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Introdução
Conhecer a composição, a estrutura e a bioquímica da
carne e de seus componentes e de extrema importância
para aqueles que trabalham com esse produto in natura
quanto com o processamento e a elaboração de embutidos
em geral.
Introdução
A carne é o resultado das diversas transformações
químicas sofridas pelo musculo após o abate;
O musculo vivo é um tecido altamente especializado;
As modificações físicas e químicas que ocorrem no
musculo nas primeiras 24 horas após o abate determinam
muitas das características e propriedades da carne
Introdução
A habilidade de contrair e relaxar características do
musculo vivo, e perdida quando o musculo e convertido em
carne, mas alguns aspectos do mecanismo de contração e
relaxamento estão relacionados á perda de maciez da carne
após o abate.
Introdução
Podemos dizer que a carcaça bovina é o corpo do boi
abatido, do qual foram removidos a pele, as vísceras, a
cabeça, as patas, as gorduras cavitarias e o rabo.
Na media de 50 % a 70% do peso vivo dos animais
permanecem da carcaça
Pode- se dizer que a carcaça é
formada de musculo, ossos e
gordura;
A sua composição depende de
um modo geral da composição
genética, da idade, da raça da
alimentação e do manejo com o
animal, sendo um dos principais
fatores a alimentação;
Composição da Carcaça
carcaça
Composição do músculo e dos tecidos
associados
Composição do músculo e dos tecidos
associados
As carnes são compostas por quatro tipos básicos de
tecidos :
Epitelial ;
Nervoso ;
Conjuntivo ;
Muscular ;
As propriedades e a quantidade desses tecidos são
responsáveis pela qualidade e maciez da carne.
músculo
Tecido epitelial
É encontrado na carne em menor proporção;
Exerce as seguintes funções:
Proteção; Secreção; Excreção; Transporte;
Absorção; Percepção sensorial.
Tecido epitelial
Recobre as superfícies externas e internas do corpo e a maior
parte dele é removida no processo de abate.
Tecido nervoso
Constitui menos que 1% da carne;
É parte do SNC que engloba o cérebro, a medula espinhal,
neurônios e células de sustentação;
Também e parte do SNP que consiste em
fibras nervosas de outras partes do corpo e que
tem como função manter a comunicação dessas
partes com o SNC;
Tecido conjuntivo
Responsável por juntar e manter ligadas várias partes do
corpo do animal;
É amplamente distribuído pelo corpo;
Envolve:
Músculos;
Feixes de fibras;
Fibras musculares individualmente;
Tecido conjuntivo
Os tecidos conjuntivos são caracterizados geralmente por
apresentar poucas células e muito conteúdo extracelular que
varia desde um gel até uma massa fibrosa dura.
Conteúdo extracelular
Células
Tecido conjuntivo Propriamente dito
Inclui elementos com forma e uma substância amorfa basal
na qual esses elementos estão embebidos.
Envolve o tecido muscular (endomísio, perimísio e epimisio) e
forma os tendões que o ligam aos ossos. Sua matriz é rica em
colágeno, elastina e reticulina, as quais conferem maior rigidez
á carne.
As moléculas de colágeno forma ligações cruzadas entre si
que aumentam com a idade do animal.
As ligações cruzadas promove maior insolubilidade a
resistência á tensão.
Tecido conjuntivo Propriamente dito
O colágeno, proteína estrutural do tecido conjuntivo, é a mais
abundante do organismo animal. Nos músculos sua distribuição
não é uniforme e guarda certa relação com atividade física.
O conteúdo de hidroxiprolina é normalmente utilizado para
determinar o teor de colágeno dos tecidos.
As fibras colágenas estão presentes em 20 a 25% da proteína
total do animal, influindo muito na maciez da carne.
Tecido conjuntivo Propriamente dito
As fibras elásticas são constituídas de uma proteína fina e
resistente, a elastina.
Estão presentes nos ligamentos paredes das artérias e envolvem
vários órgãos, inclusive os músculos.
São elásticas, distendendo-se com facilidade e voltando ao
normal quando a tensão deixa de existir.
A contribuição da elastina para a dureza da carne e
significativa, apesar de apresentar apenas 0,5% do total do tecido
conjuntivo contido nos músculos.
Tecido conjuntivo Propriamente dito
A elastina é insolúvel em agua fazendo com que essa proteína
contribua de forma significativa para a resistência da carne apesar
de se apresentar em concentrações bem pequenas.
As fibras reticulares formam delicadas redes que
circundam células e dão suporte ao epitélio dos vasos
sanguíneos, ás estruturas neurais e a membrana da fibra
muscular.
Tecido conjuntivo adiposo
Constitui um tipo especial de tecido conjuntivo com
predominância de células adiposas.
As células adiposas organizam – se em grupos, formando
lóbulos que são separados entre si por meio de septos do tecido
conjuntivo.
Serve como reserva de energia, modelação do corpo,
preenchimento de espaços e isolante térmico.
Tecido muscular
Dividido em esquelético, liso ou involuntário e cardíaco.
Há em 30 a 40% do peso vivo dos animais em tecido muscular
esquelético.
Há cerca de 300 unidades anatomicamente distintas.
30%
Tecido muscular
esquelético estriado
80%
Cerca de 75 a 92 % do volume total do tecido muscular.
O volume restante é constituído por matriz extracelular, tecido
conjuntivo, fibras nervosas e vasos sanguíneos.
Composto por células altamente especializadas, longas e
cilíndricas.
Tecido muscular Liso
Esta presente nas paredes do trato digestivo e das vias
respiratórias , nos ductos urinários e genitais, nas paredes das
artérias, pele e grandes vasos linfáticos.
Varia de tamanho e forma dependendo da sua localização.
Possui somente um núcleo.
Possui actina e miosina, e não formam estrias.
Tecido muscular
cardíaco
O miocárdio e á camada contrátil do
coração que forma a maior parte do
musculo cardíaco.
Possui uma contratilidade rítmica,
involuntária e ininterrupta.
COMPOSIÇÃO
QUÍMICA DA CARNE
Músculo Esquelético
Composto por:
• Água (65 a 80% do peso)
Meio de transporte entre a rede vascular e as fibras musculares.
• Proteínas (16 a 22% da massa muscular)
• Gorduras (1,5 a 13%)
• Carboidratos
• Constituintes inorgânicos
• Substâncias nitrogenadas não proteicas
Músculo Esquelético: proteínas
Dividas em:
• Sarcoplasmáticas (30 a 35%)
Que inclui a mioglobina (respiração do tecido e coloração
vermelha da carne) e enzimas do metabolismo muscular.
• Miofibrilares (52 a 56%)
Responsáveis pela contração muscular.
• Estromáticas (10 a 15%)
São insolúveis em solventes aquosos e contêm colágeno e
elastina.
Músculo Esquelético: gorduras
Lipídios neutros (trigliceróis)
Fosfolipídios
Músculo Esquelético: carboidratos
Glicogênio (0,5 a 1,3%)
Músculo Esquelético: constituintes
inorgânicos
Aproximadamente 1,0%
Cátions e ânions, como Cálcio, Magnésio,
Potássio, Sódio, Ferro, Fósforo, Enxofre, Cloro
etc.
PROTEÍNAS DOS
MIOFILAMENTOS
Proteínas dos Miofilamentos
Actina (20 a 25%)
Composta de subunidades globulares de actina G, proteína
fibrilar (actina F).
Rica em Prolina.
Os filamentos de actina formam a estrutura base dos
filamentos finos.
Proteínas dos Miofilamentos
Tropomiosina e Troponina (16 a 20%)
Tropomiosina é responsável pela sensibilidade do sistema
actomiosina ao cálcio, que inicia a contração.
A troponina é a proteína receptora deste íon.
Proteínas dos Miofilamentos
Miosina (50 a 55%)
Caracterizada por sua grande proporção de
aminoácidos carregados positiva ou negativamente;
Tem uma projeção globular dupla (cabeça) em uma
das extremidades;
Pode ser quebrada pela ação proteolítica da tripsina,
originado MML e MMP.
Proteínas dos Miofilamentos
Durante a contração muscular, as cabeças de
miosina formam pontes com os filamentos de
actina, originando um complexo químico
conhecido como actomiosina.
MECANISMO DE
CONTRAÇÃO MUSCULAR
Mecanismo de Contração Muscular
Inicia-se a partir de um estímulo nervoso no sarcolema;
As nervos motores são fibras nervosas que transmitem o
estímulo contráctil aos músculos esqueléticos;
Mecanismo de Contração Muscular
Quando um potencial de ação é transferido de um nervo
motor para uma fibra muscular, na junção neuromuscular,
inicia-se a contração muscular.
Mecanismo de Contração Muscular
A diferença de potencial elétrico entre o interior e o
exterior da célula é mantida pela bomba de sódio e
potássio, cuja a energia é fornecida pela hidrólise de ATP;
As fibras musculares, através da superfície de suas
membranas, transmitem impulso elétrico, chamado de
potencial de ação.
Contração do Músculo Esquelético
Envolve 4 proteínas miofibrilares: actina, miosina, tropomiosina
e troponina;
Em repouso, o músculo gera uma tensão mínima e permanece
extensível;
Não existem pontes entre os filamentos de actina e miosina;
Para permanecer em repouso é necessário manter uma
concentração relativamente alta de ATP.
Contração do Músculo Esquelético
No rigor mortis formam-se pontes
permanentes entre os filamentos de actina e
miosina, tornando o músculo inextensível.
Contração do Músculo Esquelético
O impulso nervoso chega na junção neuromuscular;
A membrana externa torna-se despolarizada. Essa
despolarização é transmitida ao interior da fibra muscular
através dos túbulos T;
A despolarização provoca a liberação de cálcio
(regulador fisiológico da contração muscular);
Contração do Músculo Esquelético
Após a liberação pelo retículo sarcoplasmático, o cálcio
liga-se a um componente da troponina e causa alterações
conformacionais que são transmitidas à tropomiosina e à
actina;
Essas alterações estruturais tornam possível a
interação da actina e da miosina, resultando na
contração muscular e na hidrólise de ATP.
Relaxamento do Músculo Esquelético
Restabelecimento do estado de repouso;
Há a repolarização da membrana e a diminuição
da concentração de íons de cálcio intracelular;
Troponina libera íons de cálcio ligado e, livre, é
capaz de impedir a contração.
O PAPEL DO ATP
COMO FONTE DE
ENERGIA ATP
Quando o animal é abatido, o músculo não cessa
instantaneamente as suas funções vitais;
O ADP é convertido em ATP para manter os níveis do mesmo;
A formação de ATP ocorre no sarcoplasma;
O Papel do ATP Como Fonte de
Energia
ADP + fosfocreatina  ATP + creatina
O mecanismo mais eficiente para a síntese de ATP consiste em
uma série de reações coletivamente referidas como metabolismo
aeróbio;
Essas reações envolvem a glicólise e o ciclo de Krebs;
A glicólise é a sequência de reações que convertem
a glicose em ácido pirúvico;
O Papel do ATP Como Fonte de
Energia
Quando o oxigênio é insuficiente, o ácido pirúvico é
convertido em ácido láctico através do acúmulo de íons
hidrogênio no músculo;
A glicólise é um meio de obtenção rápida de ATP, sob
condições anaeróbias, tais como as que ocorrem em
caso de estresse ou após a morte do animal;
O Papel do ATP Como Fonte de
Energia
Consequências:
• Menor produção de energia;
•Acidificação de PH devido ao acúmulo de acido.
A acidificação de PH irá diminuir a velocidade da
glicólise, ocorrendo a fadiga, onde o músculo não
consegue mais se contrair.
O Papel do ATP Como Fonte de
Energia
O Papel do ATP Como Fonte de
Energia
Para a recuperação da fadiga, o ácido láctico
acumulado é transportado via sistema sanguíneo até o
fígado, onde é reconvertido em glicose;
O ATP é novamente produzido por meio do processo
aeróbio normal.
Mudanças bioquímicas
pós morte no
músculo
Do período entre o momento em que o animal é abatido até o
momento do consumo de sua carne ocorre uma série de reações
bioquímicas e físico químicas, que podemos dividir em três fases
diferentes:
Pré-rigor Rigor mortis Pós-rigor
As 3 Fases
Tecido macio com glicose
ativa e acidificação do Ph
Pré-rigor ou pós morte
Formação do complexo
actomiosina com rigidez do
tecido
Rigor mortis:
Maturação: processo
gradual de amaciamento e
melhoramento das
características sensoriais.
Pós-rigor:
Com o fim da circulação sanguínea após a morte do animal, a
maior fonte de ATP para as fibras musculares é perdida. Sendo
assim, o glicogênio passa a ser transformado em ácido láctico e
não é mais oxidado em dióxido de carbono e água.
39 moléculas de ATP são produzidas para cada unidade de
glicose do glicogênio oxidado
3 moléculas de ATP são produzidas para cada unidade de
hexose oxidada
ATP e mudanças no
pós-morte
O ATP também é diminuído pela atividade não
contrátil da ATPase da miosina que é responsável por
manter a temperatura e a integridade da célula
muscular.
Isso resulta na formação de fosfato, que além de
estimular a degradação do oxigênio em ácido láctico, é
essencial para a ação da enzima fosforilase que
converte o glicogênio em glicose-1-fosfato
A creatinoquinase ativa é responsável por manter o nível de
ATP nos músculos após a morte do animal, catalisando a
ressíntese de ATP a partir de ADP e creatina-fosfato.
No início do pós morte/ pré-rigor, o nível de ATP permanece
constante uma vez que existe um rápido declínio nos níveis nos
níveis de creatina-fosfato.
Complexo actomiosina: Com a queda de ATP e creatina fosfato,
a glicólise não consegue sintetizar o ATP, tornando o musculo duro
e inextensível.
Metabolismo do ATP no
pós-morte
O desenvolvimento do rigor mortis em animais é
uma resposta ao declínio dos níveis de ATP. Nota-se
uma liberação de amônia decorrente a desaminação do
ácido anenílico (AMP) em ácido inosínico (IMP). Nessa
fase, os níveis de ATP e ADP diminuem rapidamente e
a concentração de IMP, inosina e hipoxantina se
elevam.
Essas reações são catalisadas pelas enzimas de ATPase,
mioquinase e desaminase.
O ATP se converte em IMP no momento em que o pH final
da carne é alcançado ( 5,3 -5,5) *
O IMP se degrada após o estabelecimento final do Ph
*o pH final é o que ajuda a controlar a deterioração
microbiana e melhora o aspecto (cor) da carne
Glicólise e pH no pós-morte
Quando o fornecimento de oxigênio no tecido
muscular diminui, o glicogênio * entra em um processo
de glicólise anaeróbica para a produção de ácido láctico.
A taxa de glicose nesse período é influenciada pela
temperatura, pelo tipo de fibra muscular, por secreções
hormonais e pela intensidade dos estímulos nervosos no
musculo antes e depois do abate.
O ácido láctico diminui o pH no tecido muscular: 5,3
a 5,5. É importante atingir o menos pH possível no
músculo, uma vez que este é responsável pela cor
desejada na carne e também pelo retardamento de
crescimento de bactérias deteriorantes.
Animais bem descansados e bem alimentados antes
do abate apresentam maior nível de glicogênio nos
tecidos do que animais que sofrem durante o processo.
DFD – dark, firm and dry
Quando o animal abatido tem baixa
reserva de glicogênio muscular, a glicólise
cessa rapidamente, sem o abaixamento
completo de pH, que permanece em 5,8 e
6,3, caracterizando a carne como DFD –
dark firm and dry. Essas carnes apresentam
texturas mais firme, seca e escura e tem
maior possibilidade de ataque de
microrganismo.
PSE – pale, soft and exudative
Quando o pH da carne cai muito rapidamente,
na carcaça ainda quente, acontece a perda de
solubilidade e da capacidade de retenção de água
das proteínas miofibrilares. Com isso, a carne se
mostra pálida, mole e exsudativa, caracterizando a
carne com PSE - pale, soft, exudative.
*Esse problema ocorre geralmente em carne suína, mas
pode afetar aves e bovinos.
Por que que
eu ????
O declínio no pH durante o período pós morte, é diferenciado
para carnes normais, DFD e PSE
Diferenças visíveis entre carnes DFD, normal e PSE
Qualidade Final
da carne
implicações tecnológicas
A qualidade da carne resulta da
interação de 3 fatores:
Suculência Maciez
Sabor
Fatores Pré Abate
Espécie
Influenciam
Hereditariedade
Idade
Sexo
Estresse
São
Influenciadas
Textura
Capacidade de reter
líquidos
Cor
hereditariedade
As propriedades físicas da carne, como maciez, cor e
marmoreio são relativamente hereditárias.
Os criadores podem fazer com
que a carne fique mais aceitável
criando animais primogênitos com
qualidades/características (dos
pais) comprovadas.
Idade
O envelhecimento do animal gera aumento da
mioglobina dos músculos que produz escurecimento e
endurecimento da carne.
Bezerros de 6 meses tem a carne mais dura que
animais abatidos nos 12 a 18 meses.
Nascimento
< 12 meses
Adulto
Maciezdacarne
Localização do músculo
A quantidade de colágeno distribuída pelo músculo
difere uma carne dura de uma carne macia. Quanto
maior o teor de colágeno num musculo maior será a
sua dureza.
Onde a quantidade de colágeno for maior é mais
difícil o movimento, fazendo com que a carne fique
mais dura nestas regiões.
sexo
Animais machos não castrados apresentam mais
problemas quanto a qualidade.
Manejo pré-abate
2 Transporte: mortes durante o transporte1 Carregamento: fraturas e hematomas
3 Tempo de repouso no frigorífico/jejum: depleção das reservas de glicogênio
4 PSE: estresse pré-abate
Transporte
Fatores Pós Abate
MATURAÇÃO
Processo de adulterações naturais que a carne passa
durante o pós morte e armazenamento.
Quanto mais alta a temperatura mais rápida a
maturação e quanto mais baixa a temperatura (até -2ºC)
maior a vida útil.
Maturação a seco
MATURAÇÃO
Pode ser dividido em maturação a seco,
maturação rápida e a maturação em embalagem a
vácuo.
As calpaínas hidrolisam as proteínas relacionadas
com a linha Z provocando amaciamento
Fibras da carne
Carne Fresca Carne Maturada
Maturação a seco
Maturação a vácuo
Raças europeias
Raças indianas Carne Maturada
Carne Maturada
21 dias
14 dias
Maturação rápida
Temperatura das carcaças
Logo após o abate é necessário uma rápida diminuição da
temperatura da carne.
Defeitos pré-rigor mortis
Podem ocorrer dois problemas:
Rigor da descongelação (thaw rigor) e
Encurtamento pelo frio (cold shortening)
60% dos músculos
encurtam
Thaw RigorThaw Rigor
Cold
Shortening
Cold
Shortening
-5ºC 0ºC 16ºC 30ºC
Antes do Rigor
Rigor do aquecimento
Temperatura Reservas de ATP
MINIMIZAR PROBLEMAS DE TEXTURA
NAS CARNES
Processamento acelerado:
Desossa, corte e moagem do músculo;
Por favorecer o metabolismo aeróbico, reduz a
acidificação aumentando a capacidade de retenção de
água.
Metabolismo
Aeróbico
Acidificação Retenção de
H²O
MINIMIZAR PROBLEMAS DE TEXTURA
NAS CARNES
Estimulação elétrica:
Acelera o metabolismo e produz contrações musculares
promovendo o amaciamento da carne
Aceleração da
glicose
Ativação das
enzimas
Rupturas físicas
das fibras
MINIMIZAR PROBLEMAS DE TEXTURA
NAS CARNES
Tanderstrech
Suspensão da carcaça pelo osso do
quadril.
Evita o encurtamento de alguns
músculos durante o rigor
referências
KOBLITZ, Maria Gabriela Bello. Bioquimica de alimentos: aplicações
práticas. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2010.
Dry aged. Disponível em < http://www.eu-gourmet.com/2015/11/a-carne-
maturada-seco-dry-aged-meat.html > acesso em 21/03/2017
Momento gostoso do dia
Ou não...
#provandooqueaprenderam
Considerando todos os músculos
falados hoje, qual está mais
presente em se tratar de todo
tecido muscular?
O QUE É A CARNE?
O músculo do animal é dividido em Proteína
glicogênio gordura minerais e água , presentes na
seguinte porcentagem respectivamente:
a) 10% 20% 2% 1% 67%
b) 1% 1% 1% 27% 70%
c) 70% 20% 1% 7% 2%
d) N.d.a
Qual é o tecido que é caracterizado
geralmente por apresentar poucas
células e muito conteúdo extra celular?
Do que são constituídas as fibras
elásticas do tecido conjuntivo
propriamente dito?
Tendo em vista as fontes de
energia, o que impede a realização
da contração muscular ?
Onde ocorre a
formação de atp?
Por que a contração muscular deve
ser levada em consideração na hora
do abate?
Quais são as proteínas
miofibrilares envolvidas no
processo de contração?
(UFPI) O ATP gasto durante a contração muscular é rapidamente
reposto graças a uma substância que transfere seu grupo fosfato
energético para o ADP, transformando-o em ATP. Essa substância
é denominada:
a) adenosina trifosfato
b) guanosina trifosfato
c) creatina-fosfato
d) miosina-fosfato
e) actina-fosfato
No momento em que o animal é
abatido até o consumo da carne ocorre
três fases onde acontecem diversas
reações bioquímicas e físico químicas.
Quais são?
Qual enzima é responsável por manter
o nível de ATP nos músculos após a
morte do animal, catalisando a
ressíntese de ATP a partir de ADP e
creatina-fosfato?
Qual é o pH final ideal para a
carne e porque é importante
atingi-lo?
O que influencia a taxa de
glicose no período pós morte?
Quais as diferenças entre a
carne DFD e PSE?
Observe o vídeo e nos mostre as
partes que possuem mais colágeno
no animal.
Qual é a única carne que não
amacia com a maturação?
Em qual faixa de temperatura
acontece o rigor de aquecimento e
o encurtamento pelo frio?
Qual a raça de gado que demora
menos para conseguir passar pelo
processo de maturação?
O que difere uma carne dura de
uma carne macia?
Quais são os fatores pré abate que
influenciam na qualidade da
carne?

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  • 1.
  • 2. Introdução Conhecer a composição, a estrutura e a bioquímica da carne e de seus componentes e de extrema importância para aqueles que trabalham com esse produto in natura quanto com o processamento e a elaboração de embutidos em geral.
  • 3. Introdução A carne é o resultado das diversas transformações químicas sofridas pelo musculo após o abate; O musculo vivo é um tecido altamente especializado; As modificações físicas e químicas que ocorrem no musculo nas primeiras 24 horas após o abate determinam muitas das características e propriedades da carne
  • 4. Introdução A habilidade de contrair e relaxar características do musculo vivo, e perdida quando o musculo e convertido em carne, mas alguns aspectos do mecanismo de contração e relaxamento estão relacionados á perda de maciez da carne após o abate.
  • 5. Introdução Podemos dizer que a carcaça bovina é o corpo do boi abatido, do qual foram removidos a pele, as vísceras, a cabeça, as patas, as gorduras cavitarias e o rabo. Na media de 50 % a 70% do peso vivo dos animais permanecem da carcaça
  • 6. Pode- se dizer que a carcaça é formada de musculo, ossos e gordura; A sua composição depende de um modo geral da composição genética, da idade, da raça da alimentação e do manejo com o animal, sendo um dos principais fatores a alimentação; Composição da Carcaça
  • 8. Composição do músculo e dos tecidos associados
  • 9. Composição do músculo e dos tecidos associados As carnes são compostas por quatro tipos básicos de tecidos : Epitelial ; Nervoso ; Conjuntivo ; Muscular ; As propriedades e a quantidade desses tecidos são responsáveis pela qualidade e maciez da carne.
  • 11. Tecido epitelial É encontrado na carne em menor proporção; Exerce as seguintes funções: Proteção; Secreção; Excreção; Transporte; Absorção; Percepção sensorial.
  • 12. Tecido epitelial Recobre as superfícies externas e internas do corpo e a maior parte dele é removida no processo de abate.
  • 13. Tecido nervoso Constitui menos que 1% da carne; É parte do SNC que engloba o cérebro, a medula espinhal, neurônios e células de sustentação; Também e parte do SNP que consiste em fibras nervosas de outras partes do corpo e que tem como função manter a comunicação dessas partes com o SNC;
  • 14. Tecido conjuntivo Responsável por juntar e manter ligadas várias partes do corpo do animal; É amplamente distribuído pelo corpo; Envolve: Músculos; Feixes de fibras; Fibras musculares individualmente;
  • 15. Tecido conjuntivo Os tecidos conjuntivos são caracterizados geralmente por apresentar poucas células e muito conteúdo extracelular que varia desde um gel até uma massa fibrosa dura. Conteúdo extracelular Células
  • 16. Tecido conjuntivo Propriamente dito Inclui elementos com forma e uma substância amorfa basal na qual esses elementos estão embebidos. Envolve o tecido muscular (endomísio, perimísio e epimisio) e forma os tendões que o ligam aos ossos. Sua matriz é rica em colágeno, elastina e reticulina, as quais conferem maior rigidez á carne. As moléculas de colágeno forma ligações cruzadas entre si que aumentam com a idade do animal. As ligações cruzadas promove maior insolubilidade a resistência á tensão.
  • 17. Tecido conjuntivo Propriamente dito O colágeno, proteína estrutural do tecido conjuntivo, é a mais abundante do organismo animal. Nos músculos sua distribuição não é uniforme e guarda certa relação com atividade física. O conteúdo de hidroxiprolina é normalmente utilizado para determinar o teor de colágeno dos tecidos. As fibras colágenas estão presentes em 20 a 25% da proteína total do animal, influindo muito na maciez da carne.
  • 18. Tecido conjuntivo Propriamente dito As fibras elásticas são constituídas de uma proteína fina e resistente, a elastina. Estão presentes nos ligamentos paredes das artérias e envolvem vários órgãos, inclusive os músculos. São elásticas, distendendo-se com facilidade e voltando ao normal quando a tensão deixa de existir. A contribuição da elastina para a dureza da carne e significativa, apesar de apresentar apenas 0,5% do total do tecido conjuntivo contido nos músculos.
  • 19. Tecido conjuntivo Propriamente dito A elastina é insolúvel em agua fazendo com que essa proteína contribua de forma significativa para a resistência da carne apesar de se apresentar em concentrações bem pequenas. As fibras reticulares formam delicadas redes que circundam células e dão suporte ao epitélio dos vasos sanguíneos, ás estruturas neurais e a membrana da fibra muscular.
  • 20. Tecido conjuntivo adiposo Constitui um tipo especial de tecido conjuntivo com predominância de células adiposas. As células adiposas organizam – se em grupos, formando lóbulos que são separados entre si por meio de septos do tecido conjuntivo. Serve como reserva de energia, modelação do corpo, preenchimento de espaços e isolante térmico.
  • 21. Tecido muscular Dividido em esquelético, liso ou involuntário e cardíaco. Há em 30 a 40% do peso vivo dos animais em tecido muscular esquelético. Há cerca de 300 unidades anatomicamente distintas. 30%
  • 22. Tecido muscular esquelético estriado 80% Cerca de 75 a 92 % do volume total do tecido muscular. O volume restante é constituído por matriz extracelular, tecido conjuntivo, fibras nervosas e vasos sanguíneos. Composto por células altamente especializadas, longas e cilíndricas.
  • 23. Tecido muscular Liso Esta presente nas paredes do trato digestivo e das vias respiratórias , nos ductos urinários e genitais, nas paredes das artérias, pele e grandes vasos linfáticos. Varia de tamanho e forma dependendo da sua localização. Possui somente um núcleo. Possui actina e miosina, e não formam estrias.
  • 24. Tecido muscular cardíaco O miocárdio e á camada contrátil do coração que forma a maior parte do musculo cardíaco. Possui uma contratilidade rítmica, involuntária e ininterrupta.
  • 26. Músculo Esquelético Composto por: • Água (65 a 80% do peso) Meio de transporte entre a rede vascular e as fibras musculares. • Proteínas (16 a 22% da massa muscular) • Gorduras (1,5 a 13%) • Carboidratos • Constituintes inorgânicos • Substâncias nitrogenadas não proteicas
  • 27. Músculo Esquelético: proteínas Dividas em: • Sarcoplasmáticas (30 a 35%) Que inclui a mioglobina (respiração do tecido e coloração vermelha da carne) e enzimas do metabolismo muscular. • Miofibrilares (52 a 56%) Responsáveis pela contração muscular. • Estromáticas (10 a 15%) São insolúveis em solventes aquosos e contêm colágeno e elastina.
  • 28. Músculo Esquelético: gorduras Lipídios neutros (trigliceróis) Fosfolipídios
  • 30.
  • 31. Músculo Esquelético: constituintes inorgânicos Aproximadamente 1,0% Cátions e ânions, como Cálcio, Magnésio, Potássio, Sódio, Ferro, Fósforo, Enxofre, Cloro etc.
  • 33. Proteínas dos Miofilamentos Actina (20 a 25%) Composta de subunidades globulares de actina G, proteína fibrilar (actina F). Rica em Prolina. Os filamentos de actina formam a estrutura base dos filamentos finos.
  • 34.
  • 35. Proteínas dos Miofilamentos Tropomiosina e Troponina (16 a 20%) Tropomiosina é responsável pela sensibilidade do sistema actomiosina ao cálcio, que inicia a contração. A troponina é a proteína receptora deste íon.
  • 36.
  • 37. Proteínas dos Miofilamentos Miosina (50 a 55%) Caracterizada por sua grande proporção de aminoácidos carregados positiva ou negativamente; Tem uma projeção globular dupla (cabeça) em uma das extremidades; Pode ser quebrada pela ação proteolítica da tripsina, originado MML e MMP.
  • 38.
  • 39. Proteínas dos Miofilamentos Durante a contração muscular, as cabeças de miosina formam pontes com os filamentos de actina, originando um complexo químico conhecido como actomiosina.
  • 41. Mecanismo de Contração Muscular Inicia-se a partir de um estímulo nervoso no sarcolema; As nervos motores são fibras nervosas que transmitem o estímulo contráctil aos músculos esqueléticos;
  • 42. Mecanismo de Contração Muscular Quando um potencial de ação é transferido de um nervo motor para uma fibra muscular, na junção neuromuscular, inicia-se a contração muscular.
  • 43. Mecanismo de Contração Muscular A diferença de potencial elétrico entre o interior e o exterior da célula é mantida pela bomba de sódio e potássio, cuja a energia é fornecida pela hidrólise de ATP; As fibras musculares, através da superfície de suas membranas, transmitem impulso elétrico, chamado de potencial de ação.
  • 44. Contração do Músculo Esquelético Envolve 4 proteínas miofibrilares: actina, miosina, tropomiosina e troponina; Em repouso, o músculo gera uma tensão mínima e permanece extensível; Não existem pontes entre os filamentos de actina e miosina; Para permanecer em repouso é necessário manter uma concentração relativamente alta de ATP.
  • 45. Contração do Músculo Esquelético No rigor mortis formam-se pontes permanentes entre os filamentos de actina e miosina, tornando o músculo inextensível.
  • 46. Contração do Músculo Esquelético O impulso nervoso chega na junção neuromuscular; A membrana externa torna-se despolarizada. Essa despolarização é transmitida ao interior da fibra muscular através dos túbulos T; A despolarização provoca a liberação de cálcio (regulador fisiológico da contração muscular);
  • 47. Contração do Músculo Esquelético Após a liberação pelo retículo sarcoplasmático, o cálcio liga-se a um componente da troponina e causa alterações conformacionais que são transmitidas à tropomiosina e à actina; Essas alterações estruturais tornam possível a interação da actina e da miosina, resultando na contração muscular e na hidrólise de ATP.
  • 48. Relaxamento do Músculo Esquelético Restabelecimento do estado de repouso; Há a repolarização da membrana e a diminuição da concentração de íons de cálcio intracelular; Troponina libera íons de cálcio ligado e, livre, é capaz de impedir a contração.
  • 49.
  • 50. O PAPEL DO ATP COMO FONTE DE ENERGIA ATP
  • 51. Quando o animal é abatido, o músculo não cessa instantaneamente as suas funções vitais; O ADP é convertido em ATP para manter os níveis do mesmo; A formação de ATP ocorre no sarcoplasma; O Papel do ATP Como Fonte de Energia ADP + fosfocreatina  ATP + creatina
  • 52. O mecanismo mais eficiente para a síntese de ATP consiste em uma série de reações coletivamente referidas como metabolismo aeróbio; Essas reações envolvem a glicólise e o ciclo de Krebs; A glicólise é a sequência de reações que convertem a glicose em ácido pirúvico; O Papel do ATP Como Fonte de Energia
  • 53. Quando o oxigênio é insuficiente, o ácido pirúvico é convertido em ácido láctico através do acúmulo de íons hidrogênio no músculo; A glicólise é um meio de obtenção rápida de ATP, sob condições anaeróbias, tais como as que ocorrem em caso de estresse ou após a morte do animal; O Papel do ATP Como Fonte de Energia
  • 54. Consequências: • Menor produção de energia; •Acidificação de PH devido ao acúmulo de acido. A acidificação de PH irá diminuir a velocidade da glicólise, ocorrendo a fadiga, onde o músculo não consegue mais se contrair. O Papel do ATP Como Fonte de Energia
  • 55. O Papel do ATP Como Fonte de Energia Para a recuperação da fadiga, o ácido láctico acumulado é transportado via sistema sanguíneo até o fígado, onde é reconvertido em glicose; O ATP é novamente produzido por meio do processo aeróbio normal.
  • 57. Do período entre o momento em que o animal é abatido até o momento do consumo de sua carne ocorre uma série de reações bioquímicas e físico químicas, que podemos dividir em três fases diferentes: Pré-rigor Rigor mortis Pós-rigor As 3 Fases
  • 58. Tecido macio com glicose ativa e acidificação do Ph Pré-rigor ou pós morte
  • 59. Formação do complexo actomiosina com rigidez do tecido Rigor mortis:
  • 60. Maturação: processo gradual de amaciamento e melhoramento das características sensoriais. Pós-rigor:
  • 61. Com o fim da circulação sanguínea após a morte do animal, a maior fonte de ATP para as fibras musculares é perdida. Sendo assim, o glicogênio passa a ser transformado em ácido láctico e não é mais oxidado em dióxido de carbono e água. 39 moléculas de ATP são produzidas para cada unidade de glicose do glicogênio oxidado 3 moléculas de ATP são produzidas para cada unidade de hexose oxidada ATP e mudanças no pós-morte
  • 62. O ATP também é diminuído pela atividade não contrátil da ATPase da miosina que é responsável por manter a temperatura e a integridade da célula muscular. Isso resulta na formação de fosfato, que além de estimular a degradação do oxigênio em ácido láctico, é essencial para a ação da enzima fosforilase que converte o glicogênio em glicose-1-fosfato
  • 63. A creatinoquinase ativa é responsável por manter o nível de ATP nos músculos após a morte do animal, catalisando a ressíntese de ATP a partir de ADP e creatina-fosfato. No início do pós morte/ pré-rigor, o nível de ATP permanece constante uma vez que existe um rápido declínio nos níveis nos níveis de creatina-fosfato. Complexo actomiosina: Com a queda de ATP e creatina fosfato, a glicólise não consegue sintetizar o ATP, tornando o musculo duro e inextensível.
  • 64. Metabolismo do ATP no pós-morte O desenvolvimento do rigor mortis em animais é uma resposta ao declínio dos níveis de ATP. Nota-se uma liberação de amônia decorrente a desaminação do ácido anenílico (AMP) em ácido inosínico (IMP). Nessa fase, os níveis de ATP e ADP diminuem rapidamente e a concentração de IMP, inosina e hipoxantina se elevam.
  • 65. Essas reações são catalisadas pelas enzimas de ATPase, mioquinase e desaminase. O ATP se converte em IMP no momento em que o pH final da carne é alcançado ( 5,3 -5,5) * O IMP se degrada após o estabelecimento final do Ph *o pH final é o que ajuda a controlar a deterioração microbiana e melhora o aspecto (cor) da carne
  • 66. Glicólise e pH no pós-morte Quando o fornecimento de oxigênio no tecido muscular diminui, o glicogênio * entra em um processo de glicólise anaeróbica para a produção de ácido láctico. A taxa de glicose nesse período é influenciada pela temperatura, pelo tipo de fibra muscular, por secreções hormonais e pela intensidade dos estímulos nervosos no musculo antes e depois do abate.
  • 67. O ácido láctico diminui o pH no tecido muscular: 5,3 a 5,5. É importante atingir o menos pH possível no músculo, uma vez que este é responsável pela cor desejada na carne e também pelo retardamento de crescimento de bactérias deteriorantes. Animais bem descansados e bem alimentados antes do abate apresentam maior nível de glicogênio nos tecidos do que animais que sofrem durante o processo.
  • 68. DFD – dark, firm and dry Quando o animal abatido tem baixa reserva de glicogênio muscular, a glicólise cessa rapidamente, sem o abaixamento completo de pH, que permanece em 5,8 e 6,3, caracterizando a carne como DFD – dark firm and dry. Essas carnes apresentam texturas mais firme, seca e escura e tem maior possibilidade de ataque de microrganismo.
  • 69. PSE – pale, soft and exudative Quando o pH da carne cai muito rapidamente, na carcaça ainda quente, acontece a perda de solubilidade e da capacidade de retenção de água das proteínas miofibrilares. Com isso, a carne se mostra pálida, mole e exsudativa, caracterizando a carne com PSE - pale, soft, exudative. *Esse problema ocorre geralmente em carne suína, mas pode afetar aves e bovinos. Por que que eu ????
  • 70. O declínio no pH durante o período pós morte, é diferenciado para carnes normais, DFD e PSE
  • 71. Diferenças visíveis entre carnes DFD, normal e PSE
  • 73. A qualidade da carne resulta da interação de 3 fatores: Suculência Maciez Sabor
  • 76. hereditariedade As propriedades físicas da carne, como maciez, cor e marmoreio são relativamente hereditárias. Os criadores podem fazer com que a carne fique mais aceitável criando animais primogênitos com qualidades/características (dos pais) comprovadas.
  • 77. Idade O envelhecimento do animal gera aumento da mioglobina dos músculos que produz escurecimento e endurecimento da carne. Bezerros de 6 meses tem a carne mais dura que animais abatidos nos 12 a 18 meses.
  • 79. Localização do músculo A quantidade de colágeno distribuída pelo músculo difere uma carne dura de uma carne macia. Quanto maior o teor de colágeno num musculo maior será a sua dureza. Onde a quantidade de colágeno for maior é mais difícil o movimento, fazendo com que a carne fique mais dura nestas regiões.
  • 80. sexo Animais machos não castrados apresentam mais problemas quanto a qualidade.
  • 81. Manejo pré-abate 2 Transporte: mortes durante o transporte1 Carregamento: fraturas e hematomas 3 Tempo de repouso no frigorífico/jejum: depleção das reservas de glicogênio 4 PSE: estresse pré-abate Transporte
  • 83. MATURAÇÃO Processo de adulterações naturais que a carne passa durante o pós morte e armazenamento. Quanto mais alta a temperatura mais rápida a maturação e quanto mais baixa a temperatura (até -2ºC) maior a vida útil. Maturação a seco
  • 84. MATURAÇÃO Pode ser dividido em maturação a seco, maturação rápida e a maturação em embalagem a vácuo. As calpaínas hidrolisam as proteínas relacionadas com a linha Z provocando amaciamento Fibras da carne
  • 85. Carne Fresca Carne Maturada Maturação a seco
  • 86. Maturação a vácuo Raças europeias Raças indianas Carne Maturada Carne Maturada 21 dias 14 dias
  • 88. Temperatura das carcaças Logo após o abate é necessário uma rápida diminuição da temperatura da carne.
  • 89. Defeitos pré-rigor mortis Podem ocorrer dois problemas: Rigor da descongelação (thaw rigor) e Encurtamento pelo frio (cold shortening) 60% dos músculos encurtam Thaw RigorThaw Rigor Cold Shortening Cold Shortening -5ºC 0ºC 16ºC 30ºC Antes do Rigor Rigor do aquecimento Temperatura Reservas de ATP
  • 90. MINIMIZAR PROBLEMAS DE TEXTURA NAS CARNES Processamento acelerado: Desossa, corte e moagem do músculo; Por favorecer o metabolismo aeróbico, reduz a acidificação aumentando a capacidade de retenção de água. Metabolismo Aeróbico Acidificação Retenção de H²O
  • 91. MINIMIZAR PROBLEMAS DE TEXTURA NAS CARNES Estimulação elétrica: Acelera o metabolismo e produz contrações musculares promovendo o amaciamento da carne Aceleração da glicose Ativação das enzimas Rupturas físicas das fibras
  • 92. MINIMIZAR PROBLEMAS DE TEXTURA NAS CARNES Tanderstrech Suspensão da carcaça pelo osso do quadril. Evita o encurtamento de alguns músculos durante o rigor
  • 93. referências KOBLITZ, Maria Gabriela Bello. Bioquimica de alimentos: aplicações práticas. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2010. Dry aged. Disponível em < http://www.eu-gourmet.com/2015/11/a-carne- maturada-seco-dry-aged-meat.html > acesso em 21/03/2017
  • 94. Momento gostoso do dia Ou não... #provandooqueaprenderam
  • 95. Considerando todos os músculos falados hoje, qual está mais presente em se tratar de todo tecido muscular?
  • 96. O QUE É A CARNE?
  • 97. O músculo do animal é dividido em Proteína glicogênio gordura minerais e água , presentes na seguinte porcentagem respectivamente: a) 10% 20% 2% 1% 67% b) 1% 1% 1% 27% 70% c) 70% 20% 1% 7% 2% d) N.d.a
  • 98. Qual é o tecido que é caracterizado geralmente por apresentar poucas células e muito conteúdo extra celular?
  • 99. Do que são constituídas as fibras elásticas do tecido conjuntivo propriamente dito?
  • 100. Tendo em vista as fontes de energia, o que impede a realização da contração muscular ?
  • 102. Por que a contração muscular deve ser levada em consideração na hora do abate?
  • 103. Quais são as proteínas miofibrilares envolvidas no processo de contração?
  • 104. (UFPI) O ATP gasto durante a contração muscular é rapidamente reposto graças a uma substância que transfere seu grupo fosfato energético para o ADP, transformando-o em ATP. Essa substância é denominada: a) adenosina trifosfato b) guanosina trifosfato c) creatina-fosfato d) miosina-fosfato e) actina-fosfato
  • 105. No momento em que o animal é abatido até o consumo da carne ocorre três fases onde acontecem diversas reações bioquímicas e físico químicas. Quais são?
  • 106. Qual enzima é responsável por manter o nível de ATP nos músculos após a morte do animal, catalisando a ressíntese de ATP a partir de ADP e creatina-fosfato?
  • 107. Qual é o pH final ideal para a carne e porque é importante atingi-lo?
  • 108. O que influencia a taxa de glicose no período pós morte?
  • 109. Quais as diferenças entre a carne DFD e PSE?
  • 110. Observe o vídeo e nos mostre as partes que possuem mais colágeno no animal.
  • 111.
  • 112. Qual é a única carne que não amacia com a maturação?
  • 113. Em qual faixa de temperatura acontece o rigor de aquecimento e o encurtamento pelo frio?
  • 114. Qual a raça de gado que demora menos para conseguir passar pelo processo de maturação?
  • 115. O que difere uma carne dura de uma carne macia?
  • 116. Quais são os fatores pré abate que influenciam na qualidade da carne?

Notas do Editor

  1. Priteina glicogênio gordura minerais e ´´agua
  2. Do que são constituídas as fibras elásticas do tecido conjuntivo propriamente dito? elastina
  3. O fator que gera mais insatisfação pelos consumidores é a maciez da carne
  4. Os fatores que podem alterar essa qualidade da carne podem ser divididos em pré e pós abate.
  5. O fator de pré abate que mais influencia na carne é o estresse que o animal passa durante a vida até o abate.
  6. Marmoreio: gordura intramuscular responsável pela suculência
  7. Por que o aumento da mioglobina produz isso? Pois o tecido conjuntivo passa por muitas transformações durante esse tempo, podendo criar maiores ligações de colágeno no musculo, ou seja endurecendo né
  8. O endurecimento não é linear, ou seja, o terneiro não nasce com uma carne extremamente macia e o adulto é extremamente duro. Quando o animal está crescendo rapidamente, o tecido conjuntivo não consegue acompanhar a evolução do musculo do animal, fazendo que com o tempo a carne vá amaciando. Assim como no animal adulto, que alimentados constantemente e sem restrições podem apresentar carnes bem macias.
  9. Odor desagradável principalmente nos porquinhos machos. Bovinos machos não castrados tem a carne mais escura e com mais colágeno, a falta da castração pode gerar estresse.
  10. Depleção: redução drástica das reservas de glicogênio
  11. Menor temperatura: menor crescimento microbiano Temperatura muito alta: favorece crescimento microbiano Normalmente a maturação era atribuída a perca do tecido conjuntivo da carne, mas agora, depois de muitos estudos foi identificado que as calpaínas agem também na maturação da carne rompendo as fibras
  12. Calpainas rompem as fibras
  13. Deve permanecer de 7 a 20 dias e para sabores mais intensos pode permanecer até 60 dias Diminui de tamanho e peso mas ganha sabor e maciez Menor quantidade de tecido conjuntivo gera uma carne mais macia 1,1 e 3,3 ºC em câmara de umidade relativa controlada
  14. Processo tecnológico Carne fresca embalada a vácuo e mantida em temperaturas de -1 á 2ºC por 14 dias. Isso pode ser diferente pela raça do gado, por isso no brasil esse período pode chegar até 21 dias
  15. Carne é mantida em temperatura de 21ºC muito mais alta que as anteriores por 2 dias ou menos com umidade relativa controlada e luz ultravioleta para reduzir a concentração microbiana
  16. Pra que diminuir a temperatura? Para evitar proliferação de microrganismos deterioradores ou patogênicos e minimizar a desnaturação proteica Só que essa diminu~ção de temperatura muito rápido pode acarretar em vários problemas na fase de pré rigor mortis, principalmente no endurecimento da carne
  17. Thaw rigor encurtamento grave durante o descongelamento de um musculo que foi congelado no estado pré rigor , consequência da liberação repentina de cálcio , liberando também grande quantidade de sucos cárneos e fazendo com que a carne fique mais dura Cold shortening quando o muscuo atinge temperaturas maiores que 0 graus e menores que 16 antes do rigor, após cocção ela fica extremamente dura Esse tipo de carne não amacia com a maturação os músculos vermelhos são mais propensos a sofrer esses processos do que os brancos, devido a quantidade de mitocôndrias que participam desse processo de encurtamento Rigor do aquecimento: ocorre quando o musculo durante o rigor mortis é exposto a temperaturar elevadar, inferiores a 50ºC, resultado de uma rápida diminuição das reservas de atp
  18. Tecido muscular estriado esquelético
  19. A carne é o resultado das diversas transformações químicas sofridas pelo musculo após o abate;
  20. A carne é o resultado das diversas transformações químicas sofridas pelo musculo após o abate;
  21. Tecido conjuntivo
  22. elastina
  23. A ligação do ATP à cabeça da miosina, causando dissociação da actina, impedindo a interação entre eles.
  24. sarcoplasma
  25. Porque se o animal não estiver com os músculos relaxados, as propriedades sensoriais da carne serão afetadas, como por exemplo, a carne não ficará macia.
  26. Actina, miosina, tropomiosina e troponina
  27. R. Pré-rigor, rigor mortis e pós-rigor
  28. A creatinoquinase ativa
  29. O pH 5,3 -5,5. Importante para o controle da deterioração microbiana e melhora o aspecto (cor) da carne
  30. É Influenciada pela temperatura, pelo tipo de fibra muscular, por secreções hormonais e pela intensidade dos estímulos nervosos no musculo antes e depois do abate.
  31. DFD: a glicólise cessa rapidamente no pós-morte e o pH fica entre 5,8 e 6,3. Essas carnes apresentam texturas mais firme, seca e escura e tem maior possibilidade de ataque de microrganismo. PSE: Com a queda do pH muito rapidamente, alcançando o valor de ph 5,8 já na primeira hora após o abate. Com isso, a carne se mostra pálida, mole e exsudativa, caracterizando a carne com PSE - pale, soft, exudative.
  32. Parte posterior do animal
  33. Carnes endurecidas por encurtamento pelo frio
  34. Rigor de aquecimento inferior de 50ºC Encurtamento pelo frio 0 a 16 ºC
  35. Raças europeias
  36. A quantidade de colágeno no animal
  37. Hereditariedade idade sexo extresse espécie