SlideShare uma empresa Scribd logo
1 de 2
FALÁCIAS FORMAS E INFORMAIS
Falácias Formais – erros na forma lógica do argumento.
Falácias informais - erros da forma e, essencialmente, do conteúdo
1. FALÁCIA DA GENERALIZAÇÃO PRECIPITADA:
Esta falácia ocorre quando uma generalização se baseia num número muito limitado de casos.
EXEMPLO: Jules, o australiano, roubou a minha carteira. Portanto, os Australianos são
ladrões.
2. Falácia da Falsa Analogia:
Comete-se esta falácia por várias razões:
1. o número de objetos comparados é reduzido; 2. o número de semelhanças entre os objetos
é escasso; e 3. as semelhanças apresentadas são pouco ou nada relevantes.
Exemplo: Os empregados são como pregos. Temos de martelar a cabeça dos pregos para
estes desempenharem a sua função. O mesmo deve acontece com os empregados.
3. FALÁCIA DO APELO À AUTORIDADE:
Esta falácia ocorre quando: 1. A pessoa não está qualificada para ter uma opinião de perito
no assunto; 2. Não há acordo entre os peritos do campo em questão: 3. A autoridade não
pode, por algum motivo ser levada a sério — porque estava brincar, estava ébria ou por
qualquer outro motivo.
Exemplo: Garanto-te que é verdade porque aparece na Wikipédia.
4. Falácia da previsão inadequada:
Esta falácia ocorre quando a amostra é escassa e pouco diversificada, e há uma referência
temporal.
Exemplo: Ontem fui ao casino e não ganhei nada. Logo, nunca irei ganhar nada no casino.
5.FALÁCIA DA FALSA CAUSA (Depois disso, por causa disso - post hoc ergo propter
hoc):
Trata-se de um argumento segundo o qual apenas por um facto se seguir a outro se conclui
que o primeiro é causa do segundo.
Exemplo: O gato miou quando eu abri a porta. Logo, o gato miou porque eu abri a porta.
6. Falácia do Falso Dilema: Esta falácia ocorre quando é dado um limitado número de
opções (na maioria dos casos apenas duas), quando de facto há mais. Exemplo: Ou concordas
comigo ou não. (Porque se pode concordar parcialmente.)
7. FALÁCIA DA PETIÇÃO DE PRINCÍPIO (petitio principii):
Esta falácia consiste em pretender provar uma conclusão tendo, como premissa, a própria
conclusão, isto é, usa-se como prova o que se quer provar. Exemplo: Uma pessoa odeia
pessoas de outras raças porque é racista.
8. FALÁCIA DO APELO À IGNORÂNCIA:
Esta falácia ocorre quando se argumenta que uma proposição é verdadeira porque não foi
provado que é falsa ou falsa porque não foi provado que é verdadeira. Exemplo: Ninguém
provou que deus existe. Logo, Deus não existe (é falso que Deus exista).
9. FALÁCIA BONECO DE PALHA (ESPANTALHO)
Esta falácia ocorre quando a tese dos adversários é distorcida e deturpada para ser atacada
mas isso significa que se falha o alvo. Exemplo: As pessoas que querem legalizar o aborto,
querem prevenção irresponsável da gravidez. Mas nós queremos uma sexualidade
responsável. Logo, o aborto não deve ser legalizado.
10. Falácia da Derrapagem (Bola de Neve)
Esta falácia ocorre quando a conclusão resulta de uma série de consequências cujo
encadeamento é muito improvável. Para se mostrar que uma proposição p é inaceitável, se
extrai uma série de consequências inaceitáveis de p. EXEMPLO: Se beberes um copo de
vinho, vais beber dois. Se beberes dois copos de vinho, vais beber três. Logo, se beberes um
copo de vinho, vais tornar-te alcoólico.
11. FALÁCIA CONTRA O HOMEM /PESSOA (Ad hominem):
Esta falácia ocorre quando se ataca a pessoa (o carácter, a condição social, a etnia, a
religião, a ideologia, etc.) que apresentou um argumento e não o argumento.
Ataques pessoais. Exemplo: Os ecologistas dizem que consumimos demasiado energia; mas
não ligues porque eles têm uma tendência para o exagero.
12. FALÁCIA DO APELO À PIEDADE (argumentum ad misercordiam)
Esta falácia ocorre quando se pede a aprovação do auditório na base do estado lastimoso do
Autor. Exemplo: Como pode dizer que eu reprovo? Eu estava mais perto da positiva e, além
disso, estudei 12 horas por dia.
13. Apelo ao povo (argumentum ad populum)
Com esta falácia sustenta-se que uma proposição é verdadeira por ser aceite como
verdadeira por algum sector representativo da população. Esta falácia é, por vezes, chamada
"Apelo à emoção" porque os apelos emocionais pretendem atingir, muitas vezes, a população
como um todo. Exemplo: Toda a gente sabe que a Terra é plana. Então por que razão insistes
nas tuas excêntricas teorias?

Mais conteúdo relacionado

Mais procurados

Filosofia 10º Ano - O Problema do Livre-Arbítrio
Filosofia 10º Ano - O Problema do Livre-Arbítrio Filosofia 10º Ano - O Problema do Livre-Arbítrio
Filosofia 10º Ano - O Problema do Livre-Arbítrio InesTeixeiraDuarte
 
Posições sobre o livre arbítrio
Posições sobre o livre arbítrioPosições sobre o livre arbítrio
Posições sobre o livre arbítrioFilazambuja
 
Determinismo, libertismo e determinismo moderado
Determinismo, libertismo e determinismo moderadoDeterminismo, libertismo e determinismo moderado
Determinismo, libertismo e determinismo moderadoAntónio Daniel
 
Filosofia 10º Ano - Os Valores
Filosofia 10º Ano - Os ValoresFilosofia 10º Ano - Os Valores
Filosofia 10º Ano - Os ValoresInesTeixeiraDuarte
 
Determinismo Radical
Determinismo RadicalDeterminismo Radical
Determinismo Radicalpauloricardom
 
Formas de inferência válidas
Formas de inferência válidasFormas de inferência válidas
Formas de inferência válidasHelena Serrão
 
Acção humana - Filosofia
Acção humana -  FilosofiaAcção humana -  Filosofia
Acção humana - FilosofiaIsaque Tomé
 
Determinismo_moderado
Determinismo_moderadoDeterminismo_moderado
Determinismo_moderadoIsabel Moura
 
Provas da existência de Deus segundo Descartes
Provas da existência de Deus segundo DescartesProvas da existência de Deus segundo Descartes
Provas da existência de Deus segundo DescartesJoana Filipa Rodrigues
 
Determinismo_radical
Determinismo_radicalDeterminismo_radical
Determinismo_radicalIsabel Moura
 

Mais procurados (20)

Filosofia 10º Ano - O Problema do Livre-Arbítrio
Filosofia 10º Ano - O Problema do Livre-Arbítrio Filosofia 10º Ano - O Problema do Livre-Arbítrio
Filosofia 10º Ano - O Problema do Livre-Arbítrio
 
Posições sobre o livre arbítrio
Posições sobre o livre arbítrioPosições sobre o livre arbítrio
Posições sobre o livre arbítrio
 
Determinismo, libertismo e determinismo moderado
Determinismo, libertismo e determinismo moderadoDeterminismo, libertismo e determinismo moderado
Determinismo, libertismo e determinismo moderado
 
Filosofia 10º Ano - Os Valores
Filosofia 10º Ano - Os ValoresFilosofia 10º Ano - Os Valores
Filosofia 10º Ano - Os Valores
 
A falácia do falso dilema
A falácia do falso dilemaA falácia do falso dilema
A falácia do falso dilema
 
Determinismo Radical
Determinismo RadicalDeterminismo Radical
Determinismo Radical
 
Formas de inferência válidas
Formas de inferência válidasFormas de inferência válidas
Formas de inferência válidas
 
DESCARTES 11ANO
DESCARTES 11ANODESCARTES 11ANO
DESCARTES 11ANO
 
Apelo falacioso à ignorância
Apelo falacioso à ignorânciaApelo falacioso à ignorância
Apelo falacioso à ignorância
 
Argumentos de autoridade
Argumentos de autoridadeArgumentos de autoridade
Argumentos de autoridade
 
O indutivismo
O indutivismoO indutivismo
O indutivismo
 
Acção humana - Filosofia
Acção humana -  FilosofiaAcção humana -  Filosofia
Acção humana - Filosofia
 
Determinismo_moderado
Determinismo_moderadoDeterminismo_moderado
Determinismo_moderado
 
Provas da existência de Deus segundo Descartes
Provas da existência de Deus segundo DescartesProvas da existência de Deus segundo Descartes
Provas da existência de Deus segundo Descartes
 
Cógito cartesiano de Descartes
Cógito cartesiano de DescartesCógito cartesiano de Descartes
Cógito cartesiano de Descartes
 
Determinismo_radical
Determinismo_radicalDeterminismo_radical
Determinismo_radical
 
Popper – o problema da demarcação
Popper – o problema da demarcaçãoPopper – o problema da demarcação
Popper – o problema da demarcação
 
Tipos de conhecimento
Tipos de conhecimentoTipos de conhecimento
Tipos de conhecimento
 
Frei Luís de Sousa, síntese
Frei Luís de Sousa, sínteseFrei Luís de Sousa, síntese
Frei Luís de Sousa, síntese
 
Kant e Stuart Mill
Kant e Stuart MillKant e Stuart Mill
Kant e Stuart Mill
 

Semelhante a Lista_falácias_informais

Correção da ficha de revisões 2 teste 11
Correção da ficha de revisões 2 teste 11Correção da ficha de revisões 2 teste 11
Correção da ficha de revisões 2 teste 11Isabel Moura
 
Filosofia 2º teste - argumentação e retórica, lógica informal, falácias infor...
Filosofia 2º teste - argumentação e retórica, lógica informal, falácias infor...Filosofia 2º teste - argumentação e retórica, lógica informal, falácias infor...
Filosofia 2º teste - argumentação e retórica, lógica informal, falácias infor...Joana Pinto
 
O texto argumentativo falácias
O texto argumentativo   faláciasO texto argumentativo   falácias
O texto argumentativo faláciasÉric Santos
 
Correção_exercícios_falácias
Correção_exercícios_faláciasCorreção_exercícios_falácias
Correção_exercícios_faláciasIsabel Moura
 
tipos de falácias.docx
tipos de falácias.docxtipos de falácias.docx
tipos de falácias.docxFatimaMaio1
 
Falácias e sofismas - quando o que você diz não é verdade, mas parece
Falácias e sofismas - quando o que você diz não é verdade, mas pareceFalácias e sofismas - quando o que você diz não é verdade, mas parece
Falácias e sofismas - quando o que você diz não é verdade, mas pareceLucas Heber Mariano
 
Ficha arg. 10
Ficha arg. 10Ficha arg. 10
Ficha arg. 10lolaesa
 
1º ano- Filosofia - Distorções do Conhecimento
1º ano- Filosofia - Distorções do Conhecimento1º ano- Filosofia - Distorções do Conhecimento
1º ano- Filosofia - Distorções do ConhecimentoKaroline Rodrigues de Melo
 
Correção das atividades sobre falácias
Correção das atividades sobre faláciasCorreção das atividades sobre falácias
Correção das atividades sobre faláciasIsabel Moura
 

Semelhante a Lista_falácias_informais (20)

Falácias
Falácias Falácias
Falácias
 
Falácias mais comuns3
Falácias mais comuns3Falácias mais comuns3
Falácias mais comuns3
 
Aula 13: Falácias
Aula 13: FaláciasAula 13: Falácias
Aula 13: Falácias
 
Correção da ficha de revisões 2 teste 11
Correção da ficha de revisões 2 teste 11Correção da ficha de revisões 2 teste 11
Correção da ficha de revisões 2 teste 11
 
Falácias informais
Falácias informaisFalácias informais
Falácias informais
 
Falácias lógicas.pptx
Falácias lógicas.pptxFalácias lógicas.pptx
Falácias lógicas.pptx
 
Filosofia 2º teste - argumentação e retórica, lógica informal, falácias infor...
Filosofia 2º teste - argumentação e retórica, lógica informal, falácias infor...Filosofia 2º teste - argumentação e retórica, lógica informal, falácias infor...
Filosofia 2º teste - argumentação e retórica, lógica informal, falácias infor...
 
Falácias
FaláciasFalácias
Falácias
 
PIVA- Aula 3 lógica
PIVA- Aula 3 lógicaPIVA- Aula 3 lógica
PIVA- Aula 3 lógica
 
O texto argumentativo falácias
O texto argumentativo   faláciasO texto argumentativo   falácias
O texto argumentativo falácias
 
Falácias e sofismas
Falácias e sofismasFalácias e sofismas
Falácias e sofismas
 
Correção_exercícios_falácias
Correção_exercícios_faláciasCorreção_exercícios_falácias
Correção_exercícios_falácias
 
tipos de falácias.docx
tipos de falácias.docxtipos de falácias.docx
tipos de falácias.docx
 
Falácias e sofismas - quando o que você diz não é verdade, mas parece
Falácias e sofismas - quando o que você diz não é verdade, mas pareceFalácias e sofismas - quando o que você diz não é verdade, mas parece
Falácias e sofismas - quando o que você diz não é verdade, mas parece
 
Filosofia: Lógica
Filosofia: LógicaFilosofia: Lógica
Filosofia: Lógica
 
Notas dos argumentos
Notas dos argumentosNotas dos argumentos
Notas dos argumentos
 
Ficha arg. 10
Ficha arg. 10Ficha arg. 10
Ficha arg. 10
 
Ficha arg. 10
Ficha arg. 10Ficha arg. 10
Ficha arg. 10
 
1º ano- Filosofia - Distorções do Conhecimento
1º ano- Filosofia - Distorções do Conhecimento1º ano- Filosofia - Distorções do Conhecimento
1º ano- Filosofia - Distorções do Conhecimento
 
Correção das atividades sobre falácias
Correção das atividades sobre faláciasCorreção das atividades sobre falácias
Correção das atividades sobre falácias
 

Mais de Isabel Moura

O POTENCIAL PEDAGÓGICO DAS FERRAMENTAS DA WEB.pdf
O POTENCIAL PEDAGÓGICO DAS FERRAMENTAS DA WEB.pdfO POTENCIAL PEDAGÓGICO DAS FERRAMENTAS DA WEB.pdf
O POTENCIAL PEDAGÓGICO DAS FERRAMENTAS DA WEB.pdfIsabel Moura
 
Plano de aula_31_05_2021_Isabel Duarte.docx
Plano de aula_31_05_2021_Isabel Duarte.docxPlano de aula_31_05_2021_Isabel Duarte.docx
Plano de aula_31_05_2021_Isabel Duarte.docxIsabel Moura
 
Plano de aula_11_01_2021_Isabel Duarte.docx
Plano de aula_11_01_2021_Isabel Duarte.docxPlano de aula_11_01_2021_Isabel Duarte.docx
Plano de aula_11_01_2021_Isabel Duarte.docxIsabel Moura
 
TeresaMorais_Guião_filosofiadaarte.docx.pdf
TeresaMorais_Guião_filosofiadaarte.docx.pdfTeresaMorais_Guião_filosofiadaarte.docx.pdf
TeresaMorais_Guião_filosofiadaarte.docx.pdfIsabel Moura
 
Grelha_planificacao_Aprender_com_a_BE__Grupo_E_final.pdf
Grelha_planificacao_Aprender_com_a_BE__Grupo_E_final.pdfGrelha_planificacao_Aprender_com_a_BE__Grupo_E_final.pdf
Grelha_planificacao_Aprender_com_a_BE__Grupo_E_final.pdfIsabel Moura
 
Doc4. super book of_web_tools_for_educators
Doc4. super book of_web_tools_for_educatorsDoc4. super book of_web_tools_for_educators
Doc4. super book of_web_tools_for_educatorsIsabel Moura
 
Matriz 4 teste 10 d
Matriz 4 teste 10 dMatriz 4 teste 10 d
Matriz 4 teste 10 dIsabel Moura
 
Programa psicologia cursos profissionais
Programa psicologia cursos profissionaisPrograma psicologia cursos profissionais
Programa psicologia cursos profissionaisIsabel Moura
 
Ex fil714-f2-2017-cc-vt
Ex fil714-f2-2017-cc-vtEx fil714-f2-2017-cc-vt
Ex fil714-f2-2017-cc-vtIsabel Moura
 
Ex fil714-f2-2017-v2
Ex fil714-f2-2017-v2Ex fil714-f2-2017-v2
Ex fil714-f2-2017-v2Isabel Moura
 
Ex fil714-f2-2017-v1
Ex fil714-f2-2017-v1Ex fil714-f2-2017-v1
Ex fil714-f2-2017-v1Isabel Moura
 
Estudo de um caso concreto truman
Estudo de um caso concreto trumanEstudo de um caso concreto truman
Estudo de um caso concreto trumanIsabel Moura
 
Ética deontológica vs ética teleológica
Ética deontológica vs ética teleológicaÉtica deontológica vs ética teleológica
Ética deontológica vs ética teleológicaIsabel Moura
 
Ficha de revisões 2 teste 11
Ficha de revisões 2 teste 11Ficha de revisões 2 teste 11
Ficha de revisões 2 teste 11Isabel Moura
 
Matriz do 2 teste de filosofia 11º ano
Matriz do 2 teste de filosofia 11º anoMatriz do 2 teste de filosofia 11º ano
Matriz do 2 teste de filosofia 11º anoIsabel Moura
 
Seb filosofia 11_resumos_10_ano
Seb filosofia 11_resumos_10_anoSeb filosofia 11_resumos_10_ano
Seb filosofia 11_resumos_10_anoIsabel Moura
 

Mais de Isabel Moura (20)

O POTENCIAL PEDAGÓGICO DAS FERRAMENTAS DA WEB.pdf
O POTENCIAL PEDAGÓGICO DAS FERRAMENTAS DA WEB.pdfO POTENCIAL PEDAGÓGICO DAS FERRAMENTAS DA WEB.pdf
O POTENCIAL PEDAGÓGICO DAS FERRAMENTAS DA WEB.pdf
 
Plano de aula_31_05_2021_Isabel Duarte.docx
Plano de aula_31_05_2021_Isabel Duarte.docxPlano de aula_31_05_2021_Isabel Duarte.docx
Plano de aula_31_05_2021_Isabel Duarte.docx
 
Plano de aula_11_01_2021_Isabel Duarte.docx
Plano de aula_11_01_2021_Isabel Duarte.docxPlano de aula_11_01_2021_Isabel Duarte.docx
Plano de aula_11_01_2021_Isabel Duarte.docx
 
TeresaMorais_Guião_filosofiadaarte.docx.pdf
TeresaMorais_Guião_filosofiadaarte.docx.pdfTeresaMorais_Guião_filosofiadaarte.docx.pdf
TeresaMorais_Guião_filosofiadaarte.docx.pdf
 
Grelha_planificacao_Aprender_com_a_BE__Grupo_E_final.pdf
Grelha_planificacao_Aprender_com_a_BE__Grupo_E_final.pdfGrelha_planificacao_Aprender_com_a_BE__Grupo_E_final.pdf
Grelha_planificacao_Aprender_com_a_BE__Grupo_E_final.pdf
 
Doc4. super book of_web_tools_for_educators
Doc4. super book of_web_tools_for_educatorsDoc4. super book of_web_tools_for_educators
Doc4. super book of_web_tools_for_educators
 
Matriz 4 teste 10 d
Matriz 4 teste 10 dMatriz 4 teste 10 d
Matriz 4 teste 10 d
 
Quiz descartes
Quiz descartesQuiz descartes
Quiz descartes
 
Ae sec filosofia
Ae sec filosofiaAe sec filosofia
Ae sec filosofia
 
Programa psicologia cursos profissionais
Programa psicologia cursos profissionaisPrograma psicologia cursos profissionais
Programa psicologia cursos profissionais
 
Ex fil714-f2-2017-cc-vt
Ex fil714-f2-2017-cc-vtEx fil714-f2-2017-cc-vt
Ex fil714-f2-2017-cc-vt
 
Ex fil714-f2-2017-v2
Ex fil714-f2-2017-v2Ex fil714-f2-2017-v2
Ex fil714-f2-2017-v2
 
Ex fil714-f2-2017-v1
Ex fil714-f2-2017-v1Ex fil714-f2-2017-v1
Ex fil714-f2-2017-v1
 
Estudo de um caso concreto truman
Estudo de um caso concreto trumanEstudo de um caso concreto truman
Estudo de um caso concreto truman
 
Ética deontológica vs ética teleológica
Ética deontológica vs ética teleológicaÉtica deontológica vs ética teleológica
Ética deontológica vs ética teleológica
 
Ficha de revisões 2 teste 11
Ficha de revisões 2 teste 11Ficha de revisões 2 teste 11
Ficha de revisões 2 teste 11
 
Matriz do 2 teste de filosofia 11º ano
Matriz do 2 teste de filosofia 11º anoMatriz do 2 teste de filosofia 11º ano
Matriz do 2 teste de filosofia 11º ano
 
A retórica
A retóricaA retórica
A retórica
 
Seb filosofia 11_resumos_10_ano
Seb filosofia 11_resumos_10_anoSeb filosofia 11_resumos_10_ano
Seb filosofia 11_resumos_10_ano
 
Funções da arte
Funções da arteFunções da arte
Funções da arte
 

Último

Considere a seguinte situação fictícia: Durante uma reunião de equipe em uma...
Considere a seguinte situação fictícia:  Durante uma reunião de equipe em uma...Considere a seguinte situação fictícia:  Durante uma reunião de equipe em uma...
Considere a seguinte situação fictícia: Durante uma reunião de equipe em uma...azulassessoria9
 
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: LEITURA DE IMAGENS, GRÁFICOS E MA...
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: LEITURA DE IMAGENS, GRÁFICOS E MA...PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: LEITURA DE IMAGENS, GRÁFICOS E MA...
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: LEITURA DE IMAGENS, GRÁFICOS E MA...azulassessoria9
 
Slides Lição 04, Central Gospel, O Tribunal De Cristo, 1Tr24.pptx
Slides Lição 04, Central Gospel, O Tribunal De Cristo, 1Tr24.pptxSlides Lição 04, Central Gospel, O Tribunal De Cristo, 1Tr24.pptx
Slides Lição 04, Central Gospel, O Tribunal De Cristo, 1Tr24.pptxLuizHenriquedeAlmeid6
 
Transformações isométricas.pptx Geometria
Transformações isométricas.pptx GeometriaTransformações isométricas.pptx Geometria
Transformações isométricas.pptx Geometriajucelio7
 
PROGRAMA DE AÇÃO 2024 - MARIANA DA SILVA MORAES.pdf
PROGRAMA DE AÇÃO 2024 - MARIANA DA SILVA MORAES.pdfPROGRAMA DE AÇÃO 2024 - MARIANA DA SILVA MORAES.pdf
PROGRAMA DE AÇÃO 2024 - MARIANA DA SILVA MORAES.pdfMarianaMoraesMathias
 
DESAFIO LITERÁRIO - 2024 - EASB/ÁRVORE -
DESAFIO LITERÁRIO - 2024 - EASB/ÁRVORE -DESAFIO LITERÁRIO - 2024 - EASB/ÁRVORE -
DESAFIO LITERÁRIO - 2024 - EASB/ÁRVORE -Aline Santana
 
o ciclo do contato Jorge Ponciano Ribeiro.pdf
o ciclo do contato Jorge Ponciano Ribeiro.pdfo ciclo do contato Jorge Ponciano Ribeiro.pdf
o ciclo do contato Jorge Ponciano Ribeiro.pdfCamillaBrito19
 
A Arte de Escrever Poemas - Dia das Mães
A Arte de Escrever Poemas - Dia das MãesA Arte de Escrever Poemas - Dia das Mães
A Arte de Escrever Poemas - Dia das MãesMary Alvarenga
 
AULA SOBRE AMERICA LATINA E ANGLO SAXONICA.pptx
AULA SOBRE AMERICA LATINA E ANGLO SAXONICA.pptxAULA SOBRE AMERICA LATINA E ANGLO SAXONICA.pptx
AULA SOBRE AMERICA LATINA E ANGLO SAXONICA.pptxLaurindo6
 
A poesia - Definições e Característicass
A poesia - Definições e CaracterísticassA poesia - Definições e Característicass
A poesia - Definições e CaracterísticassAugusto Costa
 
activIDADES CUENTO lobo esta CUENTO CUARTO GRADO
activIDADES CUENTO  lobo esta  CUENTO CUARTO GRADOactivIDADES CUENTO  lobo esta  CUENTO CUARTO GRADO
activIDADES CUENTO lobo esta CUENTO CUARTO GRADOcarolinacespedes23
 
Slides Lição 5, CPAD, Os Inimigos do Cristão, 2Tr24, Pr Henrique.pptx
Slides Lição 5, CPAD, Os Inimigos do Cristão, 2Tr24, Pr Henrique.pptxSlides Lição 5, CPAD, Os Inimigos do Cristão, 2Tr24, Pr Henrique.pptx
Slides Lição 5, CPAD, Os Inimigos do Cristão, 2Tr24, Pr Henrique.pptxLuizHenriquedeAlmeid6
 
VARIEDADES LINGUÍSTICAS - 1. pptx
VARIEDADES        LINGUÍSTICAS - 1. pptxVARIEDADES        LINGUÍSTICAS - 1. pptx
VARIEDADES LINGUÍSTICAS - 1. pptxMarlene Cunhada
 
Rotas Transaarianas como o desrto prouz riqueza
Rotas Transaarianas como o desrto prouz riquezaRotas Transaarianas como o desrto prouz riqueza
Rotas Transaarianas como o desrto prouz riquezaronaldojacademico
 
Descreve o conceito de função, objetos, imagens, domínio e contradomínio.
Descreve o conceito de função, objetos, imagens, domínio e contradomínio.Descreve o conceito de função, objetos, imagens, domínio e contradomínio.
Descreve o conceito de função, objetos, imagens, domínio e contradomínio.Vitor Mineiro
 
11oC_-_Mural_de_Portugues_4m35.pptxTrabalho do Ensino Profissional turma do 1...
11oC_-_Mural_de_Portugues_4m35.pptxTrabalho do Ensino Profissional turma do 1...11oC_-_Mural_de_Portugues_4m35.pptxTrabalho do Ensino Profissional turma do 1...
11oC_-_Mural_de_Portugues_4m35.pptxTrabalho do Ensino Profissional turma do 1...licinioBorges
 
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: COMUNICAÇÃO ASSERTIVA E INTERPESS...
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: COMUNICAÇÃO ASSERTIVA E INTERPESS...PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: COMUNICAÇÃO ASSERTIVA E INTERPESS...
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: COMUNICAÇÃO ASSERTIVA E INTERPESS...azulassessoria9
 
GÊNERO TEXTUAL - TIRINHAS - Charges - Cartum
GÊNERO TEXTUAL - TIRINHAS - Charges - CartumGÊNERO TEXTUAL - TIRINHAS - Charges - Cartum
GÊNERO TEXTUAL - TIRINHAS - Charges - CartumAugusto Costa
 
Dicionário de Genealogia, autor Gilber Rubim Rangel
Dicionário de Genealogia, autor Gilber Rubim RangelDicionário de Genealogia, autor Gilber Rubim Rangel
Dicionário de Genealogia, autor Gilber Rubim RangelGilber Rubim Rangel
 
Slide língua portuguesa português 8 ano.pptx
Slide língua portuguesa português 8 ano.pptxSlide língua portuguesa português 8 ano.pptx
Slide língua portuguesa português 8 ano.pptxssuserf54fa01
 

Último (20)

Considere a seguinte situação fictícia: Durante uma reunião de equipe em uma...
Considere a seguinte situação fictícia:  Durante uma reunião de equipe em uma...Considere a seguinte situação fictícia:  Durante uma reunião de equipe em uma...
Considere a seguinte situação fictícia: Durante uma reunião de equipe em uma...
 
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: LEITURA DE IMAGENS, GRÁFICOS E MA...
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: LEITURA DE IMAGENS, GRÁFICOS E MA...PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: LEITURA DE IMAGENS, GRÁFICOS E MA...
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: LEITURA DE IMAGENS, GRÁFICOS E MA...
 
Slides Lição 04, Central Gospel, O Tribunal De Cristo, 1Tr24.pptx
Slides Lição 04, Central Gospel, O Tribunal De Cristo, 1Tr24.pptxSlides Lição 04, Central Gospel, O Tribunal De Cristo, 1Tr24.pptx
Slides Lição 04, Central Gospel, O Tribunal De Cristo, 1Tr24.pptx
 
Transformações isométricas.pptx Geometria
Transformações isométricas.pptx GeometriaTransformações isométricas.pptx Geometria
Transformações isométricas.pptx Geometria
 
PROGRAMA DE AÇÃO 2024 - MARIANA DA SILVA MORAES.pdf
PROGRAMA DE AÇÃO 2024 - MARIANA DA SILVA MORAES.pdfPROGRAMA DE AÇÃO 2024 - MARIANA DA SILVA MORAES.pdf
PROGRAMA DE AÇÃO 2024 - MARIANA DA SILVA MORAES.pdf
 
DESAFIO LITERÁRIO - 2024 - EASB/ÁRVORE -
DESAFIO LITERÁRIO - 2024 - EASB/ÁRVORE -DESAFIO LITERÁRIO - 2024 - EASB/ÁRVORE -
DESAFIO LITERÁRIO - 2024 - EASB/ÁRVORE -
 
o ciclo do contato Jorge Ponciano Ribeiro.pdf
o ciclo do contato Jorge Ponciano Ribeiro.pdfo ciclo do contato Jorge Ponciano Ribeiro.pdf
o ciclo do contato Jorge Ponciano Ribeiro.pdf
 
A Arte de Escrever Poemas - Dia das Mães
A Arte de Escrever Poemas - Dia das MãesA Arte de Escrever Poemas - Dia das Mães
A Arte de Escrever Poemas - Dia das Mães
 
AULA SOBRE AMERICA LATINA E ANGLO SAXONICA.pptx
AULA SOBRE AMERICA LATINA E ANGLO SAXONICA.pptxAULA SOBRE AMERICA LATINA E ANGLO SAXONICA.pptx
AULA SOBRE AMERICA LATINA E ANGLO SAXONICA.pptx
 
A poesia - Definições e Característicass
A poesia - Definições e CaracterísticassA poesia - Definições e Característicass
A poesia - Definições e Característicass
 
activIDADES CUENTO lobo esta CUENTO CUARTO GRADO
activIDADES CUENTO  lobo esta  CUENTO CUARTO GRADOactivIDADES CUENTO  lobo esta  CUENTO CUARTO GRADO
activIDADES CUENTO lobo esta CUENTO CUARTO GRADO
 
Slides Lição 5, CPAD, Os Inimigos do Cristão, 2Tr24, Pr Henrique.pptx
Slides Lição 5, CPAD, Os Inimigos do Cristão, 2Tr24, Pr Henrique.pptxSlides Lição 5, CPAD, Os Inimigos do Cristão, 2Tr24, Pr Henrique.pptx
Slides Lição 5, CPAD, Os Inimigos do Cristão, 2Tr24, Pr Henrique.pptx
 
VARIEDADES LINGUÍSTICAS - 1. pptx
VARIEDADES        LINGUÍSTICAS - 1. pptxVARIEDADES        LINGUÍSTICAS - 1. pptx
VARIEDADES LINGUÍSTICAS - 1. pptx
 
Rotas Transaarianas como o desrto prouz riqueza
Rotas Transaarianas como o desrto prouz riquezaRotas Transaarianas como o desrto prouz riqueza
Rotas Transaarianas como o desrto prouz riqueza
 
Descreve o conceito de função, objetos, imagens, domínio e contradomínio.
Descreve o conceito de função, objetos, imagens, domínio e contradomínio.Descreve o conceito de função, objetos, imagens, domínio e contradomínio.
Descreve o conceito de função, objetos, imagens, domínio e contradomínio.
 
11oC_-_Mural_de_Portugues_4m35.pptxTrabalho do Ensino Profissional turma do 1...
11oC_-_Mural_de_Portugues_4m35.pptxTrabalho do Ensino Profissional turma do 1...11oC_-_Mural_de_Portugues_4m35.pptxTrabalho do Ensino Profissional turma do 1...
11oC_-_Mural_de_Portugues_4m35.pptxTrabalho do Ensino Profissional turma do 1...
 
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: COMUNICAÇÃO ASSERTIVA E INTERPESS...
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: COMUNICAÇÃO ASSERTIVA E INTERPESS...PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: COMUNICAÇÃO ASSERTIVA E INTERPESS...
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: COMUNICAÇÃO ASSERTIVA E INTERPESS...
 
GÊNERO TEXTUAL - TIRINHAS - Charges - Cartum
GÊNERO TEXTUAL - TIRINHAS - Charges - CartumGÊNERO TEXTUAL - TIRINHAS - Charges - Cartum
GÊNERO TEXTUAL - TIRINHAS - Charges - Cartum
 
Dicionário de Genealogia, autor Gilber Rubim Rangel
Dicionário de Genealogia, autor Gilber Rubim RangelDicionário de Genealogia, autor Gilber Rubim Rangel
Dicionário de Genealogia, autor Gilber Rubim Rangel
 
Slide língua portuguesa português 8 ano.pptx
Slide língua portuguesa português 8 ano.pptxSlide língua portuguesa português 8 ano.pptx
Slide língua portuguesa português 8 ano.pptx
 

Lista_falácias_informais

  • 1. FALÁCIAS FORMAS E INFORMAIS Falácias Formais – erros na forma lógica do argumento. Falácias informais - erros da forma e, essencialmente, do conteúdo 1. FALÁCIA DA GENERALIZAÇÃO PRECIPITADA: Esta falácia ocorre quando uma generalização se baseia num número muito limitado de casos. EXEMPLO: Jules, o australiano, roubou a minha carteira. Portanto, os Australianos são ladrões. 2. Falácia da Falsa Analogia: Comete-se esta falácia por várias razões: 1. o número de objetos comparados é reduzido; 2. o número de semelhanças entre os objetos é escasso; e 3. as semelhanças apresentadas são pouco ou nada relevantes. Exemplo: Os empregados são como pregos. Temos de martelar a cabeça dos pregos para estes desempenharem a sua função. O mesmo deve acontece com os empregados. 3. FALÁCIA DO APELO À AUTORIDADE: Esta falácia ocorre quando: 1. A pessoa não está qualificada para ter uma opinião de perito no assunto; 2. Não há acordo entre os peritos do campo em questão: 3. A autoridade não pode, por algum motivo ser levada a sério — porque estava brincar, estava ébria ou por qualquer outro motivo. Exemplo: Garanto-te que é verdade porque aparece na Wikipédia. 4. Falácia da previsão inadequada: Esta falácia ocorre quando a amostra é escassa e pouco diversificada, e há uma referência temporal. Exemplo: Ontem fui ao casino e não ganhei nada. Logo, nunca irei ganhar nada no casino. 5.FALÁCIA DA FALSA CAUSA (Depois disso, por causa disso - post hoc ergo propter hoc): Trata-se de um argumento segundo o qual apenas por um facto se seguir a outro se conclui que o primeiro é causa do segundo. Exemplo: O gato miou quando eu abri a porta. Logo, o gato miou porque eu abri a porta.
  • 2. 6. Falácia do Falso Dilema: Esta falácia ocorre quando é dado um limitado número de opções (na maioria dos casos apenas duas), quando de facto há mais. Exemplo: Ou concordas comigo ou não. (Porque se pode concordar parcialmente.) 7. FALÁCIA DA PETIÇÃO DE PRINCÍPIO (petitio principii): Esta falácia consiste em pretender provar uma conclusão tendo, como premissa, a própria conclusão, isto é, usa-se como prova o que se quer provar. Exemplo: Uma pessoa odeia pessoas de outras raças porque é racista. 8. FALÁCIA DO APELO À IGNORÂNCIA: Esta falácia ocorre quando se argumenta que uma proposição é verdadeira porque não foi provado que é falsa ou falsa porque não foi provado que é verdadeira. Exemplo: Ninguém provou que deus existe. Logo, Deus não existe (é falso que Deus exista). 9. FALÁCIA BONECO DE PALHA (ESPANTALHO) Esta falácia ocorre quando a tese dos adversários é distorcida e deturpada para ser atacada mas isso significa que se falha o alvo. Exemplo: As pessoas que querem legalizar o aborto, querem prevenção irresponsável da gravidez. Mas nós queremos uma sexualidade responsável. Logo, o aborto não deve ser legalizado. 10. Falácia da Derrapagem (Bola de Neve) Esta falácia ocorre quando a conclusão resulta de uma série de consequências cujo encadeamento é muito improvável. Para se mostrar que uma proposição p é inaceitável, se extrai uma série de consequências inaceitáveis de p. EXEMPLO: Se beberes um copo de vinho, vais beber dois. Se beberes dois copos de vinho, vais beber três. Logo, se beberes um copo de vinho, vais tornar-te alcoólico. 11. FALÁCIA CONTRA O HOMEM /PESSOA (Ad hominem): Esta falácia ocorre quando se ataca a pessoa (o carácter, a condição social, a etnia, a religião, a ideologia, etc.) que apresentou um argumento e não o argumento. Ataques pessoais. Exemplo: Os ecologistas dizem que consumimos demasiado energia; mas não ligues porque eles têm uma tendência para o exagero. 12. FALÁCIA DO APELO À PIEDADE (argumentum ad misercordiam) Esta falácia ocorre quando se pede a aprovação do auditório na base do estado lastimoso do Autor. Exemplo: Como pode dizer que eu reprovo? Eu estava mais perto da positiva e, além disso, estudei 12 horas por dia. 13. Apelo ao povo (argumentum ad populum) Com esta falácia sustenta-se que uma proposição é verdadeira por ser aceite como verdadeira por algum sector representativo da população. Esta falácia é, por vezes, chamada "Apelo à emoção" porque os apelos emocionais pretendem atingir, muitas vezes, a população como um todo. Exemplo: Toda a gente sabe que a Terra é plana. Então por que razão insistes nas tuas excêntricas teorias?