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tecnologia alimentos

15 de Jun de 2015
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tecnologia alimentos

  1. Tecnologia deTecnologia de AlimentosAlimentos Prof. Dr. Luis Henrique Garcia-Amoedo
  2. Tecnologia de alimentos  Tecnologia § s.f. conjunto de conhecimentos, especialmente princípios científicos, que se aplicam a um determinado ramo de atividade.  Tecnologia de Alimentos § conjunto de conhecimentos que se aplicam ao manejo dos alimentos
  3. IFT ¿ The Institute of Food Technologists instituição reconhecida internacionalmente pelo contínuo trabalho desenvolvido na área de tecnologia de alimentos  Tecnologia de Alimentos = é a aplicação da ciência e da engenharia para a produção, processamento, embalagem, distribuição, preparação e usos dos alimentos
  4. SBCTA ¿ Sociedade Brasileira de Ciência e Tecnologia de Alimentos  Tecnologia de Alimentos = é a aplicação de métodos e da técnica para o preparo, armazenamento, processamento, controle, embalagem, distribuição e utilização dos alimentos
  5. Disciplina de aplicação  biologia química física ciências sociais engenharia agricultura
  6.  Para que serve a Tecnologia de Alimentos ?  Para que serve aplicar estes conhecimentos ao manejo dos alimentos ?
  7. Objetivo → apresentar ao consumidor produtos nutritivos, apetitosos, com bom aspecto e com maior tempo de vida útil (ou vida de prateleira) ⇓ + contribuição para a melhoria do estado nutricional de coletividades
  8. Grande desenvolvimento populacional ⇓ aumento da produção agropecuária ⇓ perecibilidade dos produtos migração da população rural para os grandes centros
  9. Tecnologia de alimentos produção  elo de ligação  coletividade Agropecuária mais eficiente X População crescente
  10. +++++++++ pessoas desacreditam da qualidade dos produtos processados   não têm o sabor da “comidinha caseira”  alimentos processados são carentes ou mesmo isentos de vitaminas  alimentos processados são carentes de proteínas
  11. Número de mulheres que trabalham fora para reforçar o orçamento doméstico aumenta significativamente  adesão ao uso de alimentos processados
  12. Indústrias  processo de melhoria contínua da qualidade  mais práticos  mais baratos  mais apresentáveis  mais saborosos  mais nutritivos
  13. Situações particulares  situações de emergência calamidades públicas guerras ou conflitos enchentes tornados terremotos secas, ...  Incentivam o desenvolvimento/ aplicação da tecnologia  Baixa produção e necessidade de estocagem
  14.  aproveitamento das matérias-primas produção escassa processos reduzidos micro e pequenas empresas  empregos  desenvolvimento e produção de alimentos para fins especiais dietéticos fenilcetonúricos celíacos  concorrência comercial - lançamento de novos produtos
  15. Operações básicas em tecnologia de alimentos Físicas  Ação mecânica - subdivisão - moagem - indústria farinheira - mistura - S/S, S/L ou L/L - ind. Panificação - extração por prensagem - sementes e frutos oleaginosos - indústria de óleos  Cristalização conservação de frutas - frutas cristalizadas  Desidratação conservação de carne, leite, coco, ...
  16.  Emulsificação O/A - indústria do leite A/O - indústria de margarinas  Evaporação produção de sucos de frutas leite condensado xaropes concentrados  Fluxo de fluidos concentração por membrana osmose reversa concentração inicial de sucos de frutas antes da evaporação  Transmissão de calor - esterilização frio - congelamento
  17. Químicas  adição de aditivos - conservantes, aromatizantes, anti-oxidantes, espessantes, edulcorantes,...  extração por solventes - indústria de óleos  emprego de substâncias coadjuvantes - fermentos na indústria de panificação Biológicas  microorganismos - fermentação - produção de vinagre, vinho, cerveja, pão, pickles, chucrute,...  enzimas - papaína na cerveja
  18. Por que os alimentos degradam ? Em geral podemos indicar 4 fatores principais:  Ar  Luz  Reações químicas  Microorganismos controle destas condições ⇓ aumento no tempo útil do alimento
  19. O controle das condições pode ser conseguido por:  modificação do pH  modificação da temperatura  mudanças na atividade de água  mudanças no potencial óxido- redução  destruição dos µo  uso de embalagem
  20. Métodos mais drásticos esterilização interação entre os componentes ⇓ alteração de sabor, aroma, ... Métodos mais suaves branqueamento atm modificada combinação de 2 ou + métodos ⇓ alimento mais parecido com o original
  21. Métodos mais suaves Tendência atual ↓ alimentos menos processados combinação de métodos agricultura orgânica
  22. AR oxigênio  oxidação de gorduras  oxidação de pigmentos  oxidação de vitaminas  desenvolvimento ou não de µo  participando em reações enzimáticas
  23. LUZ  visível ou não-visível  aceleram reações de decomposição de vitaminas  aceleram reações de formação de radicais livres REAÇÕES QUÍMICAS  enzimáticas  não enzimáticas
  24. MICROORGANISMOS  deterioração  patogenicidade  fermentação
  25. SENESCÊNCIA colheita ou abate ↓ tecidos são privados de fontes externas de C e N ↓ continuidade dos processos bioquímicos ↓ consumo dos próprios carboidratos, proteínas e gorduras ↓ fontes de energia se esgotam ↓ produtos das reações se acumulam ↓ alimento inaceitável e susceptível ao ataque microbiano
  26. Degradação microbiológica µo deteriradores  Invasão do alimento  Produção de enzimas  Deterioração µo patogênicos  Invasão do alimento  Produção de toxinas  Possíveis efeitos deletérios aos consumidores Produção de cores, odores, sabores desagradáveis
  27. Proliferação microbiana  -turbidez  -odor desagradável  -sabor desagradável Reações químicas  -enzimáticas - PFO - cor/sabor  -não enzimáticas - ENE - cor/odor/sabor  -oxid. lipídica - odor/sabor/cor  -oxid pigmentos - cor/valor nutricional alterações sensoriais e físicas
  28. Fatores que afetam a deterioração dos alimentos  INTRÍNSECOS  presença de água  pH x µo  potencial redox  DO AMBIENTE  temperatura  umidade relativa  presença de luz  atomosfera
  29. Atividade de água
  30. pH x µo  bactérias → + exigentes 4,5 - 6,5 - 7,0 - 7,5  leveduras → intermediária 4,0 - 4,5  fungos → + versáteis 2,0 - 5,0 - 6,0 - 9,0
  31. potencial redox tensão parcial de O2 em contato com o alimento  µo aeróbios - maioria das bactérias, leveduras e fungos  µo anaeróbios - maior exemplo são os clostrídios  µo microaerófilos - bactérias lácticas - estreptococos
  32. PRINCIPAIS OPERAÇÕES E PROCESSOS SOFRIDOS PELAS MATÉRIAS- PRIMAS • Operação  transformações físicas de forma, dimensão, temperatura, sem a ocorrência de reações químicas • Processo  durante a transformação ocorrem reações químicas desejáveis, enzimáticas ou não ⇓ formar novas substâncias que não estavam presentes na matéria-prima
  33.  Processo de fabricação  Processo tecnológico  Processamento  conjunto de operações e processos que transformam uma matéria-prima específica em produto final
  34. MATÉRIA-PRIMA PRODUTO FINAL Operações Processos ⇓ Processamento ⇓ Conservação
  35. Processamento: Pré-tratamento  cuidados Estabilização  conservação Acabamento  higiene e apresentação
  36. Pré-tratamento Uma série de operações que têm como principal objetivo o cuidado com a matéria-prima. • Colheita • Transporte • Limpeza • Armazenamento • Classificação • Seleção • Moagem • Separação • Mistura
  37. Colheita - coletar, recolher; é a apanha da matéria-prima Tempo/época da colheita Tomates - maturação: a pectina fica mais solúvel, formando soluções mais viscosas Ervilhas - ponto de maturação > glicose e < amido Carnes - relação consumo x ganho de peso Cuidados com a integridade da matéria-prima Morangos -coleta manual Maçãs - evitar choques mecânicos
  38. Transporte grandes volumes perecibilidade transporte especializado fragilidade local de produção  ferroviário, rodoviário, marítimo, aéreo, fluvial  escolha ???  disponibilidade  custo  tempo  localização
  39. Limpeza remoção física de resíduos/partículas da superfície das matéria-prima terra areia folhas palhas pelos insetos (inteiros ou partes) pedras excrementos sopro de ar tamises escovas água
  40. limpeza armazenamento produção Armazenamento Silos, tanques, dornas, recipientes, armazéns,... TA ou TM ( > casos = refrigeração )
  41. Tempo x Temperatura Deterioráveis Perecíveis   perda parcial perda total ataque de pragas ataque de µos  pouco perecíveis TºC médias - embalagens grandes - batatas  medianamente perecíveis refrigeração - embalagens menores - pêssegos  altamente perecíveis congelamento - embalagens individuais - carnes
  42. Classificação Sub-divisão em lotes, de acordo com características peso ovos tipo A → 56 a 60 g tipo B → 51 a 55 g tipo C → 46 a 50 g tipo D → 41 a 45 g tamanho - banana diâmetro - laranjas - maçãs
  43. Seleção Subdivisão por critérios organolépticos, químicos, microbiológicos (cor, maturação, manchas) > parte dos casos ocorre após a classificação º º º º º º º º º º º saladas ervilhas NaCl 1%           sopas
  44. leite A - até 10.000 µo antes da pasteurização até 500 depois B - até 500.000 antes até 40.000 depois C - até 150.000 depois
  45. Moagem grãos → farinha moinhos de martelos, discos, pedras, bolas Separação tamisação - passagem da matéria-prima por crivos de telas sob a ação da gravidade centrifugação separação liq - liq - separação de gorduras liq - sol - separação de material particulado em fermentações
  46. Filtração separação de sólidos e líquidos torta elemento filtrante fluxo filtrado estabelecido por gravidade, vácuo ou pressão sucos de frutas, vinhos, cerveja, tratamento de água
  47. Extração separação de fases Prensagem solventes - percoladores hexano extração de óleo de sementes extração de óleo ou suco de frutos descafeinização do café
  48. Adsorção por materiais sólidos de grande superfície de contato... ⇒finalidade clarificante ...os adsorventes mais comuns: carvão ativo, sílicas, combinações entre adsorventes óleos - eliminar pigmentos vinhos - eliminar turbidez
  49. MISTURA É a dispersão íntima de um componente no seio do outro !!! Provavelmente a operação mais empregada em tecnologia de alimentos empaste ou amassamento mistura entre sólido e líquido  massa viscosa e aderente requer equipamentos potentes gde força → aquecimento do material camisa de resfriamento preparo de massas de bolos, tortas, macarrão...
  50. Emulsionamento mistura entre líquido e líquido - imiscíveis emulsionante pode ser adicionado artificialmente ou estar naturalmente presente em um dos componentes da formulação (O/A) - creme de leite, sorvetes, maionese (A/O) - margarinas, manteigas
  51. Homogeneização  desintegração de partículas  uso de ultra-som, agitação vigorosa  grande exemplo: cremeação do leite
  52. Por hoje é só pessoal!!!
  53. Conservação por frio Talvez seja o método pioneiro de conservação de alimentos  cavernas - água fresca e sombra 1850 França - primeiro uso industrial do frio 1876 - câmara frigorífica em navio permitiu o transporte de carne da América para Europa progresso das técnicas de produção de frio
  54. OPERAÇÕES  Pré – refrigeração  Refrigeração  Congelamento  Liofilização
  55. Calor x Frio Irradia de um corpo a outro Não irradia é uma graduação do calor  conservar pelo uso do frio  retirar calor
  56. Retirar calor  $$$ alto custo 5 a 6 vezes maior que fornecer calor Processo caro  muito usado Os lucros da comercialização dos produtos são compensatórios safra x entre-safra
  57. Cuidado !!! A redução de temperatura diminui a taxa de degradação do alimento, ou atrasa sua instalação De modo geral, quanto menor é a temperatura, maior é o tempo de conservação Mas a diminuição da temperatura não diminui a carga microbiana dos produtos.
  58. TÉCNICAS DE MANIPULAÇÃO contribuir com a mínima carga microbiana possível  aplicação das BPF aos alimentos é de grande importância
  59. TRANSMISSÃO DE CALOR alimento  calor  ambiente / superfície
  60. Transmissão CONDUÇÃO Sólidos o frio progride para o interior do alimento o calor é dissipado para o ambiente periferia atinge o equilibrio mais rapidamente CONVECÇÃO líquidos , pastosos correntes frias se movimentam em direção ao fundo do recipiente / frasco ocorre mais rapidamente em líquidos viscosos
  61. PRÉ – RESFRIAMENTO abaixamento rápido da temperatura  pouco tempo  até temperaturas próximas à de conservação
  62. Usa-se:  gelo picado  gelo seco  nitrogênio líquido  gotejamento de água fria  câmaras frias  túneis
  63. Usa-se: para vegetais para carnes não recomendado para alguns tipos de frutas  frutas de alto teor hídrico podem sofrer congelamento e a formação de cristais perfuram as células, ocasionando alterações na textura
  64. ar frio Câmara fria de fluxo contínuo
  65. Câmara fria de batelada
  66. Túnel de resfriamento com leito fluidizado
  67. REFRIGERAÇÃO  cada vez mais usada  alimentos de alto valor agregado (carnes, frutas, laticínios, confeitarias, refeições prontas)  produtos de safra possibilidade de disponibilizar o produto na entre-safra atividade lucrativa - maior preço praticado na entre-safra  semelhança com o produto fresco  facilidade e rapidez de preparo
  68.  Refrigeração = estocagem Temp.  15ºC  Também usa-se: Estocagem refrigerada  Conservação do alimento por período relativamente curto   TºC  desenvolvimento microbiano  atividade metabólica de tecidos/órgãos  reações químicas  reações enzimáticas  alterações de cor, odor, sabor...  degradação de nutrientes
  69. Refrigeração  Leite resfriamento no local da ordenha durante o processo no beneficiamento  Carne refrigeração rápida câmaras frias gelo picado (pescado eviscerado) facilitar o corte
  70. Vegetais  mantêm processos vitais - respiram - produzem calor - prosseguem o ciclo de maturação - produzem gases  carga frigorífica maior que a necessária para tecidos mortos   alface, espinafre, ervilha e milho  batata, cebola, uva
  71. Vegetais  gases produzidos devem ser extraídos  vapor de água  manuseio cuidadoso  evitar esmagamento liberação de meio intra-celular proliferação microbiana  integridade previne o ataque de µo
  72. Monitoração da refrigeração  Temperatura  oscilação de temperatura na câmara  não uniformidade - diferentes temperaturas  diferentes respostas para o mesmo lote  nos pontos frios pode ocorrer a queima por gelo  nos pontos quentes maior taxa metabólica  diferença ideal entre 0,5 e 1,0ºC
  73. Câmara fria de batelada
  74. Umidade relativa  umidade controlada aumenta o tempo de estocagem, evita a desidratação  carnes - desidratação é desejável 48 h perde cerca de 2,5% em peso  circulação / purificação de ar  temperatura homogênea  composição do ar fica constante
  75. Congelação /mento  temperaturas muito mais baixas que na refrigeração  inibição do desenvolvimento microbiano e dos processos metabólicos ou degradativos  $$$ “cadeia do frio”
  76. Temperatura:  dependente do alimento (-10 e -20ºC)  ponto de congelamento temperatura na qual o líquido está em equilíbrio com o sólido existem cristais e solução maioria dos alimentos entre 0 e -4ºC  congelamento lento maior lesão celular rápido menor lesão celular
  77. Equipamentos  Congeladores por ar câmaras frigoríficas túneis de refrigeração  Congeladores por contato indireto congelador de placas (purês)  Congeladores por imersão imersão no meio refrigerante pulverização sobre o produto solução a 23,3% de NaCl em H2O  -21ºC
  78. Embalagens  diminuem ou evitam a “queima por gelo”  papel  vidro  plásticos  metais  madeira
  79. Descongelamento  pouco tempo antes do uso / consumo  alterações muito rápidas  água aquecida  fritura direta  fornos convencionais  fornos de microondas  ao ambiente
  80. Liofilização
  81.  Liofilização = freeze drying método de conservação  armazenamento por longo tempo 1o. Produto  vírus da raiva - 1911
  82.  Muito utilizada na preservação de produtos biológicos diversos  vacinas  microorganismos  medicamentos  plasma  tecidos humanos e animais
  83. procedimento misto congelamento + desidratação métodos de frio  emprego do frio para que ocorra  não assegura o frio durante o período de conservação
  84. Alimento preparado  congelamento  liofilização  diminuição de volume e peso
  85. VAPOR LÍQUIDO SÓLIDO sublimação vaporização fusão Temperatura Pressão
  86. câmara fria Fonte de calor condensador de vapores superfície fria Liofilização - mecanismo
  87. Liofilização  dividida em fases  congelamento  separação da água - cristais de gelo  sublimação  sublimação da água - alto vácuo  dessecação  remoção de umidade residual
  88. equipamentos especiais  $$$  clientes especiais forças armadas exceção - café solúvel
  89.  extratos de carnes  sopas  frutas  sucos de frutas  alho e cebola  ovos (gema e/ou clara)  alimentos preparados
  90. Vantagens:  ligadas à estrutura do produto  estrutura esponjosa e enrijecida mais resistente a choques mecânicos  reidratação é muito fácil (velocidade e quantidade  os produtos dessecados diminuem significantemente de volume, podendo ser armazenados em embalagens menores  10 kg cebola  1 kg 32 kg espinafre  1 kg
  91.  ligadas à baixa temperatura de operação e à baixa quantidade de água residual do produto  menor perda vitamínica  menor atividade enzimática  menor velocidade das reações químicas  menor peso  menor custo de transporte  não necessidade de refrigeração  longo tempo de estocagem
  92. Desvantagens:  $$$  tempo de processamento é gde  porosidade  grande superfície  maior susceptibilidade à oxidação  carnes e alimentos protéicos  hidratação : eficiência < esponja
  93. CONSERVAÇÃO DE ALIMENTOS POR TRATAMENTO TÉRMICO Aplicação do tratamento térmico: • inativação enzimática • diminuição da carga microbiana • destruição de bactérias patogênicas • promoção de propriedades organolépticas desejáveis ou agradáveis
  94. Intensidade do tratamento térmico  binômio Tempo x Temperatura • valor do pH (alimentos ácidos) • composição do alimento (Aw, teor glicídico) • características físicas do alimento (grau de divisão, dimensões da peça)
  95. Conservação de alimentos por calor não é prática recente... 1795 Nicholas Appert  concurso: conservação de sopas em jarros de boca larga, hermeticamente fechados  vencedor - nasce a apertização  século XIX aparecimento das latas e autoclaves a pressão
  96. BRANQUEAMENTO Principal objetivo é a inativação de enzimas (polifenol oxidase, clorofilase) em: legumes, verduras e frutas Processo auxiliar   congelamento desidratação
  97. aquecimento rápido até temperatura apropriada e por tempo pré-estabelecido  resfriamento rápido até temperatura próxima da temperatura ambiente  Importante: deve-se evitar a sobre-exposição do alimento ao processo (cozimento)
  98. Processo os 2 métodos mais empregados:   vapor água quente manter o alimento submergir em uma atmosfera de água quente vapor. Resfriamento por ar frio, ducha de água fria ou submersão em corrente de água fria
  99. Branqueamento por vapor método de eleição para alimentos de grande superfície  diminui a perda de nutrientes hidrossolúveis por lavagem da peça
  100. Esquema ilustrativo de um equipamento branqueador por vapor
  101. Branqueamento por água quente alimento é mergulhado em água quente (70 a 100ºC) por ∆t  excesso de água é escorrido  resfriamento (duchas de ar ou água fria ou corrente de água fria)
  102. Esquema ilustrativo de um equipamento branqueador por água quente
  103. Branqueadores a vapor água quente Vantagens: • menor perda de componentes hidrossolúveis • menor volume de efluentes • fáceis de limpar e esterilizar Desvantagens: • menor capacidade limpadora • resultado menos homogêneo • perda de peso • eficácia energética menor Vantagens: • maior eficácia energética • maior capacidade limpadora Desvantagens: • perda elevada de minerais, vit. hidrossolúveis e carboidratos • gasto maior pelo maior consumo de água • gasto maior - maior produção de efluentes
  104. Pasteurização tratamento térmico relativamente suave  inativa enzimas e promove morte de microorganismos termo-sensíveis  • prolonga a vida útil dos alimentos por dias (leite) ou por meses (frutas envasadas) • mínimo de alterações no valor nutritivo e nas características organolépticas
  105. • Pasteurização com finalidade higiênica visa única e exclusivamente a destruição de microorganismos eventualmente presentes nos alimentos que tem pH superior a 4,5 (leite, sorvete, ovos) • Pasteurização c/ finalidade de conservação realizada em alimentos com pH inferior a 4,5 para inativação de enzimas e destruição de microorganismos (cerveja, sucos de frutas)
  106. Pasteurização • suco de frutas - conservação - inativação da pectinesterase 66ºC/30 min • cerveja - conservação - destruição de leveduras 65,7ºC/20 min • leites - higienização - destruição de patogênicos 63ºC/30min • sorvete - higienização - destruição de patogê- nicos - 65ºC/30 min
  107. Esquema ilustrativo de um equipamento pasteurizador para leite
  108. Efeitos sobre os alimentos: • modificações nas características organo- lépticas e nutricionais são mínimas • perda de componentes aromáticos voláteis em sucos de frutas (cheiro de produto cozido) • no leite → perda da fosfatase alcalina • no ovo → perda da α-amilase (eficiência do processo)
  109. ESTERILIZAÇÃO conceito único: Operação pela qual se promove o aquecimento de alimentos com pH maior que 4,5 (alimentos pouco ácidos ou não ácidos) por temperatura suficientemente elevada e maior que 100ºC pelo tempo necessário para destruir microrganismos e enzimas.
  110. Determinação do binômio tempo x temperatura ⇓ • resistência natural dos microorganismos e enzimas • condições de aquecimento • valor de pH do alimento • dimensão e forma da embalagem • estado físico do alimento
  111. pH = 4,5 ⇒ parâmetro Clostridium botulinum ⇓ meios não ácidos e anaerobiose ⇓ exotoxina ⇓ 
  112. Clostridium botulinum ⇓ • um µo muito resistente ao calor • esporulado • particularmente importante em: alimentos cárneos → sopas infantis vegetais de baixa acidez → palmitos
  113. pH pasteurização < 4,5 > pasteurização conservação higiênica TºC < 100 ∆ t esterilização TºC > 100 ∆ t
  114. Esterilização comercial: estado pós tratamento térmico no qual ocorre destruição dos µo patogênicos, dos µo formadores de toxinas e dos µo promotores de decomposições, além da inativação de enzimas. ⇓ alimentos esterilizados podem conter µo
  115. Vantagens: • baixa carga microbiana - segurança • longo tempo de vida de prateleira > que 6 meses a 1 ou 2 anos • modificações organolépticas Desvantagens: • modificações organolépticas • diminuição da qualidade nutricional
  116. Equipamentos: autoclave
  117. FRITURA
  118. FRITURA Operação ⇓ • modificar as características organolépticas do alimento • efeito secundário = conservação por destruição térmica dos: • microorganismos • enzimas • redução da atividade de água • superfície • interior (fatias finas)
  119. Emprego de temperaturas altas por ∆t relativamente prolongado ⇓ Método drástico na redução de microorganismos ⇓ vida útil do produto final ???
  120. Vida útil variável com relação à quantidade de água residual no interior do alimento   residual alto residual baixo (donuts, peixes, (batatas fritas, empanados, frangos,...) snacks de milho,...) ⇓ ⇓ vida útil menor vida útil maior migração da água desde o baixa Aw interior da peça para a superfície *
  121. * associação de processos de conservação como por exemplo a refrigeração • empanados de frango • salgadinhos • coxinhas • quibes • croquetes
  122. Óleo quente ⇓ temperatura na superfície do alimento aumenta bruscamente ⇓ água é eliminada em forma de vapor ⇓ a superfície é desidratada, e forma-se uma camada endurecida (“casca” ou “crosta”) ⇓ o calor vai sendo transmitido ao interior do alimento ⇓ • na superfície = temperatura do óleo • no interior = temperatura chega a 100ºC
  123. Crosta superficial ⇓ estrutura porosa ⇓ canais capilares que se formam para permitir a saída de vapor do interior do alimento ⇓ • responsável pela textura do alimento • responsável pela umidade no interior do alimento crocante por fora e macio por dentro
  124. Tempo de fritura é determinado por: ⇓ • tipo de alimento (carne, vegetal, ovos,...) • temperatura do óleo • sistema de fritura (superficial ou imersão) • espessura da peça • o que se pretende do processo (carne frita ou rosbife)
  125. 2 mecanismos de fritura: • Fritura por contato transmissão do calor ocorre por condução desde a superfície da chapa, através de uma fina camada de óleo, à superfície do alimento ⇓ crosta é formada somente nas partes que entram em contato com a chapa ⇓ aquecimento desigual da superfície ⇓ falta de uniformidade no produto final
  126. Fritura por contato ⇓ mais empregada nos alimentos nos quais a relação superfície/volume é favorável grande superfície / pequeno volume • hambúrgueres • ovos • fatias de bacon
  127. • Fritura por imersão com o aquecimento ocorre uma combinação entre: condução convecção no interior do alimento do óleo à superfície alimento mergulhado no óleo quente ⇓ toda a superfície recebe o mesmo tratamento térmico ⇓ cor e aspecto uniformes aplica-se a qualquer formato de alimento (com baixa ou alta superfície)
  128. Instalações: equipamentos por batelada
  129. Equipamentos contínuos
  130. Efeitos sobre os alimentos: • formação de crosta (cor, odor, sabor característicos e agradáveis) > crosta quanto > temperatura • na crosta < valor nutricional = degradação de nutrientes por ação do calor • no interior o valor nutricional é menos prejudicado • aumento do teor lipídico dos alimentos características organolépticas desejáveis • aumento da vida de prateleira do produto final
  131. ASSAMENTO
  132. ASSAMENTO uso do ar quente ⇓ 1. modificar características organolépticas dos alimentos 2. conservar os alimentos temperatura alta: • elimina microorganismos • inativa enzimas • diminui atividade de água
  133. irradiação - parede dos fornos calor convecção - ar quente condução - bandeja sobre a qual repousa Assamento = Forneamento carnes frutas, verduras e alimentos farinhosos
  134. Primeiro momento - aquecimento por convecção ⇓ aquecimento da superfície do alimento ⇓ condução do calor ao interior do alimento ⇓ água aquece e evapora ⇓ forma-se uma camada de ar sobre o alimento impedindo a propagação do calor ⇓ espessura da camada de ar está relacionada com a velocidade do ar no forno e características da superfície do alimento (sup. menos complexas facilitam a propagação do calor)
  135. Remoção da camada superficial ⇓ fornos com ventilação • diminui a camada superficial de vapor • aumenta a propagação de calor • diminui o tempo de processo
  136. Calor ⇓ alimento ⇓ água evapora ⇓ ar a arrasta para fora do forno ⇓ baixa umidade relativa dentro do forno ⇓ forma um gradiente de pressão de vapor ⇓ água no interior do alimento move-se em direção à superfície ⇓
  137. ⇓ alimento vai perdendo umidade, e ao mesmo tempo ganhando característica organolépticas distintas das iniciais ⇓ a velocidade de evaporação da água é dependente da composição do alimento e do calor empregado ⇓ quando a velocidade de evaporação da água da superfície é maior que a velocidade com que a água passa do interior do alimento para a superfície ⇓ superfície resseca e sua temperatura se iguala à do forno (100 a 250ºC) e forma-se uma crosta
  138. Efeitos sobre os alimentos: • formação de crosta (cor, odor, sabor característicos e agradáveis) > crosta quanto > temperatura • na crosta < valor nutricional = degradação de nutrientes por ação do calor • no interior o valor nutricional é menos prejudicado • aumento da vida de prateleira do produto final
  139. Equipamentos: • fornos • estufas • fornos contínuos
  140. COZIMENTO POR EXTRUSÃO
  141. Extrusão = processo que envolve várias operações: •mistura • cozimento • empaste • moldagem • desidratação
  142. Extrusão ⇓ processo importante na fabricação de alimentos, que vem se desenvolvendo e aprimorando a cada dia vários motivos  popularidade crescente do uso da extrusão
  143. Versatilidade • a extrusão é um processo flexível • modificações nos componentes minoritários da formulação ou • modificações nas condições do equipamento (ex.: temperatura) ⇓ grande variedade de produtos (atender a demanda de novos produtos) competitividade comercial
  144. Custo • o processo de extrusão é mais barato que outros que levam a resultados semelhantes • economiza em média: 15 % de matéria-prima 35 % de mão de obra 40 % de instalação
  145. Capacidade de produção • equipamentos com alta produtividade 315 Kg de snacks / hora 9.000 Kg de ração para animais / hora • equipamentos automatizados Não gera efluentes • contribuição ambiental
  146. As operações são realizadas por um equipamento relativamente compacto, que gasta pouca energia, automatizado ⇓ o extrusor Extrusão de materiais alimentícios particularmente grãos, leguminosas e sementes
  147. O processo de extrusão consiste basicamente em: um aparelho gerador de pressão ⇓ faz com que o alimento se mova como um líquido (em fluxo); sendo comprimido e trabalhado ⇓ resistência natural e produção de calor ⇓ formação de uma massa semi-sólida que é comprimida por um pequeno orifício
  148. Esquema de um extrusor
  149. O fluxo do alimento no interior do aparelho pode ser dado por : • pistões • parafusos (roscas sem fim)
  150. Parafusos são preferíveis: ⇓ • geram pressão • promovem a mistura mais eficiente do produto • facilitam a geração e transferência do calor • fornecem produtos mais homogêneos
  151. O parafuso é montado em um eixo que corre em um corpo de resistência que pode ser liso ou com ranhuras ⇓ trabalhar o fluxo e a produção de calor O corpo pode ser único ou dividido em segmentos (neste caso são unidos entre si com braçadeiras)
  152. Equipamento em parafuso: • alimentador recebe o alimento e o introduz no cilindro • primeira seção = asas profundas o alimento é aceito e trabalhado continuamente • segunda seção = corpo aumenta a compressão e cisalhamento aumenta a temperatura • terceira seção = asas rasas altas taxas de compressão e cisalhamento alta temperatura • molde = dar forma ao produto
  153. TEORIA pela zona de alimentação o alimento entra no equipamento  as asas profundas promovem a mistura  a mistura segue para o corpo do aparelho, que é a segunda seção do parafuso  a mistura é trabalhada e desprende calor, ocorre cozimento e empaste
  154.  a massa formada segue para a terceira seção  o calor e a pressão aumentam dramaticamente máxima dissipação de energia mecânica máxima dissipação de calor  a massa segue para o descarregamento ∆t médio 5 segundos  a massa passa pelo molde = moldagem 
  155.  ocorre rápida diminuição da pressão  a água superaquecida e entranhada evapora rapidamente desidratação  formam-se canais e vacúolos entre a estrutura protéica  material expande e solidifica  estrutura porosa
  156. Efeitos sobre os alimentos: • desidratação • modificação do aspecto / textura • produto de baixa densidade • pouca perda vitamínica ∆t em alto calor é pequeno
  157. Extrusora para produção de snacks de cereais
  158. USO DE ADITIVOS EM ALIMENTOS
  159. aditivo  alimento  conservação Substâncias conhecidas quimicamente toxicologicamente
  160. aditivos: • evitar a deterioração microbiana • ação anti-oxidante • incrementar ou modificar características organolépticas
  161. Aditivos divididos por grupos •acidulantes (H) comunicam ou intensificam gosto ácido dos alimentos •antiumectantes (AU) diminuem as características higroscópicas dos produtos •espessantes (EP) elevam a viscosidade de soluções, suspensões e emulsões •estabilizantes (ET) favorecem e mantém as características físicas das emulsões e suspensões
  162. •antioxidantes (A) retardam o surgimento de processos oxidativos •conservantes (P) impossibilitam ou atrasam a deterioração microbiana ou enzimática dos alimentos •edulcorantes (D) substâncias não glicídicas que conferem sabor doce aos alimentos •corantes (C) conferem ou intensificam a cor dos produtos •aromatizantes/flavorizantes (F) conferem e intensificam o sabor e o aroma originais
  163. Acidulantes • ác. Adípico → sabor suave / favorece geleificação gelatina • ác. Cítrico → + usados / higroscópicos / sorvetes e sucos de frutas, geléias • ác. Fumárico → + cítrico / não higroscópico / pós para gelatinas e sucos • ác. Lático → produtos fermentados • ác. Málico → ác. da maçã / aromatizante bebidas • ác. Tartárico → + ác. ~ fumárico • ác. Fosfórico → refrigerantes “cola” e fermentos
  164. Umectantes substâncias que capturam H2O do alimento ambiente com  umidade | alimento | umectante | alimento | ambiente com  umidade
  165. Polióis carboidratos sem carbonila só OH • polietilenoglicol  o + usado • glicerol • sorbitol bases para óleos essenciais doces de confeitaria pães
  166. Anti-umectantes  características higroscópicas dos produtos absorvem água sem se tornarem úmidas, mantendo o fluxo livre dos produtos - exemplo clássico = sal • silicatos - dióxido de silício •fosfatos - fosfato tricálcico • carbonatos - CaCO3 ou MgCO3
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