1) Cafeicultores de Minas Gerais trocam café por maquinários e implementos durante feira promovida pela Cooxupé, com negócios de R$15 milhões no primeiro dia.
2) Consultores discutem desafios no controle da broca-do-café na região do Cerrado Mineiro, como monitoramento e colheita adequada.
3) IBGE estima safra brasileira de café em 50,2 milhões de sacas em 2016, com aumento de produção de arábica na Bahia e canephora na Bahia e Espí
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Cafeicultores do Cerrado mineiro trocam café por negócios durante feira da Cooxupé
Cooxupé / Phábrica de Ideias
07/04/2016
tecnologias em implementos para sua propriedade. Além dela, o cafeicultor Benedito Rezende,
de Monte Carmelo, procurou a feira em busca de maquinários para a sua lavoura.
Tais produtores fazem parte dos 1.600 visitantes/compradores que foram ao evento promovido
pela Cooperativa Regional de Cafeicultores em Guaxupé. O volume de negócios registrado é
de R$ 15 milhões. A feira começou hoje (06) e termina amanhã, dia 07.
A Cooxupé acredita que as expectativas serão atendidas. Isto porque, uma das facilidades
oferecidas ao produtor de café pelo evento é a condição de efetivar as aquisições em
maquinários e implementos utilizando o café como moeda de troca
"barter". As negociações podem ser parceladas em três pagamentos, correspondendo às
safras de 2016, 2017 e 2018. O valor da saca de café segue a cotação estabelecida pelo
mercado no respectivo dia.
Durante os dois dias, a Cooxupé espera receber 3 mil visitantes/compradores, gerando um
montante de R$ 24 milhões em negócios. O funcionamento do event
08h às 18h. A entrada é gratuita.
Desafios para controle da broca foi tema de enco
Ascom Acarpa
07/04/2016
Lena Oliveira
consideraram preocupantes no controle da praga. As considerações e dúvidas foram avaliadas
e respondidas pelo Profº Júlio César de Sou
(foto: Ascom Acarpa).
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CLIPPING – 07/04/2016
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Cafeicultores do Cerrado mineiro trocam café por negócios durante feira da Cooxupé
Cooxupé / Phábrica de Ideias
A cooperada da Cooxupé, Haide Rangel
Guimarães Ramos, deixou a propriedade no
Rio Paranaíba para ir até Coromandel
onde está acontecendo a primeira edição da
Feira de Máquinas e Implementos Agrícolas
do Cerrado - para a aquisição de novas
m implementos para sua propriedade. Além dela, o cafeicultor Benedito Rezende,
de Monte Carmelo, procurou a feira em busca de maquinários para a sua lavoura.
Tais produtores fazem parte dos 1.600 visitantes/compradores que foram ao evento promovido
ooperativa Regional de Cafeicultores em Guaxupé. O volume de negócios registrado é
de R$ 15 milhões. A feira começou hoje (06) e termina amanhã, dia 07.
A Cooxupé acredita que as expectativas serão atendidas. Isto porque, uma das facilidades
produtor de café pelo evento é a condição de efetivar as aquisições em
maquinários e implementos utilizando o café como moeda de troca - operação conhecida como
"barter". As negociações podem ser parceladas em três pagamentos, correspondendo às
2016, 2017 e 2018. O valor da saca de café segue a cotação estabelecida pelo
Durante os dois dias, a Cooxupé espera receber 3 mil visitantes/compradores, gerando um
montante de R$ 24 milhões em negócios. O funcionamento do evento nesta quinta
h às 18h. A entrada é gratuita.
Desafios para controle da broca foi tema de encontro técnico no Cerrado Mineiro
A Acarpa – Associação dos Cafeicultores da
Região de Patrocínio promoveu um
encontro técnico com consultores em
cafeicultura na tarde de primeiro de abril,
onde foram pontuadas questões sobre a
eficiência do controle da broca
Região do Cerrado Mineiro. Foram 65
participantes que compartilharam suas
experiências no campo e, relataram
exemplos positivos e pontos que
consideraram preocupantes no controle da praga. As considerações e dúvidas foram avaliadas
e respondidas pelo Profº Júlio César de Souza, entomologista e pesquisador da Epamig Café
CEP 70711-902 – Brasília (DF)
Cafeicultores do Cerrado mineiro trocam café por negócios durante feira da Cooxupé
A cooperada da Cooxupé, Haide Rangel
Guimarães Ramos, deixou a propriedade no
Rio Paranaíba para ir até Coromandel -
onde está acontecendo a primeira edição da
Feira de Máquinas e Implementos Agrícolas
para a aquisição de novas
m implementos para sua propriedade. Além dela, o cafeicultor Benedito Rezende,
de Monte Carmelo, procurou a feira em busca de maquinários para a sua lavoura.
Tais produtores fazem parte dos 1.600 visitantes/compradores que foram ao evento promovido
ooperativa Regional de Cafeicultores em Guaxupé. O volume de negócios registrado é
A Cooxupé acredita que as expectativas serão atendidas. Isto porque, uma das facilidades
produtor de café pelo evento é a condição de efetivar as aquisições em
operação conhecida como
"barter". As negociações podem ser parceladas em três pagamentos, correspondendo às
2016, 2017 e 2018. O valor da saca de café segue a cotação estabelecida pelo
Durante os dois dias, a Cooxupé espera receber 3 mil visitantes/compradores, gerando um
o nesta quinta-feira é das
ntro técnico no Cerrado Mineiro
Associação dos Cafeicultores da
Região de Patrocínio promoveu um
encontro técnico com consultores em
cafeicultura na tarde de primeiro de abril,
onde foram pontuadas questões sobre a
eficiência do controle da broca-do-café na
ineiro. Foram 65
participantes que compartilharam suas
experiências no campo e, relataram
exemplos positivos e pontos que
consideraram preocupantes no controle da praga. As considerações e dúvidas foram avaliadas
za, entomologista e pesquisador da Epamig Café
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Experiências positivas – Entre os pontos que os consultores consideraram práticas positivas
para um controle eficiente da broca-do-café, foi consenso o monitoramento das lavouras como
ferramenta para acompanhar e apontar o melhor momento para início das aplicações de
defensivos. Foi relatado o uso de armadilha que identifica o período de trânsito da broca e
auxilia no controle da praga.
Foi considerado e, reafirmado pelo Profº Júlio César, que é fundamental uma colheita e pós
colheita bem feitas, evitando frutos remanescentes nas plantas e no chão. Estes grãos
permanecendo em um ambiente úmido é condição ideal de proliferação da broca. Profº Júlio
César alertou que em cafeeiros irrigados os índices de presença da broca são maiores em
relação ao sequeiro.
O uso dos princípios ativos aprovados pelo Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento
(MAPA) demonstraram ser eficazes, contudo com menor eficiência em comparação ao
Endosulfan, que tinha cerca de 87% de eficiência segundo Epamig Café. A utilização de fontes
biológicas, como o beauveria bassiana, também apresentou resultados positivos. Consultores
pontuam que outra aplicação eficiente foi a composição de clorpirifós associado a um
desalojante (enxofre e/ou óleo de laranja). Houve relatos do uso de pulverização eletrostática.
Fatores críticos – O principal questionamento foi quanto ao período correto de início da
aplicação de defensivos. Profº Júlio César orientou que primeiramente é fundamental o
monitoramento de cada talhão. Com adoção de uma planilha, serão feitas anotações e o
acompanhamento da evolução da infestação da broca (pragueiro).
O professor ponderou que o monitoramento seja iniciado a partir de 90 dias da maior florada,
estendendo-se até 140 dias. Justifica-se que neste período o grão mantém uma umidade
média de 86%, fator que dificulta a penetração da broca na semente. Quando o grão atinge
78% de umidade a broca consegue se alojar na semente e fazer oviposição. Nesta fase a
infestação atingindo um índice de até 5%, aconselha-se o início do controle químico.
Foi dúvida comum recomendações sobre tecnologias de aplicação, a exemplo de qual a
velocidade ideal para o pulverizador, ou, qual o volume indicado da calda. Tais
questionamentos demostram a necessidade de mais informações sobre manejo da broca entre
consultores, produtores e colaboradores de fazendas.
A presença de bicho mineiro e a infestação de lagartas nos cafezais do Cerrado Mineiro
levaram a discussão sobre desequilíbrios dos agentes naturais. Profº Júlio César afirmou ter
observado que as mudanças climáticas ocorridas nos últimos anos influenciam diretamente no
comportamento das pragas e doenças. O clima também foi a justificativa para as
desuniformidades das floradas nas últimas safras.
Ainda foram citados como fatores de preocupação o uso de produtos clandestinos para
controle da broca; os custos elevados dos novos princípios ativos no mercado; a periculosidade
para saúde humana do uso de dosagem acima do recomendado dos princípios ativos
autorizados e, a baixa qualidade dos grãos brocados que afetam diretamente na rentabilidade
dos produtores.
Pontos convergentes – Os participantes avaliaram como positivo o Encontro Técnico de
Consultores em Cafeicultura. Foi sugerido que seja implantado um modelo padrão de
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monitoramento para Região do Cerrado Mineiro. Destacou-se a necessidade de mais
informações quanto ao manejo de controle da broca-do-café, principalmente para os princípios
ativos presentes no mercado.
Café: IBGE aponta safra brasileira total em 50,2 milhões de sacas em 2016
Agência SAFRAS
07/04/2016
Revisão: Rodrigo Ramos
A atual estimativa para a
produção total de café do país é
de 3 milhões de toneladas, ou
50,2 milhões de sacas de 60 kg,
aumento de 0,9% frente ao mês
anterior. A estimativa de produção do café arábica
aumentou 0,7% frente a fevereiro, devendo ser
colhidas 2,4 milhões de toneladas, ou 39,2 milhões
de sacas de 60 kg.
Em março, o destaque ficou com a Bahia, que teve sua estimativa de produção elevada em
15,5%, devendo alcançar 134.786 toneladas, ou 2,2 milhões de sacas de 60 kg. O rendimento
médio foi revisto e aumentou 15,1% frente ao mês anterior, em função do clima mais chuvoso e
maiores investimentos nas lavouras. A Bahia é o quarto maior produtor desse tipo de café no
país, participando com 5,7% do total a ser colhido.
A estimativa da produção do café canephora aumentou 1,8% em março, frente ao mês anterior,
devendo alcançar 660.051 toneladas, ou 11 milhões de sacas de 60 kg. O rendimento médio e
a área a ser colhida aumentaram 1,2% e 0,6%, respectivamente. A Bahia, segundo maior
produtor do canephora no país, com participação de 13,5% no total nacional, aumentou em
16,9% sua estimativa de produção, devendo alcançar 89.217 toneladas, ou 1,5 milhão de
sacas de 60 kg.
O Espírito Santo, principal produtor desse tipo de café, com participação de 68,9% do total a
ser produzido pelo país, manteve os dados do mês anterior. O estado, que nos últimos dois
anos vem enfrentando estiagens nos principais municípios produtores, aguarda uma produção
de 454.988 toneladas, ou 7,6 milhões de sacas de 60 kg. Com informações do Departamento
de Comunicação Social do IBGE.
CNA debate principais demandas da cafeicultura brasileira
Assessoria de Comunicação CNA
07/04/2016
Representantes da Comissão Nacional do Café da
Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil
(CNA) se reuniram, na última semana, para debater
as principais demandas do setor. Política agrícola,
custos de produção, créditos financeiros e
endividamento foram os temas destacados durante o
encontro. Este ano, de acordo com o presidente da
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Comissão, Breno de Mesquita (foto à esq.), os esforços visam duas metas principais: buscar
alternativas para registro de defensivos agrícolas para o café, com o objetivo de maior
eficiência na defesa contra pragas, e elaborar proposta de estudo para mensurar o valor total
da dívida dos cafeicultores e a capacidade de pagamento.
Durante o encontro, o presidente da Comissão informou que a CNA, em parceria com o Centro
de Inteligência em Mercados da Universidade Federal de Lavras (CIM/UFLA), está levantando
os custos de produção da atividade cafeeira em 13 regiões produtoras, por meio do Projeto
Campo Futuro. O levantamento de dados será finalizado em meados de abril. “Esses dados
vão permitir melhor elaboração de políticas públicas para atender toda a cafeicultura brasileira”,
disse Breno.
Funcafé – Na última semana, o Conselho Monetário Nacional (CMN) aprovou o orçamento do
Fundo de Defesa da Economia Cafeeira (Funcafé) referente ao ano 2016, no valor de R$ 4,6
bilhões, aumento de 12% em relação a 2015. Desse total, R$ 1 bilhão será destinado à
aquisição de café e R$ 1,7 bilhão para operações de estocagem, linhas de financiamento que
aumentaram, respectivamente, 33,3% e 16,3%. O presidente da Comissão comenta que a
possível antecipação da liberação dos recursos para maio é extremamente positiva para o
setor. “Ano passado o Funcafé foi liberado em agosto e isso prejudicou muitos cafeicultores.
Com os recursos chegando na hora certa, maiores são as chances de ganhos na produção e
qualidade do café brasileiro”, afirmou Breno.
Os membros da Comissão consideram que a antecipação do crédito para antes da colheita
beneficia toda a cadeia produtiva e atende antiga reivindicação do setor, junto aos ministérios
da Fazenda e da Agricultura.
Durante a reunião, Breno de Mesquita também comunicou aos participantes que a Federação
da Agricultura e Pecuária do Estado de Minas Gerais (FAEMG) fará uma missão técnica na
Guatemala, neste mês de abril, para conhecer os processos produtivos dos cafés especiais
daquele país. “Nosso objetivo é trazer para o Brasil novos métodos de produção a fim de
melhorar a qualidade dos cafés especiais, que têm apresentado crescentes demandas”,
explicou Breno. Após a visita à Guatemala, o grupo seguirá para os Estados Unidos e
participará da feira SCAA Event, promovida pela Associação Americana de Cafés Especiais
(SCAA sigla em inglês). A feira reúne toda a cadeia cafeeira, desde produtores até baristas e
torrefadores.
CEPEA: preço do café robusta inicia abril em elevação
Cepea/Esalq USP
07/04/2016
Os preços do café robusta iniciam abril em alta. Nesta primeira semana do
mês, o Indicador CEPEA/ESALQ do tipo 6 peneira 13 acima já registra
aumento de 1,3%, fechando a R$ 379,93 por saca de 60 kg nessa quarta-
feira, 6. Já em março, após nove meses consecutivos de elevação, o preço
médio caiu em relação a fevereiro devido à menor demanda.
Muitos compradores consultados pelo Cepea não tiveram necessidade de reabastecer
estoques e, com isso, ficaram à espera da entrada da nova safra do Espírito Santo. Já aqueles
que estiveram ativos ofertaram preços baixos, que acabaram sendo recusados por produtores.
(Fonte: Cepea – www.cepea.esalq.usp.br)
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Balança comercial de Minas Gerais fica positiva em US$ 1,13 bilhão
Agência Minas
07/04/2016
As exportações de minério de ferro, café, ferro fundido e ligas, ouro e pedras preciosas
colaboraram para o avanço das vendas internacionais de Minas Gerais em março. Juntos, eles
representaram 68,5% do total exportado pelo estado. Com avanço de 15,9% em relação ao
mês anterior, as exportações mineiras totalizaram US$ 1,7 bilhão.
Já as importações alcançaram US$ 569,02 milhões, aumento de 17,9% em relação a fevereiro
deste ano e queda de 27,9% em relação ao mesmo mês de 2015. O superávit comercial foi de
US$ 1,13 bilhão. Os dados são da Exportaminas – unidade de comércio exterior da Secretaria
de Estado de Desenvolvimento Econômico (Sede) –, em parceria com a Fundação João
Pinheiro (FJP).
Os principais produtos comercializados pelo estado continuam sendo o minério de ferro, café,
ferro-ligas e fundido, automóveis, além do ouro e pedras preciosas. Apesar da pauta ter se
mantido constante, Minas Gerais aumentou participação de minério de ferro na pauta
exportadora, que passou de 22,4% em fevereiro, para 25,1% em março. Já o café apresentou
maior oscilação, passando de 14,2% para 16,8% do total exportado, na passagem de fevereiro
para março. A exportação de automóveis recuou de 7,3% para 6,3% do total.
Minas Gerais foi responsável por 10,7% das exportações e 4,9% das importações totais
brasileiras em março. A China se mantém como o principal destino das exportações mineiras,
com 24,8% do total, contra 18,2% em fevereiro registrado em fevereiro.
Em seguida, estão os Estados Unidos com participação de 9,5%, Argentina, com 8,4%, Países
Baixos, com 4,8%, e Japão, com 4,5% do total exportado pelo estado. A China foi o principal
fornecedor de Minas Gerais com 28,2% da pauta, seguido por Estados Unidos com 14,5%,
Argentina, com 10,7%, Itália, com 5,6%, e Alemanha com 4,5% do total importado pelo estado.
Paraná pode se tornar polo dos cafés especiais no Brasil
Gazeta do Povo
07/04/2016
O Paraná já foi o maior produtor de café do Brasil, com uma produção superior a 20 milhões de
sacas, mas hoje o Estado não produz mais que dois milhões. No entanto, muito mais do que
volume, o setor está investindo para se tornar referência no quesito qualidade. E aos poucos os
produtores estão alcançando esse objetivo. A produção de cafés especiais (foto: Brunno
Covello/Gazeta do Povo) cresceu entre 10% a 15% em relação ao volume colhido nos últimos
10 anos.
Conforme o secretário estadual de Agricultura e do Abastecimento, Norberto Ortigara, o estado
está buscando agregar valor a sua produção e produzir café de qualidade. “Se não produzimos
em volume, vamos nos tornar polo de qualidade através do esforço dos produtores e do
investimento em tecnologia”, afirma.
Tecnologia que pode ser transferida ao produtor através, entre outras ações, do concurso Café
Qualidade Paraná, realizado há 13 anos. Para o secretário executivo da Câmara Setorial do
6. Conselho Nacional do Café – CNC
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Café, Paulo Franzini, o objetivo do concurso é fortalecer a cafeicultura e apresentar à
sociedade o potencial do Paraná para a produção de cafés especiais. “Isso possibilita aos
cafeicultores a conquista de novos mercados, ampliando a oportunidade de negócios e
consequentemente, o aumento da renda no campo”, afirma.
É o caso da produtora rural Ceres Trindade de Oliveira Santos. Bisneta de cafeicultores, Ceres
viu na especialização uma oportunidade de criar novos negócios. “Café de qualidade exige
mais dedicação desde o plantio até a colheita. Apesar dos custos um pouco mais caros, o
retorno financeiro compensa muito”, explica Ceres, que venceu o concurso estadual na
categoria natural. Para a produtora que ganhou na categoria cereja descascado, Eloir
Inocência Nogueira de Souza, antes do concurso ela não sabia o valor do café. “Eu produzia,
mas não cuidava e vendia para o 1º que aparecia. Hoje sei que se investir posso ter uma boa
renda”, conta.
Franzini também reitera a importância dos produtores se especializarem para que o Estado
possa produzir ainda mais cafés especiais. “Queremos legitimar o Estado como um dos
melhores cafés do país e esta solenidade que estamos realizando aqui na Seab demonstra a
força que temos”, completa.
Café: OIC informa falecimento do ex-diretor Alexandre Beltrão aos 92 anos no Rio
Agência Estado
07/04/2016
O curitibano Alexandre Fontana Beltrão, ex-diretor-
executivo da Organização Internacional do Café
(OIC), faleceu na segunda-feira (4), aos 92 anos no
Rio de Janeiro. A notícia foi divulgada nesta quarta-
feira pela entidade internacional do setor cafeeiro.
Beltrão foi o mais longevo diretor da OIC, onde
ocupou o cargo entre 1º de abril de 1968 e 30 de
setembro de 1994.
A OIC lamenta a morte de Beltrão e diz em nota que
o brasileiro era considerado um dos mais influentes e inovadores nomes do setor cafeeiro no
mundo e liderou a entidade em um período de grandes mudanças do mercado.
Beltrão nasceu em 28 de abril de 1924 em Curitiba, Paraná, e estudou na Universidade de São
Paulo e na Escola Nacional de Engenharia no Rio de Janeiro. O paranaense também foi
assessor especial do presidente do Instituto Brasileiro do Café (IBC) e presidiu o escritório da
entidade brasileira em Nova York. Beltrão é autor de livros e estudos sobre o setor cafeeiro e
recebeu a Ordem do Rio Branco do Ministério de Relações Exteriores do Brasil.
Em memória ao ex-diretor, a OIC publicou na internet o último discurso feito por Beltrão no
comando da entidade em 30 de setembro de 1994 durante a 65ª Sessão do Conselho
Internacional do Café em Londres. A íntegra do discurso pode ser lida no endereço eletrônico
da organização (Clique aqui e acesse http://icocoffeeorg.tumblr.com/post/142350832650/mr-
alexandre-beltr%C3%A3o-icos-longest-serving).