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ANTIDEPRESSIVOS
Professora: Gabriela
Alunas: Ana Catarina, Katiuscia Izidro, Kimberly Casemiro, Michele Machado
Os antidepressivos foram descobertos casualmente. No
início da década de 1950, investigadores notaram que
pacientes com tuberculose apresentavam elevação
prolongada do humor quando tratados com iproniazida,
um inibidor da monoaminoxidase (IMAO) prescrito como
tuberculostático. A iproniazida mostrou-se ineficaz no
tratamento da tuberculose, mas seu impacto no humor
levou a alguns dos primeiros estudos duplo-cegos em
psicofarmacologia, demonstrando que os IMAOs eram
eficazes na depressão.
Também foi ao acaso a descoberta posterior de que a
imipramina, investigada inicialmente como tratamento para
esquizofrenia, elevava o humor, apesar de não ter ação
antipsicótica. A descoberta dos antidepressivos e sua
utilização na prática clínica trouxeram um avanço importante
no tratamento e no entendimento de possíveis mecanismos
subjacentes aos transtornos depressivos,1,4 o que tornou a
depressão um problema médico passível de tratamento,
semelhante a outras doenças, como o diabete e a hipertensão
arterial.
Até a década de 1980, havia duas classes de
antidepressivos: os tricíclicos (ADTs) e os inibidores
de monoaminoxidase (IMAOs). Embora muito
eficazes, essas drogas apresentavam efeitos
colaterais indesejáveis, causados pela
inespecificidade de sua ação farmacológica, e eram
potencialmente letais em casos de superdosagem.
Nas últimas duas décadas, surgiram novas classes de
antidepressivos a partir da pesquisa de moléculas
desprovidas dos efeitos colaterais dos heterocíclicos.
São medicamentos cuja ação decorre no Sistema Nervoso
Central, normalizando o estado do humor, quando se encontra
deprimido (o que equivale para o doente a tristeza, angústia,
desinteresse, desmotivação, falta de energia, alterações do sono
e do apetite e muitos outros sintomas).
Os medicamentos antidepressivos não actuam quando o estado
do humor é normal, distinguindo-se dos psico-estimulantes
Os antidepressivos são drogas que aumentam o tônus psíquico
melhorando o humor e, consequentemente, melhorando a
psicomotricidade de maneira global. Acredita-se que o efeito
antidepressivo se dê às custas de um aumento da disponibilidade de
neurotransmissores no SNC, notadamente da serotonina (5-HT), da
noradrenalina ou norepinefrima (NE) e da dopamina (DA). Ao bloquearem
receptores 5HT2 (da serotonina) os antidepressivos também funcionam
como antienxaqueca. O aumento de neurotransmissores na fenda sináptica
se dá através do bloqueio da recaptação da NE e da 5HT no neurônio pré-
sináptico ou ainda, através da inibição da Monoaminaoxidase (MAO) que é
a enzima responsável pela inativação destes neurotransmissores.
COMO ATUAM OS
ANTIDEPRESSIVOS?
Atuam no cérebro, modificando e corrigindo a
transmissão neuroquímica em áreas do Sistema
Nervoso que regulam o estado do humor (o nível da
vitalidade, energia, interesse, emoções e a variação
entre alegria e tristeza), quando o humor está
afetado negativamente num grau significativo.
Indicações para Antidepressivos As indicações para o uso dos antidepressivos
veem, progressivamente, sofrendo ampliação, de acordo com o melhor
entendimento sobre a participação dos elementos emocionais em outros
transtornos médicos, além da própria depressão. A própria manifestação clínica
polimórfica da depressão já recomenda o uso desses medicamentos para os
casos onde essa alteração afetiva se manifesta atipicamente. Indicações
Formais:
• Estados Depressivos
• Estados Ansiosos (Pânico...)
• Estados Fóbicos
• Estados Obsessivo-Compulsivos
• Anorexia
• Bulimia
Segundas Indicações
• Estados Hipercinéticos
• Somatizações
• Ejaculação Precoce
• Doenças Psicossomáticas
• Enxaqueca
• Dores neurogênicas
QUAIS OS EFEITOS
COLATERAIS?
Estão incluídos ganho de peso, associado ou não à
preferência por carboidratos, disfunções sexuais
(redução da libido, retardo ou inibição ejaculatória e
inibição do orgasmo) e alterações do sono (pesadelos,
alucinações). O aumento de ansiedade e a síndrome
tricíclica precoce podem ocorrer nos primeiros dias de
tratamento, principalmente em pacientes com ataques
de pânico, e melhoram com associação a
benzodiazepínicos. Dificuldades de memória são mais
comuns em idosos e no curso do tratamento profilático.
ASSISTÊNCIA DA ENFERMAGEM
COM ANTIDEPRESSIVOS:
O enfermeiro desempenha, em seu trabalho, várias funções, sendo uma das mais
tradicionais a função técnica, na qual a responsabilidade pela administração de
medicação ocupa lugar de destaque. Esse encargo inclui: conhecimentos
farmacológicos sobre as drogas; planejamento de estoque e armazenamento;
orientação de funcionários, pacientes e familiares; avaliação do paciente antes e após
ser medicado; cuidados com o preparo e administração do fármaco; avaliação e
promoção dos efeitos terapêuticos; redução de efeitos adversos; redução de
interações adversas, controle da toxicidade, ações que devem ser tomadas pelo
profissional de enfermagem para que a terapia medicamentosa com antidepressivos
seja feita de maneira segura e efetiva.
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Antidepressivos

  • 1. ANTIDEPRESSIVOS Professora: Gabriela Alunas: Ana Catarina, Katiuscia Izidro, Kimberly Casemiro, Michele Machado
  • 2. Os antidepressivos foram descobertos casualmente. No início da década de 1950, investigadores notaram que pacientes com tuberculose apresentavam elevação prolongada do humor quando tratados com iproniazida, um inibidor da monoaminoxidase (IMAO) prescrito como tuberculostático. A iproniazida mostrou-se ineficaz no tratamento da tuberculose, mas seu impacto no humor levou a alguns dos primeiros estudos duplo-cegos em psicofarmacologia, demonstrando que os IMAOs eram eficazes na depressão.
  • 3. Também foi ao acaso a descoberta posterior de que a imipramina, investigada inicialmente como tratamento para esquizofrenia, elevava o humor, apesar de não ter ação antipsicótica. A descoberta dos antidepressivos e sua utilização na prática clínica trouxeram um avanço importante no tratamento e no entendimento de possíveis mecanismos subjacentes aos transtornos depressivos,1,4 o que tornou a depressão um problema médico passível de tratamento, semelhante a outras doenças, como o diabete e a hipertensão arterial.
  • 4. Até a década de 1980, havia duas classes de antidepressivos: os tricíclicos (ADTs) e os inibidores de monoaminoxidase (IMAOs). Embora muito eficazes, essas drogas apresentavam efeitos colaterais indesejáveis, causados pela inespecificidade de sua ação farmacológica, e eram potencialmente letais em casos de superdosagem. Nas últimas duas décadas, surgiram novas classes de antidepressivos a partir da pesquisa de moléculas desprovidas dos efeitos colaterais dos heterocíclicos.
  • 5. São medicamentos cuja ação decorre no Sistema Nervoso Central, normalizando o estado do humor, quando se encontra deprimido (o que equivale para o doente a tristeza, angústia, desinteresse, desmotivação, falta de energia, alterações do sono e do apetite e muitos outros sintomas). Os medicamentos antidepressivos não actuam quando o estado do humor é normal, distinguindo-se dos psico-estimulantes
  • 6. Os antidepressivos são drogas que aumentam o tônus psíquico melhorando o humor e, consequentemente, melhorando a psicomotricidade de maneira global. Acredita-se que o efeito antidepressivo se dê às custas de um aumento da disponibilidade de neurotransmissores no SNC, notadamente da serotonina (5-HT), da noradrenalina ou norepinefrima (NE) e da dopamina (DA). Ao bloquearem receptores 5HT2 (da serotonina) os antidepressivos também funcionam como antienxaqueca. O aumento de neurotransmissores na fenda sináptica se dá através do bloqueio da recaptação da NE e da 5HT no neurônio pré- sináptico ou ainda, através da inibição da Monoaminaoxidase (MAO) que é a enzima responsável pela inativação destes neurotransmissores.
  • 7. COMO ATUAM OS ANTIDEPRESSIVOS? Atuam no cérebro, modificando e corrigindo a transmissão neuroquímica em áreas do Sistema Nervoso que regulam o estado do humor (o nível da vitalidade, energia, interesse, emoções e a variação entre alegria e tristeza), quando o humor está afetado negativamente num grau significativo.
  • 8. Indicações para Antidepressivos As indicações para o uso dos antidepressivos veem, progressivamente, sofrendo ampliação, de acordo com o melhor entendimento sobre a participação dos elementos emocionais em outros transtornos médicos, além da própria depressão. A própria manifestação clínica polimórfica da depressão já recomenda o uso desses medicamentos para os casos onde essa alteração afetiva se manifesta atipicamente. Indicações Formais: • Estados Depressivos • Estados Ansiosos (Pânico...) • Estados Fóbicos • Estados Obsessivo-Compulsivos • Anorexia • Bulimia Segundas Indicações • Estados Hipercinéticos • Somatizações • Ejaculação Precoce • Doenças Psicossomáticas • Enxaqueca • Dores neurogênicas
  • 9. QUAIS OS EFEITOS COLATERAIS? Estão incluídos ganho de peso, associado ou não à preferência por carboidratos, disfunções sexuais (redução da libido, retardo ou inibição ejaculatória e inibição do orgasmo) e alterações do sono (pesadelos, alucinações). O aumento de ansiedade e a síndrome tricíclica precoce podem ocorrer nos primeiros dias de tratamento, principalmente em pacientes com ataques de pânico, e melhoram com associação a benzodiazepínicos. Dificuldades de memória são mais comuns em idosos e no curso do tratamento profilático.
  • 10. ASSISTÊNCIA DA ENFERMAGEM COM ANTIDEPRESSIVOS: O enfermeiro desempenha, em seu trabalho, várias funções, sendo uma das mais tradicionais a função técnica, na qual a responsabilidade pela administração de medicação ocupa lugar de destaque. Esse encargo inclui: conhecimentos farmacológicos sobre as drogas; planejamento de estoque e armazenamento; orientação de funcionários, pacientes e familiares; avaliação do paciente antes e após ser medicado; cuidados com o preparo e administração do fármaco; avaliação e promoção dos efeitos terapêuticos; redução de efeitos adversos; redução de interações adversas, controle da toxicidade, ações que devem ser tomadas pelo profissional de enfermagem para que a terapia medicamentosa com antidepressivos seja feita de maneira segura e efetiva.