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Estratégias de intervenção psicopedagógica em sala de aula




                                                 "O professor afetivo é aquele
                                                 que em premissa maior, acalanta
                                                 o baú cheio de conhecimento
                                                 adquirido na informalidade do
                                                 seu educando e conduz a uma
                                                 aprendizagem significativa em
                                                 seu cotidiano escolar".

                                                            Roberto Giancaterino



         Em crianças há uma tendência de ocorrerem vários problemas

emocionais ao mesmo tempo. De modo geral, 40% a 70% das crianças e

adolescentes com depressão sofrem de outros problemas emocionais

diagnosticáveis. Entre 20% e 50% experimentam dois ou mais distúrbios além

da depressão (Joffey, 2003).


         A identificação e o diagnóstico visam detectar as características do

potencial de aprendizagem da criança. Não numa dimensão convencional,

tautológica ou estática, pelo contrário a finalidade da identificação e do

diagnóstico é refletir o inventário das aquisições e capacidades adaptáveis, a

flexibilidade e a plasticidade das competências de cada criança (Fonseca,

1995).


         No passado, quando uma criança passava por momentos difíceis,

depressão, a pessoa que costumava auxiliá-la não era um profissional treinado

na orientação infantil. Hoje em dia, muitos profissionais poderão ajudá-la. No

caso de depressão infantil, a identificação e o diagnóstico facilitarão a adoção

de programas reabilitativos e educacionais, objetivando a alteração do



                                       1
comportamento da criança, auxiliando-a no retorno a sua vida normal. Também

auxiliarão nas constantes interações entre o observador e o observado, no

caso professor-aluno.


      A situação de observação deve ser considerada um verdadeiro processo

dinâmico de aprendizagem e de interação, fornecendo ao observado o máximo

de motivação e suporte e adequando a situação às suas necessidades

específicas, evitando situações de insucesso ou de frustrações, o que poderia

prejudicar ainda mais o seu estado depressivo.


      A orientação individual com crianças deve ser um processo contínuo de

interações planejadas entre o psicopedagogo, o professor e a criança que

precisa de ajuda para resolver um problema em particular ou um conjunto de

problemas. Assim, dessa forma, o professor começa desenvolvendo uma

relação forte com a criança e os pais (Joffey, 2003).


      O psicopedagogo, em conjunto com o professor, deverá formular o

objetivo visando satisfazer as necessidades da criança depressiva de uma

forma planificada, e não acidental. Na planificação das tarefas, o professor

deverá considerar o perfil intra-individual da criança, de forma a proporcionar

um esforço do seu eu.


       Lembrando que a criança depressiva precisa de uma ajuda especial

para encontrar prazer na sala de aula, é fundamental a atenção às emoções

envolvidas no processo de ensino-aprendizagem. Assim, considera-se

relevante uma atuação psicopedagógica eficiente, articulada com outras áreas




                                        2
do saber, tendo em vista a reciprocidade de seus efeitos de forma a possibilitar

uma recuperação da criança depressiva.


      É necessário conhecer e estar sempre atento às pessoas ou atividades

a que a criança se prende mais. Estas crianças têm necessidades de se

sentirem ligadas a qualquer coisa, envolvidas. Quanto mais tempo se

mantiverem envolvidas com alguém ou algumas coisa, mais motivadas estarão

e, não será tão fácil sintonizarem pensamentos característicos ao quadro

depressivo.


      Uma das características mais determinantes da criança depressiva,

conforme Fonseca (1995) é a baixa auto-estima. Como desenvolver sua auto-

estima? Quando a criança tem êxito no que faz, começa a confiar em suas

capacidades. E quanto mais acredita que pode fazer, mais consegue. Em sala

de aula o professor deve estimular, acariciar, aprovar, encorajar, alimentar,

fazer com que a criança se sinta necessária, presente e ativa.


      Sem auto-estima, dificilmente a criança enfrentará seus aspectos mais

desfavoráveis e as eventuais manifestações externas. Já a criança com auto-

estima mantém uma estreita relação com a motivação. A opinião que a criança

tem de si mesma, diz Coll (1995), está intimamente relacionado com sua

capacidade de aprendizagem seu rendimento e seu comportamento. O

autoconceito se desenvolve desde muito cedo na relação da criança com os

outros. Para ajudá-la a criar bons sentimentos é importante elogiá-la a

incentivá-la quando procura fazer alguma coisa, fazendo-a perceber que ela é

importante, e que todos lhe querem bem e a respeitam.




                                       3
REFERÊNCIA BIBLIOGRÁFICA



COLL, C.; PALACIOS, J; MARCHESI, A. Desenvolvimento psicológico e
educação: psicologia evolutiva. Porto Alegre: Artes Médicas, 1995.
FONSECA, V. Educação especial. Programa de estimulação precoce, uma
introdução às idéias de Feuerstein. Porto Alegre: Artes Médicas, 1995.
JEFFREY, A. M. Depressão infantil. São Paulo: M. Book do Brasil, 2003.




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Estratégias de intervenção pedagógica

  • 1. Estratégias de intervenção psicopedagógica em sala de aula "O professor afetivo é aquele que em premissa maior, acalanta o baú cheio de conhecimento adquirido na informalidade do seu educando e conduz a uma aprendizagem significativa em seu cotidiano escolar". Roberto Giancaterino Em crianças há uma tendência de ocorrerem vários problemas emocionais ao mesmo tempo. De modo geral, 40% a 70% das crianças e adolescentes com depressão sofrem de outros problemas emocionais diagnosticáveis. Entre 20% e 50% experimentam dois ou mais distúrbios além da depressão (Joffey, 2003). A identificação e o diagnóstico visam detectar as características do potencial de aprendizagem da criança. Não numa dimensão convencional, tautológica ou estática, pelo contrário a finalidade da identificação e do diagnóstico é refletir o inventário das aquisições e capacidades adaptáveis, a flexibilidade e a plasticidade das competências de cada criança (Fonseca, 1995). No passado, quando uma criança passava por momentos difíceis, depressão, a pessoa que costumava auxiliá-la não era um profissional treinado na orientação infantil. Hoje em dia, muitos profissionais poderão ajudá-la. No caso de depressão infantil, a identificação e o diagnóstico facilitarão a adoção de programas reabilitativos e educacionais, objetivando a alteração do 1
  • 2. comportamento da criança, auxiliando-a no retorno a sua vida normal. Também auxiliarão nas constantes interações entre o observador e o observado, no caso professor-aluno. A situação de observação deve ser considerada um verdadeiro processo dinâmico de aprendizagem e de interação, fornecendo ao observado o máximo de motivação e suporte e adequando a situação às suas necessidades específicas, evitando situações de insucesso ou de frustrações, o que poderia prejudicar ainda mais o seu estado depressivo. A orientação individual com crianças deve ser um processo contínuo de interações planejadas entre o psicopedagogo, o professor e a criança que precisa de ajuda para resolver um problema em particular ou um conjunto de problemas. Assim, dessa forma, o professor começa desenvolvendo uma relação forte com a criança e os pais (Joffey, 2003). O psicopedagogo, em conjunto com o professor, deverá formular o objetivo visando satisfazer as necessidades da criança depressiva de uma forma planificada, e não acidental. Na planificação das tarefas, o professor deverá considerar o perfil intra-individual da criança, de forma a proporcionar um esforço do seu eu. Lembrando que a criança depressiva precisa de uma ajuda especial para encontrar prazer na sala de aula, é fundamental a atenção às emoções envolvidas no processo de ensino-aprendizagem. Assim, considera-se relevante uma atuação psicopedagógica eficiente, articulada com outras áreas 2
  • 3. do saber, tendo em vista a reciprocidade de seus efeitos de forma a possibilitar uma recuperação da criança depressiva. É necessário conhecer e estar sempre atento às pessoas ou atividades a que a criança se prende mais. Estas crianças têm necessidades de se sentirem ligadas a qualquer coisa, envolvidas. Quanto mais tempo se mantiverem envolvidas com alguém ou algumas coisa, mais motivadas estarão e, não será tão fácil sintonizarem pensamentos característicos ao quadro depressivo. Uma das características mais determinantes da criança depressiva, conforme Fonseca (1995) é a baixa auto-estima. Como desenvolver sua auto- estima? Quando a criança tem êxito no que faz, começa a confiar em suas capacidades. E quanto mais acredita que pode fazer, mais consegue. Em sala de aula o professor deve estimular, acariciar, aprovar, encorajar, alimentar, fazer com que a criança se sinta necessária, presente e ativa. Sem auto-estima, dificilmente a criança enfrentará seus aspectos mais desfavoráveis e as eventuais manifestações externas. Já a criança com auto- estima mantém uma estreita relação com a motivação. A opinião que a criança tem de si mesma, diz Coll (1995), está intimamente relacionado com sua capacidade de aprendizagem seu rendimento e seu comportamento. O autoconceito se desenvolve desde muito cedo na relação da criança com os outros. Para ajudá-la a criar bons sentimentos é importante elogiá-la a incentivá-la quando procura fazer alguma coisa, fazendo-a perceber que ela é importante, e que todos lhe querem bem e a respeitam. 3
  • 4. REFERÊNCIA BIBLIOGRÁFICA COLL, C.; PALACIOS, J; MARCHESI, A. Desenvolvimento psicológico e educação: psicologia evolutiva. Porto Alegre: Artes Médicas, 1995. FONSECA, V. Educação especial. Programa de estimulação precoce, uma introdução às idéias de Feuerstein. Porto Alegre: Artes Médicas, 1995. JEFFREY, A. M. Depressão infantil. São Paulo: M. Book do Brasil, 2003. 4