CNC divulga alerta sobre possibilidade de geada no café do Paraná
1. Conselho Nacional do Café – CNC
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CLIPPING – 07/06/2016
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Café: colheita na área de atuação da Cooxupé alcança 9,94% até 3 de junho
Agência Estado
07/06/2016
A colheita de café na área de
atuação da Cooperativa Regional
de Cafeicultores em Guaxupé
(Cooxupé), a maior do setor no
mundo, atingia 9,94% até o dia 3 de
junho. A Cooxupé informa em
comunicado que a colheita em sua
área de ação teve início na primeira
semana de maio. A florada ocorrida
mais cedo foi o principal motivo do
adiantamento da safra, que
geralmente ocorre entre o fim de
maio e início de junho. Na mesma
época do ano passado, a colheita
atingia 4,45%, mostra levantamento da Cooxupé, divulgado hoje.
Conforme a cooperativa, as chuvas dos últimos dias interromperam os trabalhos em algumas
regiões, principalmente no sul de Minas, onde o volume de água foi mais intenso nas duas
últimas semanas. A colheita voltou a ocorrer a partir desta segunda-feira (6), com a melhora
nas condições climáticas. A meta de recebimento da Cooxupé neste ano é de 6 milhões de
sacas de 60 kg do grão.
Com oferta menor, indústrias já disputam café
Vaivém das Commodities / Folha de S.Paulo
07/06/2016
Mauro Zafalon
A indústria nacional de café poderá ter uma "tempestade perfeita" pela frente –período em que
as coisas não devem andar muito bem.
As expectativas iniciais eram de uma safra maior de café e de um produto de qualidade. Seca
na fase de desenvolvimento das lavouras em algumas regiões e excesso de chuva agora na
colheita mudaram o cenário, principalmente para o café conilon.
A safra de café arábica vai superar a do ano passado, mas as chuvas vão provocar uma
quebra de qualidade de parte do produto.
Já a produção de café conilon cai pelo segundo ano consecutivo –e com intensidade– nas
duas principais regiões produtoras: Espírito Santo e Rondônia.
Com isso, "a indústria já tem problema de abastecimento e há uma disputa interna pelo café",
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diz Nathan Herszkowicz, diretor-executivo da Abic (Associação Brasileira da Indústria de Café).
Mas as indústrias não têm pela frente apenas uma redução de safra –o que já eleva os custos–
, o desafio será também manter o blend da bebida que os consumidores estão habituados.
Além da qualidade menor da matéria-prima, as indústrias terão de utilizar, neste ano, mais café
arábica do que vinham usando nos anos recentes, devido à quebra de safra de conilon.
O resultado final da bebida pode até ser melhor, dependendo da qualidade do arábica, mas as
indústrias têm de fazer essa passagem com cuidado para não interferir muito no produto a que
os consumidores estão acostumados, de acordo com Herszkowicz.
Estoques baixos, câmbio favorável às exportações e produtor segurando o café nos armazéns
à espera de preços melhores provocaram uma alta de 73% nos preços pagos pelas indústrias
pelo café conilon nos últimos 12 meses. No caso do arábica, a alta foi de 8% no período.
Em 2015, o café teve alta de 17% nas prateleiras dos supermercados, enquanto neste ano o
aumento é de 6%, segundo pesquisas feitas pela associação das indústrias.
Comparando esses valores nos supermercados e o aumento da matéria-prima no campo,
Herszkowicz afirma que o setor industrial vai ter de realizar algum repasse nos preços que
serão pagos pelos consumidores.
Iapar emite alerta sobre possibilidade de geada no café do Paraná
P1 / Ascom CNC
07/06/2016
O Instituto Agronômico do Paraná (Iapar) emitiu, nesta terça-feira, 7, alerta para possibilidade
de geada nas áreas produtoras de café no Estado. Confira, abaixo, o comunicado.
GEADAS
Uma intensa massa de ar polar ingressa no Paraná provocando um forte resfriamento na
região cafeeira do Estado, com condições para formação de geadas nos próximos quatro dias,
principalmente nas áreas de baixada e locais protegidos do vento.
Recomenda-se a medida preventiva de Chegamento de Terra junto aos troncos dos cafeeiros e
proteção dos viveiros.
CONDIÇÕES DO TEMPO
Nesta quarta-feira ocorrerá um frio intenso no Paraná. Com a entrada da massa de ar frio, a
umidade e a nebulosidade diminuirão em todas as regiões, formando geada de fraca à forte
intensidade.
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RECOMENDAÇÕES
MEDIDA PREVENTIVA (realizar o
procedimento no início de maio)
Em lavouras de 6 a 24 meses após o
plantio, amontoar terra no tronco até o
primeiro par de folhas ou ramos, para
proteção das gemas vegetativas no caso de
ocorrência de geadas. Essa prática é
chamada de "chegamento de terra".
Em meados de setembro, retirar a terra com
as mãos. Se esse procedimento não for
realizado, as plantas poderão sofrer danos
no caule por altas temperaturas.
MEDIDA EMERGENCIAL (realizar o
procedimento quando for emitido o Alerta
Geada)
Em lavouras novas (até 6 meses) fazer o
enterrio total das mudas e retirar a terra assim que cessar o risco de geada.
Em viveiros, proteger as mudas com duas a três camadas de plástico e/ou aquecimento.
Remover as coberturas assim que passar o risco de geada.
Informações adicionais:
IAPAR - Área de Agrometeorologia
(43) 3376-2248 / alerta_geada@iapar.br
Deral: colheita de café da safra 2015/16 atinge 18% da área no Paraná
Agência SAFRAS
07/06/2016
Arno Baasch
O Departamento de Economia Rural (Deral), vinculado à Secretaria de
Estado da Agricultura e do Abastecimento do Paraná (SEAB), informou
hoje que a colheita de café no estado atingiu 18% da área total, de 47,333
mil hectares. Ela deve subir 9% frente aos 43,479 mil hectares plantados
na temporada anterior.
No momento, 84% das lavouras apresentam boas condições de desenvolvimento, 12% estão
em situação média e 4% em situação ruim, divididas entre as fases de frutificação (21%) e
maturação (79%).
A produtividade média foi estimada em 1.417 quilos por hectare, 20% aquém dos 1.781 quilos
registrados na última safra (2014/15). A produção esperada é 67.343 toneladas, baixa de 13%
frente à temporada anterior (2014/15), de 77.441 toneladas.
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Programação técnica será um dos destaques da Expocafé 2016
Ascom EPAMIG
07/06/2016
Os participantes da 19ª Expocafé,
que acontece esta semana, em
Três Pontas, poderão participar de
uma programação técnica
diversificada preparada pela
Empresa de Pesquisa Agropecuária
de Minas Gerais - EPAMIG - e
parceiros. São palestras,
minicursos, workshop, painel de
discussão, dentre outras ações de
transferência de tecnologias que
abordarão diferentes etapas do
cultivo de café, desde a escolha da
cultivar ideal até o preparo da
bebida.
No dia 7 de junho, antecedendo a abertura da exposição ao público, a Universidade Federal de
Lavras (UFLA) e a EPAMIG promovem o 7º Simpósio de Mecanização da Lavoura. O evento,
que reúne pesquisadores, professores, técnicos, produtores e estudantes, terá como tema
"Manejo para a cafeicultura de precisão".
Serão oito palestras, ministradas por pesquisadores, professores e consultores, que abordarão
assuntos relacionados à gestão da informação no campo, manejo mecanizado e sustentável da
lavoura de café, além de inovações em colheita mecanizada. ?O evento vai focar na
apresentação e discussão de práticas apontadas pela pesquisa e comprovadas nas lavouras. A
expectativa para essa edição é muito boa, uma vez que a cafeicultura vive um momento de
otimismo?, avalia o professor da UFLA, Fábio Moreira, coordenador geral do Simpósio.
O pesquisador da EPAMIG Gladyston Carvalho vai apresentar o tema ?Potencial das novas
cultivares de café desenvolvidas pela EPAMIG?, e destacar as características de quatro novas
variedades de café que estão em fase de registro. Os novos materiais têm como base a Catuaí,
cultivar mais plantada no cerrado mineiro, três deles são resistentes à ferrugem, principal
doença da cafeicultura, e um se destacou por ter um grão maior.
Os diferenciais desses materiais, segundo Gladyston, são a qualidade e sustentabilidade, visto
que plantas mais resistentes à ferrugem, ao nematoide e a outras pragas e doenças, diminuem
gastos com tratos culturais. "Fomos detectando que as cultivares desenvolvidas pela EPAMIG
têm potencial de bebida maior que as tradicionais. Então, estamos mudando um padrão de
bebida e agregando valor à venda do cafeicultor", explica Gladyston, que apresentará o tema
também em um minicurso no dia 10 de junho.
As inscrições para o 7º Simpósio de Mecanização da Lavoura Cafeeira serão feitas no local e
custam R$ 100 para profissionais e R$ 50 para estudantes.
Palestras, minicursos e atividades em campo
Entre 8 e 10 de junho, a programação contará com dinâmicas de campo, minicursos, workshop,
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dentre outras ações de transferência tecnológica promovidas por EPAMIG e parceiros. Durante
as dinâmicas, os participantes poderão conhecer na prática o funcionamento de equipamentos
instalados nas lavouras de café do Campo Experimental.
Nos minicursos, painel e workshop, pesquisadores e demais especialistas apresentarão
resultados de estudos na região, qualidade e produtividade de cultivares de café, manejo e
nutrição do cafeeiro e qualidade do grão e da bebida. O pesquisador Marcelo Malta
apresentará o tema ?Práticas pós-colheita para a agricultura familiar?, em minicurso no dia 8
de junho. ?As práticas pós-colheita são muito importantes para a qualidade final da bebida.
Mesmo que a condução da lavoura cafeeira no campo tenha sido adequada, a qualidade pode
se perder se as etapas posteriores não forem bem realizadas?, observa Malta.
A entrada na Expocafé e a participação nos minicursos e dinâmicas de máquinas são gratuitas.
A exposição ficará aberta ao público de 8 a 10 de junho, de 8h às 18 horas. A Expocafé 2016
deve movimentar mais de R$ 200 milhões de reais em negócios gerados e prospectados e a
expectativa de público é de cerca de 20 mil visitantes. Confira a programação completa no site:
www.expocafe.com.br.
Vietnã: produção de café em 2015/16 deve ficar em 29,3 mi/sacas, estima USDA
Agência Estado
07/06/2016
A produção de café pelo Vietnã na safra 2015/16 (outubro a setembro) deverá alcançar 29,3
milhões de sacas de 60 kg, estima o adido do Departamento de Agricultura dos Estados Unidos
(USDA, na sigla em inglês) no país. A projeção ficou estável em relação à estimativa anterior e
é 6,9% superior à produção em 2014/15. Já em relação à temporada 2016/17, a expectativa é
de que sejam produzidas 27,3 milhões de sacas, cerca de 7% abaixo do ciclo atual.
O corte da projeção, conforme o USDA, se deu pelo menor volume de chuvas e menor
quantidade de água disponível para irrigação. Uma estiagem prolongada e eventuais
precipitações provocadas pelo fenômeno La Niña poderão atrapalhar ainda mais o rendimento
dos cafezais na temporada 2016/17, afirma o Departamento.
O adido do USDA reduziu sua projeção para as exportações vietnamitas no ciclo 2014/15 de
26,43 milhões de sacas para 21,53 milhões de sacas, diante do recuo nos embarques do café
verde. Para 2015/16, a estimativa de exportação é de 28,07 milhões de sacas, cerca de 31%
acima da temporada anterior, com a retomada da demanda internacional pelo café verde e
torrado produzido no país. Fonte: Dow Jones Newswires.