Penagos do Brasil escolheu a Expocafé para lançar mundialmente o secador Eco Dryer, já
disponível para venda nas versões de 5, 10 e 15 mil litros. Segundo o diretor da empresa,
Eduardo Chaves, aliado ao descascador, o equipamento termina o processo de secagem do
café em no máximo 24 horas - quatro vezes mais rápido que os tradicionais, segundo Eduardo
– e atende pequenas propriedades e microprodutores. “Participamos das principais feiras do
Brasil, mas elegemos a Expocafé para as grandes novidades. Aqui está nosso principal
público”, ressalta.
Estreando na feira, a Titã Eletrocomerciais, de Araraquara (SP), trouxe a cafeteira industrial
Coffee Line que faz até cinco litros de café moído, utilizando coador de pano para preservar o
exigente paladar dos apreciadores de café. A máquina é livre de chumbo, tem isolamento de
temperatura e, por isso, permite a adesivagem externa, personalizando a utilização.
“Recebemos inúmeras visitas no primeiro dia e nossa expectativa é realizar bons negócios na
Expocafé”, espera o gerente comercial Fernando Martinez.
Programação
Nesta quinta-feira, 18, de 9h às 17h, será realizada a dinâmica de máquinas na lavoura
cafeeira do Campo Experimental da EPAMIG em Três Pontas. Em 13 estações de campos,
cafeicultores poderão conferir o funcionamento de máquinas e equipamentos como roçadeira,
atomizador, carreta adubadeira, soprador, derriçadeiras, podadeiras, colhedoras, dentre outros.
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Também integram a programação os minicursos sobre “cultivares de café e produção de
mudas para sistema orgânico”, que será ministrado pela pesquisadora da EPAMIG Waldênia
Moura e “elaboração de vinhos finos no Sul de Minas”, que será orientado pela enóloga do
Núcleo Tecnológico EPAMIG Uva e Vinho, Isabela Peregrino. As inscrições para a dinâmica e
minicursos são gratuitas e podem ser feitas no estande da EPAMIG, organizadora da Expocafé
2017.
Cafés do Brasil geram US$ 1,78 bi de receita cambial no primeiro quadrimestre de 2017
Embrapa Café
18/05/2017
Jamilsen Santos e Eduardo Aiache
O Conselho dos Exportadores de Café do Brasil – CeCafé apontou em seu Relatório mensal de
abril de 2017 que o Brasil exportou 10,15 milhões de sacas de café para 107 países, com
receita cambial de US$ 1,78 bilhões, de janeiro a abril deste ano. Em nível global, o Relatório
sobre o mercado cafeeiro de abril, da Organização Internacional do Café – OIC, mostrou que
no primeiro semestre do ano cafeeiro 2016/17 as exportações mundiais foram de 60,08 milhões
de sacas de 60 kg e que as exportações de ‘Naturais Brasileiros’ – café arábica – foram de
18,36 milhões de sacas, que corresponderam a 30,56% do total.
O grupo ‘Naturais Brasileiros’ da OIC inclui os cafés do Brasil, Etiópia, Iêmen, Paraguai e
Timor-Leste. Especificamente com relação aos Cafés do Brasil, as exportações foram de 17,72
milhões de sacas e corresponderam a 29,49% das exportações mundiais no período de
outubro de 2016 a março de 2017 – que para a Organização se refere ao primeiro semestre do
ano cafeeiro 2016/17.
Segundo a OIC, as exportações mundiais do primeiro semestre do ano cafeeiro 2016/17
aumentaram 4,8% em relação ao primeiro semestre do ano cafeeiro 2015/16. No mesmo
período houve uma redução de 2,4% nas exportações de ‘Naturais Brasileiros’ que foi
compensada por embarques expressivamente maiores de Suaves Colombianos e Outros
Suaves, o que manteve os volumes de exportação elevados e os estoques de países
consumidores consideravelmente abastecidos.
Como exemplo do desempenho das exportações, o Relatório sobre o mercado de Café – abril
2017, da OIC, ressaltou que “a Colômbia se recuperou com sucesso da crise de ferrugem do
café e aumentou a produção a níveis vistos pela última vez na primeira metade dos anos 90”.
Além desses destaques, o Relatório apresenta também os preços indicativos diários dos
grupos da OIC, volume e valor das exportações mundiais de café (2013 – 2016), diferenciais de
preços, equilíbrio da oferta/demanda mundial, total das exportações dos países exportadores,
entre outros que valem a pena serem conferidos.
O Observatório do Café também recomenda leitura do Relatório Mensal Abril 2017, do CeCafé,
que apresentou o desempenho recente das exportações brasileiras de café com destaque para
o volume de 2,13 milhões de sacas exportadas em abril, que geraram US$ 369 milhões. O
decréscimo de 13,5% no volume exportado em relação a abril do ano passado foi compensado
pelo aumento do preço médio, que em abril de 2017 foi de US$ 173,63 por saca e
proporcionou aumento de 2,7% na receita cambial das exportações de café nesse mês.
Segundo o Presidente do CeCafé, Nelson Carvalhaes, “O registro das exportações de abril
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segue dentro do cenário previsto na entressafra, com reflexo da redução da produção da safra
atual, como também dos estoques existentes”.
Nesta edição do Relatório, o CeCafé destacou em séries estatísticas que as exportações
brasileiras de café arábica para a América Central tiveram taxa de crescimento médio de 26,9%
no período de 2011 a 2016. Em 2016, as exportações de café arábica para países da América
Central foram de 31,5 mil sacas e geraram aproximadamente US$ 4,5 milhões.
Pesquisa da UFLA descreve as vias de silenciamento no genoma do café
DCOM UFLA
18/05/2017
Camila Caetano, jornalista-bolsista do Dcom/Fapemig
Análise genômica da via de silenciamento guiada por RNA no café revela seus mecanismos
reguladores. Este foi um dos focos da tese de doutorado da bióloga Christiane Noronha
Fernandes Brum, do Programa de Pós-Graduação em Biotecnologia Vegetal da Universidade
Federal de Lavras (UFLA), sob a orientação do professor Antonio Chalfun Junior.
O conhecimento dessas vias de regulação da expressão gênica em cafeeiro é de extrema
importância para o meio científico e poderá futuramente ser aplicado para o melhoramento
vegetal por meio da biotecnologia. Os resultados trazem perspectivas para a cultura, abrindo
novas frentes de pesquisa para melhoria da qualidade, produtividade e tolerância a estresses.
“Em 2014 saiu o genoma do café, Coffea canephora, a partir de então tivemos o interesse de
estudar a regulação da expressão gênica, que são os mecanismos de ligar e desligar os genes
em determinados momentos, em resposta a alguma condição, como crescimento vegetativo ou
reprodutivo. Esse trabalho já foi realizado em outras espécies, como milho, sorgo, dentre
outras. Então, utilizamos estes como base para conseguir desvendar no café. Fizemos um
levantamento bem mais aprofundado, conseguimos identificar cerca de 50 proteínas no café,
que são responsáveis pela biossíntese, processamento e funcionamento dos pequenos RNAs
não codantes, dentre eles os microRNAs”, relata Christiane.
De acordo com os pesquisadores, um trabalho tão amplo, detectando mais de 50 proteínas
nunca foi feito em outras espécies cultivadas. Também foi identificada uma classe de pequenos
RNAs que regulam a expressão gênica, os microRNAs, no genoma de Coffea canephora. “Ao
todo, 235 precursores de microRNAs foram preditos”, complementa a pesquisadora.
Aplicabilidade – A pesquisadora explica como essa revelação poderá ajudar a compreender
os processos de expressão gênica no café. “No nosso laboratório, por exemplo, temos como
foco o florescimento, que possui o problema da desigualdade, pois produz flores em diferentes
estádios. Isso faz com que na mesma planta haja frutos verdes, maduros ou que já passaram
da época de colheita, prejudicando a qualidade. Se conseguirmos compreender quais
mecanismos regulam esse processo, conseguiremos modificá-los, uniformizando o
florescimento”, comenta.
A partir de dados brutos do genoma, os pesquisadores foram discutindo possibilidades,
fazendo análises evolutivas, funcionais, estruturais e posteriormente caracterizando todo o
material, tanto as proteínas quanto os microRNAs. A partir de todo esse processo, eles
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conseguiram identificar uma quantidade expressiva de microRNAs, não presente na literatura,
ampliando significativamente esse conhecimento. “Identificamos todos os microRNAs –
reguladores da expressão – que existem no genoma de café, agora o próximo passo é fazer a
análise da função de cada um, estudando-os em processos específicos. Quando um gene se
expressa, ele sai de uma forma de DNA para RNA mensageiro. O microRNA que regula esse
RNA mensageiro, permitindo ou não que ele forme uma proteína”, explica a pesquisadora.
O orientador da pesquisa, professor Chalfun, ressalta que por meio dessa pesquisa é possível
ter um leque maior que possibilitará o desenvolvimento de importantes trabalhos futuros. “É
algo inédito devido a abrangência dos dados e não da técnica em si. É algo novo aplicado ao
café e toda essa gama de conhecimento poderá ser empregada até mesmo em outras
espécies. A aplicabilidade desse trabalho vem posteriormente, que inclusive já está sendo
executada”.
Na segunda fase do doutorado foram realizadas análises, aplicadas, dos dados obtidos durante
a pesquisa. O foco do estudo é o florescimento da planta de café. Esta parte prática ainda está
sendo finalizada, por isso, a tese está retida, mas a previsão é de que seja divulgada ainda
nesse ano.
Já os resultados da primeira etapa acabam de ser publicados na PLOS ONE (The Public
Library of Science ONE), considerado o segundo maior periódico do mundo, tendo publicado
por volta de 22 mil artigos científicos em 2016. Clique aqui para acessar o artigo completo.
Parceria – A pesquisa foi financiada pelo Instituto Nacional de Ciência e Tecnologia do Café
(INCT) e realizada em colaboração com o Laboratório de Fisiologia Molecular de Plantas
(LFMP) coordenado por Chalfun, e o Laboratório de Bioinformática e Análises Moleculares
(LBAM), sob a orientação do professor Matheus de Souza Gomes, da Universidade Federal de
Uberlândia (UFU).
Projeto Golden Cup premia cafés especiais e difunde conhecimento
DCOM UFLA
18/05/2017
Mariane Rodrigues de Freitas
O Núcleo de Estudos em Cafeicultura (Necaf), do Departamento de Agricultura da Universidade
Federal de Lavras (UFLA), realizou na última sexta-feira (12/5) o lançamento do projeto Golden
Cup. A proposta consiste em premiar a qualidade de cafés especiais produzidos pelos filhos
dos cafeicultores da Agência de Inovação do Café (InovaCafé).
Segundo o coordenador-geral do InovaCafé, Giovani Belutti Voltolini, o projeto busca o
treinamento dos filhos dos cafeicultores para que eles sejam difusores de conhecimento e de
tecnologia na área. As amostras do produto começaram a ser recebidas na segunda-feira
(15/5), na sala de recepção do Necaf, e podem ser entregues até 18 de agosto.
Em 1 e 2 de setembro serão conhecidos os campeões do concurso, que abrange cafés de
todas as regiões produtoras do Brasil. Com isso, forma-se uma mesa de provas diversificada e
enriquecida com sabores, aromas e aspectos do café.
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O diretor da InovaCafé, professor Luiz Gonzaga de Castro Júnior, disse que a proposta reforça
a busca pelo melhoramento contínuo da qualidade do café. “O projeto favorece a difusão de
tecnologia e conhecimento relativos ao café, que inicialmente pode parecer restrita, mas que
visa o futuro da cafeicultura. A iniciativa é bem interessante e acho que vai trazer ótimos frutos
para InovaCafé, para UFLA e para todos”.
O Golden Cup é realizado em parceria com o Núcleo de Estudos em Qualidade,
Industrialização e Consumo do Café (QICafé) e com o Núcleo de Estudos em Pós-Colheita
(Pós-Café), ambos da UFLA.
USDA: safra 2017/18 de café da Índia deve crescer para 5,45 milhões de sacas
Agência Estado
18/05/2017
A safra de café da Índia 2017/18 (a partir de outubro até setembro de 2018) está estimada em
5,45 milhões de sacas de 60 kg, aumento de 5,4% em comparação com o período anterior. Os
números fazem parte de relatório anual do Departamento de Agricultura dos Estados Unidos
(USDA).
Segundo o USDA, chuvas volumosas entre março e abril favoreceram o desenvolvimento dos
frutos. O café robusta é a variedade mais produzida na Índia, representando cerca de 70% do
total, com projeção de safra de 3,97 milhões de sacas (3,75 milhões de sacas em 2016/17). O
café arábica é de bienalidade positiva este ano na Índia, devendo apresentar safra maior do
que no ano passado. O USDA estima colheita de 1,48 milhão de sacas de arábica, ante 1,42
milhão de sacas no ciclo anterior. A colheita de arábica ocorre de novembro a janeiro,
enquanto que a safra robusta é de dezembro a fevereiro.
A previsão de consumo em 2017 na Índia é de 1,22 milhão de sacas, em comparação com 1,20
milhão de sacas no ano passado. A exportação indiana no próximo ciclo 2017/18 deve atingir
5,55 milhões de sacas, um pouco menor do que o volume da safra anterior. "A demanda dos
compradores europeus deverá manter as exportações em pé de igualdade com o ano
passado", relata o USDA. Conforme o departamento, as cotações futuras do arábica e do
robusta vêm caindo desde abril. "Ao mesmo tempo, a apreciação da rúpia indiana em 5%
desde janeiro está levando os exportadores a renegociarem contratos para os estoques do
grão que ainda não foram expedidos", informa o departamento.
Peru: colheita de café deve crescer 7% na safra 2017/18
Agência Estado
18/05/2017
Amanda Pupo
A colheita de café da safra de 2017/18 no Peru deve crescer 7%, para 4,5 milhões de sacas de
60 kg, projetou nesta quinta-feira o Departamento de Agricultura dos Estados Unidos (USDA).
A produção no País latino-americano está em processo de retomada depois do surto de
ferrugem nas folhas de café, que afetou quase 50% da safra de 2013/14, apontou o relatório.
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O consumo doméstico para 2017/18 está estimado em 180 mil sacas, mostrando um
crescimento de 10 mil, comparado à safra atual, apesar do consumo global de café permanecer
baixo. "Mesmo assim, o consumo dobrou nos últimos cinco anos", destacou o governo norte-
americano.
A projeção do departamento é de que os volumes exportados do grão de café continuem
crescendo no Peru, com previsão de 4,3 milhões de sacas em 2017/18, 8% a mais comparado
a estimativa de 2016/17. As causas, enumera o relatório, são a redução do problema de
ferrugem e a expansão de áreas de cultivo - resultado de um programa do governo local para
renovação de 80 mil hectares de plantios de café.
Os EUA lideram o consumo da produção de café peruana, responsáveis por 27% das
exportações do país. Alemanha e Bélgica também se destacam pela importação de café do
Peru, com 25% e 10% das exportações, respectivamente.

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CNC divulga queda de 11,3% na safra de café 2017/2018 para 45,5 milhões de sacas

  • 1. Conselho Nacional do Café – CNC SCN Quadra 01, Bl. “C”, Ed. Brasília Trade Center, 11º andar, sala 1.101 - CEP 70711-902 – Brasília (DF) Assessoria de Comunicação: (61) 3226-2269 / 8114-6632 E-mail: imprensa@cncafe.com.br / www.twitter.com/pauloandreck CLIPPING – 18/05/2017 Acesse: www.cncafe.com.br Safra de café recua e previsão é de 45,5 milhões de sacas Conab - Gerência de Imprensa 18/05/2017 O volume de café produzido no país na safra 2017 deve ser de 45,5 milhões de sacas de 60 quilos do produto beneficiado, com uma redução de 11,3% quando comparado às 51,4 milhões de sacas de 2016. Os números, que representam o somatório das espécies arábica e conilon, estão no segundo levantamento da atual safra, divulgado nesta quinta-feira (18) pela Companhia Nacional de Abastecimento (Conab). O café arábica, 78% do total produzido no país, deve recuar 18,3%, estimando-se que sejam colhidas 35,4 milhões sacas. O ciclo de bienalidade negativa do grão é responsável pelo resultado, apesar das boas condições climáticas nas principais zonas de produção de Minas Gerais - maior produtor nacional, com 25,4 milhões de sacas. Por outro lado, o conilon, que responde por 22% do total produzido, deve registrar crescimento de 26,9% frente ao ciclo anterior, com uma produção estimada de 10,1 milhões de sacas. A elevação se deve à recuperação da produtividade nos estados do Espírito Santo, da Bahia e de Rondônia, em razão da maior utilização de tecnologia do café clonal, de mais investimentos nas lavouras e das boas condições climáticas. Já a produtividade média prevista para as duas espécies deve recuar 7,5%, estimada em 24,35 sacas por hectare. O arábica, que mais sofre a influência do ciclo de bienalidade negativa, deve ter produtividade de 24,07 sacas por hectare e o conilon, de 25,41. Área – A expectativa é de queda de 0,5% na área total cultivada, devendo ficar em 2,2 milhões de hectares (341,4 mil hectares em formação e 1,9 milhão de hectares em produção). Há previsão de queda de 4,1% na área em produção por ser um ano de bienalidade negativa para o café arábica, onde parte da área é manejada. Problemas climáticos pontuais para o café conilon, como seca e má distribuição de chuvas nos três últimos anos no Espírito Santo (maior produtor da espécie no país), também contribuíram para a redução na área em produção. Veja o levantamento da Conab no site do CNC:http://www.cncafe.com.br/site/interna.php?id=14
  • 2. Conselho Nacional do Café – CNC SCN Quadra 01, Bl. “C”, Ed. Brasília Trade Center, 11º andar, sala 1.101 - CEP 70711-902 – Brasília (DF) Assessoria de Comunicação: (61) 3226-2269 / 8114-6632 E-mail: imprensa@cncafe.com.br / www.twitter.com/pauloandreck Expocafé 2017 antecipa equipamentos para o público Ascom Expocafé 18/05/2017 Equipamentos que ainda não chegaram ao mercado já podem ser conferidos pelos produtores na Expocafé 2017, que abriu ontem, 17, as portas para o público em Três Pontas (MG). Com foco em pequenos e grandes produtores, as empresas expositoras apresentam soluções para facilitar o trabalho na lavoura e garantir qualidade ao café. Mais de 150 expositores, sendo 30 deles estreantes no evento, estão distribuídos em 200 estandes que, nesta 20ª edição, ocupam área ampliada de cerca de 14 mil m² no Campo Experimental da EPAMIG. A expectativa é receber cerca de 20 mil visitantes até sexta-feira, 19, revela o coordenador-geral da Expocafé, Antônio Nunes. Presente desde a primeira edição da feira, a Pinhalense guardou o lançamento da máquina Terrena para a Expocafé, que poderá ser usada ainda nesta safra. A máquina tracionada recolhe o café do solo por meio de cabos de aço, independente do declive ou perfil da propriedade, com destaque para a tecnologia embarcada, que dispensa a esteira. A Penagos do Brasil escolheu a Expocafé para lançar mundialmente o secador Eco Dryer, já disponível para venda nas versões de 5, 10 e 15 mil litros. Segundo o diretor da empresa, Eduardo Chaves, aliado ao descascador, o equipamento termina o processo de secagem do café em no máximo 24 horas - quatro vezes mais rápido que os tradicionais, segundo Eduardo – e atende pequenas propriedades e microprodutores. “Participamos das principais feiras do Brasil, mas elegemos a Expocafé para as grandes novidades. Aqui está nosso principal público”, ressalta. Estreando na feira, a Titã Eletrocomerciais, de Araraquara (SP), trouxe a cafeteira industrial Coffee Line que faz até cinco litros de café moído, utilizando coador de pano para preservar o exigente paladar dos apreciadores de café. A máquina é livre de chumbo, tem isolamento de temperatura e, por isso, permite a adesivagem externa, personalizando a utilização. “Recebemos inúmeras visitas no primeiro dia e nossa expectativa é realizar bons negócios na Expocafé”, espera o gerente comercial Fernando Martinez. Programação Nesta quinta-feira, 18, de 9h às 17h, será realizada a dinâmica de máquinas na lavoura cafeeira do Campo Experimental da EPAMIG em Três Pontas. Em 13 estações de campos, cafeicultores poderão conferir o funcionamento de máquinas e equipamentos como roçadeira, atomizador, carreta adubadeira, soprador, derriçadeiras, podadeiras, colhedoras, dentre outros.
  • 3. Conselho Nacional do Café – CNC SCN Quadra 01, Bl. “C”, Ed. Brasília Trade Center, 11º andar, sala 1.101 - CEP 70711-902 – Brasília (DF) Assessoria de Comunicação: (61) 3226-2269 / 8114-6632 E-mail: imprensa@cncafe.com.br / www.twitter.com/pauloandreck Também integram a programação os minicursos sobre “cultivares de café e produção de mudas para sistema orgânico”, que será ministrado pela pesquisadora da EPAMIG Waldênia Moura e “elaboração de vinhos finos no Sul de Minas”, que será orientado pela enóloga do Núcleo Tecnológico EPAMIG Uva e Vinho, Isabela Peregrino. As inscrições para a dinâmica e minicursos são gratuitas e podem ser feitas no estande da EPAMIG, organizadora da Expocafé 2017. Cafés do Brasil geram US$ 1,78 bi de receita cambial no primeiro quadrimestre de 2017 Embrapa Café 18/05/2017 Jamilsen Santos e Eduardo Aiache O Conselho dos Exportadores de Café do Brasil – CeCafé apontou em seu Relatório mensal de abril de 2017 que o Brasil exportou 10,15 milhões de sacas de café para 107 países, com receita cambial de US$ 1,78 bilhões, de janeiro a abril deste ano. Em nível global, o Relatório sobre o mercado cafeeiro de abril, da Organização Internacional do Café – OIC, mostrou que no primeiro semestre do ano cafeeiro 2016/17 as exportações mundiais foram de 60,08 milhões de sacas de 60 kg e que as exportações de ‘Naturais Brasileiros’ – café arábica – foram de 18,36 milhões de sacas, que corresponderam a 30,56% do total. O grupo ‘Naturais Brasileiros’ da OIC inclui os cafés do Brasil, Etiópia, Iêmen, Paraguai e Timor-Leste. Especificamente com relação aos Cafés do Brasil, as exportações foram de 17,72 milhões de sacas e corresponderam a 29,49% das exportações mundiais no período de outubro de 2016 a março de 2017 – que para a Organização se refere ao primeiro semestre do ano cafeeiro 2016/17. Segundo a OIC, as exportações mundiais do primeiro semestre do ano cafeeiro 2016/17 aumentaram 4,8% em relação ao primeiro semestre do ano cafeeiro 2015/16. No mesmo período houve uma redução de 2,4% nas exportações de ‘Naturais Brasileiros’ que foi compensada por embarques expressivamente maiores de Suaves Colombianos e Outros Suaves, o que manteve os volumes de exportação elevados e os estoques de países consumidores consideravelmente abastecidos. Como exemplo do desempenho das exportações, o Relatório sobre o mercado de Café – abril 2017, da OIC, ressaltou que “a Colômbia se recuperou com sucesso da crise de ferrugem do café e aumentou a produção a níveis vistos pela última vez na primeira metade dos anos 90”. Além desses destaques, o Relatório apresenta também os preços indicativos diários dos grupos da OIC, volume e valor das exportações mundiais de café (2013 – 2016), diferenciais de preços, equilíbrio da oferta/demanda mundial, total das exportações dos países exportadores, entre outros que valem a pena serem conferidos. O Observatório do Café também recomenda leitura do Relatório Mensal Abril 2017, do CeCafé, que apresentou o desempenho recente das exportações brasileiras de café com destaque para o volume de 2,13 milhões de sacas exportadas em abril, que geraram US$ 369 milhões. O decréscimo de 13,5% no volume exportado em relação a abril do ano passado foi compensado pelo aumento do preço médio, que em abril de 2017 foi de US$ 173,63 por saca e proporcionou aumento de 2,7% na receita cambial das exportações de café nesse mês. Segundo o Presidente do CeCafé, Nelson Carvalhaes, “O registro das exportações de abril
  • 4. Conselho Nacional do Café – CNC SCN Quadra 01, Bl. “C”, Ed. Brasília Trade Center, 11º andar, sala 1.101 - CEP 70711-902 – Brasília (DF) Assessoria de Comunicação: (61) 3226-2269 / 8114-6632 E-mail: imprensa@cncafe.com.br / www.twitter.com/pauloandreck segue dentro do cenário previsto na entressafra, com reflexo da redução da produção da safra atual, como também dos estoques existentes”. Nesta edição do Relatório, o CeCafé destacou em séries estatísticas que as exportações brasileiras de café arábica para a América Central tiveram taxa de crescimento médio de 26,9% no período de 2011 a 2016. Em 2016, as exportações de café arábica para países da América Central foram de 31,5 mil sacas e geraram aproximadamente US$ 4,5 milhões. Pesquisa da UFLA descreve as vias de silenciamento no genoma do café DCOM UFLA 18/05/2017 Camila Caetano, jornalista-bolsista do Dcom/Fapemig Análise genômica da via de silenciamento guiada por RNA no café revela seus mecanismos reguladores. Este foi um dos focos da tese de doutorado da bióloga Christiane Noronha Fernandes Brum, do Programa de Pós-Graduação em Biotecnologia Vegetal da Universidade Federal de Lavras (UFLA), sob a orientação do professor Antonio Chalfun Junior. O conhecimento dessas vias de regulação da expressão gênica em cafeeiro é de extrema importância para o meio científico e poderá futuramente ser aplicado para o melhoramento vegetal por meio da biotecnologia. Os resultados trazem perspectivas para a cultura, abrindo novas frentes de pesquisa para melhoria da qualidade, produtividade e tolerância a estresses. “Em 2014 saiu o genoma do café, Coffea canephora, a partir de então tivemos o interesse de estudar a regulação da expressão gênica, que são os mecanismos de ligar e desligar os genes em determinados momentos, em resposta a alguma condição, como crescimento vegetativo ou reprodutivo. Esse trabalho já foi realizado em outras espécies, como milho, sorgo, dentre outras. Então, utilizamos estes como base para conseguir desvendar no café. Fizemos um levantamento bem mais aprofundado, conseguimos identificar cerca de 50 proteínas no café, que são responsáveis pela biossíntese, processamento e funcionamento dos pequenos RNAs não codantes, dentre eles os microRNAs”, relata Christiane. De acordo com os pesquisadores, um trabalho tão amplo, detectando mais de 50 proteínas nunca foi feito em outras espécies cultivadas. Também foi identificada uma classe de pequenos RNAs que regulam a expressão gênica, os microRNAs, no genoma de Coffea canephora. “Ao todo, 235 precursores de microRNAs foram preditos”, complementa a pesquisadora. Aplicabilidade – A pesquisadora explica como essa revelação poderá ajudar a compreender os processos de expressão gênica no café. “No nosso laboratório, por exemplo, temos como foco o florescimento, que possui o problema da desigualdade, pois produz flores em diferentes estádios. Isso faz com que na mesma planta haja frutos verdes, maduros ou que já passaram da época de colheita, prejudicando a qualidade. Se conseguirmos compreender quais mecanismos regulam esse processo, conseguiremos modificá-los, uniformizando o florescimento”, comenta. A partir de dados brutos do genoma, os pesquisadores foram discutindo possibilidades, fazendo análises evolutivas, funcionais, estruturais e posteriormente caracterizando todo o material, tanto as proteínas quanto os microRNAs. A partir de todo esse processo, eles
  • 5. Conselho Nacional do Café – CNC SCN Quadra 01, Bl. “C”, Ed. Brasília Trade Center, 11º andar, sala 1.101 - CEP 70711-902 – Brasília (DF) Assessoria de Comunicação: (61) 3226-2269 / 8114-6632 E-mail: imprensa@cncafe.com.br / www.twitter.com/pauloandreck conseguiram identificar uma quantidade expressiva de microRNAs, não presente na literatura, ampliando significativamente esse conhecimento. “Identificamos todos os microRNAs – reguladores da expressão – que existem no genoma de café, agora o próximo passo é fazer a análise da função de cada um, estudando-os em processos específicos. Quando um gene se expressa, ele sai de uma forma de DNA para RNA mensageiro. O microRNA que regula esse RNA mensageiro, permitindo ou não que ele forme uma proteína”, explica a pesquisadora. O orientador da pesquisa, professor Chalfun, ressalta que por meio dessa pesquisa é possível ter um leque maior que possibilitará o desenvolvimento de importantes trabalhos futuros. “É algo inédito devido a abrangência dos dados e não da técnica em si. É algo novo aplicado ao café e toda essa gama de conhecimento poderá ser empregada até mesmo em outras espécies. A aplicabilidade desse trabalho vem posteriormente, que inclusive já está sendo executada”. Na segunda fase do doutorado foram realizadas análises, aplicadas, dos dados obtidos durante a pesquisa. O foco do estudo é o florescimento da planta de café. Esta parte prática ainda está sendo finalizada, por isso, a tese está retida, mas a previsão é de que seja divulgada ainda nesse ano. Já os resultados da primeira etapa acabam de ser publicados na PLOS ONE (The Public Library of Science ONE), considerado o segundo maior periódico do mundo, tendo publicado por volta de 22 mil artigos científicos em 2016. Clique aqui para acessar o artigo completo. Parceria – A pesquisa foi financiada pelo Instituto Nacional de Ciência e Tecnologia do Café (INCT) e realizada em colaboração com o Laboratório de Fisiologia Molecular de Plantas (LFMP) coordenado por Chalfun, e o Laboratório de Bioinformática e Análises Moleculares (LBAM), sob a orientação do professor Matheus de Souza Gomes, da Universidade Federal de Uberlândia (UFU). Projeto Golden Cup premia cafés especiais e difunde conhecimento DCOM UFLA 18/05/2017 Mariane Rodrigues de Freitas O Núcleo de Estudos em Cafeicultura (Necaf), do Departamento de Agricultura da Universidade Federal de Lavras (UFLA), realizou na última sexta-feira (12/5) o lançamento do projeto Golden Cup. A proposta consiste em premiar a qualidade de cafés especiais produzidos pelos filhos dos cafeicultores da Agência de Inovação do Café (InovaCafé). Segundo o coordenador-geral do InovaCafé, Giovani Belutti Voltolini, o projeto busca o treinamento dos filhos dos cafeicultores para que eles sejam difusores de conhecimento e de tecnologia na área. As amostras do produto começaram a ser recebidas na segunda-feira (15/5), na sala de recepção do Necaf, e podem ser entregues até 18 de agosto. Em 1 e 2 de setembro serão conhecidos os campeões do concurso, que abrange cafés de todas as regiões produtoras do Brasil. Com isso, forma-se uma mesa de provas diversificada e enriquecida com sabores, aromas e aspectos do café.
  • 6. Conselho Nacional do Café – CNC SCN Quadra 01, Bl. “C”, Ed. Brasília Trade Center, 11º andar, sala 1.101 - CEP 70711-902 – Brasília (DF) Assessoria de Comunicação: (61) 3226-2269 / 8114-6632 E-mail: imprensa@cncafe.com.br / www.twitter.com/pauloandreck O diretor da InovaCafé, professor Luiz Gonzaga de Castro Júnior, disse que a proposta reforça a busca pelo melhoramento contínuo da qualidade do café. “O projeto favorece a difusão de tecnologia e conhecimento relativos ao café, que inicialmente pode parecer restrita, mas que visa o futuro da cafeicultura. A iniciativa é bem interessante e acho que vai trazer ótimos frutos para InovaCafé, para UFLA e para todos”. O Golden Cup é realizado em parceria com o Núcleo de Estudos em Qualidade, Industrialização e Consumo do Café (QICafé) e com o Núcleo de Estudos em Pós-Colheita (Pós-Café), ambos da UFLA. USDA: safra 2017/18 de café da Índia deve crescer para 5,45 milhões de sacas Agência Estado 18/05/2017 A safra de café da Índia 2017/18 (a partir de outubro até setembro de 2018) está estimada em 5,45 milhões de sacas de 60 kg, aumento de 5,4% em comparação com o período anterior. Os números fazem parte de relatório anual do Departamento de Agricultura dos Estados Unidos (USDA). Segundo o USDA, chuvas volumosas entre março e abril favoreceram o desenvolvimento dos frutos. O café robusta é a variedade mais produzida na Índia, representando cerca de 70% do total, com projeção de safra de 3,97 milhões de sacas (3,75 milhões de sacas em 2016/17). O café arábica é de bienalidade positiva este ano na Índia, devendo apresentar safra maior do que no ano passado. O USDA estima colheita de 1,48 milhão de sacas de arábica, ante 1,42 milhão de sacas no ciclo anterior. A colheita de arábica ocorre de novembro a janeiro, enquanto que a safra robusta é de dezembro a fevereiro. A previsão de consumo em 2017 na Índia é de 1,22 milhão de sacas, em comparação com 1,20 milhão de sacas no ano passado. A exportação indiana no próximo ciclo 2017/18 deve atingir 5,55 milhões de sacas, um pouco menor do que o volume da safra anterior. "A demanda dos compradores europeus deverá manter as exportações em pé de igualdade com o ano passado", relata o USDA. Conforme o departamento, as cotações futuras do arábica e do robusta vêm caindo desde abril. "Ao mesmo tempo, a apreciação da rúpia indiana em 5% desde janeiro está levando os exportadores a renegociarem contratos para os estoques do grão que ainda não foram expedidos", informa o departamento. Peru: colheita de café deve crescer 7% na safra 2017/18 Agência Estado 18/05/2017 Amanda Pupo A colheita de café da safra de 2017/18 no Peru deve crescer 7%, para 4,5 milhões de sacas de 60 kg, projetou nesta quinta-feira o Departamento de Agricultura dos Estados Unidos (USDA). A produção no País latino-americano está em processo de retomada depois do surto de ferrugem nas folhas de café, que afetou quase 50% da safra de 2013/14, apontou o relatório.
  • 7. Conselho Nacional do Café – CNC SCN Quadra 01, Bl. “C”, Ed. Brasília Trade Center, 11º andar, sala 1.101 - CEP 70711-902 – Brasília (DF) Assessoria de Comunicação: (61) 3226-2269 / 8114-6632 E-mail: imprensa@cncafe.com.br / www.twitter.com/pauloandreck O consumo doméstico para 2017/18 está estimado em 180 mil sacas, mostrando um crescimento de 10 mil, comparado à safra atual, apesar do consumo global de café permanecer baixo. "Mesmo assim, o consumo dobrou nos últimos cinco anos", destacou o governo norte- americano. A projeção do departamento é de que os volumes exportados do grão de café continuem crescendo no Peru, com previsão de 4,3 milhões de sacas em 2017/18, 8% a mais comparado a estimativa de 2016/17. As causas, enumera o relatório, são a redução do problema de ferrugem e a expansão de áreas de cultivo - resultado de um programa do governo local para renovação de 80 mil hectares de plantios de café. Os EUA lideram o consumo da produção de café peruana, responsáveis por 27% das exportações do país. Alemanha e Bélgica também se destacam pela importação de café do Peru, com 25% e 10% das exportações, respectivamente.