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CLIPPING – 15/10/2015
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Áreas de café e cana do Brasil sofrerão com seca e calor nos próximos 10 dias
Thomson Reuters
15/10/2015
Reese Ewing
Reuters - Os mercados globais de café e açúcar estão focados nas previsões climáticas para a
região Sudeste do Brasil, onde meteorologistas veem uma elevação das temperaturas com
pouca perspectiva de chuva, exceto no extremo sul, para os próximos dez dias.
As previsões indicam as melhores chances de chuva na principal região produtora de café e
açúcar do Brasil após 25 de outubro.
Se confirmadas, as chuvas retardariam a colheita de cana-de-açúcar. No entanto, as
precipitações são necessárias para sustentar as floradas e os pequenos frutos de café,
evitando perdas de produtividade na próxima safra.
O Commodity Weather Group (CWG) vê um fluxo de umidade tropical da Amazônia cada vez
mais provável contribuindo com chuvas no Sudeste em um período de 11 a 15 dias à frente.
A previsão do CWG para 16 a 30 dias aponta um tempo mais seco se a umidade da Amazônia
deixar de colaborar com frentes frias que passam pelo Sudeste.
A Somar Meteorologia prevê céu claro e elevadas temperaturas nas regiões de cana e café
para os próximos dez dias.
A Somar vê uma chance maior de chuva com uma frente fria chegando do Sul, entrando nas
regiões de café e cana, nos últimos dias de outubro.
A Climatempo prevê uma frente fria passando pelo Sudeste neste fim de semana, mas uma
massa de alta pressão irá manter as chuvas limitadas na região costeira.
O Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet) emitiu avisos de alta temperatura e baixa umidade
para o principal produtor de café do Brasil, Minas Gerais, e o maior produtor de cana, São
Paulo.
Desfolha de cafezais após primeira florada pode prejudicar desenvolvimento dos grãos
Notícias Agrícolas
15/10/2015
Aleksander Horta e Jhonatas Simião
As principais cidades produtoras de café do Brasil não têm recebido chuvas regulares desde a
primeira florada, que aconteceu em setembro. Com isso, algumas perdas já começam a ser
vistas nas fazendas do País. Diante dessas condições climáticas, segundo o engenheiro
agrônomo da Fundação Procafé, José Braz Matiello, tem ocorrido desfolha dos cafezais, o que
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pode prejudicar o desenvolvimento dos frutos no futuro.
"Tem ocorrido muita desfolha nos cafezais e isso é prejudicial para o crescimento do fruto", diz
o agrônomo. A folha é que garante nutrição para o desenvolvimento do chumbinho. Vale
lembrar que a safra 2015/16 foi marcada por muitos grãos miúdos, justamente devido a forte
seca no período de enchimento dos grãos em 2014.
As previsões climáticas mais recentes dão conta que precipitações generalizadas devem ser
registradas no cinturão produtivo de café apenas na próxima semana, na melhor das hipóteses.
"As chuvas foram suficientes na época da florada, o que foi um prenúncio de safra boa. Mas
agora o setor está preocupado, para o bom desenvolvimento dos frutos é preciso à
continuidade das precipitações", afirma Matiello.
Para o engenheiro agrônomo da Procafé os prejuízos devido às altas temperaturas para a
próxima safra, até o momento, são mais localizados, ainda assim a situação demanda atenção.
"As perdas ainda são pequenas. Mas se continuar com falta de chuva teremos problemas",
finaliza Matiello.
OIC: reexportação de café da União Europeia sobe 6,8% em junho
P1 / Ascom CNC
15/10/2015
Paulo A. C. Kawasaki
De acordo com dados preliminares do relatório
estatístico atualizado pela Organização Internacional do
Café (OIC), a União Europeia aumentou em 6,78% suas
reexportações de café em junho de 2015 na comparação
com o mês anterior. O volume reembarcado foi de 3,023 milhões de sacas de 60 kg, acima das
2,831 milhões de sacas em maio deste ano.
Os Estados Unidos reexportaram 244 mil sacas no sexto mês de 2015, volume que implicou
elevação de 4,27% em relação às 234 mil sacas reembarcadas em junho. A Suíça também
ampliou suas reexportações de café em 12,90% no período. O volume negociado foi de 140 mil
sacas. Veja, na tabela a seguir, mais números referentes às reexportações de café realizadas
pelos países consumidores.
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Importação de café da UE sobe 9,4% em junho de 2015, aponta OIC
P1 / Ascom CNC
15/10/2015
Paulo A. C. Kawasaki
A Organização Internacional do Café (OIC) divulgou a
atualização dos números referentes às importações
realizadas pelos países consumidores em junho de
2015. De acordo com a entidade, a União Europeia
adquiriu, no sexto mês deste ano, 6,902 milhões de sacas de 60 kg do produto, o que implicou
alta de 9,40% em relação ao volume comprado em maio (6,309 milhões de sacas).
Com a aquisição de 2,511 milhões de sacas em junho, os Estados Unidos apresentaram
redução de 3,94% na comparação com as 2,614 milhões de sacas de maio. Já o Japão elevou
suas compras do produto (+4,05%), em junho, ao adquirir 694 mil sacas. Um mês antes, os
nipônicos haviam importado 667 mil sacas. Confira, na sequência, mais números referentes às
importações de café realizadas pelos países consumidores.
Folha técnica: a florada dos cafeeiros mostra sempre coisas novas
Fundação Procafé
15/10/2015
J.B. Matiello e S.R. da Almeida, engenheiros agrônomos da Fundação Procafé
Neste ano, os cafezais da maioria das
regiões cafeeiras do país floresceram mais
cedo e de forma mais uniforme. Isto
aconteceu pela antecipação do início do
período chuvoso, para setembro, ocorrendo,
já, uma pequena florada e depois a segunda, esta bem maior. Uma terceira ainda deve ocorrer,
nas gemas mais atrasadas, especialmente em variedades de maturação mais tardia.
A maior uniformização da florada veio em função da condição de stress em que se
encontravam as lavouras, depois de um inverno seco, e, especialmente, com temperaturas
mais altas, o que provocou o amadurecimento da grande parte das gemas e sua dormência em
seguida, quebrada pela umidade das chuvas.
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A abundância da florada foi difundida como prenuncio de safra melhor em 2016, embora seja
muito cedo para uma previsão segura, já que o estado de enfolhamento de muitas lavouras
não é bom, parte em função de stress pela carga anterior e parte pelo forte ataque da ferrugem
tardia.
Alem disso, apenas começamos o ciclo de desenvolvimento dos frutinhos, sendo que o seu
período crítico, onde a falta de água e as altas temperaturas podem afetar a sua granação,
está situado entre 80-120 dias após a floração.
O período seco que se seguiu à abertura das flores dos cafeeiros, nesse ano, é considerado,
por muitos técnicos e cafeicultores, um fator muito danoso. Na realidade não é assim.
Se, por um lado, a falta temporária de umidade no solo, no pós-florada, atrapalha um pouco por
atrasar o desenvolvimento da folhagem nova, por outro, como vimos este ano, a pouca
umidade reduz a incidência de doenças, que ao não contarem com condições adequadas,
reduzem sua incidência sobre as inflorescências e as rosetas dos frutinhos, com isso
melhorando o pegamento da florada.
Outra particularidade observada foi a maior precocidade de floração na face dos cafeeiros
batidos pelo sol da tarde e, ainda, a presença de flores de maior tamanho em ramos da face
mais protegida (mais sombria) e em ramos de cafeeiros esqueletados, especialmente os mais
grossos, na comparação com ramos mais finos de plantas não esqueletadas.
Em condições de baixa umidade em período curto no pós-florção, diminuem os problemas de
doenças e ocorre um melhor nível de pegamento da florada. Pode-se ver os frutinhos bem
sadios.
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Florada boa é aquela que, além de abundante, é associada a um bom nível de enfolhamento
das plantas, o que vai garantir um bom nível de frutificação.
À esquerda, flores menores em ramo mais fino e maiores em ramo oriundo de esqueletamento.
À direita detalhe do tamanho diferencial das flores.
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CEPEA: volume exportado de café cresce quase 10% em set/15
Cepea/Esalq USP
15/10/2015
Em setembro, foram embarcadas 2,825 milhões de sacas de café verde
(arábica e robusta), 9,6% a mais que em agosto/15 e 6,2% a mais que em
setembro/14, segundo o Cecafé (Conselho dos Exportadores de Café).
O aumento dos embarques no último mês já era esperado por agentes
consultados pelo Cepea, visto que os contratos fechados anteriormente
concentravam muitas entregas no final da colheita do arábica.
No acumulado parcial da temporada 2015/16 (de julho a setembro/15), no entanto, as
exportações brasileiras de café verde ainda estão 2,5% menores que as do ano passado. Para
os próximos meses, agentes consulados pelo Cepea indicam que o ritmo dos embarques é
incerto.
O principal motivo é o volume relativamente pequeno de cafés de melhor qualidade nesta safra.
Além disso, as fortes oscilações nos preços externos e o clima seco nas regiões produtoras do
Brasil têm limitado novos negócios tanto de arábica quanto de robusta. (Fonte: Cepea –
www.cepea.esalq.usp.br)
RO: Embrapa realiza seminário de café de 20 a 22 de outubro em Ouro Preto
Embrapa Café
15/10/2015
Renata Silva e Flávia Bessa
A Embrapa Rondônia vai realizar, de 20 a
22 de outubro, o Seminário de Colheita e
Pós-colheita de Café Canéfora (conilon e
robusta). O evento vai reunir pesquisadores
e especialistas de café para apresentar, na
teoria e na prática, tecnologias de colheita e
pós-colheita acessíveis aos produtores para
a produção de cafés com qualidade.
A iniciativa conta com o apoio do Consórcio
Pesquisa Café, coordenado pela Embrapa
Café, e de instituições consorciadas e/ou
parceiras, como o Instituto Capixaba de
Pesquisa, Assistência Técnica e Extensão
Rural – Incaper, a Universidade Federal de
Viçosa – UFV, o Serviço Brasileiro de Apoio
às Micro e Pequenas Empresas - Sebrae e
a Empresa de Assistência Técnica e
Extensão Rural do Estado de Rondônia -
Emater - RO.
Programação – Sobre colheita do café, haverá as palestras "Desafios e perspectivas da
cafeicultura de Coffea canephora no Brasil e no mundo", a ser ministrada pelo gerente geral da
Embrapa Café, Gabriel Bartholo; "Colheita semimecanizada do café conilon", pelo pesquisador
José Luiz Lani, do Incaper; "Melhoramento de Coffea canephora visando a adequação das
plantas à mecanização", com a pesquisadora Maria Amélia Gava Ferrão, da Embrapa Café; e
"Adequação do sistema de manejo do cafeeiro à colheita mecanizada", com o pesquisador
Aymbiré Fonseca, da Embrapa Café.
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Sobre pós-colheita do café, serão apresentadas palestras sobre "Mercado para a produção de
café de qualidade", por Paulo Reis Figueiredo, do Departamento Agrícola Nestle; "Resultados
preliminares dos estudos de desenvolvimento de tecnologia de pós-colheita de Coffea
canephora em Rondônia", pelo pesquisador Enrique Alves, da Embrapa Rondônia;
"Melhoramento de café visando o aprimoramento das características físico-químicas e
sensoriais", pelo pesquisador Rodrigo Rocha, da Embrapa Rondônia; "Características físicas e
químicas do café", a ser ministrado pelo professor da UFV Paulo César Correa; e
"Desenvolvimento da cafeicultura no Espírito Santo: planejamento, pesquisa, transferência de
tecnologias e desafios", pelo pesquisador Romário Gava Ferrão, do Incaper. Haverá ainda
mesa redonda sobre "Desafios para a produção do café com qualidade no Estado de
Rondônia", com moderação do pesquisador Aymbiré Fonseca, da Embrapa Café.
No último dia do evento, será realizado treinamento e dia de campo no Campo Experimental da
Embrapa Rondônia, em Ouro Preto do Oeste. Na ocasião haverá discussão sobre "Currículo
de Sustentabilidade do Café", por Pedro Ronca, da P&A Marketing Internacional e "Colheita
Mecanizada e Semimecanizada do café, pelo pesquisador José Luiz Lani, do Incaper. As
atividades práticas terão três estações: Estação 1 – Pós-colheita, com o pesquisador Enrique
Alves, da Embrapa Rondônia; Estação 2 – Manejo da poda do cafeeiro, com o pesquisador
Marcelo Curitiba, da Embrapa Rondônia e Estação 3 – Viveiro e produção de mudas via
clonagem, com os pesquisadores José Roberto Vieira Jr. e Gilvan Ferro, da Embrapa
Rondônia.
A programação completa pode ser acessada em https://www.embrapa.br/busca-de-noticias/-
/noticia/6091644/embrapa-realiza-seminario-de-cafe-de-20-a-22-de-outubro-em-ouro-preto-ro.
Inscrições – Nos dias 20 e 21 de outubro, o seminário será no auditório do Centro de
Treinamento da Emater (Centrer), em Ouro Preto do Oeste, na BR 364, km 22. As vagas são
limitadas e as inscrições podem ser realizadas no Portal da Embrapa Rondônia, no endereço
que dá acesso ao formulário: goo.gl/forms/vUTh4yega0. Já a parte prática será realizada no dia
22, no Campo Experimental da Embrapa em Ouro Preto do Oeste, com um dia de campo. As
inscrições para este dia serão realizadas pouco antes do evento, no local.
Cafeicultura em Rondônia – A cafeicultura é uma das principais atividades agrícolas do
estado de Rondônia, o quinto maior produtor de café do País e o segundo maior produtor da
espécie canéfora. No entanto, ainda há muito a fazer no que se refere à qualidade do café
produzido na região. "É preciso despertar os agentes públicos, empresários, técnicos e
produtores para a importância de se produzir café com qualidade. Rondônia tem grande
potencial para a cafeicultura e precisa investir em qualidade para competir com os grandes
produtores", defende o pesquisador da Embrapa Rondônia Enrique Alves.
De acordo com o Terceiro Levantamento da Safra de café realizado pela Companhia Nacional
de Abastecimento – Conab, publicado em setembro de 2015, o Brasil produzirá 42,148 milhões
de sacas beneficiadas de 60kg neste ano, sendo 31,295 milhões de sacas de café arábica e
10,853 milhões de sacas de café conilon. Particularmente em relação ao café conilon o estado
de Rondônia é o segundo maior produtor do Brasil e produzirá 1,710 milhões de sacas neste
ano com produtividade de 19,51 sacas de 60kg por hectare, considerando a área em produção
de 87.657 hectares.
Vietnã: exportação de café recua 6,3% ante setembro de 2014
Agência Estado
15/10/2015
As exportações de café pelo Vietnã apresentaram retração de 6,3% em setembro, ante igual
mês 2014. Segundo dados do Departamento de Alfândegas do país divulgados nesta quinta-
feira, os embarques somaram 86.777 toneladas (1,446 milhão de sacas de 60 kg) no mês
passado.
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No acumulado do ano até setembro, o país embarcou 966,09 mil toneladas (16,1 milhões de
sacas) de café, queda de 30,8% ante o mesmo intervalo de 2014.
No início da semana, o Ministério da Indústria e Comércio do país estimou que as exportações
devem totalizar 1,4 milhão de toneladas (23,3 milhões de sacas) em 2015, uma queda de 17%
na comparação com o ano passado.
O Vietnã é o segundo maior produtor mundial de café, atrás apenas do Brasil. Considerando-se
a variedade robusta, o país asiático lidera a produção global. Analistas afirmam que os
agricultores do Vietnã estão segurando seus estoques nesta temporada, esperando uma
recuperação das cotações no mercado internacional. Fonte: Dow Jones Newswires.