O documento discute as mudanças químicas e físicas que ocorrem no músculo após o abate, levando à formação da carne. Após a morte, o músculo passa por uma série de reações que diminuem o pH e depletem as fontes de energia, resultando no rigor mortis. Processos anormais como PSE e DFD podem ocorrer dependendo da velocidade de redução do pH e da temperatura da carne. As principais características sensoriais da carne, como cor, maciez e sabor,
20. Mudanças post-mortem do músculo
• Após o abate a falha da circulação sanguínea provocada pela sangria
causa a interrupção do fornecimento de oxigênio e nutrientes, e da
liberação dos produtos do metabolismo.
Isso provoca mudanças químicas e
físicas e a transformação do músculo
em carne.
21. MORTE & QUALIDADE DA CARNE
• Momentos antes e logo após a morte do animal, o tecido
muscular passa por uma série de reações bioquímicas na
tentativa de manter a homeostase.
• O conjunto destas reações diminui o pH.
• As principais mudanças que ocorrem são:
• Depleção das fontes de energia (ATP, ADP, fosfocreatina)
• Depleção das reservas de glicogênio muscular
• Produção e acúmulo de ácido lático
• Diminuição do pH da carne
22. Mudanças químicas post-mortem
1º PASSO: sangria
• Conseqüências: manchas escuras, coágulos,
alterações físico químicas, etc.
• Interrupção do suprimento de O2 Via glicolítica é
interrompida Via anaeróbia – produção de ácido
lático.
• A medida que o ATP é totalmente consumido, as
ligações actina-miosina se completam, e o músculo
entra em contração irreversível Rigor mortis
23. Rigor Mortis
• Actina e une a miosina formando actiomiosina
Rigidez muscular
• MÚSCULO CARNE
27. Mudanças Físicas post-mortem
• 3 fases
• Fase de espera Não é observado modificação e o músculo mantém sua
extensibilidade
• Taxa de ATP sem alteração
• Fase apresentação Decréscimo na extensibilidade muscular
• Redução de 50% da taxa de ATP
• Rigor mortis Decréscimo brusco da extensibilidade, chegando ao nulo.
• Esgotamento da taxa de ATP
28.
29. Processos post-mordem anômalos e carnes
PSE e DFD
• PSE
• Pale, soft e exudative (pálida, mole e exsudativa)
• Indica que houve hipertermia no processo post-mordem
• Glicólise muito rápida que causa pH muito baixo quando a temperatura da carne
ainda é elevada (redução acenduada do pH após 1h do abate)
• O pH baixo e temperatura elevada (37°C) provoca precipitação das proteínas e
menor capacidade de retenção de água e estrutura aberta das fibras musculares.
• Comum em suínos
• Prevenível: bom manejo, redução do estresse no transporte e abate.
31. Processos post-mordem anômalos e carnes
PSE e DFD
• DFD
• Dark, firm e dry (escura, dura e seca)
• A redução do pH é pouco acentuada devido à baixa concentração do glicogênio muscular
• pH e temperatura tem pouca incidência sobre as proteínas sarcoplasmáticas geram
carnes secas, duras e escuras reflexo da maior capacidade de retenção de água.
• Possuem pH mais elevado mais susceptíveis a alteração microbiana.
• Comum em bovinos
• Prevenível: Boas práticas de manejo no transporte e abate com preservação
do glicogênio muscular.