CNC: Colheita de café arábica atinge 60% em MG

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CLIPPING – 30/07/2015
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CEPEA: colheita de café arábica se aproxima dos 60% em Minas Gerais
Comunicação Cepea
30/07/2015
Ana Paula Silva Ponchio
Mais da metade da safra 2015/16 de café arábica já está
colhida neste final de julho. Levantamentos dos Cepea
(Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada), da
Esalq/USP, mostram que em Minas Gerais, principal produtor
de café arábica, os trabalhos alcançam cerca de 60% do
volume esperado na Zona da Mata e de 50% no Cerrado e
no Sul do estado. Em 2014, o inverno foi mais seco e a
colheita estava um pouco mais adiantada e neste ano, é
esperada safra um pouco maior que a anterior.
Em Garça (SP) e no Noroeste do Paraná, colaboradores do
Cepea estimam que a colheita esteja se aproximando dos 60%. Somente na região Mogiana
(SP) é que ainda está abaixo da metade, por volta de 40%.
Com o clima mais estável desde o começo da semana passada, a secagem dos grãos também
tem sido favorecida. O excesso de umidade estava prejudicando o critério “bebida” dos cafés; a
partir de agora, é esperado melhora. A exemplo do verificado na safra passada, parte dos lotes
tem apresentado muitos grãos de menor calibre, ou seja, poucos atingem a classificação de
peneiras superiores, em linha com expectativas iniciais dado o comportando do clima no
desenvolvimento da safra.
Apesar de a colheita estar relativamente avançada, a comercialização dos novos grãos
permanece bem lenta. Produtores têm reservado os melhores lotes para o cumprimento de
contratos e para vendas quando os preços estiverem maiores, mas, diante de boas ofertas, têm
fechado negócios pontuais. A maior parte das operações, no entanto, envolvem cafés tipo rio,
de baixa qualidade.
Na quarta-feira, 29, o Indicador CEPEA/ESALQ do arábica tipo 6 bebida dura para melhor,
posto em São Paulo, fechou a R$ 421,51/saca de 60 kg, ganho de 1% na parcial deste mês.
PRODUÇÃO – No início de junho, a Conab estimava a safra 2015/16 de café arábica em
32,906 milhões de sacas de 60 kg, aumento de 1,9% sobre a anterior. O USDA, no entanto,
apontava em meados de maio cerca de 38 milhões de sacas.
ROBUSTA – A colheita do robusta foi concluída no começo de julho, mas as negociações
desta variedade também se mantêm calmas devido, principalmente, à insatisfação dos
produtores quanto aos preços. Nessa quarta-feira, o Indicador CEPEA/ESALQ referente ao
grão tipo 6, a retirar no Espírito Santo, foi de R$ 310,91, alta de 1% no mês. No Espírito Santo,
principal produtor, houve forte quebra em relação ao ano passado. Conforme a Conab, teriam
sido colhidas no estado 7,761 milhões de sacas de 60 kg, redução de 22%. A safra nacional foi
estimada em 11,345 milhões de sacas de 60 kg, volume 13% menor.

Café: colheita na área da Cooxupé avança para 41,57% do total em 2015/16
Agência Estado
30/07/2015
Suzana Inhesta
A colheita da safra de café 2015/16 na área de atuação da Cooperativa
Regional de Cafeicultores em Guaxupé (Cooxupé), a maior cooperativa do
setor do mundo, manteve o ritmo da semana passada e avançou mais 7
pontos porcentuais. Até o último dia 25, 41,57% da produção havia sido
colhida. O clima mais seco segue favorecendo os trabalhos, cujo início foi
tardio neste ano por conta do alto índice de precipitações nas regiões das
lavouras, explica a Cooxupé. No mesmo período do ano passado, 64,56% da
produção da cooperativa já tinha sido colhida.
São Paulo se mantém como a área (considerando somente os cooperados da Cooxupé) em
que a colheita mais avançou, passando de 41,15% no dia 18 para 49,11% no dia 25. Na
sequência ficaram o Sul de Minas que, na mesma base de comparação, possui 46,67% da
safra colhida ante 39,08% e o cerrado mineiro, que avançou de 26,23% para 33,21%.
Já incluindo os cafeicultores não cooperados, nas três regiões levantadas pela cooperativa, a
área colhida aumentou de 33,09% para 40,72%. No mesmo período da safra 2014/15, esse
porcentual era de 63,57%.
Cooxupé debate processos logísticos para a exportação em congresso
Agência SAFRAS
30/07/2015
Revisão: Tarcila Mendes
Os investimentos destinados e os
resultados conquistados nos processos
logísticos para recebimento,
armazenagem, preparo industrial e
exportação do café da Cooxupé serão
apresentados pelo presidente da Cooperativa Regional de
Cafeicultores em Guaxupé, Carlos Alberto Paulino da Costa
(foto: Phábrica de Ideias), durante fórum que discutirá sobre
Logística, no dia 4 de agosto, em São Paulo. O evento faz
parte do 14º Congresso Brasileiro do Agronegócio promovido
pela ABAG - Associação Brasileira do Agronegócio.
Carlos Paulino falará sobre o parque cafeeiro da Cooxupé,
principalmente após os investimentos de mais de R$ 100
milhões na construção e ampliação do Complexo Industrial Japy, instalado no município
mineiro de Guaxupé, onde também está localizada a matriz da cooperativa. A produção dos
mais de 12 mil cooperados, localizados no sul de Minas, cerrado mineiro e no Vale do Rio
Pardo (SP), é encaminhada para os armazéns mantidos em Guaxupé e em Monte Carmelo e
para o Complexo Japy.

Nesses locais, a Cooxupé investiu em estrutura para o beneficiamento do grão, preparando-o
para os mais de 40 países consumidores do café da cooperativa. Para facilitar ainda mais o
processo logístico, o Japy possui um Redex (Recinto Especial para Despacho Aduaneiro de
Exportação) no interior do Complexo, agilizando a fiscalização aduaneira. Assim, os
contêineres já saem devidamente liberados de Guaxupé e prontos para embarque quando
chegam ao porto de Santos (SP).
"A logística brasileira é fundamental para o desenvolvimento e o crescimento do país. A
Cooxupé sempre procura alternativas para que o processo logístico da cooperativa atenda às
nossas necessidades para o cumprimento dos nossos compromissos. O Complexo Japy, por
exemplo, é um megaempreendimento inovador que permitiu aos nossos cafeicultores a entrega
do café a granel e que facilitou bastante a logística para o escoamento das nossas safras",
afirma o presidente da Cooxupé, Carlos Paulino. As informações partem da assessoria do
evento.
“Bota mais café no seu dia”
Tempo de Comunicação – AI ABIC
30/07/2015
Marília Moreira
A ABIC - Associação Brasileira da Indústria
de Café dá início nesta segunda-feira
(03/08) a uma nova campanha de marketing
com ações em emissoras de rádio e tevê e
em portais de notícias, conteúdo e
entretenimento, além das mídias sociais. O
objetivo é divulgar os benefícios do
consumo regular e diário do café e reforçar a pureza como sinônimo de confiança, sobretudo
junto às donas de casa da Classe C, com mais de 25 anos, que são o público-alvo. A meta é
atingir 16 milhões de brasileiras.
Desenvolvida pela agência Havas, a campanha será realizada até o final de agosto e exigirá
investimentos estimados em R$ 2 milhões, que serão totalmente custeados pela ABIC, através
da verba de seu fundo reserva e da contribuição extra das empresas associadas.
Com o mote “Bota mais café no seu dia”, a campanha quer despertar as pessoas para novas
ocasiões de consumo, associando a bebida a comportamentos dinâmicos, como ‘reúne,
aquece e anima’, e aos conceitos de ‘energia, disposição e saúde’. “Pretendemos mostrar, de
forma descontraída e até irreverente, que o café é um importante e prazeroso aliado para que
se possa dar conta das tarefas diárias”, diz Ricardo Silveira, presidente em exercício da ABIC.
Como exemplo, o vice-presidente de Marketing e Comunicação da entidade, Pavel Cardoso,
cita algumas frases criadas para as peças publicitárias: “Vai precisar de energia? O dia longo
acabou com seu pique? Bota mais café no seu dia”.
Para a ação em 54 emissoras de rádios de todo país (das capitais e do interior), foram criados
um jingle de 30’’ e spots de 45’’ no formato de programetes – “Café com Dica” – que trazem
informações diversas, por exemplo, sobre como é concedido o Selo de Pureza, explicando o

trabalho de coleta do café nas prateleiras feito pelos auditores e as rigorosas análises em
laboratórios credenciados. Já na televisão, serão feitas ações de merchandising nos principais
programas de variedades de quatro emissoras.
Na internet, banners serão veiculados nos portais nos períodos em que as pessoas mais
acessam esse tipo de conteúdo: no café da manhã, chegando ao trabalho, voltando do
trabalho, no lanche da tarde. A previsão é que se atinja a marca de 103 milhões de impactos,
com ampla visibilidade nacional.
Para multiplicar e regionalizar as ações, a ABIC conta com a parceria de seus associados, que
podem utilizar todos os materiais e aplicar suas marcas, promovendo localmente a campanha.
Também estão disponíveis artes digitais para estampar em camisetas, bottons e até para
produzir cartaz para ser colocado na parte frontal dos carrinhos de supermercados de suas
cidades. As torrefadoras receberam ainda um kit com 50 bonés que trazem impresso o mote
“Bota mais café no seu dia”, para ser usado pelas equipes de vendas ou distribuído a clientes.
Procafé promove 41º Congresso de Pesquisas Cafeeiras no Sul de Minas
CaféPoint
30/07/2015
A Fundação Procafé, instituição renomada no setor de
pesquisas cafeeiras, anuncia o local da 41ª edição do
Congresso Brasileiro de Pesquisas Cafeeiras. Entre os dias
27 e 30 de outubro de 2015, a cidade de Poços de Caldas,
no Sul de Minas, recebe membros da cadeia produtiva do
café.
Com o tema ‘Com mais tecnologia, o melhor café se aprecia’,
o Congresso visa reunir técnicos pesquisadores e
extensionistas, a liderança de produtores e estudantes de
agronomia. O programa do evento prevê a apresentação oral
de 100 trabalhos de pesquisa, sobre os diversos setores de
estudo da cultura cafeeira e a realização de três seminários,
sobre os 45 anos de convivência com a ferrugem do cafeeiro,
a situação atual do controle da broca e o uso de imagens de
drone na cafeicultura.
No recinto do evento os congressistas poderão, também, visitar estandes de empresas e
apreciar a mostra de quadros “Café com arte”. E, ainda, no último dia de evento, haverá um dia
de campo na Fazenda Sertãozinho.
A remessa de trabalhos, na forma resumida usual – disponível no site da Fundação - deverá
ser feita até 20 de setembro, para o e-mail trabalhos@fundacaoprocafe.com.br. A Fundação
Procafé é a responsável pela organização do Congresso, contando com a participação do
Consórcio de Pesquisas, da Embrapa-Café, da Ufla, da Uniube e da Secretaria de Agricultura
de MG. O evento recebe, ainda, o apoio do MAPA, através do Funcafe, da Prefeitura Municipal
de Poços, da Fazenda Sertãozinho, do CNC, Abic, Abics e Cecafé, das Cooperativas e

Associações de Cafeicultores, das Universidades, dos Institutos e Empresas de Pesquisas e
das empresas de insumos e maquinário para a cafeicultura.
Serviço
41ª edição do Congresso Brasileiro de Pesquisas Cafeeiras
Quando: De 27 a 30 de outubro
Onde: Centro de Convenções do Hotel Fazenda Poços de Caldas, situado na Rodovia do
Contorno Km 7,5, em Poços.
Mais informações: www.fundacaoprocafe.com.br ou (35) 3214-1411
Primeira ocorrência da cochonilha-vermelha-do-cafeeiro é identificada em MG
CaféPoint
30/07/2015
Os pesquisadores da Empresa de Pesquisa Agropecuária de Minas Gerais –
Epamig, Ernesto Prado, Lenira Santa-Cecília e Paulo Rebelles, e o agrônomo
Eduardo Mosca relataram a primeira ocorrência da cochonilha-vermelha-do-
cafeeiro em lavouras do estado de Minas Gerais. A praga, encontrada no
município de João Pinheiro (MG) em setembro de 2014, foi identificada no
laboratório de Controle Biológico de Pragas da Epamig/EcoCentro em Lavras.
“Havia apenas um relato desse inseto no estado de São Paulo, em 1919. Desde então,
nenhuma nova ocorrência havia sido registrada”, informa Lenira Santa-Cecília.
Foto: Divulgação/ Epamig
O inseto atua sugando a seiva do café, podendo ser encontrado em botões florais, chumbinhos
e brotações, onde a cochonilha desenvolve uma produção de teias. As plantas atingidas
podem apresentar queda de chumbinho e frutos. Nestas situações são necessárias medidas de

controle da praga. O monitoramento da lavoura também deve ser adotado de forma a evitar
proliferação das ocorrências.
Foto: Divulgação/ Epamig
A pesquisadora Lenira Santa-Cecília explica que o nível de infestação das amostras foi baixo e
que, por isso, nenhuma medida de controle foi necessária. “A cochonilha foi encontrada em
botões florais, chumbinhos e brotações em um baixo nível de infestação. O ataque da praga foi
considerado sem importância econômica e restrito a algumas plantas do talhão, não
prejudicando a lavoura”, afirma.
Os relatos sobre a incidência da cochonilha-vermelha-do-cafeeiro foram publicados na revista
CheckList – The Journal of Biodiversity Data, de 14 julho de 2015 -
http://biotaxa.org/cl/article/view/11.4.1694.
Exportações de café da Índia podem aumentar à medida que colheita avança
CaféPoint
30/07/2015
Reportagem: Bloomberg / Tradução: Juliana Santin
As exportações de café da Índia podem aumentar para o maior volume em
quatro anos à medida que as previsões de uma colheita recorde no terceiro
maior produtor de café da Ásia levam os produtores a liquidar seus estoques. As
exportações aumentarão em 10% no ano até março de 2016, de 286.516
toneladas no ano passado, disse o presidente da Associação dos Exportadores
de Café da Índia, Ramesh Rajah. Esse seria o maior ganho desde 2011/2012,

quando as vendas aumentaram em 11%, para 333.181 toneladas, de acordo com dados do
Coffee Board.
O aumento das vendas da Índia, principalmente para Europa e Rússia, adicionará um
excedente global, de acordo com previsão da Societe Generale SA e pesará sobre os preços
do robusta em Londres. As ofertas da Índia podem ajudar a preencher a lacuna deixada pelas
quedas nas vendas do Vietnã, onde os produtores estão acumulando o maior volume em pelo
menos cinco anos devido a especulações de que os preços aumentarão mais. O robusta
representa cerca de 70% das exportações da Índia.
“Com uma colheita maior do que a esperada na próxima estação, os pequenos produtores
continuarão vendendo” à medida que não podem lidar com os custos de armazenamento e
logística, disse Rajah. “A colheita estava baixa em 2014/2015, os produtores seguraram os
estoques e os preços aumentaram”.
Os futuros do robusta no mês passado aumentaram em 9,3%, o maior aumento desde
fevereiro e 2014, e foram comercializados a um preço 1% menor, em US$ 1.688 a tonelada no
ICE Futures Europe na sexta-feira, dia 10. O arábica, que avançou em 5% em junho em Nova
Iorque, caiu em 0,6%, para US$ 1,2805 a libra. A Societe Generale prevê um excedente de
905.000 sacas de 60 quilos nesse ano.
A produção na Índia aumentará em 8,7%, para um recorde de 355.600 toneladas em
2015/2016, estimou o Coffee Board. As chuvas das monções aumentaram as previsões de
colheita, de acordo com o membro da Coffee Board, Anil Kumar Bhandari. “Estamos nos
encaminhando para uma colheita muito boa”, disse ele. “O cinturão produtor de café em
Karnataka e Kerala teve chuvas adequadas”.
As exportações aumentaram em 12%, para 102.850 toneladas, entre 1 de abril e 13 de julho
com relação ao mesmo período do ano anterior, mostraram dados provisórios. Itália, Alemanha
e Rússia estiveram entre os principais compradores de café da Índia.

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