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Tecnologia de Carnes
Profa. Rosângela Batista de Vasconcelos
Mudanças post-mortem do músculo
• Após o abate a falha da circulação sanguínea provocada pela sangria
causa a interrupção do fornecimento de oxigênio e nutrientes, e da
liberação dos produtos do metabolismo.
Isso provoca mudanças químicas e
físicas e a transformação do músculo
em carne.
MORTE & QUALIDADE DA CARNE
• Momentos antes e logo após a morte do animal, o tecido
muscular passa por uma série de reações bioquímicas na
tentativa de manter a homeostase.
• O conjunto destas reações diminui o pH.
• As principais mudanças que ocorrem são:
• Depleção das fontes de energia (ATP, ADP, fosfocreatina)
• Depleção das reservas de glicogênio muscular
• Produção e acúmulo de ácido lático
• Diminuição do pH da carne
Mudanças químicas post-mortem
1º PASSO: sangria
• Conseqüências: manchas escuras, coágulos,
alterações físico químicas, etc.
• Interrupção do suprimento de O2 Via glicolítica é
interrompida  Via anaeróbia – produção de ácido
lático.
• A medida que o ATP é totalmente consumido, as
ligações actina-miosina se completam, e o músculo
entra em contração irreversível  Rigor mortis
Rigor Mortis
• Actina e une a miosina formando actiomiosina
Rigidez muscular
• MÚSCULO CARNE
Rigor Mortis
Carne
pálida
Carne
dura
Mudanças Físicas post-mortem
• 3 fases
• Fase de espera  Não é observado modificação e o músculo mantém sua
extensibilidade
• Taxa de ATP sem alteração
• Fase apresentação  Decréscimo na extensibilidade muscular
• Redução de 50% da taxa de ATP
• Rigor mortis  Decréscimo brusco da extensibilidade, chegando ao nulo.
• Esgotamento da taxa de ATP
Processos post-mordem anômalos e carnes
PSE e DFD
• PSE
• Pale, soft e exudative (pálida, mole e exsudativa)
• Indica que houve hipertermia no processo post-mordem
• Glicólise muito rápida que causa pH muito baixo quando a temperatura da carne
ainda é elevada (redução acenduada do pH após 1h do abate)
• O pH baixo e temperatura elevada (37°C) provoca precipitação das proteínas e
menor capacidade de retenção de água e estrutura aberta das fibras musculares.
• Comum em suínos
• Prevenível: bom manejo, redução do estresse no transporte e abate.
Carnes PSE
Processos post-mordem anômalos e carnes
PSE e DFD
• DFD
• Dark, firm e dry (escura, dura e seca)
• A redução do pH é pouco acentuada devido à baixa concentração do glicogênio muscular
• pH e temperatura tem pouca incidência sobre as proteínas sarcoplasmáticas  geram
carnes secas, duras e escuras  reflexo da maior capacidade de retenção de água.
• Possuem pH mais elevado  mais susceptíveis a alteração microbiana.
• Comum em bovinos
• Prevenível: Boas práticas de manejo no transporte e abate com preservação
do glicogênio muscular.
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  • 1. Tecnologia de Carnes Profa. Rosângela Batista de Vasconcelos
  • 2.
  • 3.
  • 4.
  • 5.
  • 6.
  • 7.
  • 8.
  • 9.
  • 10.
  • 11.
  • 12.
  • 13.
  • 14.
  • 15.
  • 16.
  • 17.
  • 18.
  • 19.
  • 20. Mudanças post-mortem do músculo • Após o abate a falha da circulação sanguínea provocada pela sangria causa a interrupção do fornecimento de oxigênio e nutrientes, e da liberação dos produtos do metabolismo. Isso provoca mudanças químicas e físicas e a transformação do músculo em carne.
  • 21. MORTE & QUALIDADE DA CARNE • Momentos antes e logo após a morte do animal, o tecido muscular passa por uma série de reações bioquímicas na tentativa de manter a homeostase. • O conjunto destas reações diminui o pH. • As principais mudanças que ocorrem são: • Depleção das fontes de energia (ATP, ADP, fosfocreatina) • Depleção das reservas de glicogênio muscular • Produção e acúmulo de ácido lático • Diminuição do pH da carne
  • 22. Mudanças químicas post-mortem 1º PASSO: sangria • Conseqüências: manchas escuras, coágulos, alterações físico químicas, etc. • Interrupção do suprimento de O2 Via glicolítica é interrompida  Via anaeróbia – produção de ácido lático. • A medida que o ATP é totalmente consumido, as ligações actina-miosina se completam, e o músculo entra em contração irreversível  Rigor mortis
  • 23. Rigor Mortis • Actina e une a miosina formando actiomiosina Rigidez muscular • MÚSCULO CARNE
  • 24.
  • 26.
  • 27. Mudanças Físicas post-mortem • 3 fases • Fase de espera  Não é observado modificação e o músculo mantém sua extensibilidade • Taxa de ATP sem alteração • Fase apresentação  Decréscimo na extensibilidade muscular • Redução de 50% da taxa de ATP • Rigor mortis  Decréscimo brusco da extensibilidade, chegando ao nulo. • Esgotamento da taxa de ATP
  • 28.
  • 29. Processos post-mordem anômalos e carnes PSE e DFD • PSE • Pale, soft e exudative (pálida, mole e exsudativa) • Indica que houve hipertermia no processo post-mordem • Glicólise muito rápida que causa pH muito baixo quando a temperatura da carne ainda é elevada (redução acenduada do pH após 1h do abate) • O pH baixo e temperatura elevada (37°C) provoca precipitação das proteínas e menor capacidade de retenção de água e estrutura aberta das fibras musculares. • Comum em suínos • Prevenível: bom manejo, redução do estresse no transporte e abate.
  • 31. Processos post-mordem anômalos e carnes PSE e DFD • DFD • Dark, firm e dry (escura, dura e seca) • A redução do pH é pouco acentuada devido à baixa concentração do glicogênio muscular • pH e temperatura tem pouca incidência sobre as proteínas sarcoplasmáticas  geram carnes secas, duras e escuras  reflexo da maior capacidade de retenção de água. • Possuem pH mais elevado  mais susceptíveis a alteração microbiana. • Comum em bovinos • Prevenível: Boas práticas de manejo no transporte e abate com preservação do glicogênio muscular.
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