O mercado global de café deve permanecer com bons níveis de estoques nos próximos meses devido ao crescimento de 4,8% nas exportações totais na primeira metade da temporada 2016/17, atingindo 60 milhões de sacas. As exportações elevadas e os estoques crescentes levaram os preços a caírem 3% em abril, com o preço do arábica caindo mais do que o do robusta. As perspectivas para a oferta de café em 2017/18 estão cada vez mais positivas.
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Assessoria de Comunicação: (61) 3226-2269 / 8114-6632
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CLIPPING – 09/05/2017
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Oferta global de café deve permanecer forte após queda nos preços, diz OIC
Agência SAFRAS
09/05/2017
Fábio Rübenich
O mercado global de café deve permanecer com bons
níveis de estoques nos próximos meses, com as
exportações totais na primeira metade da temporada
2016/17 crescendo 4,8%, atingindo 60 milhões de sacas,
de acordo com a Organização Internacional do Café (OIC).
O crescimento nas exportações é guiado principalmente por elevações nos embarques da
categoria arábica "outros suaves" e na recuperação do robusta após queda forte na produção e
exportação no mesmo período do ano passado.
O crescimento na exportação fortaleceu os estoques globais, derrubando o indicador de preço
composto da OIC em 2,7%, para 130,39 centavos em abril, comparado com março, disse a
OIC. A queda forte nos preços no final de abril foi resultado principalmente de movimento de
hedge por parte de fundos, liquidando posições compradas após meses de compras.
Embora traders tenham sido incapazes de explicar a queda nos preços na época - que caíram
11% no caso do arábica no período de uma semana - "exportações muito elevadas e estoques
crescendo" permitiram aos mercados mais do que esquecerem as preocupações com um
aperto na oferta global, de acordo com relatório da OIC.
O preço do arábica caiu mais dramaticamente que o do robusta no final de abril, mas o preço
dos dois tipos de café caiu em média 3% na relação com o mês anterior. As perspectivas para
a oferta em 2017/18 são cada vez mais positivas, disse a OIC, adicionado que preocupações
iniciais sobre geada no Brasil e falta de chuvas no Vietnã se aliviaram. Com informações da
Dow Jones.
Cepea: cotações do arábica têm forte desvalorização em abril
Cepea/Esalq USP
09/05/2017
As cotações do café arábica se desvalorizaram bastante no correr de abril, reduzindo o preço
médio da variedade na comparação com o de março. Em abril, a média do Indicador
CEPEA/ESALQ do arábica tipo 6 bebida dura para melhor foi de R$ 467,63/saca de 60 kg,
3,76% inferior à de março, mas ainda 0,2% maior que a de abril/16.
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Os preços internos foram
pressionados pela proximidade da
colheita da nova safra 2017/18, mas
principalmente devido à variação das
cotações externas. Na Bolsa de NY
(ICE Futures), os contratos
negociados recuaram 2,8%, em
média, fechando a 138,36 centavos
de dólar por libra-peso. Já o dólar se
valorizou 0,4% em abril, com média
de R$ 3,14 no mês.
Chuvas no encerramento de abril
contribuíram para o desenvolvimento
final da safra 2017/18 de arábica no
Brasil. O clima começou a mudar
durante o mês, principalmente com a
chegada de uma frente fria na última
semana (24 a 30/04), acarretando
em quedas de temperatura nas
regiões cafeeiras.
Até o momento, as chuvas têm sido
benéficas para o enchimento final
dos grãos de arábica, mas se as
precipitações continuarem até depois
da segunda quinzena de maio,
podem atrapalhar a colheita dos
grãos precoces da safra 2017/18.
Por enquanto, agências climáticas
indicam que grandes volumes de
chuva não devem atingir a região
cafeeira em maio e que, apesar das
baixas temperaturas, ainda não há preocupação com geadas. Regionalmente, as precipitações
foram mais significativas na Zona da Mata, Cerrado Mineiro, Paulista e Noroeste do Paraná.
Segundo o Inmet (Instituto Nacional de Meteorologia), na estação de Manhuaçu (MG), o
acumulado pluviométrico entre 24 de abril e 1º de maio foi de 40,2 mm. Na região da Paulista,
a estação de Bauru (SP) registou 32 mm no mesmo período. Já em Londrina, no noroeste do
Paraná, o acumulado foi de 27,7 mm.
No Cerrado Mineiro, a estação de Patrocínio (MG) registrou 25,6 mm. Já no Sul de Minas, na
estação de Varginha, o acumulado foi de apenas 13,6 mm. Na estação de Franca (SP), na
Mogiana, o volume de chuva não foi elevado, segundo o Inmet.
Colaboradores do Cepea, por sua vez, relataram a ocorrência apenas de chuvas localizadas.
Por outro lado, a liquidez permaneceu baixa no mercado durante todo o mês de abril. Com as
fortes oscilações dos preços externos, a maioria dos agentes permaneceu afastada do
mercado.
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Além disso, grande parte dos produtores estava insatisfeita com os patamares de
comercialização no Brasil, permanecendo retraídos e diminuindo as vendas durante o mês. Do
lado comprador, com estoques confortáveis e com a proximidade da colheita, a demanda
diminuiu.
A variação dos futuros de arábica e os feriados durante o mês (Paixão de Cristo e Tiradentes)
também afastaram as pontas vendedora e compradora, travando as negociações. Em um
período de apenas nove dias (18 a 27/04), o contrato Julho/2017 recuou 1.605 pontos,
fechando a 129,50 centavos de dólar por libra-peso.
As baixas foram influenciadas principalmente por movimentos técnicos e pela valorização do
dólar frente ao Real. Nesse cenário, o indicador do arábica chegou a R$ 452,04 no dia 27 de
abril, o menor valor real desde julho de 2014.
Cepea: indicador do café robusta atingiu menor nível desde outubro de 2014
Cepea/Esalq USP
09/05/2017
O preço médio do robusta caiu significativamente em abril, atingindo patamares inferiores a R$
400/sc no final do mês. No dia 24, especificamente, o Indicador CEPEA/ESALQ do tipo 6,
peneira 13 acima, a retirar no Espírito Santo, fechou a R$ 394,42/saca de 60 kg, o menor
patamar real desde outubro de 2014.
As cotações do robusta foram pressionadas principalmente pelo início da safra 2017/18, que
manteve compradores afastados do mercado. Em abril, o Indicador CEPEA/ESALQ do robusta
peneira 13 acima teve média de R$ 411,31/saca de 60 kg, 7,5% inferior à de março. O tipo 7/8
bica corrida recuou 8,1% na mesma comparação, com a média passando para R$ 400,76/sc.
Em relação ao mercado internacional, o contrato Julho/17 do robusta, negociado na Bolsa de
Londres (ICE Futures Europe), fechou a US$ 1.946,00/tonelada em 28 de abril, queda de
10,3% na comparação com 31 de março.
O mercado de robusta permaneceu travado durante todo o mês de abril. Com o início da safra
2017/18, indústrias mantiveram-se retraídas, à espera de preços melhores e de maior volume
de aquisições. A colheita no Espírito Santo teve início em meados de abril e, em Rondônia, no
final de março. Em ambas as regiões, porém, o ritmo das atividades esteve lento, devendo se
intensificar apenas neste início de maio.
Apesar do lento começo, os resultados desta safra podem ser um pouco melhores que os
obtidos na temporada anterior, tanto em qualidade quanto em rendimento, já que o clima foi um
pouco mais favorável ao desenvolvimento da safra que na temporada 2016/17.
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Foram registradas precipitações ao longo do mês nas regiões produtoras de robusta,
principalmente em Rondônia, onde o acumulado mensal foi de 293 mm na estação da Cacoal,
segundo o Inmet (Instituto Nacional de Meteorologia). Já no Espírito Santo, a estação de
Linhares registrou 50,8 mm no mesmo período.
Segundo colaboradores do Cepea, as chuvas não atrapalharam a colheita, sendo essênciais
para a diminuição do estresse das plantas durante a atividade, sendo também importantes para
a próxima safra 2018/19.
Quanto ao mercado, a queda dos preços internos manteve vendedores afastados, o que travou
as negociações. Além dos preços menores, a liminar suspendendo o Funrural (Fundo de Apoio
ao Trabalhador Rural) para produtores levou muitos agentes a continuar fora do mercado no
início do mês.
Deral: colheita da safra 2017 de café atinge 3% no Paraná
Agência SAFRAS
09/05/2017
Arno Baasch
O Departamento de Economia Rural (Deral), vinculado à Secretaria de
Estado da Agricultura e do Abastecimento do Paraná (SEAB), divulgou
hoje sua estimativa semanal e apontou que a colheita da safra 2017 de
café do estado atinge 3% da área cultivada de 46,009 mil hectares.
A área deve ficar levemente abaixo dos 46,2 mil hectares cultivados na temporada anterior
(2015/16). Segundo o Deral, 94% das lavouras estão em boas condições, 5% em condições
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médias e 1% em situação ruim, divididas entre as fases de frutificação (46%) e maturação
(54%).
A produção de café do estado em 2017 foi estimada em 74,165 mil toneladas (1,236 milhão de
sacas de 60 kg), 14% superior à registrada na temporada anterior (2016), de 65,282 mil
toneladas (1,088 milhão de sacas). A produtividade média foi estimada em 1.612 quilos (26,87
sacas) por hectare, 14% acima dos 1.413 quilos (23,55 sacas) registrados na última safra
(2015/16).
Secex: exportações brasileiras de café chegam a 381 mil sacas em maio
Agência SAFRAS
09/05/2017
Lessandro Carvalho
As exportações brasileiras de café em grão em maio, até o dia 7, com 4
dias úteis contabilizados, foram de 381,6 mil sacas de 60 quilos, com
receita de US$ 64,6 milhões e um preço médio de US$ 169,40 por saca.
Em abril de 2017, as exportações brasileiras de café em grão totalizaram
1,929 milhão de sacas e alcançaram 2,168 milhões de sacas em maio de
2016.
A receita média diária obtida com as exportações de café em grão foi de US$ 18,616 milhões
na primeira semana de maio (1 a 7). A média diária até agora no acumulado do mês é 11,7%
menor no comparativo com a média diária de abril de 2017, que foi de US$ 21,081 milhões. Em
relação a maio/2016, quando a média diária dos embarques totais de café atingira US$ 16,949
milhões, a receita média de exportações de café de maio/2017 é 9,8% maior. As informações
partem da Secretaria de Comércio Exterior (Secex).
Café: melhoramento genético é destaque em Dia de Campo da Fundação Procafé
Gerência de Transferência de Tecnologia da Embrapa Café
09/05/2017
Jamilsen Santos e Eduardo Aiache
A Fundação Procafé realizará mais
duas edições do Dia de Campo As
tecnologias que você pode ver
destinadas a produtores rurais,
técnicos, estudantes e outros
profissionais que atuam na
cafeicultura. A primeira edição será
no próximo dia 10 de maio, quarta-
feira, na Fazenda Experimental de
Franca, SP, a partir das 8h; e a
segunda será realizada nos dias 31
de maio e 1° de junho, na Fazenda
Experimental de Varginha, MG, também a partir das 8h. O melhoramento genético do cafeeiro,
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adubação organomineral, poda e avisos fitossanitários são temas de destaque na programação
dos Dias de Campo.
Esses Dias de Campo têm por objetivo apresentar soluções tecnológicas que foram validadas
´em campo´ para mais de 3.000 participantes a fim de promover o aumento da produtividade,
redução de custos da produção de café e melhoria da qualidade do produto. O engenheiro
agrônomo J. B. Matiello, um dos técnicos da Fundação Procafé que irão demonstrar os
diversos temas sobre manejo racional de cafezais nas estações de pesquisa, relata que “Nosso
conhecimento, obtido por meio das pesquisas, com certeza serão muito úteis no dia a dia do
produtor de café, visando à utilização de melhores práticas para o aumento da produtividade e
rentabilidade de suas lavouras”.
Programação
A primeira edição do Dia de Campo, que será realizada no dia 10 de maio, na Fazenda
Experimental de Franca, SP, terá início às 8h. Nesse evento os participantes visitarão estações
de pesquisa nas seguintes áreas temáticas: Podas do cafeeiro; Melhoramento genético do
cafeeiro no Instituto Agronômico - IAC; Amostragem de solo; Estação de avisos fitossanitários;
e Melhoramento genético do cafeeiro – Fundação Procafé.
A Procafé também realizará outra edição do Dia de Campo ´As tecnologias que você pode ver´
nos dias 31 de maio e 1 de Junho, na Fazenda Experimental de Varginha, MG, que também
terá início às 8h. Nessa edição estão programadas visitas às estações de pesquisa dos temas:
Adubação organomineral na cafeicultura; Novas variedades e clones de café; Colheita
simplificada; Mulching no desenvolvimento inicial e produtividade do cafeeiro; Interações de
nutrientes na qualidade do café; e Demonstrações tecnológicas das empresas participantes. Os
Dias de Campo também contarão com mais de 50 empresas expositoras de produtos e
serviços destinados à cafeicultura.
Inscrição e como participar
Os interessados em participar poderão realizar a inscrição pelo site da Fundação Procafé, ou
no local do evento, e levar 1kg de alimento não perecível para doação. Para saber mais sobre
as inscrições e os locais de realização dos Dias de Campo - Fazendas Experimentais da
Procafé, acesse o endereço eletrônico - www.fundacaoprocafe.com.br e/ou entre em contato
com a Fundação Procafé pelo e-mail rosiana@fundacaoprocafe.com.br e telefone (35) 3214-
1411.
Fundação Procafé
Localizada no Sul do Estado de Minas Gerais e com sede na cidade de Varginha, tem por
objetivos principais realizar estudos e pesquisas cafeeiras nas áreas de produção, preparo e
qualidade do café, gerenciamento agrícola, diagnósticos e estudos socioeconômicos, entre
outros. Além disso, promove treinamento de pessoal ligado à cafeicultura e realiza eventos
técnico-científicos e de transferência de tecnologias diretamente ou em parceria com órgãos
públicos e privados. A Fundação Procafé é uma das instituições de pesquisa integrantes do
Consórcio Pesquisa Café, coordenado pela Embrapa Café.
Dias de Campo ´As tecnologias que você pode ver´ – para mais informações sobre como
participar acesse: http://fundacaoprocafe.com.br/diacampo/
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Exportações de café do Vietnã diminuem 20% em abril
Agência SAFRAS
09/05/2017
Fábio Rübenich
O Vietnã, maior produtor mundial de café robusta, exportou 135 mil
toneladas - ou 2,25 milhões de sacas de 60 quilos - em abril, queda de
19,8% na comparação com o mesmo mês do ano passado, disse hoje a
alfândega local.
Traders haviam estimado as exportações do mês passado entre 100 a 130 mil toneladas (de
1,667 milhão a 2,167 milhões sacas), enquanto o governo projetara o volume em 150 mil
toneladas (2,5 milhões de sacas). As informações partem da Reuters.