SlideShare uma empresa Scribd logo
1 de 21
Baixar para ler offline
FIBROMIALGIA
Disciplina de Reumatologia
FIBROMIALGIA
 Síndrome clínica caracterizada por dor musculoesquelética difusa, acompanhada
de fadiga e distúrbios do sono atribuída à amplificação da percepção da dor por
sensibilização central
EPIDEMIOLOGIA
 Na prática reumatológica é a doença mais frequente
 9 mulheres : 1 homem
 Primeiros sintomas geralmente se manifestam dos 30 – 50 anos
 Não é uma doença ocupacional
FISIOPATOLOGIA
 Entende-se que a fibromialgia poderia representar um estado de dor crônica que é
processada de maneira diferenciada pelo sistema nervoso central – a mesma
intensidade de estímulo doloroso não dispara a mesma resposta na medula e a
mesma impressão subjetiva de dor
 Sensibilização central -> SNC obtém o potencial de manter e aumentar os estímulos
dolorosos periféricos
 Há redução do limiar doloroso (ALODINIA), resposta aumentada a estímulos
dolorosos (HIPERALGESIA) e aumento na duração da dor após o estímulo (DOR
PERSISTENTE)
FISIOPATOLOGIA
 Diminuição da tolerância a dor a estímulos periféricos
 Serotonina
 Substância P
 Disfunção endócrina
 Cortisol sérico
 GH
 Alteração do sono
 Não há alterações histológicas convincentes em órgãos acometidos (bursas, tendões,
músculos...), no entanto, várias alterações clínicas são consistentes com alterações
comportamentais, neuroendócrinas e imunológicas
QUADRO CLÍNICO
 Dor
 Difusa
 Mal localizada (articulação, osso, tendões, músculos)
 Moderada a forte
 Rigidez articular de curta duração
 Fadiga e sensação de fraqueza
 Distúrbios do sono
 “Edema articular” e parestesias
QUADRO CLÍNICO
 Transtorno do humor
 Cefaléia
 Alterações no hábito intestinal
DIAGNÓSTICO
DIAGNÓSTICO
DIAGNÓSTICO DIFERENCIAL
 Doenças reumáticas autoimunes
 Tendinites
 Hipotireoidismo
 Doenças neurológicas
 Infecções
 Neoplasias
INVESTIGAÇÃO COMPLEMENTAR
 A investigação laboratorial e os métodos de imagem na fibromialgia são
irrelevantes e podem ser úteis apenas para exclusão de outras condições clínicas
TRATAMENTO
 Não-farmacológico
 Atividade física
 Exercícios aeróbicos
 Estimula liberação de endorfina, papel antidepressivo e proporciona sensação de bem-estar
 Não deve ser extenuante, início leve e aumento de intensidade deve ser gradual
TRATAMENTO
 Não-farmacológico
 Educação do paciente
 Explicar para o paciente que sua doença é real e que não é deformante
 Psicoterapia
TRATAMENTO FARMACOLÓGICO
 Analgésicos
 Analgésicos simples
 Opióides
 AINhs
TRATAMENTO FARMACOLÓGICO
 Relaxantes musculares
 Ciclobenzaprina
 Antidepressivos
 Tricíclicos – Amitriptlina, nortriptlina
 Inibidores seletivos da recaptação da serotonina – Fluoxetina, paroxetina
 Inibidores seletivos da recaptação da serotonina e noradrenalina – Duloxetina, Venlafaxina
 Anticonvulsivantes – Gabapentina, pregabalina
 Outros
SÍNDROME MIOFASCIAL
SÍNDROME MIOFASCIAL
 Consiste em dor muscular, profunda, localizada
 Denominada trigger point (ponto gatilho)
 Piora com palpação local
 Pode estar associada com rigidez local e distúrbios do sono
SÍNDROME MIOFASCIAL
 Trigger point
 Nódulos contraídos em bandas musculares
 São considerados ativos quando sua estimulação gera dor referida que reproduz a
queixa pré-existente do paciente
Fibromialgia: sintomas, causas e tratamento
Fibromialgia: sintomas, causas e tratamento

Mais conteúdo relacionado

Mais procurados

Farmacologia 11 antipsicóticos - med resumos (dez-2011)
Farmacologia 11   antipsicóticos - med resumos (dez-2011)Farmacologia 11   antipsicóticos - med resumos (dez-2011)
Farmacologia 11 antipsicóticos - med resumos (dez-2011)Jucie Vasconcelos
 
Sedação e Analgesia
Sedação e AnalgesiaSedação e Analgesia
Sedação e AnalgesiaRenato Bach
 
Enxaqueca relacionado ao cheiro trabalho
Enxaqueca relacionado ao cheiro   trabalhoEnxaqueca relacionado ao cheiro   trabalho
Enxaqueca relacionado ao cheiro trabalhoMarinalva Rodrigues
 
Doenças do Sistema Nervoso
Doenças do Sistema NervosoDoenças do Sistema Nervoso
Doenças do Sistema NervosoMaria Freitas
 
Psicofarmacologia e psicoterapia dos transtornos psicóticos
Psicofarmacologia e psicoterapia dos transtornos psicóticosPsicofarmacologia e psicoterapia dos transtornos psicóticos
Psicofarmacologia e psicoterapia dos transtornos psicóticosCaio Maximino
 
Abordagem Farmacológica da dor crônica e abstinência opióide
Abordagem Farmacológica da dor crônica e abstinência opióideAbordagem Farmacológica da dor crônica e abstinência opióide
Abordagem Farmacológica da dor crônica e abstinência opióideDr. Rafael Higashi
 
Fármacos psicotrópicos
Fármacos psicotrópicosFármacos psicotrópicos
Fármacos psicotrópicosEloi Lago
 
[Instituto Interage - Curso de Psicofarmacologia] Aula 4
[Instituto Interage - Curso de Psicofarmacologia] Aula 4[Instituto Interage - Curso de Psicofarmacologia] Aula 4
[Instituto Interage - Curso de Psicofarmacologia] Aula 4Marcelo Zanotti da Silva
 

Mais procurados (19)

Fibromialgia
Fibromialgia Fibromialgia
Fibromialgia
 
Cefaleias - Enxaqueca/Migrânea
Cefaleias - Enxaqueca/MigrâneaCefaleias - Enxaqueca/Migrânea
Cefaleias - Enxaqueca/Migrânea
 
Analgésicos
AnalgésicosAnalgésicos
Analgésicos
 
Farmacologia 11 antipsicóticos - med resumos (dez-2011)
Farmacologia 11   antipsicóticos - med resumos (dez-2011)Farmacologia 11   antipsicóticos - med resumos (dez-2011)
Farmacologia 11 antipsicóticos - med resumos (dez-2011)
 
Sedação e Analgesia
Sedação e AnalgesiaSedação e Analgesia
Sedação e Analgesia
 
Dor neuropatica
Dor neuropaticaDor neuropatica
Dor neuropatica
 
Enxaqueca relacionado ao cheiro trabalho
Enxaqueca relacionado ao cheiro   trabalhoEnxaqueca relacionado ao cheiro   trabalho
Enxaqueca relacionado ao cheiro trabalho
 
Doença de parkinson
Doença de parkinsonDoença de parkinson
Doença de parkinson
 
Doenças do Sistema Nervoso
Doenças do Sistema NervosoDoenças do Sistema Nervoso
Doenças do Sistema Nervoso
 
Enxaqueca
EnxaquecaEnxaqueca
Enxaqueca
 
Enxaqueca
Enxaqueca Enxaqueca
Enxaqueca
 
Psicofarmacologia e psicoterapia dos transtornos psicóticos
Psicofarmacologia e psicoterapia dos transtornos psicóticosPsicofarmacologia e psicoterapia dos transtornos psicóticos
Psicofarmacologia e psicoterapia dos transtornos psicóticos
 
Parkinson
ParkinsonParkinson
Parkinson
 
Abordagem Farmacológica da dor crônica e abstinência opióide
Abordagem Farmacológica da dor crônica e abstinência opióideAbordagem Farmacológica da dor crônica e abstinência opióide
Abordagem Farmacológica da dor crônica e abstinência opióide
 
Sedação
SedaçãoSedação
Sedação
 
Fármacos psicotrópicos
Fármacos psicotrópicosFármacos psicotrópicos
Fármacos psicotrópicos
 
[Instituto Interage - Curso de Psicofarmacologia] Aula 4
[Instituto Interage - Curso de Psicofarmacologia] Aula 4[Instituto Interage - Curso de Psicofarmacologia] Aula 4
[Instituto Interage - Curso de Psicofarmacologia] Aula 4
 
Fisioterapia neurologia
Fisioterapia neurologiaFisioterapia neurologia
Fisioterapia neurologia
 
Sedação e analgesia e delirio
Sedação e analgesia e delirioSedação e analgesia e delirio
Sedação e analgesia e delirio
 

Semelhante a Fibromialgia: sintomas, causas e tratamento

Fibromialgia
FibromialgiaFibromialgia
FibromialgiaLeila nny
 
Fibromialgia slds off
Fibromialgia slds offFibromialgia slds off
Fibromialgia slds offGabialbers
 
Aula 15 Fibromialgia
Aula 15   FibromialgiaAula 15   Fibromialgia
Aula 15 Fibromialgiaguest70ec8b
 
Os usos e limites da psicofarmacologia e o paciente em análise
Os usos e limites da psicofarmacologia e o paciente em análiseOs usos e limites da psicofarmacologia e o paciente em análise
Os usos e limites da psicofarmacologia e o paciente em análiseMiriam Gorender
 
Efeitos do alongamento muscular e condicionamento físico no 2
Efeitos do alongamento muscular e condicionamento físico no 2Efeitos do alongamento muscular e condicionamento físico no 2
Efeitos do alongamento muscular e condicionamento físico no 2Aline Gurgel
 
Dispnéia 2015 3o ano
Dispnéia 2015 3o anoDispnéia 2015 3o ano
Dispnéia 2015 3o anopauloalambert
 
Simpósio Hanseníase - Tratamento da dor na hanseníase - dra Lia
Simpósio Hanseníase - Tratamento da dor na hanseníase - dra LiaSimpósio Hanseníase - Tratamento da dor na hanseníase - dra Lia
Simpósio Hanseníase - Tratamento da dor na hanseníase - dra Lialascounic
 
O doente oncológico em fase terminal
O doente oncológico em fase terminalO doente oncológico em fase terminal
O doente oncológico em fase terminalPelo Siro
 

Semelhante a Fibromialgia: sintomas, causas e tratamento (20)

Fibromialgia
FibromialgiaFibromialgia
Fibromialgia
 
Fibromialgia
FibromialgiaFibromialgia
Fibromialgia
 
Fibromialgia slds off
Fibromialgia slds offFibromialgia slds off
Fibromialgia slds off
 
Dor NeuropáTica
Dor NeuropáTicaDor NeuropáTica
Dor NeuropáTica
 
herpes zolpo.pptx
herpes zolpo.pptxherpes zolpo.pptx
herpes zolpo.pptx
 
Dor neuropatica.2012
Dor neuropatica.2012Dor neuropatica.2012
Dor neuropatica.2012
 
Fibromialgia
FibromialgiaFibromialgia
Fibromialgia
 
Aula 15 Fibromialgia
Aula 15   FibromialgiaAula 15   Fibromialgia
Aula 15 Fibromialgia
 
Apresentação fibromialgia
Apresentação fibromialgiaApresentação fibromialgia
Apresentação fibromialgia
 
Apresentação fibromialgia
Apresentação fibromialgiaApresentação fibromialgia
Apresentação fibromialgia
 
Cefaleias Primárias
Cefaleias PrimáriasCefaleias Primárias
Cefaleias Primárias
 
Os usos e limites da psicofarmacologia e o paciente em análise
Os usos e limites da psicofarmacologia e o paciente em análiseOs usos e limites da psicofarmacologia e o paciente em análise
Os usos e limites da psicofarmacologia e o paciente em análise
 
Efeitos do alongamento muscular e condicionamento físico no 2
Efeitos do alongamento muscular e condicionamento físico no 2Efeitos do alongamento muscular e condicionamento físico no 2
Efeitos do alongamento muscular e condicionamento físico no 2
 
Herpes zoster
Herpes zosterHerpes zoster
Herpes zoster
 
Fibromialgia 2013
Fibromialgia 2013Fibromialgia 2013
Fibromialgia 2013
 
Fibromialgia
Fibromialgia Fibromialgia
Fibromialgia
 
Fibromialgia
Fibromialgia Fibromialgia
Fibromialgia
 
Dispnéia 2015 3o ano
Dispnéia 2015 3o anoDispnéia 2015 3o ano
Dispnéia 2015 3o ano
 
Simpósio Hanseníase - Tratamento da dor na hanseníase - dra Lia
Simpósio Hanseníase - Tratamento da dor na hanseníase - dra LiaSimpósio Hanseníase - Tratamento da dor na hanseníase - dra Lia
Simpósio Hanseníase - Tratamento da dor na hanseníase - dra Lia
 
O doente oncológico em fase terminal
O doente oncológico em fase terminalO doente oncológico em fase terminal
O doente oncológico em fase terminal
 

Mais de pauloalambert (20)

Dtp 16 21 sp
Dtp 16 21 spDtp 16 21 sp
Dtp 16 21 sp
 
Dtp 15 21 sp
Dtp 15 21 spDtp 15 21 sp
Dtp 15 21 sp
 
Dtp 14 21 sp
Dtp 14 21 spDtp 14 21 sp
Dtp 14 21 sp
 
Dtp 13 21 sp
Dtp 13 21 spDtp 13 21 sp
Dtp 13 21 sp
 
Dtp 12 21 sp
Dtp 12 21 spDtp 12 21 sp
Dtp 12 21 sp
 
Dtp 11 21 sp
Dtp 11 21 spDtp 11 21 sp
Dtp 11 21 sp
 
Dtp 10 21 sp
Dtp 10 21 spDtp 10 21 sp
Dtp 10 21 sp
 
Dtp 09 21 sp
Dtp 09 21 spDtp 09 21 sp
Dtp 09 21 sp
 
DTP 08 21 SP
DTP 08 21 SPDTP 08 21 SP
DTP 08 21 SP
 
DTP 07 21
DTP 07 21DTP 07 21
DTP 07 21
 
DTP 06 21 SP
DTP 06 21 SPDTP 06 21 SP
DTP 06 21 SP
 
DTP 05 21 sp
DTP 05 21 spDTP 05 21 sp
DTP 05 21 sp
 
DTP 0421
DTP 0421DTP 0421
DTP 0421
 
DTP0321 SP
DTP0321 SPDTP0321 SP
DTP0321 SP
 
DTP 0221
DTP 0221DTP 0221
DTP 0221
 
DTP 0221
DTP 0221DTP 0221
DTP 0221
 
DTP 0121 SP
DTP 0121 SPDTP 0121 SP
DTP 0121 SP
 
Folha Cornell
Folha CornellFolha Cornell
Folha Cornell
 
Sinais meningeos 20
Sinais meningeos 20Sinais meningeos 20
Sinais meningeos 20
 
ANTI-INFLAMATÓRIOS NÃO ESTEROIDAIS
ANTI-INFLAMATÓRIOS NÃO ESTEROIDAISANTI-INFLAMATÓRIOS NÃO ESTEROIDAIS
ANTI-INFLAMATÓRIOS NÃO ESTEROIDAIS
 

Último

700740332-0601-TREINAMENTO-LAVIEEN-2021-1.pdf
700740332-0601-TREINAMENTO-LAVIEEN-2021-1.pdf700740332-0601-TREINAMENTO-LAVIEEN-2021-1.pdf
700740332-0601-TREINAMENTO-LAVIEEN-2021-1.pdfMichele Carvalho
 
88888888888888888888888888888663342.pptx
88888888888888888888888888888663342.pptx88888888888888888888888888888663342.pptx
88888888888888888888888888888663342.pptxLEANDROSPANHOL1
 
Terapia Celular: Legislação, Evidências e Aplicabilidades
Terapia Celular: Legislação, Evidências e AplicabilidadesTerapia Celular: Legislação, Evidências e Aplicabilidades
Terapia Celular: Legislação, Evidências e AplicabilidadesFrente da Saúde
 
Fisiologia da Digestão sistema digestiv
Fisiologia da Digestão sistema digestivFisiologia da Digestão sistema digestiv
Fisiologia da Digestão sistema digestivProfessorThialesDias
 
Inteligência Artificial na Saúde - A Próxima Fronteira.pdf
Inteligência Artificial na Saúde - A Próxima Fronteira.pdfInteligência Artificial na Saúde - A Próxima Fronteira.pdf
Inteligência Artificial na Saúde - A Próxima Fronteira.pdfMedTechBiz
 
Avanços da Telemedicina em dados | Regiane Spielmann
Avanços da Telemedicina em dados | Regiane SpielmannAvanços da Telemedicina em dados | Regiane Spielmann
Avanços da Telemedicina em dados | Regiane SpielmannRegiane Spielmann
 
aula entrevista avaliação exame do paciente.ppt
aula entrevista avaliação exame do paciente.pptaula entrevista avaliação exame do paciente.ppt
aula entrevista avaliação exame do paciente.pptDaiana Moreira
 
Uso de Células-Tronco Mesenquimais e Oxigenoterapia Hiperbárica
Uso de Células-Tronco Mesenquimais e Oxigenoterapia HiperbáricaUso de Células-Tronco Mesenquimais e Oxigenoterapia Hiperbárica
Uso de Células-Tronco Mesenquimais e Oxigenoterapia HiperbáricaFrente da Saúde
 
APRESENTAÇÃO PRIMEIROS SOCORROS 2023.pptx
APRESENTAÇÃO PRIMEIROS SOCORROS 2023.pptxAPRESENTAÇÃO PRIMEIROS SOCORROS 2023.pptx
APRESENTAÇÃO PRIMEIROS SOCORROS 2023.pptxSESMTPLDF
 
Em um local de crime com óbito muitas perguntas devem ser respondidas. Quem é...
Em um local de crime com óbito muitas perguntas devem ser respondidas. Quem é...Em um local de crime com óbito muitas perguntas devem ser respondidas. Quem é...
Em um local de crime com óbito muitas perguntas devem ser respondidas. Quem é...DL assessoria 31
 
cuidados ao recem nascido ENFERMAGEM .pptx
cuidados ao recem nascido ENFERMAGEM .pptxcuidados ao recem nascido ENFERMAGEM .pptx
cuidados ao recem nascido ENFERMAGEM .pptxMarcosRicardoLeite
 

Último (11)

700740332-0601-TREINAMENTO-LAVIEEN-2021-1.pdf
700740332-0601-TREINAMENTO-LAVIEEN-2021-1.pdf700740332-0601-TREINAMENTO-LAVIEEN-2021-1.pdf
700740332-0601-TREINAMENTO-LAVIEEN-2021-1.pdf
 
88888888888888888888888888888663342.pptx
88888888888888888888888888888663342.pptx88888888888888888888888888888663342.pptx
88888888888888888888888888888663342.pptx
 
Terapia Celular: Legislação, Evidências e Aplicabilidades
Terapia Celular: Legislação, Evidências e AplicabilidadesTerapia Celular: Legislação, Evidências e Aplicabilidades
Terapia Celular: Legislação, Evidências e Aplicabilidades
 
Fisiologia da Digestão sistema digestiv
Fisiologia da Digestão sistema digestivFisiologia da Digestão sistema digestiv
Fisiologia da Digestão sistema digestiv
 
Inteligência Artificial na Saúde - A Próxima Fronteira.pdf
Inteligência Artificial na Saúde - A Próxima Fronteira.pdfInteligência Artificial na Saúde - A Próxima Fronteira.pdf
Inteligência Artificial na Saúde - A Próxima Fronteira.pdf
 
Avanços da Telemedicina em dados | Regiane Spielmann
Avanços da Telemedicina em dados | Regiane SpielmannAvanços da Telemedicina em dados | Regiane Spielmann
Avanços da Telemedicina em dados | Regiane Spielmann
 
aula entrevista avaliação exame do paciente.ppt
aula entrevista avaliação exame do paciente.pptaula entrevista avaliação exame do paciente.ppt
aula entrevista avaliação exame do paciente.ppt
 
Uso de Células-Tronco Mesenquimais e Oxigenoterapia Hiperbárica
Uso de Células-Tronco Mesenquimais e Oxigenoterapia HiperbáricaUso de Células-Tronco Mesenquimais e Oxigenoterapia Hiperbárica
Uso de Células-Tronco Mesenquimais e Oxigenoterapia Hiperbárica
 
APRESENTAÇÃO PRIMEIROS SOCORROS 2023.pptx
APRESENTAÇÃO PRIMEIROS SOCORROS 2023.pptxAPRESENTAÇÃO PRIMEIROS SOCORROS 2023.pptx
APRESENTAÇÃO PRIMEIROS SOCORROS 2023.pptx
 
Em um local de crime com óbito muitas perguntas devem ser respondidas. Quem é...
Em um local de crime com óbito muitas perguntas devem ser respondidas. Quem é...Em um local de crime com óbito muitas perguntas devem ser respondidas. Quem é...
Em um local de crime com óbito muitas perguntas devem ser respondidas. Quem é...
 
cuidados ao recem nascido ENFERMAGEM .pptx
cuidados ao recem nascido ENFERMAGEM .pptxcuidados ao recem nascido ENFERMAGEM .pptx
cuidados ao recem nascido ENFERMAGEM .pptx
 

Fibromialgia: sintomas, causas e tratamento

  • 2. FIBROMIALGIA  Síndrome clínica caracterizada por dor musculoesquelética difusa, acompanhada de fadiga e distúrbios do sono atribuída à amplificação da percepção da dor por sensibilização central
  • 3. EPIDEMIOLOGIA  Na prática reumatológica é a doença mais frequente  9 mulheres : 1 homem  Primeiros sintomas geralmente se manifestam dos 30 – 50 anos  Não é uma doença ocupacional
  • 4. FISIOPATOLOGIA  Entende-se que a fibromialgia poderia representar um estado de dor crônica que é processada de maneira diferenciada pelo sistema nervoso central – a mesma intensidade de estímulo doloroso não dispara a mesma resposta na medula e a mesma impressão subjetiva de dor  Sensibilização central -> SNC obtém o potencial de manter e aumentar os estímulos dolorosos periféricos  Há redução do limiar doloroso (ALODINIA), resposta aumentada a estímulos dolorosos (HIPERALGESIA) e aumento na duração da dor após o estímulo (DOR PERSISTENTE)
  • 5. FISIOPATOLOGIA  Diminuição da tolerância a dor a estímulos periféricos  Serotonina  Substância P  Disfunção endócrina  Cortisol sérico  GH  Alteração do sono  Não há alterações histológicas convincentes em órgãos acometidos (bursas, tendões, músculos...), no entanto, várias alterações clínicas são consistentes com alterações comportamentais, neuroendócrinas e imunológicas
  • 6. QUADRO CLÍNICO  Dor  Difusa  Mal localizada (articulação, osso, tendões, músculos)  Moderada a forte  Rigidez articular de curta duração  Fadiga e sensação de fraqueza  Distúrbios do sono  “Edema articular” e parestesias
  • 7. QUADRO CLÍNICO  Transtorno do humor  Cefaléia  Alterações no hábito intestinal
  • 10. DIAGNÓSTICO DIFERENCIAL  Doenças reumáticas autoimunes  Tendinites  Hipotireoidismo  Doenças neurológicas  Infecções  Neoplasias
  • 11. INVESTIGAÇÃO COMPLEMENTAR  A investigação laboratorial e os métodos de imagem na fibromialgia são irrelevantes e podem ser úteis apenas para exclusão de outras condições clínicas
  • 12. TRATAMENTO  Não-farmacológico  Atividade física  Exercícios aeróbicos  Estimula liberação de endorfina, papel antidepressivo e proporciona sensação de bem-estar  Não deve ser extenuante, início leve e aumento de intensidade deve ser gradual
  • 13.
  • 14. TRATAMENTO  Não-farmacológico  Educação do paciente  Explicar para o paciente que sua doença é real e que não é deformante  Psicoterapia
  • 15. TRATAMENTO FARMACOLÓGICO  Analgésicos  Analgésicos simples  Opióides  AINhs
  • 16. TRATAMENTO FARMACOLÓGICO  Relaxantes musculares  Ciclobenzaprina  Antidepressivos  Tricíclicos – Amitriptlina, nortriptlina  Inibidores seletivos da recaptação da serotonina – Fluoxetina, paroxetina  Inibidores seletivos da recaptação da serotonina e noradrenalina – Duloxetina, Venlafaxina  Anticonvulsivantes – Gabapentina, pregabalina  Outros
  • 18. SÍNDROME MIOFASCIAL  Consiste em dor muscular, profunda, localizada  Denominada trigger point (ponto gatilho)  Piora com palpação local  Pode estar associada com rigidez local e distúrbios do sono
  • 19. SÍNDROME MIOFASCIAL  Trigger point  Nódulos contraídos em bandas musculares  São considerados ativos quando sua estimulação gera dor referida que reproduz a queixa pré-existente do paciente