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Os diversos campos da racionalidade: Demonstração e Argumentação
Demonstração




  Lógica Formal



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tipo de ambiguidade,
definidos de forma rigorosa.
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qualquer dúvida.
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A Argumentação:
• Dirige-se a um auditório.
• Não assenta em axiomas: tudo
está em discussão, mesmo as
premissas mais importantes.
• Usa a linguagem natural, por
isso está sujeita a ambiguidades
e a equívocos.
• Lida com verdades que não
ultrapassam o horizonte do
provável.
• Depende do contexto
comunicativo.
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decisivo.
•A estratégia seguida na
argumentação tem uma grande
importância no que se refere à
adesão do auditório.
Na Retórica clássica formalizaram-se três
instâncias fundamentais da argumentação:

ETHOS – O Carácter do orador é determinante no
que se refere à credibilidade que o auditório dá ao
discurso.

PATHOS – O discurso argumentativo tem um
impacto sobre o auditório, alterando as suas
emoções e influenciando as suas atitudes.

LÓGOS – A estrutura do discurso (a estratégia
argumentativa) é fundamental para que o discurso
tenha os efeitos pretendidos sobre o auditório.
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A Argumentação Persuasiva e a Argumentação Convincente
A Argumentação Persuasiva:

• Tem como objectivo uma adesão
emocional do auditório às teses
propostas.
• Não assenta de forma sistemática na
discussão racional das ideias.
• É muito dependente das
circunstâncias do contexto
comunicativo: muitas vezes os
pormenores assumem uma grande
importância.
• Dirige-se sempre a um auditório
particular . Está presente, de forma
esmagadora, na publicidade e na
política.
• Também é utilizada de forma intensiva
nos tribunais.
A Argumentação Convincente:

• Tem como objectivo uma
adesão racional do auditório às
teses propostas.
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ideias.
• Visa a resolução de problemas
que não têm uma solução
demonstrativa.
• Relativiza a importância do
contexto comunicativo (mas não
prescinde dele).
• Dirige-se sempre a um
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humana, encarada como
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Demonstração e argumentação

  • 1. Os diversos campos da racionalidade: Demonstração e Argumentação
  • 2. Demonstração Lógica Formal Argumentação Lógica Informal
  • 3. A Demonstração: • Não se dirige a um auditório. • Assenta em axiomas que não carecem de discussão (são considerados evidentes). • Usa termos sem qualquer tipo de ambiguidade, definidos de forma rigorosa. • Usa linguagens formalizadas, com regras estabelecidas para além de qualquer dúvida. • Estabelece verdades que têm o estatuto de evidência. •É “imune” ao contexto comunicativo.
  • 4. A Argumentação: • Dirige-se a um auditório. • Não assenta em axiomas: tudo está em discussão, mesmo as premissas mais importantes. • Usa a linguagem natural, por isso está sujeita a ambiguidades e a equívocos. • Lida com verdades que não ultrapassam o horizonte do provável. • Depende do contexto comunicativo. • O comportamento do orador é decisivo. •A estratégia seguida na argumentação tem uma grande importância no que se refere à adesão do auditório.
  • 5. Na Retórica clássica formalizaram-se três instâncias fundamentais da argumentação: ETHOS – O Carácter do orador é determinante no que se refere à credibilidade que o auditório dá ao discurso. PATHOS – O discurso argumentativo tem um impacto sobre o auditório, alterando as suas emoções e influenciando as suas atitudes. LÓGOS – A estrutura do discurso (a estratégia argumentativa) é fundamental para que o discurso tenha os efeitos pretendidos sobre o auditório.
  • 6. Há dois tipos de Argumentação : A Argumentação Persuasiva e a Argumentação Convincente
  • 7. A Argumentação Persuasiva: • Tem como objectivo uma adesão emocional do auditório às teses propostas. • Não assenta de forma sistemática na discussão racional das ideias. • É muito dependente das circunstâncias do contexto comunicativo: muitas vezes os pormenores assumem uma grande importância. • Dirige-se sempre a um auditório particular . Está presente, de forma esmagadora, na publicidade e na política. • Também é utilizada de forma intensiva nos tribunais.
  • 8. A Argumentação Convincente: • Tem como objectivo uma adesão racional do auditório às teses propostas. • Privilegia a discussão de ideias. • Visa a resolução de problemas que não têm uma solução demonstrativa. • Relativiza a importância do contexto comunicativo (mas não prescinde dele). • Dirige-se sempre a um auditório Universal (à Razão humana, encarada como faculdade universal) . • É específica da Filosofia e das Ciências (nos campos em que estas não podem assentar na demonstração).