SlideShare uma empresa Scribd logo
1 de 43
LICENCIATURA EM LETRAS (PORTUGUÊSLITERATURAS EM LÍNGUA PORTUGUESA)

RECURSOS RETÓRICOS

Professora: Hélia Coelho Mello Cunha
2013
RECURSOS RETÓRICOS

Recursos de Retórica são opções de
uso, seletividade ou supressão e formas
construtivas que tornam o discurso
eficaz.
Figuras retóricas
“A figura só é de retórica quando
desempenha papel persuasivo”, diz
Reboul (1998:114) e, “se o argumento é o
prego, a figura é o modo de pregá-lo”.
REBOUL, Olivier. Introdução à Retórica. São Paulo: Martins Fontes, 1998
Figuras de palavras
 Matéria sonora do discurso
• Força persuasiva : facilitam a atenção e a
lembrança, além de instaurarem uma
harmonia prazerosa.
• Figuras de palavras são intraduzíveis e ,
muitas vezes, quando são traduzidas,
perdem o seu poder.
• Figuras de ritmo (acento tônico e extensão
das sílabas), de som ( implicam fonemas,
sílabas ou palavras).
Figuras de palavras- de ritmo
• Cláusula- E uma sequência rítmica que
termina um período. “Para vencê-los,
precisa-se de coragem, coragem, muita
coragem”
• Parisose- período composto por membros
da mesma extensão: “Beber ou guiar,
convém optar”.(5+5)
Figuras de palavras –
implicam sons
• Aliteração – Repetição de fonema(s)
consonantais no início, meio ou fim das
palavras próximas, ou em frases ou
versos em sequência. Ex:"Quem com
ferro fere com ferro será ferido" .
Figuras de palavras – implicam
sílabas/ palavras
• Paranomásia - consiste no emprego de rimas no
final
das
palavras
ou
de
palavras
parônimas
(com
sonoridade
semelhante) numa mesma frase, fenômeno que
é popularmente conhecido como trocadilho.
"Com os preços praticados em planos de saúde,
uma simples fatura em decorrência de
uma
fratura
pode
acabar
com
a
nossa fartura"(Arthur Avelar).
Figuras de palavras –
implicam palavras
• Antanáclase(do grego, antanáklasis, signifi
ca
"repercussão")
baseia-se
na
polissemia. Ex: Eu tenho peito(que
aconselha o exame de mamas)
• Trocadilho- baseia-se na homonímiaaproxima duas palavras idênticas no som,
com sentidos diferentes. Ex: Cada falso
tem um cadafalso que merece.
Figuras de palavras
• Derivação- Associação de uma palavra à
outra de igual radical.
• Etimologia – ato de poder pelo qual o
orador impõe o seu sentido.
Figuras de sentido
Dizem respeito à significação das
palavras ou dos grupos de palavras.
Consistem no emprego de um termo (ou
vários) com um sentido que não lhe é
habitual. Segundo Reboul (1998:120), “a
figura de sentido (...) enriquece o sentido
das palavras”.
Figuras de sentido
•
•
•
•
•

Metonímia/Metáfora
Hipérbole
Lítotes
Paradoxo
Sinestesia
Figuras de construção
Dizem respeito à estrutura da frase, do
discurso.
• Algumas procedem por:
o subtração - elipse, assíndeto, reticência;
o permutação -quiasmo
o repetição-antítese,epanalepse,epanástrofe,
anáfora, pleonasmo, gradação.
Figuras de construção
•Elipse- retirada de palavras necessárias à construção,
mas não ao sentido.
•Antítese- apresenta duas coisas opostas, para que
uma prove a outra de modo resumido.
•Aposiopese (reticência)- interrupção da frase para que
o auditório a complete.
•Quiasmo- oposição baseada na inversão.

•Epanalepse - repetição da mesma palavra no meio de
frases seguidas.
Figuras de construção
•Epanástrofe - repetição de palavras invertidas.

•Anáfora- repetição com o objetivo de enfatizar uma
ideia.
•Pleonasmo- utilização de palavras redundantes para
reforçar uma ideia.
•Antanáclase -repetição de uma mesma palavra com
sentidos diferentes.

•Gradação- disposição de palavras na ordem crescente
de extensão ou importância.
Figuras do pensamento, de
enunciação e de argumento

Dizem respeito à relação do discurso com
seu sujeito (o orador) ou com seu objeto.
Figuras do pensamento
•Alegoria
•Ironia
Figuras de enunciação
•Personificação
• Apóstrofe – o orador dirige-se a algo ou
alguém, diferente do auditório real, ao que é
personificado, para persuadi-lo mais facilmente
•Epanortose- retificação.
• Preterição- dizer que não se vai falar de
alguma coisa, para melhor falar dela.
•Contrafisão -espécie de optativo que sugere o
contrário do que diz.
•Silepse- concordância ideológica.
Figuras de argumento
•Hipotipose - quadro – pintura verbal.
•Amplificação - desenvolvimento pormenorizado de um
assunto.
• Expolição - ocorre quando há uma reexposição mais
animada antes do fecho redacional para realçar a idéia
central.
•Dubitação- consiste em fingir o emissor de que tem
dúvida sobre determinado assunto, mas seu objetivo é
fortalecer sua posição.
Figuras de argumento
•Prolepse - antecipação de uma possível refutação de
seu argumento pelo adversário.

•Conglobação - acumulação de argumentos para uma
única conclusão.
•Pergunta retórica - apresentação do argumento em
forma de interrogação.
•Cleuasmo - desgabo que o orador faz de si mesmo
para angariar confiança e simpatia do auditório.
TÍTULO
•Título como recurso de atratividade
•Título como recurso de acessibilidade
Operadores argumentativos
•O termo operadores argumentativos foi
apresentado
por
Oswald
Ducrot,
fundador da Semântica Argumentativa,
para designar certos elementos da
gramática de uma língua que têm por
função indicar (“mostrar”) a força
argumentativa dos enunciados, o sentido
para o qual apontam.
Tempos verbais
1-

Futuro do pretérito – o orador não se
compromete, não assume a responsabilidade
pelo que enuncia; quem faz a afirmação é
“alguém”, alguma fonte autorizada, outra voz
introduzida no discurso (polifonia).Ex: O
presidente estaria disposto a negociar com os
grevistas.

2-

Pretérito imperfeito do subjuntivo – expressa
uma possibilidade, uma hipótese. É usado para
marcar uma atitude do falante, situando suas
afirmações no terreno da hipótese, do possível,
essencial à intenção argumentativa.
Tempos verbais
3- Pretérito perfeito - indica uma ação definida no
tempo, exprime uma certeza de quem fala em
relação ao conteúdo de sua comunicação.
4- Presente - apresenta o processo verbal, como se
fosse uma verdade aceita por todos. Fatos não
necessariamente realizados, mas fatos que são
constantes.
5- Modo imperativo - expressa ordem, solicitação,
súplica; a vontade do falante em relação ao
comportamento de seu auditório. Por isso, é
muito utilizado em textos persuasivos - o autor,
através do uso de verbos nesse modo, faz
pedidos ou aconselha o seu auditório.
Indicadores modais
1- Expressões do tipo: “é + adjetivo” - é necessário / é
possível / é certo / é provável .
Ex: É necessário que a greve termine.
É possível que a greve termine.
2-

Advérbios ou locuções adverbiais: talvez
provavelmente/certamente / possivelmente .
Ex: Talvez a greve termine.
3- Verbos auxiliares modais: poder / dever.
Ex: A greve pode terminar.

/
Indicadores modais
4-Construções de auxiliar+infinitivo:
ter de +... / precisar +... /dever +....
Ex: A greve tem de terminar.

5-Orações modalizadoras: tenho certeza de que/ não há
dúvida de que/ há possiblidade de/ todos sabem
que
Ex: Estou certo de que a greve terminará.
Indicadores modais
Um mesmo indicador modal pode exprimir
modalidades diferentes:
•Todos devem comparecer à votação (é
obrigatório)
•Eles devem votar amanhã se tiverem
condições de locomoção até o local de
votação. (é possível)
•Eles devem estar votando agora (é provável).
Diálogo com o leitor
•Uso da oralidade
•Uso do vocativo
•Uso de parênteses
•Nível coloquial de linguagem
Implícitos
•Deixar entender - que “não envolve nenhuma intenção
aberta ou velada do locutor: é aquilo que uma
enunciação, por si mesma, implica publicamente”.
Ex: Conta-se de Lady Astor que certa vez disse a
Winston Churchill: „-Se o senhor fosse meu marido, eu
poria veneno no seu café‟, ao que Churchill respondeu:
„-Se a senhora fosse minha esposa eu tomava esse
café‟.
Koch (2000:156)
Implícitos
• Dar a entender ou insinuar - “intenção comunicativa
particular do locutor, apresentada de maneira
velada”, independendo do reconhecimento do
enunciatário, já que o enunciador “não lhe dá a
reconhecer essa intenção”.
Ex: Situação em que recebemos uma visita:
- Nossa! Está muito calor lá fora!
(possível subentendido: a pessoa está com sede)

Koch (2000:156)
Implícitos
•Subentender - o enunciador subentende algo “com a
intenção de comunicar por meio de sua enunciação,
algo que, de qualquer modo, o enunciado implica
(deixa entender); porém tal intenção não é pública”.
Ex: “Conheço muito bem os políticos de hoje”
(pode sugerir mais valores semânticos do que o enunciado
declara, como, por exemplo, pode querer dizer que são
desonestos. No entanto, se o locutor do enunciado é contestado
pelo ouvinte quanto ao conteúdo do seu dizer, poderá alegar que
quem está dizendo isso é o ouvinte e não ele, que não disse isso
que o ouvinte interpretou, ou seja, defende-se atrás do sentido
literal das palavras para se safar da interpretação).

Koch (2000:156)
Uso de pressupostos
Ducrot (1987:20) afirma que “se o posto
é o que afirmo, enquanto locutor, se o
subentendido é o que deixo meu ouvinte
concluir, o pressuposto é o que
apresento como pertencendo ao domínio
comum de duas personagens do diálogo,
como objeto de uma cumplicidade
fundamental que liga entre si os
participantes do ato da comunicação”.
Uso de pressupostos
•
•
•

Critério de interrogação: Maria deixou de
estudar? pressupõe que antes Maria
estudava.
Critério de negação. Maria não deixou de
estudar também continua a pressupor que ela
o fazia antes.
Critério do encadeamento: Maria deixou de
estudar. Tanto melhor! , o enunciado “Tanto
melhor!” continua a pressupor que antes ela
estudava.
Marcadores de pressuposição
Segundo Koch (2001:44-46):
• Verbos que indicam mudança ou permanência de
estado
• Ex: Pedro deixou de fumar./ O concurseiro deixou de
sair aos sábados para estudar mais.(pressuposto: o
concurseiro saía todos os sábados.)
• Verbos denominados “factivos”, isto é, que são
complementados pela enunciação de um fato
(pressuposto): lamentar, lastimar, saber, sentir.
Ex: Lamento que Maria tenha sido demitida. (pressuposto
– “Não sabia que Maria tinha sido demitida”).
•
Marcadores de pressuposição
Segundo Koch (2001:44-46):

• Certos conectores circunstanciais, especialmente
quando a oração por eles introduzida vem anteposta:
desde que, antes que, visto que, depois que
Ex: Visto que você já conhece esse assunto...
(pressuposto: “você já conhece esse assunto”, falemos de
coisas mais interessantes).
• Pessoas que fazem cursinhos passam mais rápido.
(pressuposto: há pessoas que não fazem cursinho)
•
OUTROS RECURSOS
•
•
•
•

Segmentação
Seleção lexical
Trocadilho
Tautologia - enunciado que resulta sempre
verdadeiro, não importa a veracidade de suas
variáveis. Ex: Cada um é o que é.
• Ambiguidades
• Formação de palavras novas e sentidos novos
na língua
• Polissemia
TROCADILHO
• A JUSTIÇA É UMA GRAÇA!
12/04/06
IMPLÍCITOS
METÁFORA

Angeli Folha de São Paulo.21/03
SEGMENTAÇÃO
TROCADILHO
TÍTULO
ORADOR
Um orador era muito conhecido pelos grandes discursos que
fazia. Já tinha sido convidado muitas vezes para ser palestrante em
formaturas, comícios políticos e em universidades. Sabia expressar-se
magnificamente tanto pelo rádio, como pela televisão.
Tinha uma grande habilidade em falar de improviso, o que com o
tempo, tornou-se um hábito.
Certa vez foi convidado para palestrar em um auditório. Escolheu
um tema bem atual, que dominava completamente no improviso, e
todo pomposo dirigiu-se ao local.
Chegando lá, verificou que tudo estava preparado para a sua
apresentação. O ambiente estava na penumbra e as luzes iluminavam
diretamente sua figura majestosa.
Apresentou diversas transparências e com elas mostrou como
seria a tecnologia do futuro. Haveria muita saúde, pílulas de vitaminas
que não envelheceriam mais as células do corpo, aparelhos
milagrosos que estariam à disposição de todos.
ORADOR
Falou sobre globalização, sobre a necessidade de
uma constante atualização. Alertou sobre a necessidade
de investimentos nos estudos e no trabalho. Profetizou que
tudo o que existe hoje está praticamente ultrapassado, e
que, caso não se reciclassem, daqui a 10 ou 20 anos não
conseguiriam competir no mercado de trabalho. Falou
sobre as novidades da informática e concluiu com frase
pomposa: - Não podemos deixar nossos jovens, tornaremse como os velhos de hoje.
Quando a palestra terminou, acenderam-se as luzes.
Estupefato, o imponente orador olhou para seus ouvintes.
Estava em um asilo.
•
(http://www.eoquerola.com.br/colunas/AntonioCarlos/co
AntCarl03.htm)

Mais conteúdo relacionado

Mais procurados

Oração subordinada adjetiva relativa
Oração subordinada adjetiva relativaOração subordinada adjetiva relativa
Oração subordinada adjetiva relativaAntónio Fernandes
 
Gil vicente, farsa de inês pereira
Gil vicente, farsa de inês pereiraGil vicente, farsa de inês pereira
Gil vicente, farsa de inês pereiraDavid Caçador
 
Análise do poema "O menino de sua mãe", de Fernando Pessoa - Ortónimo
Análise do poema "O menino de sua mãe", de Fernando Pessoa - OrtónimoAnálise do poema "O menino de sua mãe", de Fernando Pessoa - Ortónimo
Análise do poema "O menino de sua mãe", de Fernando Pessoa - OrtónimoJoão Barreira
 
Coesão textual
Coesão textualCoesão textual
Coesão textualgracacruz
 
Orações subordinadas relativas
Orações subordinadas relativasOrações subordinadas relativas
Orações subordinadas relativasMargarida Tomaz
 
Estrutura externa e interna d'os lusíadas
Estrutura externa e interna d'os lusíadasEstrutura externa e interna d'os lusíadas
Estrutura externa e interna d'os lusíadasclaudiarmarques
 
Intertextualidade entre Os Lusíadas e Mensagem
Intertextualidade entre Os Lusíadas e MensagemIntertextualidade entre Os Lusíadas e Mensagem
Intertextualidade entre Os Lusíadas e MensagemPaulo Vitorino
 
Memorial- Análise por Capítulos
Memorial- Análise por CapítulosMemorial- Análise por Capítulos
Memorial- Análise por CapítulosRui Matos
 
Romantismo, Frei Luís de Sousa
Romantismo, Frei Luís de SousaRomantismo, Frei Luís de Sousa
Romantismo, Frei Luís de SousaLurdes Augusto
 
Fenómenos fonéticos português 9º
Fenómenos fonéticos português 9ºFenómenos fonéticos português 9º
Fenómenos fonéticos português 9ºFelisbela da Silva
 
Tipos e mecanismos de coesão textual
Tipos e mecanismos de coesão textual Tipos e mecanismos de coesão textual
Tipos e mecanismos de coesão textual Josiane Franzó
 
Fernando Pessoa - Fingimento Artístico/Poético
Fernando Pessoa - Fingimento Artístico/PoéticoFernando Pessoa - Fingimento Artístico/Poético
Fernando Pessoa - Fingimento Artístico/PoéticoAlexandra Canané
 
Modalidade do verbo
Modalidade do verboModalidade do verbo
Modalidade do verboAna Martins
 
Sílabas Métricas
Sílabas MétricasSílabas Métricas
Sílabas Métricas713773
 

Mais procurados (20)

Oração subordinada adjetiva relativa
Oração subordinada adjetiva relativaOração subordinada adjetiva relativa
Oração subordinada adjetiva relativa
 
Gil vicente, farsa de inês pereira
Gil vicente, farsa de inês pereiraGil vicente, farsa de inês pereira
Gil vicente, farsa de inês pereira
 
Análise do poema "O menino de sua mãe", de Fernando Pessoa - Ortónimo
Análise do poema "O menino de sua mãe", de Fernando Pessoa - OrtónimoAnálise do poema "O menino de sua mãe", de Fernando Pessoa - Ortónimo
Análise do poema "O menino de sua mãe", de Fernando Pessoa - Ortónimo
 
Coesão textual
Coesão textualCoesão textual
Coesão textual
 
Orações subordinadas relativas
Orações subordinadas relativasOrações subordinadas relativas
Orações subordinadas relativas
 
Estrutura externa e interna d'os lusíadas
Estrutura externa e interna d'os lusíadasEstrutura externa e interna d'os lusíadas
Estrutura externa e interna d'os lusíadas
 
Camoes
CamoesCamoes
Camoes
 
Bernardo soares
Bernardo soaresBernardo soares
Bernardo soares
 
Intertextualidade entre Os Lusíadas e Mensagem
Intertextualidade entre Os Lusíadas e MensagemIntertextualidade entre Os Lusíadas e Mensagem
Intertextualidade entre Os Lusíadas e Mensagem
 
Texto de opinião
Texto de opiniãoTexto de opinião
Texto de opinião
 
Coesão gramatical
Coesão gramaticalCoesão gramatical
Coesão gramatical
 
Memorial- Análise por Capítulos
Memorial- Análise por CapítulosMemorial- Análise por Capítulos
Memorial- Análise por Capítulos
 
OraçõEs
OraçõEsOraçõEs
OraçõEs
 
Romantismo, Frei Luís de Sousa
Romantismo, Frei Luís de SousaRomantismo, Frei Luís de Sousa
Romantismo, Frei Luís de Sousa
 
Fenómenos fonéticos português 9º
Fenómenos fonéticos português 9ºFenómenos fonéticos português 9º
Fenómenos fonéticos português 9º
 
Tipos e mecanismos de coesão textual
Tipos e mecanismos de coesão textual Tipos e mecanismos de coesão textual
Tipos e mecanismos de coesão textual
 
Fernando Pessoa - Fingimento Artístico/Poético
Fernando Pessoa - Fingimento Artístico/PoéticoFernando Pessoa - Fingimento Artístico/Poético
Fernando Pessoa - Fingimento Artístico/Poético
 
Modalidade do verbo
Modalidade do verboModalidade do verbo
Modalidade do verbo
 
Sílabas Métricas
Sílabas MétricasSílabas Métricas
Sílabas Métricas
 
"As Ilhas Afortunadas" - análise
"As Ilhas Afortunadas" - análise"As Ilhas Afortunadas" - análise
"As Ilhas Afortunadas" - análise
 

Semelhante a Recursos retóricos

Persuadir e convencer ethos, pathos e logos corrigido
Persuadir e convencer  ethos, pathos e logos corrigidoPersuadir e convencer  ethos, pathos e logos corrigido
Persuadir e convencer ethos, pathos e logos corrigidoj_sdias
 
Apostila Português – UFBA 2017 – Nível médio - Amostra
Apostila Português – UFBA 2017 – Nível médio  -   AmostraApostila Português – UFBA 2017 – Nível médio  -   Amostra
Apostila Português – UFBA 2017 – Nível médio - AmostraAntônio Carlos Zeferino
 
ARGUMENTAÇÃO E RETÓRICA
ARGUMENTAÇÃO E RETÓRICAARGUMENTAÇÃO E RETÓRICA
ARGUMENTAÇÃO E RETÓRICAnorberto faria
 
2 argumentaoeretrica-121111133751-phpapp02
2 argumentaoeretrica-121111133751-phpapp022 argumentaoeretrica-121111133751-phpapp02
2 argumentaoeretrica-121111133751-phpapp02Miguel Alves
 
O que é discurso helena brandão
O que é discurso helena brandãoO que é discurso helena brandão
O que é discurso helena brandãoRose Moraes
 
Aula de Hermenêutica - Teoria dos 4 discursos em Aristóteles
Aula de Hermenêutica - Teoria dos 4 discursos em Aristóteles Aula de Hermenêutica - Teoria dos 4 discursos em Aristóteles
Aula de Hermenêutica - Teoria dos 4 discursos em Aristóteles Ronaldo Laux
 
Resumo do que estudar para o cesp
Resumo do que estudar para o cespResumo do que estudar para o cesp
Resumo do que estudar para o cespMg Informaticarj
 
Em busca do sentido – estudos discursivos
Em busca do sentido – estudos discursivosEm busca do sentido – estudos discursivos
Em busca do sentido – estudos discursivosMarcelo Ramiro
 
Figuras de linguagem apresentação
Figuras de linguagem   apresentaçãoFiguras de linguagem   apresentação
Figuras de linguagem apresentaçãoZenia Ferreira
 
O texto e suas tessituras
O texto e suas tessiturasO texto e suas tessituras
O texto e suas tessiturasSérgio Assis
 
Regência no 3 e 4
Regência no 3 e 4Regência no 3 e 4
Regência no 3 e 4j_sdias
 
Argumentação e retórica trb grupo filosofia
Argumentação e retórica  trb grupo filosofiaArgumentação e retórica  trb grupo filosofia
Argumentação e retórica trb grupo filosofiaJoão Bastos
 
O funcionalismo em linguística
O funcionalismo em linguísticaO funcionalismo em linguística
O funcionalismo em linguísticaFernanda Câmara
 

Semelhante a Recursos retóricos (20)

Persuadir e convencer ethos, pathos e logos corrigido
Persuadir e convencer  ethos, pathos e logos corrigidoPersuadir e convencer  ethos, pathos e logos corrigido
Persuadir e convencer ethos, pathos e logos corrigido
 
Apostila Português – UFBA 2017 – Nível médio - Amostra
Apostila Português – UFBA 2017 – Nível médio  -   AmostraApostila Português – UFBA 2017 – Nível médio  -   Amostra
Apostila Português – UFBA 2017 – Nível médio - Amostra
 
Redação
RedaçãoRedação
Redação
 
ARGUMENTAÇÃO E RETÓRICA
ARGUMENTAÇÃO E RETÓRICAARGUMENTAÇÃO E RETÓRICA
ARGUMENTAÇÃO E RETÓRICA
 
2 argumentaoeretrica-121111133751-phpapp02
2 argumentaoeretrica-121111133751-phpapp022 argumentaoeretrica-121111133751-phpapp02
2 argumentaoeretrica-121111133751-phpapp02
 
interpretacao.pptx
interpretacao.pptxinterpretacao.pptx
interpretacao.pptx
 
Tp5
Tp5Tp5
Tp5
 
O que é discurso helena brandão
O que é discurso helena brandãoO que é discurso helena brandão
O que é discurso helena brandão
 
Aula de Hermenêutica - Teoria dos 4 discursos em Aristóteles
Aula de Hermenêutica - Teoria dos 4 discursos em Aristóteles Aula de Hermenêutica - Teoria dos 4 discursos em Aristóteles
Aula de Hermenêutica - Teoria dos 4 discursos em Aristóteles
 
Resumo do que estudar para o cesp
Resumo do que estudar para o cespResumo do que estudar para o cesp
Resumo do que estudar para o cesp
 
Em busca do sentido – estudos discursivos
Em busca do sentido – estudos discursivosEm busca do sentido – estudos discursivos
Em busca do sentido – estudos discursivos
 
Figuras de linguagem apresentação
Figuras de linguagem   apresentaçãoFiguras de linguagem   apresentação
Figuras de linguagem apresentação
 
O texto e suas tessituras
O texto e suas tessiturasO texto e suas tessituras
O texto e suas tessituras
 
Regência no 3 e 4
Regência no 3 e 4Regência no 3 e 4
Regência no 3 e 4
 
Argumentação e retórica trb grupo filosofia
Argumentação e retórica  trb grupo filosofiaArgumentação e retórica  trb grupo filosofia
Argumentação e retórica trb grupo filosofia
 
O funcionalismo em linguística
O funcionalismo em linguísticaO funcionalismo em linguística
O funcionalismo em linguística
 
A redação aula 1
A redação   aula 1A redação   aula 1
A redação aula 1
 
A retórica
A retóricaA retórica
A retórica
 
ling.pptx
ling.pptxling.pptx
ling.pptx
 
Texto e linguagem
Texto e linguagemTexto e linguagem
Texto e linguagem
 

Mais de Helia Coelho Mello

Progymnasmata um presente dos gregos
Progymnasmata   um presente dos gregosProgymnasmata   um presente dos gregos
Progymnasmata um presente dos gregosHelia Coelho Mello
 
IV Congresso da Sociedade Brasileira de Retórica
IV Congresso da Sociedade Brasileira de RetóricaIV Congresso da Sociedade Brasileira de Retórica
IV Congresso da Sociedade Brasileira de RetóricaHelia Coelho Mello
 
A Retórica das Mil e Uma Utilidades da Bom Bril
A Retórica das Mil e Uma Utilidades da Bom BrilA Retórica das Mil e Uma Utilidades da Bom Bril
A Retórica das Mil e Uma Utilidades da Bom BrilHelia Coelho Mello
 
O debate que balança a palavra na rede
O debate que balança a palavra na redeO debate que balança a palavra na rede
O debate que balança a palavra na redeHelia Coelho Mello
 
A Retórica Desmascara o Discurso
A Retórica Desmascara o DiscursoA Retórica Desmascara o Discurso
A Retórica Desmascara o DiscursoHelia Coelho Mello
 
DISSERTAÇÃO NÃO É PSICOGRAFIA. É PRECISO PLANEJAR.
DISSERTAÇÃO NÃO É PSICOGRAFIA. É PRECISO PLANEJAR.DISSERTAÇÃO NÃO É PSICOGRAFIA. É PRECISO PLANEJAR.
DISSERTAÇÃO NÃO É PSICOGRAFIA. É PRECISO PLANEJAR.Helia Coelho Mello
 
DIMINUTIVO: O GRAU QUE AFAGA OU AFASTA
DIMINUTIVO: O GRAU QUE AFAGA OU AFASTADIMINUTIVO: O GRAU QUE AFAGA OU AFASTA
DIMINUTIVO: O GRAU QUE AFAGA OU AFASTAHelia Coelho Mello
 
ARGUMENTAÇÃO COM DISPOSIÇÃO
ARGUMENTAÇÃO COM DISPOSIÇÃOARGUMENTAÇÃO COM DISPOSIÇÃO
ARGUMENTAÇÃO COM DISPOSIÇÃOHelia Coelho Mello
 
FIGURA RETÓRICA: FLOR OU ESPADA?
FIGURA RETÓRICA: FLOR OU ESPADA?FIGURA RETÓRICA: FLOR OU ESPADA?
FIGURA RETÓRICA: FLOR OU ESPADA?Helia Coelho Mello
 
RETÓRICA: CHAVE DA LEITURA DE TEXTOS ARGUMENTATIVOS
RETÓRICA: CHAVE DA LEITURA DE TEXTOS ARGUMENTATIVOSRETÓRICA: CHAVE DA LEITURA DE TEXTOS ARGUMENTATIVOS
RETÓRICA: CHAVE DA LEITURA DE TEXTOS ARGUMENTATIVOSHelia Coelho Mello
 

Mais de Helia Coelho Mello (20)

Progymnasmata um presente dos gregos
Progymnasmata   um presente dos gregosProgymnasmata   um presente dos gregos
Progymnasmata um presente dos gregos
 
IV Congresso da Sociedade Brasileira de Retórica
IV Congresso da Sociedade Brasileira de RetóricaIV Congresso da Sociedade Brasileira de Retórica
IV Congresso da Sociedade Brasileira de Retórica
 
A Retórica das Mil e Uma Utilidades da Bom Bril
A Retórica das Mil e Uma Utilidades da Bom BrilA Retórica das Mil e Uma Utilidades da Bom Bril
A Retórica das Mil e Uma Utilidades da Bom Bril
 
Sofismas
SofismasSofismas
Sofismas
 
Redes sociais
Redes sociaisRedes sociais
Redes sociais
 
O debate que balança a palavra na rede
O debate que balança a palavra na redeO debate que balança a palavra na rede
O debate que balança a palavra na rede
 
O discurso é a estrela
O discurso é a estrelaO discurso é a estrela
O discurso é a estrela
 
A Retórica Desmascara o Discurso
A Retórica Desmascara o DiscursoA Retórica Desmascara o Discurso
A Retórica Desmascara o Discurso
 
Minicurso Enletrarte 2015
Minicurso Enletrarte 2015Minicurso Enletrarte 2015
Minicurso Enletrarte 2015
 
Minicurso Enletrate 2015
Minicurso Enletrate 2015Minicurso Enletrate 2015
Minicurso Enletrate 2015
 
DISSERTAÇÃO NÃO É PSICOGRAFIA. É PRECISO PLANEJAR.
DISSERTAÇÃO NÃO É PSICOGRAFIA. É PRECISO PLANEJAR.DISSERTAÇÃO NÃO É PSICOGRAFIA. É PRECISO PLANEJAR.
DISSERTAÇÃO NÃO É PSICOGRAFIA. É PRECISO PLANEJAR.
 
DIMINUTIVO: O GRAU QUE AFAGA OU AFASTA
DIMINUTIVO: O GRAU QUE AFAGA OU AFASTADIMINUTIVO: O GRAU QUE AFAGA OU AFASTA
DIMINUTIVO: O GRAU QUE AFAGA OU AFASTA
 
ARGUMENTAÇÃO COM DISPOSIÇÃO
ARGUMENTAÇÃO COM DISPOSIÇÃOARGUMENTAÇÃO COM DISPOSIÇÃO
ARGUMENTAÇÃO COM DISPOSIÇÃO
 
FIGURA RETÓRICA: FLOR OU ESPADA?
FIGURA RETÓRICA: FLOR OU ESPADA?FIGURA RETÓRICA: FLOR OU ESPADA?
FIGURA RETÓRICA: FLOR OU ESPADA?
 
SOFISMAS DA ATUALIDADE
SOFISMAS DA ATUALIDADESOFISMAS DA ATUALIDADE
SOFISMAS DA ATUALIDADE
 
RETÓRICA: CHAVE DA LEITURA DE TEXTOS ARGUMENTATIVOS
RETÓRICA: CHAVE DA LEITURA DE TEXTOS ARGUMENTATIVOSRETÓRICA: CHAVE DA LEITURA DE TEXTOS ARGUMENTATIVOS
RETÓRICA: CHAVE DA LEITURA DE TEXTOS ARGUMENTATIVOS
 
Falácias
FaláciasFalácias
Falácias
 
Estratégias argumentativas1
Estratégias argumentativas1Estratégias argumentativas1
Estratégias argumentativas1
 
Coesão textual
Coesão textualCoesão textual
Coesão textual
 
Coerência textual
Coerência textualCoerência textual
Coerência textual
 

Último

Slides Lição 05, Central Gospel, A Grande Tribulação, 1Tr24.pptx
Slides Lição 05, Central Gospel, A Grande Tribulação, 1Tr24.pptxSlides Lição 05, Central Gospel, A Grande Tribulação, 1Tr24.pptx
Slides Lição 05, Central Gospel, A Grande Tribulação, 1Tr24.pptxLuizHenriquedeAlmeid6
 
PROJETO DE EXTENSÃO I - AGRONOMIA.pdf AGRONOMIAAGRONOMIA
PROJETO DE EXTENSÃO I - AGRONOMIA.pdf AGRONOMIAAGRONOMIAPROJETO DE EXTENSÃO I - AGRONOMIA.pdf AGRONOMIAAGRONOMIA
PROJETO DE EXTENSÃO I - AGRONOMIA.pdf AGRONOMIAAGRONOMIAHELENO FAVACHO
 
Estudar, para quê? Ciência, para quê? Parte 1 e Parte 2
Estudar, para quê?  Ciência, para quê? Parte 1 e Parte 2Estudar, para quê?  Ciência, para quê? Parte 1 e Parte 2
Estudar, para quê? Ciência, para quê? Parte 1 e Parte 2Maria Teresa Thomaz
 
Slides Lição 6, CPAD, As Nossas Armas Espirituais, 2Tr24.pptx
Slides Lição 6, CPAD, As Nossas Armas Espirituais, 2Tr24.pptxSlides Lição 6, CPAD, As Nossas Armas Espirituais, 2Tr24.pptx
Slides Lição 6, CPAD, As Nossas Armas Espirituais, 2Tr24.pptxLuizHenriquedeAlmeid6
 
migração e trabalho 2º ano.pptx fenomenos
migração e trabalho 2º ano.pptx fenomenosmigração e trabalho 2º ano.pptx fenomenos
migração e trabalho 2º ano.pptx fenomenosLucianoPrado15
 
Responde ou passa na HISTÓRIA - REVOLUÇÃO INDUSTRIAL - 8º ANO.pptx
Responde ou passa na HISTÓRIA - REVOLUÇÃO INDUSTRIAL - 8º ANO.pptxResponde ou passa na HISTÓRIA - REVOLUÇÃO INDUSTRIAL - 8º ANO.pptx
Responde ou passa na HISTÓRIA - REVOLUÇÃO INDUSTRIAL - 8º ANO.pptxAntonioVieira539017
 
PROJETO DE EXTENÇÃO - GESTÃO DE RECURSOS HUMANOS.pdf
PROJETO DE EXTENÇÃO - GESTÃO DE RECURSOS HUMANOS.pdfPROJETO DE EXTENÇÃO - GESTÃO DE RECURSOS HUMANOS.pdf
PROJETO DE EXTENÇÃO - GESTÃO DE RECURSOS HUMANOS.pdfHELENO FAVACHO
 
DeClara n.º 75 Abril 2024 - O Jornal digital do Agrupamento de Escolas Clara ...
DeClara n.º 75 Abril 2024 - O Jornal digital do Agrupamento de Escolas Clara ...DeClara n.º 75 Abril 2024 - O Jornal digital do Agrupamento de Escolas Clara ...
DeClara n.º 75 Abril 2024 - O Jornal digital do Agrupamento de Escolas Clara ...IsabelPereira2010
 
PROJETO DE EXTENSÃO I - Radiologia Tecnologia
PROJETO DE EXTENSÃO I - Radiologia TecnologiaPROJETO DE EXTENSÃO I - Radiologia Tecnologia
PROJETO DE EXTENSÃO I - Radiologia TecnologiaHELENO FAVACHO
 
LISTA DE EXERCICIOS envolveto grandezas e medidas e notação cientifica 1 ANO ...
LISTA DE EXERCICIOS envolveto grandezas e medidas e notação cientifica 1 ANO ...LISTA DE EXERCICIOS envolveto grandezas e medidas e notação cientifica 1 ANO ...
LISTA DE EXERCICIOS envolveto grandezas e medidas e notação cientifica 1 ANO ...Francisco Márcio Bezerra Oliveira
 
A EDUCAÇÃO FÍSICA NO NOVO ENSINO MÉDIO: IMPLICAÇÕES E TENDÊNCIAS PROMOVIDAS P...
A EDUCAÇÃO FÍSICA NO NOVO ENSINO MÉDIO: IMPLICAÇÕES E TENDÊNCIAS PROMOVIDAS P...A EDUCAÇÃO FÍSICA NO NOVO ENSINO MÉDIO: IMPLICAÇÕES E TENDÊNCIAS PROMOVIDAS P...
A EDUCAÇÃO FÍSICA NO NOVO ENSINO MÉDIO: IMPLICAÇÕES E TENDÊNCIAS PROMOVIDAS P...PatriciaCaetano18
 
Camadas da terra -Litosfera conteúdo 6º ano
Camadas da terra -Litosfera  conteúdo 6º anoCamadas da terra -Litosfera  conteúdo 6º ano
Camadas da terra -Litosfera conteúdo 6º anoRachel Facundo
 
Projeto de Extensão - DESENVOLVIMENTO BACK-END.pdf
Projeto de Extensão - DESENVOLVIMENTO BACK-END.pdfProjeto de Extensão - DESENVOLVIMENTO BACK-END.pdf
Projeto de Extensão - DESENVOLVIMENTO BACK-END.pdfHELENO FAVACHO
 
matematica aula didatica prática e tecni
matematica aula didatica prática e tecnimatematica aula didatica prática e tecni
matematica aula didatica prática e tecniCleidianeCarvalhoPer
 
PROJETO DE EXTENSÃO I - SERVIÇOS JURÍDICOS, CARTORÁRIOS E NOTARIAIS.pdf
PROJETO DE EXTENSÃO I - SERVIÇOS JURÍDICOS, CARTORÁRIOS E NOTARIAIS.pdfPROJETO DE EXTENSÃO I - SERVIÇOS JURÍDICOS, CARTORÁRIOS E NOTARIAIS.pdf
PROJETO DE EXTENSÃO I - SERVIÇOS JURÍDICOS, CARTORÁRIOS E NOTARIAIS.pdfHELENO FAVACHO
 
EDUCAÇÃO ESPECIAL NA PERSPECTIVA INCLUSIVA
EDUCAÇÃO ESPECIAL NA PERSPECTIVA INCLUSIVAEDUCAÇÃO ESPECIAL NA PERSPECTIVA INCLUSIVA
EDUCAÇÃO ESPECIAL NA PERSPECTIVA INCLUSIVAssuser2ad38b
 
About Vila Galé- Cadeia Empresarial de Hotéis
About Vila Galé- Cadeia Empresarial de HotéisAbout Vila Galé- Cadeia Empresarial de Hotéis
About Vila Galé- Cadeia Empresarial de Hotéisines09cachapa
 
Produção de Texto - 5º ano - CRÔNICA.pptx
Produção de Texto - 5º ano - CRÔNICA.pptxProdução de Texto - 5º ano - CRÔNICA.pptx
Produção de Texto - 5º ano - CRÔNICA.pptxLeonardoGabriel65
 
Apresentação ISBET Jovem Aprendiz e Estágio 2023.pdf
Apresentação ISBET Jovem Aprendiz e Estágio 2023.pdfApresentação ISBET Jovem Aprendiz e Estágio 2023.pdf
Apresentação ISBET Jovem Aprendiz e Estágio 2023.pdfcomercial400681
 

Último (20)

Slides Lição 05, Central Gospel, A Grande Tribulação, 1Tr24.pptx
Slides Lição 05, Central Gospel, A Grande Tribulação, 1Tr24.pptxSlides Lição 05, Central Gospel, A Grande Tribulação, 1Tr24.pptx
Slides Lição 05, Central Gospel, A Grande Tribulação, 1Tr24.pptx
 
PROJETO DE EXTENSÃO I - AGRONOMIA.pdf AGRONOMIAAGRONOMIA
PROJETO DE EXTENSÃO I - AGRONOMIA.pdf AGRONOMIAAGRONOMIAPROJETO DE EXTENSÃO I - AGRONOMIA.pdf AGRONOMIAAGRONOMIA
PROJETO DE EXTENSÃO I - AGRONOMIA.pdf AGRONOMIAAGRONOMIA
 
Estudar, para quê? Ciência, para quê? Parte 1 e Parte 2
Estudar, para quê?  Ciência, para quê? Parte 1 e Parte 2Estudar, para quê?  Ciência, para quê? Parte 1 e Parte 2
Estudar, para quê? Ciência, para quê? Parte 1 e Parte 2
 
Slides Lição 6, CPAD, As Nossas Armas Espirituais, 2Tr24.pptx
Slides Lição 6, CPAD, As Nossas Armas Espirituais, 2Tr24.pptxSlides Lição 6, CPAD, As Nossas Armas Espirituais, 2Tr24.pptx
Slides Lição 6, CPAD, As Nossas Armas Espirituais, 2Tr24.pptx
 
migração e trabalho 2º ano.pptx fenomenos
migração e trabalho 2º ano.pptx fenomenosmigração e trabalho 2º ano.pptx fenomenos
migração e trabalho 2º ano.pptx fenomenos
 
Responde ou passa na HISTÓRIA - REVOLUÇÃO INDUSTRIAL - 8º ANO.pptx
Responde ou passa na HISTÓRIA - REVOLUÇÃO INDUSTRIAL - 8º ANO.pptxResponde ou passa na HISTÓRIA - REVOLUÇÃO INDUSTRIAL - 8º ANO.pptx
Responde ou passa na HISTÓRIA - REVOLUÇÃO INDUSTRIAL - 8º ANO.pptx
 
PROJETO DE EXTENÇÃO - GESTÃO DE RECURSOS HUMANOS.pdf
PROJETO DE EXTENÇÃO - GESTÃO DE RECURSOS HUMANOS.pdfPROJETO DE EXTENÇÃO - GESTÃO DE RECURSOS HUMANOS.pdf
PROJETO DE EXTENÇÃO - GESTÃO DE RECURSOS HUMANOS.pdf
 
DeClara n.º 75 Abril 2024 - O Jornal digital do Agrupamento de Escolas Clara ...
DeClara n.º 75 Abril 2024 - O Jornal digital do Agrupamento de Escolas Clara ...DeClara n.º 75 Abril 2024 - O Jornal digital do Agrupamento de Escolas Clara ...
DeClara n.º 75 Abril 2024 - O Jornal digital do Agrupamento de Escolas Clara ...
 
PROJETO DE EXTENSÃO I - Radiologia Tecnologia
PROJETO DE EXTENSÃO I - Radiologia TecnologiaPROJETO DE EXTENSÃO I - Radiologia Tecnologia
PROJETO DE EXTENSÃO I - Radiologia Tecnologia
 
Aula sobre o Imperialismo Europeu no século XIX
Aula sobre o Imperialismo Europeu no século XIXAula sobre o Imperialismo Europeu no século XIX
Aula sobre o Imperialismo Europeu no século XIX
 
LISTA DE EXERCICIOS envolveto grandezas e medidas e notação cientifica 1 ANO ...
LISTA DE EXERCICIOS envolveto grandezas e medidas e notação cientifica 1 ANO ...LISTA DE EXERCICIOS envolveto grandezas e medidas e notação cientifica 1 ANO ...
LISTA DE EXERCICIOS envolveto grandezas e medidas e notação cientifica 1 ANO ...
 
A EDUCAÇÃO FÍSICA NO NOVO ENSINO MÉDIO: IMPLICAÇÕES E TENDÊNCIAS PROMOVIDAS P...
A EDUCAÇÃO FÍSICA NO NOVO ENSINO MÉDIO: IMPLICAÇÕES E TENDÊNCIAS PROMOVIDAS P...A EDUCAÇÃO FÍSICA NO NOVO ENSINO MÉDIO: IMPLICAÇÕES E TENDÊNCIAS PROMOVIDAS P...
A EDUCAÇÃO FÍSICA NO NOVO ENSINO MÉDIO: IMPLICAÇÕES E TENDÊNCIAS PROMOVIDAS P...
 
Camadas da terra -Litosfera conteúdo 6º ano
Camadas da terra -Litosfera  conteúdo 6º anoCamadas da terra -Litosfera  conteúdo 6º ano
Camadas da terra -Litosfera conteúdo 6º ano
 
Projeto de Extensão - DESENVOLVIMENTO BACK-END.pdf
Projeto de Extensão - DESENVOLVIMENTO BACK-END.pdfProjeto de Extensão - DESENVOLVIMENTO BACK-END.pdf
Projeto de Extensão - DESENVOLVIMENTO BACK-END.pdf
 
matematica aula didatica prática e tecni
matematica aula didatica prática e tecnimatematica aula didatica prática e tecni
matematica aula didatica prática e tecni
 
PROJETO DE EXTENSÃO I - SERVIÇOS JURÍDICOS, CARTORÁRIOS E NOTARIAIS.pdf
PROJETO DE EXTENSÃO I - SERVIÇOS JURÍDICOS, CARTORÁRIOS E NOTARIAIS.pdfPROJETO DE EXTENSÃO I - SERVIÇOS JURÍDICOS, CARTORÁRIOS E NOTARIAIS.pdf
PROJETO DE EXTENSÃO I - SERVIÇOS JURÍDICOS, CARTORÁRIOS E NOTARIAIS.pdf
 
EDUCAÇÃO ESPECIAL NA PERSPECTIVA INCLUSIVA
EDUCAÇÃO ESPECIAL NA PERSPECTIVA INCLUSIVAEDUCAÇÃO ESPECIAL NA PERSPECTIVA INCLUSIVA
EDUCAÇÃO ESPECIAL NA PERSPECTIVA INCLUSIVA
 
About Vila Galé- Cadeia Empresarial de Hotéis
About Vila Galé- Cadeia Empresarial de HotéisAbout Vila Galé- Cadeia Empresarial de Hotéis
About Vila Galé- Cadeia Empresarial de Hotéis
 
Produção de Texto - 5º ano - CRÔNICA.pptx
Produção de Texto - 5º ano - CRÔNICA.pptxProdução de Texto - 5º ano - CRÔNICA.pptx
Produção de Texto - 5º ano - CRÔNICA.pptx
 
Apresentação ISBET Jovem Aprendiz e Estágio 2023.pdf
Apresentação ISBET Jovem Aprendiz e Estágio 2023.pdfApresentação ISBET Jovem Aprendiz e Estágio 2023.pdf
Apresentação ISBET Jovem Aprendiz e Estágio 2023.pdf
 

Recursos retóricos

  • 1. LICENCIATURA EM LETRAS (PORTUGUÊSLITERATURAS EM LÍNGUA PORTUGUESA) RECURSOS RETÓRICOS Professora: Hélia Coelho Mello Cunha 2013
  • 2. RECURSOS RETÓRICOS Recursos de Retórica são opções de uso, seletividade ou supressão e formas construtivas que tornam o discurso eficaz.
  • 3. Figuras retóricas “A figura só é de retórica quando desempenha papel persuasivo”, diz Reboul (1998:114) e, “se o argumento é o prego, a figura é o modo de pregá-lo”. REBOUL, Olivier. Introdução à Retórica. São Paulo: Martins Fontes, 1998
  • 4. Figuras de palavras  Matéria sonora do discurso • Força persuasiva : facilitam a atenção e a lembrança, além de instaurarem uma harmonia prazerosa. • Figuras de palavras são intraduzíveis e , muitas vezes, quando são traduzidas, perdem o seu poder. • Figuras de ritmo (acento tônico e extensão das sílabas), de som ( implicam fonemas, sílabas ou palavras).
  • 5. Figuras de palavras- de ritmo • Cláusula- E uma sequência rítmica que termina um período. “Para vencê-los, precisa-se de coragem, coragem, muita coragem” • Parisose- período composto por membros da mesma extensão: “Beber ou guiar, convém optar”.(5+5)
  • 6. Figuras de palavras – implicam sons • Aliteração – Repetição de fonema(s) consonantais no início, meio ou fim das palavras próximas, ou em frases ou versos em sequência. Ex:"Quem com ferro fere com ferro será ferido" .
  • 7. Figuras de palavras – implicam sílabas/ palavras • Paranomásia - consiste no emprego de rimas no final das palavras ou de palavras parônimas (com sonoridade semelhante) numa mesma frase, fenômeno que é popularmente conhecido como trocadilho. "Com os preços praticados em planos de saúde, uma simples fatura em decorrência de uma fratura pode acabar com a nossa fartura"(Arthur Avelar).
  • 8. Figuras de palavras – implicam palavras • Antanáclase(do grego, antanáklasis, signifi ca "repercussão") baseia-se na polissemia. Ex: Eu tenho peito(que aconselha o exame de mamas) • Trocadilho- baseia-se na homonímiaaproxima duas palavras idênticas no som, com sentidos diferentes. Ex: Cada falso tem um cadafalso que merece.
  • 9. Figuras de palavras • Derivação- Associação de uma palavra à outra de igual radical. • Etimologia – ato de poder pelo qual o orador impõe o seu sentido.
  • 10. Figuras de sentido Dizem respeito à significação das palavras ou dos grupos de palavras. Consistem no emprego de um termo (ou vários) com um sentido que não lhe é habitual. Segundo Reboul (1998:120), “a figura de sentido (...) enriquece o sentido das palavras”.
  • 12. Figuras de construção Dizem respeito à estrutura da frase, do discurso. • Algumas procedem por: o subtração - elipse, assíndeto, reticência; o permutação -quiasmo o repetição-antítese,epanalepse,epanástrofe, anáfora, pleonasmo, gradação.
  • 13. Figuras de construção •Elipse- retirada de palavras necessárias à construção, mas não ao sentido. •Antítese- apresenta duas coisas opostas, para que uma prove a outra de modo resumido. •Aposiopese (reticência)- interrupção da frase para que o auditório a complete. •Quiasmo- oposição baseada na inversão. •Epanalepse - repetição da mesma palavra no meio de frases seguidas.
  • 14. Figuras de construção •Epanástrofe - repetição de palavras invertidas. •Anáfora- repetição com o objetivo de enfatizar uma ideia. •Pleonasmo- utilização de palavras redundantes para reforçar uma ideia. •Antanáclase -repetição de uma mesma palavra com sentidos diferentes. •Gradação- disposição de palavras na ordem crescente de extensão ou importância.
  • 15. Figuras do pensamento, de enunciação e de argumento Dizem respeito à relação do discurso com seu sujeito (o orador) ou com seu objeto.
  • 17. Figuras de enunciação •Personificação • Apóstrofe – o orador dirige-se a algo ou alguém, diferente do auditório real, ao que é personificado, para persuadi-lo mais facilmente •Epanortose- retificação. • Preterição- dizer que não se vai falar de alguma coisa, para melhor falar dela. •Contrafisão -espécie de optativo que sugere o contrário do que diz. •Silepse- concordância ideológica.
  • 18. Figuras de argumento •Hipotipose - quadro – pintura verbal. •Amplificação - desenvolvimento pormenorizado de um assunto. • Expolição - ocorre quando há uma reexposição mais animada antes do fecho redacional para realçar a idéia central. •Dubitação- consiste em fingir o emissor de que tem dúvida sobre determinado assunto, mas seu objetivo é fortalecer sua posição.
  • 19. Figuras de argumento •Prolepse - antecipação de uma possível refutação de seu argumento pelo adversário. •Conglobação - acumulação de argumentos para uma única conclusão. •Pergunta retórica - apresentação do argumento em forma de interrogação. •Cleuasmo - desgabo que o orador faz de si mesmo para angariar confiança e simpatia do auditório.
  • 20. TÍTULO •Título como recurso de atratividade •Título como recurso de acessibilidade
  • 21. Operadores argumentativos •O termo operadores argumentativos foi apresentado por Oswald Ducrot, fundador da Semântica Argumentativa, para designar certos elementos da gramática de uma língua que têm por função indicar (“mostrar”) a força argumentativa dos enunciados, o sentido para o qual apontam.
  • 22. Tempos verbais 1- Futuro do pretérito – o orador não se compromete, não assume a responsabilidade pelo que enuncia; quem faz a afirmação é “alguém”, alguma fonte autorizada, outra voz introduzida no discurso (polifonia).Ex: O presidente estaria disposto a negociar com os grevistas. 2- Pretérito imperfeito do subjuntivo – expressa uma possibilidade, uma hipótese. É usado para marcar uma atitude do falante, situando suas afirmações no terreno da hipótese, do possível, essencial à intenção argumentativa.
  • 23. Tempos verbais 3- Pretérito perfeito - indica uma ação definida no tempo, exprime uma certeza de quem fala em relação ao conteúdo de sua comunicação. 4- Presente - apresenta o processo verbal, como se fosse uma verdade aceita por todos. Fatos não necessariamente realizados, mas fatos que são constantes. 5- Modo imperativo - expressa ordem, solicitação, súplica; a vontade do falante em relação ao comportamento de seu auditório. Por isso, é muito utilizado em textos persuasivos - o autor, através do uso de verbos nesse modo, faz pedidos ou aconselha o seu auditório.
  • 24. Indicadores modais 1- Expressões do tipo: “é + adjetivo” - é necessário / é possível / é certo / é provável . Ex: É necessário que a greve termine. É possível que a greve termine. 2- Advérbios ou locuções adverbiais: talvez provavelmente/certamente / possivelmente . Ex: Talvez a greve termine. 3- Verbos auxiliares modais: poder / dever. Ex: A greve pode terminar. /
  • 25. Indicadores modais 4-Construções de auxiliar+infinitivo: ter de +... / precisar +... /dever +.... Ex: A greve tem de terminar. 5-Orações modalizadoras: tenho certeza de que/ não há dúvida de que/ há possiblidade de/ todos sabem que Ex: Estou certo de que a greve terminará.
  • 26. Indicadores modais Um mesmo indicador modal pode exprimir modalidades diferentes: •Todos devem comparecer à votação (é obrigatório) •Eles devem votar amanhã se tiverem condições de locomoção até o local de votação. (é possível) •Eles devem estar votando agora (é provável).
  • 27. Diálogo com o leitor •Uso da oralidade •Uso do vocativo •Uso de parênteses •Nível coloquial de linguagem
  • 28. Implícitos •Deixar entender - que “não envolve nenhuma intenção aberta ou velada do locutor: é aquilo que uma enunciação, por si mesma, implica publicamente”. Ex: Conta-se de Lady Astor que certa vez disse a Winston Churchill: „-Se o senhor fosse meu marido, eu poria veneno no seu café‟, ao que Churchill respondeu: „-Se a senhora fosse minha esposa eu tomava esse café‟. Koch (2000:156)
  • 29. Implícitos • Dar a entender ou insinuar - “intenção comunicativa particular do locutor, apresentada de maneira velada”, independendo do reconhecimento do enunciatário, já que o enunciador “não lhe dá a reconhecer essa intenção”. Ex: Situação em que recebemos uma visita: - Nossa! Está muito calor lá fora! (possível subentendido: a pessoa está com sede) Koch (2000:156)
  • 30. Implícitos •Subentender - o enunciador subentende algo “com a intenção de comunicar por meio de sua enunciação, algo que, de qualquer modo, o enunciado implica (deixa entender); porém tal intenção não é pública”. Ex: “Conheço muito bem os políticos de hoje” (pode sugerir mais valores semânticos do que o enunciado declara, como, por exemplo, pode querer dizer que são desonestos. No entanto, se o locutor do enunciado é contestado pelo ouvinte quanto ao conteúdo do seu dizer, poderá alegar que quem está dizendo isso é o ouvinte e não ele, que não disse isso que o ouvinte interpretou, ou seja, defende-se atrás do sentido literal das palavras para se safar da interpretação). Koch (2000:156)
  • 31. Uso de pressupostos Ducrot (1987:20) afirma que “se o posto é o que afirmo, enquanto locutor, se o subentendido é o que deixo meu ouvinte concluir, o pressuposto é o que apresento como pertencendo ao domínio comum de duas personagens do diálogo, como objeto de uma cumplicidade fundamental que liga entre si os participantes do ato da comunicação”.
  • 32. Uso de pressupostos • • • Critério de interrogação: Maria deixou de estudar? pressupõe que antes Maria estudava. Critério de negação. Maria não deixou de estudar também continua a pressupor que ela o fazia antes. Critério do encadeamento: Maria deixou de estudar. Tanto melhor! , o enunciado “Tanto melhor!” continua a pressupor que antes ela estudava.
  • 33. Marcadores de pressuposição Segundo Koch (2001:44-46): • Verbos que indicam mudança ou permanência de estado • Ex: Pedro deixou de fumar./ O concurseiro deixou de sair aos sábados para estudar mais.(pressuposto: o concurseiro saía todos os sábados.) • Verbos denominados “factivos”, isto é, que são complementados pela enunciação de um fato (pressuposto): lamentar, lastimar, saber, sentir. Ex: Lamento que Maria tenha sido demitida. (pressuposto – “Não sabia que Maria tinha sido demitida”). •
  • 34. Marcadores de pressuposição Segundo Koch (2001:44-46): • Certos conectores circunstanciais, especialmente quando a oração por eles introduzida vem anteposta: desde que, antes que, visto que, depois que Ex: Visto que você já conhece esse assunto... (pressuposto: “você já conhece esse assunto”, falemos de coisas mais interessantes). • Pessoas que fazem cursinhos passam mais rápido. (pressuposto: há pessoas que não fazem cursinho) •
  • 35. OUTROS RECURSOS • • • • Segmentação Seleção lexical Trocadilho Tautologia - enunciado que resulta sempre verdadeiro, não importa a veracidade de suas variáveis. Ex: Cada um é o que é. • Ambiguidades • Formação de palavras novas e sentidos novos na língua • Polissemia
  • 36. TROCADILHO • A JUSTIÇA É UMA GRAÇA! 12/04/06
  • 38. METÁFORA Angeli Folha de São Paulo.21/03
  • 42. ORADOR Um orador era muito conhecido pelos grandes discursos que fazia. Já tinha sido convidado muitas vezes para ser palestrante em formaturas, comícios políticos e em universidades. Sabia expressar-se magnificamente tanto pelo rádio, como pela televisão. Tinha uma grande habilidade em falar de improviso, o que com o tempo, tornou-se um hábito. Certa vez foi convidado para palestrar em um auditório. Escolheu um tema bem atual, que dominava completamente no improviso, e todo pomposo dirigiu-se ao local. Chegando lá, verificou que tudo estava preparado para a sua apresentação. O ambiente estava na penumbra e as luzes iluminavam diretamente sua figura majestosa. Apresentou diversas transparências e com elas mostrou como seria a tecnologia do futuro. Haveria muita saúde, pílulas de vitaminas que não envelheceriam mais as células do corpo, aparelhos milagrosos que estariam à disposição de todos.
  • 43. ORADOR Falou sobre globalização, sobre a necessidade de uma constante atualização. Alertou sobre a necessidade de investimentos nos estudos e no trabalho. Profetizou que tudo o que existe hoje está praticamente ultrapassado, e que, caso não se reciclassem, daqui a 10 ou 20 anos não conseguiriam competir no mercado de trabalho. Falou sobre as novidades da informática e concluiu com frase pomposa: - Não podemos deixar nossos jovens, tornaremse como os velhos de hoje. Quando a palestra terminou, acenderam-se as luzes. Estupefato, o imponente orador olhou para seus ouvintes. Estava em um asilo. • (http://www.eoquerola.com.br/colunas/AntonioCarlos/co AntCarl03.htm)