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CLIPPING – 28/08/2014 
Acesse: www.cncafe.com.br 
Fábrica da Nestlé no Brasil não deve abrir drawback, diz coordenador do CNC 
Notícias Agrícolas 
28/08/2014 
João Batista Olivi e Jhonatas Simião 
A proposta da instalação de uma fábrica da Nestlé de cápsulas de café no Brasil 
é polêmica e divide muitos produtores. A princípio, a fábrica atenderia o 
mercado interno, que possui o consumo de mais de 300 milhões de cápsulas 
por ano. A empresa poderia também aumentar a quantidade de café brasileiro 
no blend, até chegar a 100% da composição, além de se comprometer a colocar 
a marca Café do Brasil. 
Em entrevista ao programa Mercado & Cia desta quarta-feira (27), o 
coordenador do Conselho Nacional do Café (CNC) e presidente da Cocapec, 
Maurício Miarelli (foto: divulgação CNC), falou sobre a possibilidade de 
instalação da fábrica de cafés especiais da Nestlé no Brasil, assunto que tem 
gerado discórdia nos últimos dias. 
A empresa propõe um investimento de 180 milhões de reais com geração de pelo menos 400 
empregos diretos. No entanto, a viabilização do projeto depende de alguns fatores, entre eles, a 
autorização para importação de cafés especiais com objetivo de manter o chamado “padrão 
sensorial” do blend, o que desagrada alguns produtores. 
Segundo Maurício Miarelli, houve uma confusão com relação ao drawback. A multinacional produziria 
seus blends no Brasil apenas para consumo interno em um primeiro momento e ampliaria a 
composição de café brasileiro no blend de 65% para 100% em dez anos. Hoje o País consome cerca 
de 300 milhões de cápsula/ano de Nespresso. 
“O CNC esteve com representantes da Nestlé e acho que houve uma grande confusão no que nós 
pretendemos. O blend atual da Nestlé é composto por 65% de café brasileiro, uma quantidade 
pequena de café da Colômbia e do Vietnã. O compromisso da empresa é trazer essa indústria para 
cá, e inicialmente não haverá exportação de café porque irá se produzir apenas o que o Brasil 
consome”, disse o coordenador do CNC em entrevista ao programa Mercado & Cia, apresentado por 
João Batista Olivi. 
De acordo com Miarelli, a proposta da Nestlé é honesta e importante, já que agregaria valor ao 
mercado exportando no futuro blends com a marca do Brasil. Assista à entrevista no site do CNC: 
http://www.cncafe.com.br/site/capa.asp?id=18166. 
Presidente do CNC participa da abertura do Dia de Negócios da Coopercam 
Brasil Metrópole 
28/08/2014 
Jéssica Monteiro 
Com a presença do presidente do Conselho Nacional 
do Café, Silas Brasileiro, ocorreu, anteontem pela 
manhã (26), a abertura da sétima edição do Dia de 
Negócios. 
O evento é organizado pela Cooperativa dos 
Cafeicultores de Campos Gerais e Campo do Meio 
(Coopercam) e acontece nas dependências da 
entidade na cidade de Campos Gerais. O presidente 
da Coopercam, Tarcísio Rabelo, que também é 
membro do CNC e presidente da Coccamig, 
juntamente com os diretores e membros do conselho 
Conselho Nacional do Café – CNC 
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fiscal da Coopercam, deu boas vindas a todos os cooperados e visitantes do evento. 
Nos três dias de evento, os cooperados conheceram o que há de mais novo nas áreas de insumos e 
máquinas agrícolas. Pouco mais de trinta empresas participam e apresentam aos visitantes 
inovações e oportunidade de negócios tanto na compra de insumos quanto maquinário. 
Uma das novidades apresentadas é o fertilizante para café de uma única aplicação. “Esse adubo é 
diferente do convencional, que precisa de quatro aplicações. Além de funcionar com uma única dose, 
os resultados da produção são muito melhores em período de seca. Quanto pior o clima, melhor o 
efeito. Acredito muito que esse fertilizante é uma grande tendência”, explica Sidnei dos Santos, 
engenheiro agrônomo da Coopercam. 
Clima no Sudeste volta a sustentar preços do café 
Valor Econômico 
28/08/2014 
Camila Souza Ramos 
A fase de florada dos cafezais no Brasil, que ocorrerá em setembro, deverá enfrentar um volume de 
chuvas insuficiente, o que já preocupa produtores e compradores do grão e anima os especuladores 
no mercado futuro. 
A etapa é crucial para permitir um bom potencial produtivo dos pés, e a umidade baixa pode se refletir 
em uma nova quebra de safra em 2015/16. Recentes previsões climáticas indicando precipitações 
abaixo da média no próximo mês na região Sudeste motivaram uma elevação de 5,59% (ou 10,5 
pontos) nos contratos do café arábica de segunda posição negociados na bolsa de Nova York em 
apenas dois dias. Ontem, esses papéis fecharam em US$ 1,9815 a libra-peso, patamar que não se 
observava desde o início de maio. 
Previsões da Somar Meteorologia 
indicam que a região Sudeste 
deverá receber entre 50 milímetros 
e 100 milímetros de chuva em 
setembro, abaixo da média para o 
mês, de 120 milímetros. O 
problema mais grave, porém, é a 
possibilidade de precipitações 
irregulares, que podem provocar 
um abortamento dos botões. 
"Como o solo já está com um baixo 
nível de umidade, precisaria chover 
bem no máximo sete dias depois da 
primeira chuva, senão a florada 
começa a cair", afirmou Marco 
Antonio dos Santos, da Somar. No cenário ideal, as regiões produtoras deveriam receber entre 20 
milímetros e 30 milímetros de chuva por semana para assegurar umidade adequada. 
O cenário é diferente do observado na safra 2013/14, que recebeu boas doses de precipitações na 
primavera de 2013 e foi prejudicada pela seca apenas quando os grãos já estavam em fase de 
enchimento. No ciclo atual, os cafezais já vêm sofrendo com a baixa umidade dos solos desde 
janeiro. Além disso, a produção da temporada 2015/16 no país já tende a ser menor por conta da 
bianualidade da cultura. 
A perspectiva pessimista para a produção brasileira já tem oferecido suporte para os preços na bolsa 
nova-iorquina e pode continuar mantendo a alta nos próximos dias, segundo Albert Scalla, vice- 
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presidente sênior da FCStone para a América Latina. "Se passar mais de duas semanas e ainda 
tivermos seca nas lavouras do Brasil, o mercado pode ter um subida substantiva", afirmou. 
O analista ressaltou que, apesar da safra menor em 2013/14, o mundo não vive um déficit de oferta 
diante dos estoques ainda suficientes para atender a demanda, mas ele estima que duas quebras 
consecutivas na produção podem inverter o quadro. 
A florada para a próxima safra deverá ocorrer na segunda quinzena do mês que vem. Até lá, deverão 
ocorrer dois episódios de chuva no Sudeste, conforme Santos, da Somar Meteorologia. Porém, a 
perspectiva é que as precipitações só voltem a cair com regularidade em outubro. 
Com isso, os investidores especulativos já começam a comprar novas posições - e o comportamento 
das chuvas e dos preços nos próximos 30 dias deve ser determinante para definir o preço dos 
próximos nove a 12 meses, estima Scalla, da FCStone. 
O diretor de commodities da Newedge em Nova York, Rodrigo Costa, ressaltou, ainda, que as 
cotações também tendem a oscilar em níveis acima do registrado nas últimas semanas por causa do 
fim das férias de verão no Hemisfério Norte, que costuma sinalizar o início do período de compras 
das torrefadoras para o consumo no inverno, que normalmente tem forte aumento. 
Leia mais em: http://www.valor.com.br/agro/3670862/clima-no-sudeste-volta-sustentar-precos-do-cafe# 
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Café: perdas na safra 2014/15 de arábica podem chegar a 65% 
Cepea/Esalq USP 
28/08/2014 
Com a colheita de café arábica da safra 2014/15 entrando na reta final nas principais 
regiões do Brasil, produtores já mensuram o percentual de quebra na produção, em 
decorrência da forte seca deste ano – que vai de 65% (Noroeste do Paraná) a 15% 
(Mogiana), a depender da região produtora. 
Neste cenário, a safra do Brasil deve totalizar volume consideravelmente inferior ao 
colhido em 2013/14 e também frente ao estimado em janeiro pela Conab (Companhia Nacional de 
Abastecimento). Naquele mês, a Companhia divulgou que a produção nacional (arábica e robusta) 
esperada em 2014/15 poderia totalizar entre 46,53 e 50,15 milhões de sacas de 60 kg. Já em maio, a 
Companhia reduziu a estimativa para 44,6 milhões de sacas, 9,3% inferior ao colhido em 2013/14. 
Quanto ao mercado, nos últimos dias os preços externos do arábica subiram com força em razão das 
expectativas de quebra de safra no Brasil, o que também impulsionou os valores domésticos. Na 
quarta-feira, 27, o Indicador CEPEA/ESALQ do arábica tipo 6 bebida dura para melhor, posto em São 
Paulo, fechou a R$ 457,56/saca de 60 kg, alta de 8,8% em relação à quarta anterior, 20. (Fonte: 
Cepea – www.cepea.esalq.usp.br) 
Embrapa Café completa 15 anos de contribuições à pesquisa cafeeira 
Embrapa Café 
28/08/2014 
Flávia Bessa e Lucas Tadeu Ferreira 
De acordo com dados da Organização Internacional do Café – OIC, em 2013, 
a produção mundial de café foi de aproximadamente 145 milhões de sacas e o 
consumo de 142 milhões. Nesse mesmo ano, o Brasil produziu 49,1 milhões 
de sacas, o que corresponde a um terço desse mercado. Ou seja, de cada 
três xícaras de café consumidas no mundo, uma é brasileira. Assim, falar da 
cafeicultura é contextualizar seus números em nível mundial os quais colocam
o Brasil como protagonista principal. É falar de um produto que muito contribuiu para o 
desenvolvimento nacional desde 1727, quando as primeiras mudas de café foram plantadas em 
nosso País; é destacar que o café ocupa atualmente o 5° lugar no ranking de exportação do 
agronegócio brasileiro; que gera em torno de oito milhões de empregos diretos e indiretos; e que, por 
força desses números, o Brasil é o maior produtor, maior exportador e segundo maior consumidor 
mundial da bebida. 
Mais recentemente, podemos atribuir a expressividade da produção de café no Brasil, em grande 
parte, às pesquisas do Consórcio Pesquisa Café, coordenado pela Embrapa Café, criada com essa 
missão em 30 de agosto de 1999. O objetivo principal é promover a união de esforços institucionais 
para desenvolver tecnologias em áreas estratégicas da cafeicultura brasileira com sustentabilidade, 
competitividade, inovação e incremento tecnológico. O aporte financeiro das pesquisas conta com 
apoio do Fundo de Defesa da Economia Cafeeira - Funcafé, gerido pela Secretaria de Produção e 
Agroenergia - SPAE, do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento – Mapa, além de outras 
fontes federais e estaduais. 
De acordo com dados do Mapa, em 1997, quando da criação do Consórcio Pesquisa Café, a 
produção nacional de café era de 18,9 milhões de sacas de 60kg e produtividade de 8,0 
sacas/hectare. Em 2014, de acordo com a Companhia Nacional de Abastecimento – Conab 
(maio/2014), com praticamente a mesma área cultivada – 2,3 milhões de hectares - o País deverá 
produzir 44,6 milhões de sacas (incremento de 236% no período de 1997 a 2014), com produtividade 
de 23,1 sacas/ha. 
Para o gerente geral da Embrapa Café, Gabriel Bartholo, com a evolução da pesquisa cafeeira nos 
últimos 15 anos, o Brasil tem hoje uma das cafeiculturas mais responsáveis do mundo quanto à 
sustentabilidade, além de gerar renda no campo, evitar o êxodo rural e preservar o meio ambiente. "O 
segredo desse salto está na parceria e atenção às necessidades do setor produtivo. Os projetos de 
pesquisa são elaborados a partir de prospecções de demandas dos diversos segmentos da cadeia do 
produto e das instituições consorciadas. Todas as pesquisas, direta e indiretamente, consideram em 
seu desenvolvimento aspectos essenciais, como qualidade, sustentabilidade, baixo custo e adoção 
no campo, conjunto de fatores que realça a ação do Consórcio e mantém a imagem do Brasil como 
país de referência e excelência na produção e exportação de café. Afinal, sem o efetivo aprendizado 
dos conhecimentos e adoção das técnicas no campo, a inovação não acontece". 
Unidade de gestão e pesquisa – A Embrapa Café, criada em 1999 como órgão integrante da 
estrutura da Embrapa, tem por finalidade promover e apoiar atividades de pesquisa e 
desenvolvimento do café, tanto de Unidades Descentralizadas da Embrapa como de instituições do 
Consórcio Pesquisa Café e do Sistema Nacional de Pesquisa Agropecuária - SNPA. Além da função 
de gestão do Programa Pesquisa Café e transferência de tecnologia, a Unidade, ao longo de sua 
existência, passou a realizar pesquisas e ações de transferência de tecnologia, o que tem agregado 
ainda mais valor às tecnologias, serviços e produtos de forma integrada com os vários segmentos 
agronegócio café. 
Assim, os técnicos da Embrapa Café trabalham em parceria com instituições de pesquisa de café nos 
principais estados produtores estimulando o compartilhamento de conhecimento, recursos humanos, 
materiais e financeiros, o que tem permitido a integração de instituições tradicionais de pesquisa, 
ensino e extensão rural para geração e adoção de tecnologias. 
Mapa – No âmbito do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento, a Embrapa Café integra 
os quatro Comitês Diretores do Conselho Deliberativo da Política do Café - CDPC: Comitê Diretor de 
Pesquisa e Desenvolvimento do Café CDPD/Café; de Planejamento Estratégico do Agronegócio Café 
- CDPE/Café; de Promoção e Marketing do Café CDPM/Café; e do Acordo Internacional do Café 
CDAI/Café. "A participação da Unidade é uma conquista da pesquisa cafeeira no Brasil. Significa que 
podemos participar desde o nascedouro de todas as discussões e formulações políticas públicas no 
âmbito do Ministério da Agricultura e assim sintonizar nossas ações com as diretrizes do governo 
para o setor e implementá-las nas entidades consorciadas e parceiras", avalia Bartholo. 
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Resultados – Entre os trabalhos de pesquisa realizados por mais de 800 pesquisadores lotados nas 
instituições consorciadas e parceiras, destacam-se estudos das seguintes áreas: melhoramento 
genético, que gerou dezenas de cultivares de café arábica e conilon resistentes às principais pragas e 
doenças do cafeeiro, com alta produtividade e melhor qualidade dos frutos. Entre as mais recentes 
cultivares lançadas de café estão a Diamante Incaper 8112, Jequitibá Incaper 8122 e Centenária 
Incaper 8132, que são altamente produtivas e possuem características para a produção de bebida 
com classificação superior e foram desenvolvidas pelo Instituto Capixaba de Pesquisa, Assistência 
Técnica e Extensão Rural – Incaper em parceria com a Embrapa Café; as cultivares de café arábica 
denominadas Catiguá MG3 e Catiguá MG4, desenvolvidas pela Empresa de Pesquisa Agropecuária 
de Minas Gerais – Epamig, além de outras; a IPR 103, Iapar 59, IPR 98, IPR 99, IPR 103 e IPR 107 
desenvolvidas pelo Instituto Agronômico do Paraná - Iapar, entre outras; a BRS Ouro Preto, primeira 
variedade de café da Embrapa (desenvolvida pela Embrapa Rondônia); e ainda as cultivares Mundo 
Novo e Catuaí, entre muitas outras, desenvolvidas pelo Instituto Agronômico - IAC e que são carros-chefe 
da cafeicultura brasileira, representando cerca de 90% dos cafeeiros arábicas cultivados. 
Na área de biotecnologia com o desenvolvimento do Genoma Café (que resultou na construção de 
um banco de dados com mais de 200 mil seqüências de DNA e na identificação de mais de 30 mil 
genes responsáveis pelos diversos mecanismos fisiológicos de crescimento e desenvolvimento do 
cafeeiro) e das biofábricas ou clonagem (técnica que multiplica in vitro, a partir de tecido da folha, 
plantas café arábica de características favoráveis, como resistência ao bicho-mineiro e à ferrugem, 
boa qualidade de bebida e alta produtividade). Manejo de pragas, doenças e do solo; manejo da 
lavoura, como o sistema de produção de café irrigado, estresse hídrico, adubação fosfatada, poda 
programada, sistema adensado etc., além de tecnologias de colheita e pós-colheita disponíveis para 
preparo, secagem e armazenamento de grãos e ainda o Sistema de Limpeza de Águas Residuárias – 
SLAR, que remove os resíduos sólidos na água proveniente do processamento de frutos viabilizando 
a reutilização da água, além de outras de preparo, secagem e armazenamento de grãos. Há também 
tecnologias de apoio à produção ou à qualidade do café, como o uso de geotecnologias (GPS, 
sensoriamento remoto, sistemas de informação geográfica, entre outros) que têm auxiliado na 
caracterização ambiental, facilitando o conhecimento de situações e atividades e a simulação de 
prognósticos, inclusive nos estudos de Indicação Geográfica. 
Novos projetos – Neste ano de 2014, a Embrapa Café contratou, no âmbito do Consórcio Pesquisa 
Café, 92 novos projetos de pesquisa, desenvolvimento, inovação e transferência de tecnologia nas 
seguintes áreas priorizadas: "Sustentabilidade da cafeicultura de montanha", "Mão de obra escassa e 
de alto custo", "Estresses bióticos e abióticos", "Qualidade e Marketing para rentabilidade" e 
"Deficiência dos processos de transferência de tecnologia". Tais linhas de atuação contemplaram os 
principais Eixos de Atuação do Plano Estratégico para o Desenvolvimento do Setor Cafeeiro – 
PEDSC/Mapa, período 2012-2015, da SPAE/MAPA, e do Conselho Diretor do Consórcio - CDC: 
equalização do patamar de produtividade; irrigação; nutrição; novas cultivares; investimentos em 
pesquisa, desenvolvimento, inovação; capacitação de agricultores e técnicos, certificação e 
sustentabilidade. 
Consórcio de Pesquisa Café – Criado em 1997 por dez instituições ligadas à pesquisa e ao café: 
Empresa Baiana de Desenvolvimento Agrícola - EBDA, Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária 
- Embrapa, Empresa de Pesquisa Agropecuária de Minas Gerais - Epamig, Instituto Agronômico - 
IAC, Instituto Agronômico do Paraná - Iapar, Instituto Capixaba de Pesquisa, Assitência Técnica e 
Extensão Rural - Incaper, Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento - Mapa, Empresa de 
Pesquisa Agropecuária do Estado do Rio de Janeiro - Pesagro-Rio, Universidade Federal de Lavras - 
Ufla e Universidade Federal de Viçosa - UFV. Atualmente o Consórcio é composto por 45 instituições 
de ensino, pesquisa e extensão rural, localizadas nas regiões produtoras de café do País. 
Colaboradores em sinergia – Durante esses 15 anos de atividades da Embrapa Café, o grande 
avanço foi e continua sendo o esforço de todos os colaboradores envolvidos nos projetos de 
pesquisa, nas atividades de apoio, transferência de tecnologia, comunicação, o que inclui a equipe de 
pesquisadores, professores e seus assistentes, técnicos e extensionistas das universidades, 
organizações e institutos estaduais de pesquisa, instituições parceiras, entre outros. Esse avanço não 
poderia também deixar de ser atribuído aos mais de 300 mil produtores de café no Brasil das 
diferentes regiões produtoras de café que têm adotado as tecnologias geradas e sinalizado a 
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necessidade de novas pesquisas. Somente com a existência dessa sinergia do agronegócio café é 
que foi possível ao Consórcio Pesquisa Café, sob a coordenação da Embrapa Café, manter a 
pujança da cafeicultura brasileira em nível mundial. Parabéns a todos! 
Saiba mais sobre projetos liderados por instituição consorciada com seus respectivos planos de ação 
no link: http://www.sapc.embrapa.br/arquivos/consorcio/ProgAnd2014-Site.pdf. 
Para mais informações sobre a Embrapa Café, o Consórcio Pesquisa Café e as entidades 
consorciadas, acesse a página do Consórcio www.consorciopesquisacafe.com.br. 
Esalq realiza simpósio sobre tecnologias no cultivo do cafeeiro 
CaféPoint 
28/08/2014 
Thais Fernandes 
Na segunda semana de setembro, a Universidade de São Paulo (USP), através da 
Escola Superior de Agricultura "Luiz de Queiroz", oferece programação voltada para a 
cafeicultura. O III Simpósio sobre tecnologias no cultivo do cafeeiro terá palestras que 
tratarão de técnicas de produção, doenças do cafeeiro e viabilidade econômica da 
atividade. 
O Grupo de Experimentação Agrícola (GEA) formado por alunos da Esalq, e o professor doutor José 
Laércio Favarin (Esalq/Usp), organizaram o cronograma que inclui profissionais de variadas 
instituições, como Instituto Agronômico (IAC), Universidade Federal de Lavras (Ufla) e da própria 
Esalq/Usp. 
Entre os palestrantes, nosso colunista e engenheiro agrônomo Celso Luis Vegro, do Instituto de 
Economia Agrícola (IEA), apresenta “O que fazer para o café ser um negócio rentável?”. Outra 
apresentação de destaque será a de José Antônio Quaggio, engenheiro agrônomo do IAC, tratando 
sobre a fertilização via gotejo. O Seminário promove, ainda, debates sobre temas como fertilidade e 
nutrição de plantas. 
Serviço : III Simpósio sobre tecnologias no cultivo do cafeeiro 
Quando: 10 a 11 de setembro de 2014 
Onde: Anfiteatro do Pavilhão da Engenharia, na Esalq, Av.Pádua Dias, 11, em Piracicaba (SP) 
Mais informações: http://fealq.org.br/informacoes-do-evento/?id=142 
Coopama realiza 10ª edição de feira de negócios 
Coopama 
28/08/2014 
A Cooperativa Agrária de Machado realizará, de 9 a 11 de 
setembro, a 10ª Feira de Negócios Coopama. A Fenec tem 
por objetivo aproximar os associados dos principais 
fornecedores, com o intuito de proporcionar ótimos 
negócios e ampliar os relacionamentos, cumprindo a 
missão da entidade, que é gerar aumento da produtividade 
e maximizar a rentabilidade de seus associados. 
O evento, que marcará a celebração dos 70 anos da Coopama, contará com palestra do ex-ministro 
da Agricultura, Roberto Rodrigues. Este ano serão três dias de feira, apresentando as principais 
novidades no mercado, dentro do segmento do agronegócio, como insumos e implementos agrícolas, 
oferecidos aos cooperados da Coopama com os melhores preços e condições de pagamentos. 
Conselho Nacional do Café – CNC 
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FGV: soja, café e milho puxam abrandamento da deflação do IPA em agosto 
Agência Estado 
28/08/2014 
Na passagem de julho para agosto, o Índice de Preços ao Produtor Amplo (IPA), apurado pela 
Fundação Getúlio Vargas (FGV), reduziu o ritmo de deflação, ao passar de queda de 1,11% para 
retração de 0,45%. Todos os grupos que compõem o indicador contribuíram para o movimento, 
especialmente Matérias-Primas Brutas, que passou de -2,60% para -1,33% no período. 
No estágio inicial da produção, os principais responsáveis pelo menor ritmo de queda foram soja em 
grão (de -5,00% para -1,65%), café em grão (de -3,22% para 9,42%) e milho em grão (de -10,31% 
para -4,49%). Em movimento contrário, destacam-se itens como mandioca (de 0,19% para -9,54%), 
aves (de 1,41% para -1,27%) e bovinos (de 0,59% para 0,02%). 
O índice referente a Bens Intermediários dentro do IPA também abrandou a deflação, ao sair de 
queda de 0,26% em julho para retração de 0,04% em agosto. O principal responsável pelo 
movimento foi o subgrupo materiais e componentes para a manufatura (de -0,54% para -0,36%). Vale 
destacar que o índice de Bens Intermediários (ex), calculado após a exclusão do subgrupo 
combustíveis e lubrificantes para a produção, caiu 0,06% em agosto, contra recuo de 0,26%, em 
junho. 
Da mesma forma, o índice relativo aos Bens Finais registrou queda de preços menos pronunciada, ao 
passar de recuo de 0,71% em julho para -0,13% em agosto. Influenciou no resultado o 
comportamento do subgrupo alimentos in natura (de -7,71% para -3,73%). O índice de Bens Finais 
(ex), que exclui os subgrupos alimentos in natura e combustíveis, acelerou de 0,06% em julho para 
0,27% neste mês. 
Principais influências – De acordo com a FGV, entre as maiores influências de baixa no IPA de 
agosto estão minério de ferro (de -6,37% para -5,56%), soja em grão (de -5,00% para -1,65%), milho 
em grão (de -10,31 para -4,49%), mesmo com a diminuição do ritmo de queda. Com retração mais 
intensa, mandioca (de 0,19% para -9,54%) e farelo de soja (-2,70 de -3,72%), também integram a 
lista. 
Já nas maiores influências de alta do IPA estão café em grão (de -3,22% para 9,42%), carne bovina 
(0,05% para 3,34%), suínos (de 4,84% para 5,45%), sucos concentrados de laranja (de -9,39% para 
11,82%) e refrigerantes (de -0,82% para 1,98%). 
Consumo interno de Honduras aumenta em 100% em 10 anos 
CaféPoint 
28/08/2014 
Reportagem: www.elheraldo.hn / Tradução: Juliana Santin 
Além de ser o maior exportador de café na América Central, Honduras se une ao 
restante de países produtores que reporta altas no consumo interno. Autoridades do 
Instituto Hondurenho de Café (Ihcafé) indicaram que o consumo nacional duplicou nos 
últimos 10 anos. 
“De 250.000 sacas, passou para 500.000 sacas de café que são destinados ao consumo 
interno”, disse o gerente do Ihcafé, René León Gómez. “A nível interno, estamos vendo esse 
crescimento de negócios, de empresas pequenas para a distribuição de café serviço, o que fortalece 
as oportunidades a produtores nacionais”. 
Ele disse que isso permite que os cafeicultores já não vendam seu café unicamente como grão, mas 
sim, que com um valor agregado mediante o processamento, a torra e a moagem para poder ter 
acesso a melhores preços. Goméz afirmou que devido a esse crescimento no consumo interno, o 
Ihcafé fomenta esse consumo, especialmente para que o grão seja de melhor qualidade, já que é 
Conselho Nacional do Café – CNC 
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voltado a segmentos de mercado que pagam uma maior quantidade de dinheiro por esse produto. Os 
consumidores hondurenhos exigem grandes de maior qualidade, alguns pagam por cafés especiais 
de alta qualidade, “onde a matéria-prima foi cara e a empresa que o dispensa ou vende a preços 
mais elevados, pois tem um mercado especial que demanda esse tipo de produto”. 
Honduras segue a tendência mundial nesse assunto. Países como Brasil, Vietnã e Colômbia que, 
juntos, produzem 60% dos grãos do mundo, e que nos últimos anos estão se convertendo em seus 
principais consumidores de café. A Organização Internacional de Café (OIC), que agrupa países 
consumidores e exportadores do mundo, espera que o consumo cresça duas vezes mais rápido nos 
países exportadores frente aos que importam, como Itália e Estados Unidos. Dado do Euromonitor 
International estimam que as compras de café embalado no Brasil são de 1,03 milhão de toneladas 
ao ano, superando os Estados Unidos como o principal consumidor de café do mundo pela primeira 
vez desde 1999. 
Conselho Nacional do Café – CNC 
SCN Quadra 01, Bl. “C”, Ed. Brasília Trade Center, 11º andar, sala 1.101 - CEP 70711-902 – Brasília (DF) 
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  • 1. CLIPPING – 28/08/2014 Acesse: www.cncafe.com.br Fábrica da Nestlé no Brasil não deve abrir drawback, diz coordenador do CNC Notícias Agrícolas 28/08/2014 João Batista Olivi e Jhonatas Simião A proposta da instalação de uma fábrica da Nestlé de cápsulas de café no Brasil é polêmica e divide muitos produtores. A princípio, a fábrica atenderia o mercado interno, que possui o consumo de mais de 300 milhões de cápsulas por ano. A empresa poderia também aumentar a quantidade de café brasileiro no blend, até chegar a 100% da composição, além de se comprometer a colocar a marca Café do Brasil. Em entrevista ao programa Mercado & Cia desta quarta-feira (27), o coordenador do Conselho Nacional do Café (CNC) e presidente da Cocapec, Maurício Miarelli (foto: divulgação CNC), falou sobre a possibilidade de instalação da fábrica de cafés especiais da Nestlé no Brasil, assunto que tem gerado discórdia nos últimos dias. A empresa propõe um investimento de 180 milhões de reais com geração de pelo menos 400 empregos diretos. No entanto, a viabilização do projeto depende de alguns fatores, entre eles, a autorização para importação de cafés especiais com objetivo de manter o chamado “padrão sensorial” do blend, o que desagrada alguns produtores. Segundo Maurício Miarelli, houve uma confusão com relação ao drawback. A multinacional produziria seus blends no Brasil apenas para consumo interno em um primeiro momento e ampliaria a composição de café brasileiro no blend de 65% para 100% em dez anos. Hoje o País consome cerca de 300 milhões de cápsula/ano de Nespresso. “O CNC esteve com representantes da Nestlé e acho que houve uma grande confusão no que nós pretendemos. O blend atual da Nestlé é composto por 65% de café brasileiro, uma quantidade pequena de café da Colômbia e do Vietnã. O compromisso da empresa é trazer essa indústria para cá, e inicialmente não haverá exportação de café porque irá se produzir apenas o que o Brasil consome”, disse o coordenador do CNC em entrevista ao programa Mercado & Cia, apresentado por João Batista Olivi. De acordo com Miarelli, a proposta da Nestlé é honesta e importante, já que agregaria valor ao mercado exportando no futuro blends com a marca do Brasil. Assista à entrevista no site do CNC: http://www.cncafe.com.br/site/capa.asp?id=18166. Presidente do CNC participa da abertura do Dia de Negócios da Coopercam Brasil Metrópole 28/08/2014 Jéssica Monteiro Com a presença do presidente do Conselho Nacional do Café, Silas Brasileiro, ocorreu, anteontem pela manhã (26), a abertura da sétima edição do Dia de Negócios. O evento é organizado pela Cooperativa dos Cafeicultores de Campos Gerais e Campo do Meio (Coopercam) e acontece nas dependências da entidade na cidade de Campos Gerais. O presidente da Coopercam, Tarcísio Rabelo, que também é membro do CNC e presidente da Coccamig, juntamente com os diretores e membros do conselho Conselho Nacional do Café – CNC SCN Quadra 01, Bl. “C”, Ed. Brasília Trade Center, 11º andar, sala 1.101 - CEP 70711-902 – Brasília (DF) Assessoria de Comunicação: (61) 3226-2269 / 8114-6632 E-mail: imprensa@cncafe.com.br / www.twitter.com/pauloandreck
  • 2. fiscal da Coopercam, deu boas vindas a todos os cooperados e visitantes do evento. Nos três dias de evento, os cooperados conheceram o que há de mais novo nas áreas de insumos e máquinas agrícolas. Pouco mais de trinta empresas participam e apresentam aos visitantes inovações e oportunidade de negócios tanto na compra de insumos quanto maquinário. Uma das novidades apresentadas é o fertilizante para café de uma única aplicação. “Esse adubo é diferente do convencional, que precisa de quatro aplicações. Além de funcionar com uma única dose, os resultados da produção são muito melhores em período de seca. Quanto pior o clima, melhor o efeito. Acredito muito que esse fertilizante é uma grande tendência”, explica Sidnei dos Santos, engenheiro agrônomo da Coopercam. Clima no Sudeste volta a sustentar preços do café Valor Econômico 28/08/2014 Camila Souza Ramos A fase de florada dos cafezais no Brasil, que ocorrerá em setembro, deverá enfrentar um volume de chuvas insuficiente, o que já preocupa produtores e compradores do grão e anima os especuladores no mercado futuro. A etapa é crucial para permitir um bom potencial produtivo dos pés, e a umidade baixa pode se refletir em uma nova quebra de safra em 2015/16. Recentes previsões climáticas indicando precipitações abaixo da média no próximo mês na região Sudeste motivaram uma elevação de 5,59% (ou 10,5 pontos) nos contratos do café arábica de segunda posição negociados na bolsa de Nova York em apenas dois dias. Ontem, esses papéis fecharam em US$ 1,9815 a libra-peso, patamar que não se observava desde o início de maio. Previsões da Somar Meteorologia indicam que a região Sudeste deverá receber entre 50 milímetros e 100 milímetros de chuva em setembro, abaixo da média para o mês, de 120 milímetros. O problema mais grave, porém, é a possibilidade de precipitações irregulares, que podem provocar um abortamento dos botões. "Como o solo já está com um baixo nível de umidade, precisaria chover bem no máximo sete dias depois da primeira chuva, senão a florada começa a cair", afirmou Marco Antonio dos Santos, da Somar. No cenário ideal, as regiões produtoras deveriam receber entre 20 milímetros e 30 milímetros de chuva por semana para assegurar umidade adequada. O cenário é diferente do observado na safra 2013/14, que recebeu boas doses de precipitações na primavera de 2013 e foi prejudicada pela seca apenas quando os grãos já estavam em fase de enchimento. No ciclo atual, os cafezais já vêm sofrendo com a baixa umidade dos solos desde janeiro. Além disso, a produção da temporada 2015/16 no país já tende a ser menor por conta da bianualidade da cultura. A perspectiva pessimista para a produção brasileira já tem oferecido suporte para os preços na bolsa nova-iorquina e pode continuar mantendo a alta nos próximos dias, segundo Albert Scalla, vice- Conselho Nacional do Café – CNC SCN Quadra 01, Bl. “C”, Ed. Brasília Trade Center, 11º andar, sala 1.101 - CEP 70711-902 – Brasília (DF) Assessoria de Comunicação: (61) 3226-2269 / 8114-6632 E-mail: imprensa@cncafe.com.br / www.twitter.com/pauloandreck
  • 3. presidente sênior da FCStone para a América Latina. "Se passar mais de duas semanas e ainda tivermos seca nas lavouras do Brasil, o mercado pode ter um subida substantiva", afirmou. O analista ressaltou que, apesar da safra menor em 2013/14, o mundo não vive um déficit de oferta diante dos estoques ainda suficientes para atender a demanda, mas ele estima que duas quebras consecutivas na produção podem inverter o quadro. A florada para a próxima safra deverá ocorrer na segunda quinzena do mês que vem. Até lá, deverão ocorrer dois episódios de chuva no Sudeste, conforme Santos, da Somar Meteorologia. Porém, a perspectiva é que as precipitações só voltem a cair com regularidade em outubro. Com isso, os investidores especulativos já começam a comprar novas posições - e o comportamento das chuvas e dos preços nos próximos 30 dias deve ser determinante para definir o preço dos próximos nove a 12 meses, estima Scalla, da FCStone. O diretor de commodities da Newedge em Nova York, Rodrigo Costa, ressaltou, ainda, que as cotações também tendem a oscilar em níveis acima do registrado nas últimas semanas por causa do fim das férias de verão no Hemisfério Norte, que costuma sinalizar o início do período de compras das torrefadoras para o consumo no inverno, que normalmente tem forte aumento. Leia mais em: http://www.valor.com.br/agro/3670862/clima-no-sudeste-volta-sustentar-precos-do-cafe# Conselho Nacional do Café – CNC SCN Quadra 01, Bl. “C”, Ed. Brasília Trade Center, 11º andar, sala 1.101 - CEP 70711-902 – Brasília (DF) Assessoria de Comunicação: (61) 3226-2269 / 8114-6632 E-mail: imprensa@cncafe.com.br / www.twitter.com/pauloandreck ixzz3BhiZSojq Café: perdas na safra 2014/15 de arábica podem chegar a 65% Cepea/Esalq USP 28/08/2014 Com a colheita de café arábica da safra 2014/15 entrando na reta final nas principais regiões do Brasil, produtores já mensuram o percentual de quebra na produção, em decorrência da forte seca deste ano – que vai de 65% (Noroeste do Paraná) a 15% (Mogiana), a depender da região produtora. Neste cenário, a safra do Brasil deve totalizar volume consideravelmente inferior ao colhido em 2013/14 e também frente ao estimado em janeiro pela Conab (Companhia Nacional de Abastecimento). Naquele mês, a Companhia divulgou que a produção nacional (arábica e robusta) esperada em 2014/15 poderia totalizar entre 46,53 e 50,15 milhões de sacas de 60 kg. Já em maio, a Companhia reduziu a estimativa para 44,6 milhões de sacas, 9,3% inferior ao colhido em 2013/14. Quanto ao mercado, nos últimos dias os preços externos do arábica subiram com força em razão das expectativas de quebra de safra no Brasil, o que também impulsionou os valores domésticos. Na quarta-feira, 27, o Indicador CEPEA/ESALQ do arábica tipo 6 bebida dura para melhor, posto em São Paulo, fechou a R$ 457,56/saca de 60 kg, alta de 8,8% em relação à quarta anterior, 20. (Fonte: Cepea – www.cepea.esalq.usp.br) Embrapa Café completa 15 anos de contribuições à pesquisa cafeeira Embrapa Café 28/08/2014 Flávia Bessa e Lucas Tadeu Ferreira De acordo com dados da Organização Internacional do Café – OIC, em 2013, a produção mundial de café foi de aproximadamente 145 milhões de sacas e o consumo de 142 milhões. Nesse mesmo ano, o Brasil produziu 49,1 milhões de sacas, o que corresponde a um terço desse mercado. Ou seja, de cada três xícaras de café consumidas no mundo, uma é brasileira. Assim, falar da cafeicultura é contextualizar seus números em nível mundial os quais colocam
  • 4. o Brasil como protagonista principal. É falar de um produto que muito contribuiu para o desenvolvimento nacional desde 1727, quando as primeiras mudas de café foram plantadas em nosso País; é destacar que o café ocupa atualmente o 5° lugar no ranking de exportação do agronegócio brasileiro; que gera em torno de oito milhões de empregos diretos e indiretos; e que, por força desses números, o Brasil é o maior produtor, maior exportador e segundo maior consumidor mundial da bebida. Mais recentemente, podemos atribuir a expressividade da produção de café no Brasil, em grande parte, às pesquisas do Consórcio Pesquisa Café, coordenado pela Embrapa Café, criada com essa missão em 30 de agosto de 1999. O objetivo principal é promover a união de esforços institucionais para desenvolver tecnologias em áreas estratégicas da cafeicultura brasileira com sustentabilidade, competitividade, inovação e incremento tecnológico. O aporte financeiro das pesquisas conta com apoio do Fundo de Defesa da Economia Cafeeira - Funcafé, gerido pela Secretaria de Produção e Agroenergia - SPAE, do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento – Mapa, além de outras fontes federais e estaduais. De acordo com dados do Mapa, em 1997, quando da criação do Consórcio Pesquisa Café, a produção nacional de café era de 18,9 milhões de sacas de 60kg e produtividade de 8,0 sacas/hectare. Em 2014, de acordo com a Companhia Nacional de Abastecimento – Conab (maio/2014), com praticamente a mesma área cultivada – 2,3 milhões de hectares - o País deverá produzir 44,6 milhões de sacas (incremento de 236% no período de 1997 a 2014), com produtividade de 23,1 sacas/ha. Para o gerente geral da Embrapa Café, Gabriel Bartholo, com a evolução da pesquisa cafeeira nos últimos 15 anos, o Brasil tem hoje uma das cafeiculturas mais responsáveis do mundo quanto à sustentabilidade, além de gerar renda no campo, evitar o êxodo rural e preservar o meio ambiente. "O segredo desse salto está na parceria e atenção às necessidades do setor produtivo. Os projetos de pesquisa são elaborados a partir de prospecções de demandas dos diversos segmentos da cadeia do produto e das instituições consorciadas. Todas as pesquisas, direta e indiretamente, consideram em seu desenvolvimento aspectos essenciais, como qualidade, sustentabilidade, baixo custo e adoção no campo, conjunto de fatores que realça a ação do Consórcio e mantém a imagem do Brasil como país de referência e excelência na produção e exportação de café. Afinal, sem o efetivo aprendizado dos conhecimentos e adoção das técnicas no campo, a inovação não acontece". Unidade de gestão e pesquisa – A Embrapa Café, criada em 1999 como órgão integrante da estrutura da Embrapa, tem por finalidade promover e apoiar atividades de pesquisa e desenvolvimento do café, tanto de Unidades Descentralizadas da Embrapa como de instituições do Consórcio Pesquisa Café e do Sistema Nacional de Pesquisa Agropecuária - SNPA. Além da função de gestão do Programa Pesquisa Café e transferência de tecnologia, a Unidade, ao longo de sua existência, passou a realizar pesquisas e ações de transferência de tecnologia, o que tem agregado ainda mais valor às tecnologias, serviços e produtos de forma integrada com os vários segmentos agronegócio café. Assim, os técnicos da Embrapa Café trabalham em parceria com instituições de pesquisa de café nos principais estados produtores estimulando o compartilhamento de conhecimento, recursos humanos, materiais e financeiros, o que tem permitido a integração de instituições tradicionais de pesquisa, ensino e extensão rural para geração e adoção de tecnologias. Mapa – No âmbito do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento, a Embrapa Café integra os quatro Comitês Diretores do Conselho Deliberativo da Política do Café - CDPC: Comitê Diretor de Pesquisa e Desenvolvimento do Café CDPD/Café; de Planejamento Estratégico do Agronegócio Café - CDPE/Café; de Promoção e Marketing do Café CDPM/Café; e do Acordo Internacional do Café CDAI/Café. "A participação da Unidade é uma conquista da pesquisa cafeeira no Brasil. Significa que podemos participar desde o nascedouro de todas as discussões e formulações políticas públicas no âmbito do Ministério da Agricultura e assim sintonizar nossas ações com as diretrizes do governo para o setor e implementá-las nas entidades consorciadas e parceiras", avalia Bartholo. Conselho Nacional do Café – CNC SCN Quadra 01, Bl. “C”, Ed. Brasília Trade Center, 11º andar, sala 1.101 - CEP 70711-902 – Brasília (DF) Assessoria de Comunicação: (61) 3226-2269 / 8114-6632 E-mail: imprensa@cncafe.com.br / www.twitter.com/pauloandreck
  • 5. Resultados – Entre os trabalhos de pesquisa realizados por mais de 800 pesquisadores lotados nas instituições consorciadas e parceiras, destacam-se estudos das seguintes áreas: melhoramento genético, que gerou dezenas de cultivares de café arábica e conilon resistentes às principais pragas e doenças do cafeeiro, com alta produtividade e melhor qualidade dos frutos. Entre as mais recentes cultivares lançadas de café estão a Diamante Incaper 8112, Jequitibá Incaper 8122 e Centenária Incaper 8132, que são altamente produtivas e possuem características para a produção de bebida com classificação superior e foram desenvolvidas pelo Instituto Capixaba de Pesquisa, Assistência Técnica e Extensão Rural – Incaper em parceria com a Embrapa Café; as cultivares de café arábica denominadas Catiguá MG3 e Catiguá MG4, desenvolvidas pela Empresa de Pesquisa Agropecuária de Minas Gerais – Epamig, além de outras; a IPR 103, Iapar 59, IPR 98, IPR 99, IPR 103 e IPR 107 desenvolvidas pelo Instituto Agronômico do Paraná - Iapar, entre outras; a BRS Ouro Preto, primeira variedade de café da Embrapa (desenvolvida pela Embrapa Rondônia); e ainda as cultivares Mundo Novo e Catuaí, entre muitas outras, desenvolvidas pelo Instituto Agronômico - IAC e que são carros-chefe da cafeicultura brasileira, representando cerca de 90% dos cafeeiros arábicas cultivados. Na área de biotecnologia com o desenvolvimento do Genoma Café (que resultou na construção de um banco de dados com mais de 200 mil seqüências de DNA e na identificação de mais de 30 mil genes responsáveis pelos diversos mecanismos fisiológicos de crescimento e desenvolvimento do cafeeiro) e das biofábricas ou clonagem (técnica que multiplica in vitro, a partir de tecido da folha, plantas café arábica de características favoráveis, como resistência ao bicho-mineiro e à ferrugem, boa qualidade de bebida e alta produtividade). Manejo de pragas, doenças e do solo; manejo da lavoura, como o sistema de produção de café irrigado, estresse hídrico, adubação fosfatada, poda programada, sistema adensado etc., além de tecnologias de colheita e pós-colheita disponíveis para preparo, secagem e armazenamento de grãos e ainda o Sistema de Limpeza de Águas Residuárias – SLAR, que remove os resíduos sólidos na água proveniente do processamento de frutos viabilizando a reutilização da água, além de outras de preparo, secagem e armazenamento de grãos. Há também tecnologias de apoio à produção ou à qualidade do café, como o uso de geotecnologias (GPS, sensoriamento remoto, sistemas de informação geográfica, entre outros) que têm auxiliado na caracterização ambiental, facilitando o conhecimento de situações e atividades e a simulação de prognósticos, inclusive nos estudos de Indicação Geográfica. Novos projetos – Neste ano de 2014, a Embrapa Café contratou, no âmbito do Consórcio Pesquisa Café, 92 novos projetos de pesquisa, desenvolvimento, inovação e transferência de tecnologia nas seguintes áreas priorizadas: "Sustentabilidade da cafeicultura de montanha", "Mão de obra escassa e de alto custo", "Estresses bióticos e abióticos", "Qualidade e Marketing para rentabilidade" e "Deficiência dos processos de transferência de tecnologia". Tais linhas de atuação contemplaram os principais Eixos de Atuação do Plano Estratégico para o Desenvolvimento do Setor Cafeeiro – PEDSC/Mapa, período 2012-2015, da SPAE/MAPA, e do Conselho Diretor do Consórcio - CDC: equalização do patamar de produtividade; irrigação; nutrição; novas cultivares; investimentos em pesquisa, desenvolvimento, inovação; capacitação de agricultores e técnicos, certificação e sustentabilidade. Consórcio de Pesquisa Café – Criado em 1997 por dez instituições ligadas à pesquisa e ao café: Empresa Baiana de Desenvolvimento Agrícola - EBDA, Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária - Embrapa, Empresa de Pesquisa Agropecuária de Minas Gerais - Epamig, Instituto Agronômico - IAC, Instituto Agronômico do Paraná - Iapar, Instituto Capixaba de Pesquisa, Assitência Técnica e Extensão Rural - Incaper, Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento - Mapa, Empresa de Pesquisa Agropecuária do Estado do Rio de Janeiro - Pesagro-Rio, Universidade Federal de Lavras - Ufla e Universidade Federal de Viçosa - UFV. Atualmente o Consórcio é composto por 45 instituições de ensino, pesquisa e extensão rural, localizadas nas regiões produtoras de café do País. Colaboradores em sinergia – Durante esses 15 anos de atividades da Embrapa Café, o grande avanço foi e continua sendo o esforço de todos os colaboradores envolvidos nos projetos de pesquisa, nas atividades de apoio, transferência de tecnologia, comunicação, o que inclui a equipe de pesquisadores, professores e seus assistentes, técnicos e extensionistas das universidades, organizações e institutos estaduais de pesquisa, instituições parceiras, entre outros. Esse avanço não poderia também deixar de ser atribuído aos mais de 300 mil produtores de café no Brasil das diferentes regiões produtoras de café que têm adotado as tecnologias geradas e sinalizado a Conselho Nacional do Café – CNC SCN Quadra 01, Bl. “C”, Ed. Brasília Trade Center, 11º andar, sala 1.101 - CEP 70711-902 – Brasília (DF) Assessoria de Comunicação: (61) 3226-2269 / 8114-6632 E-mail: imprensa@cncafe.com.br / www.twitter.com/pauloandreck
  • 6. necessidade de novas pesquisas. Somente com a existência dessa sinergia do agronegócio café é que foi possível ao Consórcio Pesquisa Café, sob a coordenação da Embrapa Café, manter a pujança da cafeicultura brasileira em nível mundial. Parabéns a todos! Saiba mais sobre projetos liderados por instituição consorciada com seus respectivos planos de ação no link: http://www.sapc.embrapa.br/arquivos/consorcio/ProgAnd2014-Site.pdf. Para mais informações sobre a Embrapa Café, o Consórcio Pesquisa Café e as entidades consorciadas, acesse a página do Consórcio www.consorciopesquisacafe.com.br. Esalq realiza simpósio sobre tecnologias no cultivo do cafeeiro CaféPoint 28/08/2014 Thais Fernandes Na segunda semana de setembro, a Universidade de São Paulo (USP), através da Escola Superior de Agricultura "Luiz de Queiroz", oferece programação voltada para a cafeicultura. O III Simpósio sobre tecnologias no cultivo do cafeeiro terá palestras que tratarão de técnicas de produção, doenças do cafeeiro e viabilidade econômica da atividade. O Grupo de Experimentação Agrícola (GEA) formado por alunos da Esalq, e o professor doutor José Laércio Favarin (Esalq/Usp), organizaram o cronograma que inclui profissionais de variadas instituições, como Instituto Agronômico (IAC), Universidade Federal de Lavras (Ufla) e da própria Esalq/Usp. Entre os palestrantes, nosso colunista e engenheiro agrônomo Celso Luis Vegro, do Instituto de Economia Agrícola (IEA), apresenta “O que fazer para o café ser um negócio rentável?”. Outra apresentação de destaque será a de José Antônio Quaggio, engenheiro agrônomo do IAC, tratando sobre a fertilização via gotejo. O Seminário promove, ainda, debates sobre temas como fertilidade e nutrição de plantas. Serviço : III Simpósio sobre tecnologias no cultivo do cafeeiro Quando: 10 a 11 de setembro de 2014 Onde: Anfiteatro do Pavilhão da Engenharia, na Esalq, Av.Pádua Dias, 11, em Piracicaba (SP) Mais informações: http://fealq.org.br/informacoes-do-evento/?id=142 Coopama realiza 10ª edição de feira de negócios Coopama 28/08/2014 A Cooperativa Agrária de Machado realizará, de 9 a 11 de setembro, a 10ª Feira de Negócios Coopama. A Fenec tem por objetivo aproximar os associados dos principais fornecedores, com o intuito de proporcionar ótimos negócios e ampliar os relacionamentos, cumprindo a missão da entidade, que é gerar aumento da produtividade e maximizar a rentabilidade de seus associados. O evento, que marcará a celebração dos 70 anos da Coopama, contará com palestra do ex-ministro da Agricultura, Roberto Rodrigues. Este ano serão três dias de feira, apresentando as principais novidades no mercado, dentro do segmento do agronegócio, como insumos e implementos agrícolas, oferecidos aos cooperados da Coopama com os melhores preços e condições de pagamentos. Conselho Nacional do Café – CNC SCN Quadra 01, Bl. “C”, Ed. Brasília Trade Center, 11º andar, sala 1.101 - CEP 70711-902 – Brasília (DF) Assessoria de Comunicação: (61) 3226-2269 / 8114-6632 E-mail: imprensa@cncafe.com.br / www.twitter.com/pauloandreck
  • 7. FGV: soja, café e milho puxam abrandamento da deflação do IPA em agosto Agência Estado 28/08/2014 Na passagem de julho para agosto, o Índice de Preços ao Produtor Amplo (IPA), apurado pela Fundação Getúlio Vargas (FGV), reduziu o ritmo de deflação, ao passar de queda de 1,11% para retração de 0,45%. Todos os grupos que compõem o indicador contribuíram para o movimento, especialmente Matérias-Primas Brutas, que passou de -2,60% para -1,33% no período. No estágio inicial da produção, os principais responsáveis pelo menor ritmo de queda foram soja em grão (de -5,00% para -1,65%), café em grão (de -3,22% para 9,42%) e milho em grão (de -10,31% para -4,49%). Em movimento contrário, destacam-se itens como mandioca (de 0,19% para -9,54%), aves (de 1,41% para -1,27%) e bovinos (de 0,59% para 0,02%). O índice referente a Bens Intermediários dentro do IPA também abrandou a deflação, ao sair de queda de 0,26% em julho para retração de 0,04% em agosto. O principal responsável pelo movimento foi o subgrupo materiais e componentes para a manufatura (de -0,54% para -0,36%). Vale destacar que o índice de Bens Intermediários (ex), calculado após a exclusão do subgrupo combustíveis e lubrificantes para a produção, caiu 0,06% em agosto, contra recuo de 0,26%, em junho. Da mesma forma, o índice relativo aos Bens Finais registrou queda de preços menos pronunciada, ao passar de recuo de 0,71% em julho para -0,13% em agosto. Influenciou no resultado o comportamento do subgrupo alimentos in natura (de -7,71% para -3,73%). O índice de Bens Finais (ex), que exclui os subgrupos alimentos in natura e combustíveis, acelerou de 0,06% em julho para 0,27% neste mês. Principais influências – De acordo com a FGV, entre as maiores influências de baixa no IPA de agosto estão minério de ferro (de -6,37% para -5,56%), soja em grão (de -5,00% para -1,65%), milho em grão (de -10,31 para -4,49%), mesmo com a diminuição do ritmo de queda. Com retração mais intensa, mandioca (de 0,19% para -9,54%) e farelo de soja (-2,70 de -3,72%), também integram a lista. Já nas maiores influências de alta do IPA estão café em grão (de -3,22% para 9,42%), carne bovina (0,05% para 3,34%), suínos (de 4,84% para 5,45%), sucos concentrados de laranja (de -9,39% para 11,82%) e refrigerantes (de -0,82% para 1,98%). Consumo interno de Honduras aumenta em 100% em 10 anos CaféPoint 28/08/2014 Reportagem: www.elheraldo.hn / Tradução: Juliana Santin Além de ser o maior exportador de café na América Central, Honduras se une ao restante de países produtores que reporta altas no consumo interno. Autoridades do Instituto Hondurenho de Café (Ihcafé) indicaram que o consumo nacional duplicou nos últimos 10 anos. “De 250.000 sacas, passou para 500.000 sacas de café que são destinados ao consumo interno”, disse o gerente do Ihcafé, René León Gómez. “A nível interno, estamos vendo esse crescimento de negócios, de empresas pequenas para a distribuição de café serviço, o que fortalece as oportunidades a produtores nacionais”. Ele disse que isso permite que os cafeicultores já não vendam seu café unicamente como grão, mas sim, que com um valor agregado mediante o processamento, a torra e a moagem para poder ter acesso a melhores preços. Goméz afirmou que devido a esse crescimento no consumo interno, o Ihcafé fomenta esse consumo, especialmente para que o grão seja de melhor qualidade, já que é Conselho Nacional do Café – CNC SCN Quadra 01, Bl. “C”, Ed. Brasília Trade Center, 11º andar, sala 1.101 - CEP 70711-902 – Brasília (DF) Assessoria de Comunicação: (61) 3226-2269 / 8114-6632 E-mail: imprensa@cncafe.com.br / www.twitter.com/pauloandreck
  • 8. voltado a segmentos de mercado que pagam uma maior quantidade de dinheiro por esse produto. Os consumidores hondurenhos exigem grandes de maior qualidade, alguns pagam por cafés especiais de alta qualidade, “onde a matéria-prima foi cara e a empresa que o dispensa ou vende a preços mais elevados, pois tem um mercado especial que demanda esse tipo de produto”. Honduras segue a tendência mundial nesse assunto. Países como Brasil, Vietnã e Colômbia que, juntos, produzem 60% dos grãos do mundo, e que nos últimos anos estão se convertendo em seus principais consumidores de café. A Organização Internacional de Café (OIC), que agrupa países consumidores e exportadores do mundo, espera que o consumo cresça duas vezes mais rápido nos países exportadores frente aos que importam, como Itália e Estados Unidos. Dado do Euromonitor International estimam que as compras de café embalado no Brasil são de 1,03 milhão de toneladas ao ano, superando os Estados Unidos como o principal consumidor de café do mundo pela primeira vez desde 1999. Conselho Nacional do Café – CNC SCN Quadra 01, Bl. “C”, Ed. Brasília Trade Center, 11º andar, sala 1.101 - CEP 70711-902 – Brasília (DF) Assessoria de Comunicação: (61) 3226-2269 / 8114-6632 E-mail: imprensa@cncafe.com.br / www.twitter.com/pauloandreck