SlideShare uma empresa Scribd logo
1 de 43
SAÚDE NEONATAL
PROF.ª ENF.ª BEATRIZ CORDEIRO
APRESENTAÇÃO DA DISCIPLINA
1ª AULA
05/06
- UTI Neonatal;
- Alojamento Conjunto;
- Método Canguru;
- ATIVIDADE 1 (5 PONTOS).
2ª AULA
12/06
- Características do RN;
- Classificação do RN;
- Assistência de Enfermagem ao RN;
- ATIVIDADE 2 (5 PONTOS).
3ª AULA
19/06
- Triagem Neonatal;
- Hiperbilirrubinemia;
- Incompatibilidade ABO e fator Rh;
- Enfermidade Hemolítica;
- ATIVIDADE 3 (5 PONTOS).
APRESENTAÇÃO DA DISCIPLINA
4ª AULA
26/06
ATIVIDADE AVALIATIVA (30 PONTOS)
5ª AULA
03/07
ATIVIDADE EM SALA (20 PONTOS)
6ª AULA (PRÁTICA)
10/07
- Continuação da atividade anterior;
- PCR Neonatal.
7ª AULA
31/07
- Medicações em Neonatologia;
- Cálculo de medicações em
Neonatologia;
- ATIVIDADE 4 (5 PONTOS).
8ª AULA
07/08
ATIVIDADE AVALIATIVA (30 PONTOS)
PERGUNTAS?
INTRODUÇÃO À NEONATOLOGIA
E UTI NEONATAL
CONTEÚDOS DA AULA
 Introdução à Neonatologia e SINASC;
 Termos mais utilizados;
 UTI Neonatal e indicações para internação;
 Método Canguru;
 Alojamento Conjunto;
 O papel da enfermagem;
ETIMOLOGIA
Neo = Novo
Nat(o) = Nascimento
Logia = Estudo
A neonatologia é o ramo da pediatria
que tem como foco crianças do seu
nascimento até o seu 28º dia de vida.
A IMPORTÂNCIA DO CUIDADO AO RN
 Período de grande vulnerabilidade;
 A primeira semana de vida, em especial no primeiro
dia de vida, representam 25% das mortes infantis no
Brasil;
 São vários os indicadores assistenciais que
interferem na mortalidade infantil:
cesarian
a,
prematuridade,
asfixia
(apgar),
extremos de idade da
mãe,
escolaridade da
mãe.
 É importante o acompanhamento durante a gestação, no
parto e no pós-parto.
A IMPORTÂNCIA DO PRÉ-NATAL
 Detecção precoce de patologias;
 Permite o desenvolvimento saudável do bebê;
 Redução de riscos;
 Troca de experiências e informações;
 Orientações sobre o parto, amamentação, alimentação
complementar;
 Redução do medo;
 Manutenção da Rede de Apoio;
SISTEMA DE INFORMAÇÕES SOBRE
NASCIDOS VIVOS (SINASC)
Nascido vivo é a expulsão ou extração completa do corpo
da mãe, independentemente da duração da gravidez, de um
produto de concepção que, depois da separação, respire
ou apresente qualquer outro sinal de vida, tal como
batimentos, do coração, pulsações do cordão umbilical
ou movimentos efetivos dos músculos de contração
voluntária, estando ou não cortado o cordão umbilical e
estando ou não desprendida da placenta.
SISTEMA DE INFORMAÇÕES SOBRE
NASCIDOS VIVOS (SINASC)
O SINASC é um documento básico para a Declaração de
Nascido Vivo (DNV). Ele ajuda no planejamento de
estratégias para a população atendida, traçando o
perfil dos nascimentos, características da população e
taxas de mortalidade. A DNV é impressa em três vias,
sob responsabilidade do Ministério da Saúde, e cada uma
segue um fluxo, dependendo das condições do parto.
PARTOS HOSPITALARES
DN 1ª VIA
(BRANCA)
DN 2ª VIA
(AMARELA)
DN 3ª VIA
(ROSA)
Permanece no
estabelecimento de
saúde até ser
coletada pelos órgãos
responsáveis.
Utilizada para o
registro do
nascimento. Após o
registro, o cartório
retém a via.
Fica arquivada no
estabelecimento onde
ocorreu o parto.
OU DOMICILIARES COM ASSISTÊNCIA HOSPITALAR
PARTOS DOMICILIARES
DN 1ª VIA
(BRANCA)
DN 2ª VIA
(AMARELA)
DN 3ª VIA
(ROSA)
Recolhida pela
Secretaria Municipal
de Saúde.
Utilizada para o
registro do
nascimento. Após o
registro, o cartório
retém a via.
Disponibilizada para
os pais ou
responsáveis para
apresentar na
primeira consulta com
a US. Arquivamento
posterior.
COM ASSISTÊNCIA PROFISSIONAL
PARTOS DOMICILIARES
DN 1ª VIA
(BRANCA)
DN 2ª VIA
(AMARELA)
DN 3ª VIA
(ROSA)
Cartório de Registro
Civil até ser
recolhida pela
Secretaria Municipal
de Saúde.
Utilizada para o
registro do
nascimento. Após o
registro, o cartório
retém a via.
Disponibilizada para
os pais ou
responsáveis para
apresentar na
primeira consulta com
a US.
SEM ASSISTÊNCIA PROFISSIONAL
TERMINOLOGIAS DO PERÍODO NEONATAL
 ABORTO: expulsão ou extração de um produto da
concepção com menos de 500g, 25cm ou 22 semanas;
 NATIMORTO/ÓBITO FETAL: morte do produto da gestação,
de 22 semanas ou mais, antes da sua expulsão ou
extração completa. Indica o óbito o fato de, depois
da separação, o feto não respirar ou não dar nenhum
outro sinal de vida;
 MORTALIDADE NEONATAL: Óbito antes de completar 28
dias de vida. Precoce: Antes de 7 dias. Tardia: Entre
7 e 27 dias.
TERMINOLOGIAS DO PERÍODO NEONATAL
 MORTALIDADE PERINATAL: Compreende a soma dos natimortos e
óbitos neonatais precoces;
 RECÉM NASCIDO DE BAIXO PESO (RNBP): Aquele nascido com
menos de 2.500g;
 RECÉM NASCIDO DE MUITO BAIXO PESO (RNMBP): Aquele nascido
com menos de 1.500g;
 RECÉM NASCIDO DE EXTREMO BAIXO PESO (RNEBP): Aquele
nascido com menos de 1.000g
TERMINOLOGIAS DO PERÍODO NEONATAL
 RN PRÉ-TERMO: Menos de 37 semanas de gestação;
 RN PRÉ TERMO EXTREMO: Menos que 28 semanas;
 RN PRÉ TERMO MODERADO: Entre 28 e menos que 34 semanas;
 RN PRÉ TERMO TARDIO: Entre 34 e 36 semanas e 6 dias;
 RN A TERMO: De 37 semanas e 41 semanas e 6 dias de
gestação;
 RN PÓS TERMO: 42 semanas ou mais de gestação.
TERMINOLOGIAS DO PERÍODO NEONATAL
 RN PIG: Pequeno para a Idade Gestacional. Menor que o
percentil 10 para a curva de crescimento intrauterino;
 RN PIG ASSIMÉTRICO: Desnutrição intrauterina aguda.
Somente peso sofre influência.
 RN PIG SIMÉTRICO: Desnutrição intrauterina crônica. O
peso sofre influência e há déficit estrutural;
 RN AIG: Adequado para a Idade Gestacional. Entre
percentil 10 e 90 para a curva de crescimento
intrauterino;
 RN GIG: Grande para a Idade Gestacional. Acima do
percentil 90 para a curva do crescimento intrauterino.
PERGUNTAS?
UTI NEONATAL
Espaço destinado ao tratamento
de recém-nascidos que
apresentam algum tipo de
problema ao nascer. Nem sempre
isso significa que o RN possui
uma doença ou agravo de saúde,
apenas uma dificuldade de
adaptação extrauterina.
UTI NEONATAL
 Estrutura fechada, localizada fora do tráfego rotineiro da
instituição;
 Fácil e rápido acesso ao Centro Obstétrico e Cirúrgico;
 Leitos individualizados;
 Leitos categorizados pelo grau de gravidade e
complexidade;
 Deve ser localizada dentro de uma unidade hospitalar que
disponha de recursos para diagnósticos e tratamentos de
qualquer tipo de patologia neonatal.
UTI NEONATAL
 Unidade de Terapia Intensiva Neonatal (UTIN);
DIVISÃO
 Unidade de Cuidado Intermediário Neonatal (UCIN), com duas
tipologias:
• Unidade de Cuidado Intermediário Neonatal
Convencional (UCINCo);
• Unidade de Cuidado Intermediário Neonatal Canguru
(UCINCa).
UTI NEONATAL
PRINCIPAIS PONTOS DA ESTRUTURA FÍSICA MÍNIMA:
 Material e equipamento para reanimação: 1 (um) para cada 5
(cinco) leitos;
 Monitor de beira de leito para monitorização contínua de
frequência cardíaca, cardioscopia, oximetria de pulso e
pressão não invasiva, frequência respiratória e
temperatura: 1 (um) para cada leito;
 Ventilador pulmonar mecânico microprocessado: 1 (um) para
cada 2 (dois) leitos, com reserva operacional de 1 (um)
equipamento para cada 5 (cinco) leitos, devendo dispor
cada equipamento de, no mínimo, 2 (dois) circuitos
completos;
UTI NEONATAL
PRINCIPAIS PONTOS DA ESTRUTURA FÍSICA MÍNIMA:
 Equipamento para infusão contínua e controlada de fluidos
("bomba de infusão"): 3 (três) equipamentos por leito, com
reserva operacional de 1 (um) para cada 3 (três) leitos;
 Conjunto de nebulização, em máscara: 1 (um) para cada
leito;
 Fototerapia, capacete/capuz de acrílico e tenda para
oxigenioterapia: 1 (um) para cada 3 (três) leitos/fração,
com reserva operacional de 1 (um) para cada 5 (cinco)
leitos;
UTI NEONATAL
PRINCIPAIS PONTOS DA ESTRUTURA FÍSICA MÍNIMA:
 Incubadora com parede dupla: 1 (um) por paciente de UTIN,
dispondo de berços aquecidos de terapia intensiva para no
mínimo 10% (dez por cento) dos leitos;
 Incubadora para transporte completa, com monitorização
contínua, suporte para equipamento de infusão controlada
de fluidos, com bateria, de suporte para cilindro de
oxigênio, cilindro transportável de oxigênio e kit
("maleta") para acompanhar o transporte de pacientes
graves, contendo medicamentos e materiais para atendimento
às emergências: 1 (uma) para cada 10 (dez) leitos.
UTI NEONATAL
RECURSOS HUMANOS:
 2 médicos com jornada mínima de 4h;
 1 médico plantonista;
 1 enfermeiro(a) coordenador com jornada mínima de 8h;
 1 enfermeiros assistencial para cada 10 leitos, ou proporcional;
 1 fisioterapeuta exclusivo para cada 10 leitos, ou proporcional, em
casa turno;
 1 fisioterapeuta coordenador com jornada mínima de 6h;
 1 funcionário exclusivo de limpeza em cada turno;
 1 fonoaudiólogo disponível para a unidade;
 No mínimo, 1 técnico de enfermagem para cada 2 leitos, em cada turno.
UTI NEONATAL
CRITÉRIOS DE ADMISSÃO:
 RN de baixo peso;
 RN pré-termos;
 RN com malformação;
 Asfixia;
 Síndromes hemorrágicas;
 Convulsões;
 Prolapso de Cordão Umbilical.
PERGUNTAS?
MÉTODO CANGURU
O Método Canguru é considerado a
forma mais adequada de atenção ao
recém-nascido (RN) pré-termo ou de
baixo peso, especialmente àqueles
que necessitaram de internação em
Unidade Neonatal. Envolve cuidado
humanizado, contato pele a pele
entre o recém-nascido e seus pais,
controle ambiental, redução da
dor, cuidado com a família e
suporte da equipe de saúde
VANTAGENS DO MÉTODO CANGURU:
 Reduz o tempo de separação entre a criança e sua família;
 Possibilita maior confiança e competência dos pais;
 Proporciona estímulos sensoriais positivos;
 Melhora o desenvolvimento do bebê;
 Reduz o estresse e a dor;
 Estimula o aleitamento materno;
 Melhora a comunicação da família com a equipe de saúde.
ALOJAMENTO CONJUNTO
O alojamento conjunto é um
local dentro da maternidade
onde o binômio mãe-bebê
permanecem juntos por 24h até a
alta hospitalar. O Alojamento
Conjunto é obrigatório em todos
os hospitais públicos e
conveniados.
VANTAGENS DO ALOJAMENTO CONJUNTO:
 Humanização do atendimento do binômio mãe-filho e sua
família;
 Convivência contínua entre mãe e bebê, o que facilita o
conhecimento mútuo e a satisfação imediata das
necessidades físicas e emocionais do RN;
 Maior envolvimento dos pais e/ou de outras pessoas
significativas no futuro cuidado com a criança;
 Promoção do aleitamento materno. Vários estudos demonstram
o efeito benéfico do alojamento conjunto na prática da
amamentação;
VANTAGENS DO ALOJAMENTO CONJUNTO:
 Troca de experiências com outras mães quando compartilham
o mesmo quarto, em especial com mães mais experientes que
também estão cuidando dos seus filhos;
 Oportunidade para as mães, em especial as primigestas,
aprenderem noções básicas dos cuidados com os RNs. Isso
aumenta sua autoconfiança;
 Maior interação entre a mãe e sua família e os
profissionais de saúde responsáveis pela atenção à
criança.
A ENFERMAGEM
O trabalho da enfermagem dentro
de uma UTIN é um desafio
constante, pois requer
vigilância, habilidade,
respeito e sensibilidade,
porque o paciente que vai ser
atendido não fala, é
extremamente vulnerável e
altamente dependente da equipe
que lhe está prestando
assistência.
O QUE A ENFERMAGEM FAZ?
Executa cuidados de higiene e alimentação ao RN de
risco;
Registra de modo eficiente os cuidados realizados, as
alterações e o estado do paciente desde o início até o
término do plantão;
Comunica alterações ao enfermeiro da unidade e ao colega
na passagem de plantão;
Administra e checa medicamentos e tratamentos
prescritos;
Preparo do paciente para procedimentos cirúrgicos e/ou
exames e acompanhá-los no transporte;
O QUE A ENFERMAGEM FAZ?
Preparo do corpo em caso de óbito;
Controla o estoque de materiais individuais do paciente
e solicita sua reposição em tempo propício;
Cumpre o regulamento do hospital, as rotinas e
regulamentos da unidade e o regimento do departamento de
enfermagem.
PERGUNTAS?
MATERIAL DE APOIO
http://bvsms.saude.gov.br/bvs/publicacoes/atencao_saude_recem_nascido_v1.pdf
ATENÇÃO À SAÚDE DO RECÉM-NASCIDO
https://www.scielo.br/j/tce/a/6crkhdyTnXZySXDnQbNnqTD/?lang=pt&format=pdf
SEGURANÇA DA TERAPIA MEDICAMENTOSA
REFERÊNCIAS
BRASIL. Ministério da Saúde. Secretaria de Assistência à Saúde. Coordenação
Materno-Infantil. Manual de assistência ao recém-nascido. Brasília:
Ministério da Saúde, 1994.
BRASIL. Ministério da Saúde. Secretaria de Assistência à Saúde. Coordenação
Materno-Infantil. Atenção à Saúde do Recém-Nascido. Brasília: Ministério da
Saúde, 2014.
BRASIL. Ministério da Saúde. Biblioteca Virtual em Saúde. Coordenação
Materno-Infantil. Importância do pré-natal. Brasília: Ministério da Saúde,
2016.
BRASIL. Ministério da Saúde. Secretaria de Assistência à Saúde. Coordenação
Materno-Infantil. Guia de orientação para o Método Canguru na Atenção
Básica. Brasília: Ministério da Saúde, 2014.
1) IDHTEC (2019). Prefeitura de Vertentes – PE. Técnico de
Enfermagem. É considerada recém-nascida a criança desde o
nascimento até completar:
A) 56 dias de vida
B) 28 dias de vida
C) 90 dias de vida
D) 120 dias de vida
E) 180 dias de vida
2) AMEOSC (2021). Prefeitura de São José do Cedro – SC.
Técnico de Enfermagem. Considera-se um recém-nascido a termo,
toda criança nascida:
A) Antes de 37 semanas de gestação
B) Entre 42 e 47 semanas de gestação
C) Após 42 semanas de gestação
D) Entre 37 e 41 semanas e 6 dias
E) Nenhuma das alternativa
3) FGV (2015). Prefeitura de Cuiabá – MT. Técnico de
Enfermagem. Após o parto, devem ser prestados alguns cuidados
ao recém-nascido, dentre os quais está a verificação das
medidas e do peso. Uma criança considerada com baixo peso ao
nascer é aquela que nasce com menos de
A) 2.500g
B) 2.600g
C) 2.650g
D) 2.700g
E) 3.000g
ATIVIDADE 1
Questionário sobre UTI NEO
Valor: 5 pontos.

Mais conteúdo relacionado

Mais procurados

Assistência de enfermagem ao recém nascido prematuro
Assistência de enfermagem ao recém nascido prematuroAssistência de enfermagem ao recém nascido prematuro
Assistência de enfermagem ao recém nascido prematuroJuliana Maciel
 
Enfermagem em UTI Pediátrica e Neonatal
Enfermagem em UTI Pediátrica e NeonatalEnfermagem em UTI Pediátrica e Neonatal
Enfermagem em UTI Pediátrica e NeonatalRegiane Ribeiro
 
Pediatria Aula Emergencias Pediatricas[ Revisado]
Pediatria Aula Emergencias Pediatricas[ Revisado]Pediatria Aula Emergencias Pediatricas[ Revisado]
Pediatria Aula Emergencias Pediatricas[ Revisado]Eduardo Gomes da Silva
 
Fundamentos de enfermagem
Fundamentos de enfermagemFundamentos de enfermagem
Fundamentos de enfermagemJardiel7
 
Aula assistência de enfermagem no puerperio imeditato
Aula assistência de enfermagem no puerperio imeditatoAula assistência de enfermagem no puerperio imeditato
Aula assistência de enfermagem no puerperio imeditatoViviane da Silva
 
Puericultura - Roteiro de Consulta
Puericultura - Roteiro de ConsultaPuericultura - Roteiro de Consulta
Puericultura - Roteiro de Consultablogped1
 
AMAMENTAÇÃO
AMAMENTAÇÃOAMAMENTAÇÃO
AMAMENTAÇÃOblogped1
 
Pré parto
Pré parto Pré parto
Pré parto tvf
 
Cuidados a criança durante hospitalização
Cuidados a criança durante hospitalizaçãoCuidados a criança durante hospitalização
Cuidados a criança durante hospitalizaçãoHIAGO SANTOS
 
Consulta de enfermagem na puericultura
Consulta de enfermagem na puericulturaConsulta de enfermagem na puericultura
Consulta de enfermagem na puericulturaAmanda Thaysa
 
Unidade de Terapia Intensiva (parte 1)
Unidade de Terapia Intensiva (parte 1)Unidade de Terapia Intensiva (parte 1)
Unidade de Terapia Intensiva (parte 1)Will Nunes
 
Períodos Perioperatórios: Pré Operatório AULA 4
Períodos Perioperatórios: Pré Operatório AULA 4Períodos Perioperatórios: Pré Operatório AULA 4
Períodos Perioperatórios: Pré Operatório AULA 4Aline Bandeira
 
Aleitamento Materno
Aleitamento Materno Aleitamento Materno
Aleitamento Materno blogped1
 
Primeiro atendimento em urgências obstétricas
Primeiro atendimento em urgências obstétricasPrimeiro atendimento em urgências obstétricas
Primeiro atendimento em urgências obstétricasCaroline Reis Gonçalves
 
PROCESSO DE TRABALHO EM CENTRO OBSTÉTRICO (CO)
PROCESSO DE TRABALHO EM CENTRO OBSTÉTRICO (CO)PROCESSO DE TRABALHO EM CENTRO OBSTÉTRICO (CO)
PROCESSO DE TRABALHO EM CENTRO OBSTÉTRICO (CO)Ivanilson Gomes
 

Mais procurados (20)

AssistêNcia Ao Parto
AssistêNcia Ao PartoAssistêNcia Ao Parto
AssistêNcia Ao Parto
 
Assistência de enfermagem ao recém nascido prematuro
Assistência de enfermagem ao recém nascido prematuroAssistência de enfermagem ao recém nascido prematuro
Assistência de enfermagem ao recém nascido prematuro
 
Política Nacional de Atenção Integral à Saúde da Criança (PNAISC)
Política Nacional de Atenção Integral à Saúde da Criança (PNAISC)Política Nacional de Atenção Integral à Saúde da Criança (PNAISC)
Política Nacional de Atenção Integral à Saúde da Criança (PNAISC)
 
Cuidados com o rn
Cuidados com o rnCuidados com o rn
Cuidados com o rn
 
Aula 3 prénatal
Aula 3 prénatalAula 3 prénatal
Aula 3 prénatal
 
Enfermagem em UTI Pediátrica e Neonatal
Enfermagem em UTI Pediátrica e NeonatalEnfermagem em UTI Pediátrica e Neonatal
Enfermagem em UTI Pediátrica e Neonatal
 
Pediatria Aula Emergencias Pediatricas[ Revisado]
Pediatria Aula Emergencias Pediatricas[ Revisado]Pediatria Aula Emergencias Pediatricas[ Revisado]
Pediatria Aula Emergencias Pediatricas[ Revisado]
 
Fundamentos de enfermagem
Fundamentos de enfermagemFundamentos de enfermagem
Fundamentos de enfermagem
 
SAÚDE DA CRIANÇA: ENFERMAGEM
SAÚDE DA CRIANÇA: ENFERMAGEMSAÚDE DA CRIANÇA: ENFERMAGEM
SAÚDE DA CRIANÇA: ENFERMAGEM
 
Aula assistência de enfermagem no puerperio imeditato
Aula assistência de enfermagem no puerperio imeditatoAula assistência de enfermagem no puerperio imeditato
Aula assistência de enfermagem no puerperio imeditato
 
Puericultura - Roteiro de Consulta
Puericultura - Roteiro de ConsultaPuericultura - Roteiro de Consulta
Puericultura - Roteiro de Consulta
 
AMAMENTAÇÃO
AMAMENTAÇÃOAMAMENTAÇÃO
AMAMENTAÇÃO
 
Pré parto
Pré parto Pré parto
Pré parto
 
Cuidados a criança durante hospitalização
Cuidados a criança durante hospitalizaçãoCuidados a criança durante hospitalização
Cuidados a criança durante hospitalização
 
Consulta de enfermagem na puericultura
Consulta de enfermagem na puericulturaConsulta de enfermagem na puericultura
Consulta de enfermagem na puericultura
 
Unidade de Terapia Intensiva (parte 1)
Unidade de Terapia Intensiva (parte 1)Unidade de Terapia Intensiva (parte 1)
Unidade de Terapia Intensiva (parte 1)
 
Períodos Perioperatórios: Pré Operatório AULA 4
Períodos Perioperatórios: Pré Operatório AULA 4Períodos Perioperatórios: Pré Operatório AULA 4
Períodos Perioperatórios: Pré Operatório AULA 4
 
Aleitamento Materno
Aleitamento Materno Aleitamento Materno
Aleitamento Materno
 
Primeiro atendimento em urgências obstétricas
Primeiro atendimento em urgências obstétricasPrimeiro atendimento em urgências obstétricas
Primeiro atendimento em urgências obstétricas
 
PROCESSO DE TRABALHO EM CENTRO OBSTÉTRICO (CO)
PROCESSO DE TRABALHO EM CENTRO OBSTÉTRICO (CO)PROCESSO DE TRABALHO EM CENTRO OBSTÉTRICO (CO)
PROCESSO DE TRABALHO EM CENTRO OBSTÉTRICO (CO)
 

Semelhante a AULA 1 - Neonatologia aplicada a Enfermagem

Cuidados imediatos ao rn
Cuidados imediatos ao rnCuidados imediatos ao rn
Cuidados imediatos ao rnAlvaro Felipe
 
Aula 4 -_consulta_de_enfermagem_na_assistencia_pre-natal
Aula 4 -_consulta_de_enfermagem_na_assistencia_pre-natalAula 4 -_consulta_de_enfermagem_na_assistencia_pre-natal
Aula 4 -_consulta_de_enfermagem_na_assistencia_pre-natalGustavo Henrique
 
Introdução a Neonatologia (Exame Físico )
Introdução a Neonatologia (Exame Físico )Introdução a Neonatologia (Exame Físico )
Introdução a Neonatologia (Exame Físico )ThiagoHenrick
 
Protocolo clínico de atendimento na rede básica de pré natal de baixo risco
Protocolo clínico de atendimento na rede básica de pré natal de baixo riscoProtocolo clínico de atendimento na rede básica de pré natal de baixo risco
Protocolo clínico de atendimento na rede básica de pré natal de baixo riscoProfessor Robson
 
Atuação do enfermeiro em unidade neonatal
Atuação do enfermeiro em unidade neonatalAtuação do enfermeiro em unidade neonatal
Atuação do enfermeiro em unidade neonatalDanielle Carneiro
 
5° AULA - Assistência de Enfermagem no PARTO-PUÉRPERIO.pptx
5° AULA - Assistência de Enfermagem no PARTO-PUÉRPERIO.pptx5° AULA - Assistência de Enfermagem no PARTO-PUÉRPERIO.pptx
5° AULA - Assistência de Enfermagem no PARTO-PUÉRPERIO.pptxNatasha Louise
 
Sistematização da assistência de enfermagem
Sistematização da assistência de enfermagemSistematização da assistência de enfermagem
Sistematização da assistência de enfermagemDanilo Nunes Anunciação
 
Resumo pré natal de baixo risco parte 2
Resumo pré natal de baixo risco parte 2Resumo pré natal de baixo risco parte 2
Resumo pré natal de baixo risco parte 2Auro Gonçalves
 
Apostila Saúde da Criança e do Adolescente.docx
Apostila Saúde da Criança e do Adolescente.docxApostila Saúde da Criança e do Adolescente.docx
Apostila Saúde da Criança e do Adolescente.docxLubarraLu
 
Saúde da Criança - 10.07 campinas.pptx
Saúde da Criança - 10.07 campinas.pptxSaúde da Criança - 10.07 campinas.pptx
Saúde da Criança - 10.07 campinas.pptxgizaraposo
 
Efeitos do banho logo após o nascimento
Efeitos do banho logo após o nascimentoEfeitos do banho logo após o nascimento
Efeitos do banho logo após o nascimentoLetícia Spina Tapia
 
Assistnciadeenfermagememneonatologia 110324125323-phpapp02
Assistnciadeenfermagememneonatologia 110324125323-phpapp02Assistnciadeenfermagememneonatologia 110324125323-phpapp02
Assistnciadeenfermagememneonatologia 110324125323-phpapp02Larissa Lemos
 
admisao da gestante.pptx
admisao da gestante.pptxadmisao da gestante.pptx
admisao da gestante.pptxDokiNorkis
 
enfermagem em terapia intensiva pediatrica
enfermagem em terapia intensiva pediatricaenfermagem em terapia intensiva pediatrica
enfermagem em terapia intensiva pediatricapamelacastro71
 
1676654740796.pptxbnsz\nbsxasjbbcjwqasbc
1676654740796.pptxbnsz\nbsxasjbbcjwqasbc1676654740796.pptxbnsz\nbsxasjbbcjwqasbc
1676654740796.pptxbnsz\nbsxasjbbcjwqasbcpamelacastro71
 
Aula 1 - UNIDADE DE TERAPIA INTENSIVA-UTI (2).pptx
Aula 1 - UNIDADE DE TERAPIA INTENSIVA-UTI (2).pptxAula 1 - UNIDADE DE TERAPIA INTENSIVA-UTI (2).pptx
Aula 1 - UNIDADE DE TERAPIA INTENSIVA-UTI (2).pptxNaraLcia2
 

Semelhante a AULA 1 - Neonatologia aplicada a Enfermagem (20)

Cuidados imediatos ao rn
Cuidados imediatos ao rnCuidados imediatos ao rn
Cuidados imediatos ao rn
 
Aula 4 -_consulta_de_enfermagem_na_assistencia_pre-natal
Aula 4 -_consulta_de_enfermagem_na_assistencia_pre-natalAula 4 -_consulta_de_enfermagem_na_assistencia_pre-natal
Aula 4 -_consulta_de_enfermagem_na_assistencia_pre-natal
 
Introdução a Neonatologia (Exame Físico )
Introdução a Neonatologia (Exame Físico )Introdução a Neonatologia (Exame Físico )
Introdução a Neonatologia (Exame Físico )
 
Protocolo clínico de atendimento na rede básica de pré natal de baixo risco
Protocolo clínico de atendimento na rede básica de pré natal de baixo riscoProtocolo clínico de atendimento na rede básica de pré natal de baixo risco
Protocolo clínico de atendimento na rede básica de pré natal de baixo risco
 
Atuação do enfermeiro em unidade neonatal
Atuação do enfermeiro em unidade neonatalAtuação do enfermeiro em unidade neonatal
Atuação do enfermeiro em unidade neonatal
 
5° AULA - Assistência de Enfermagem no PARTO-PUÉRPERIO.pptx
5° AULA - Assistência de Enfermagem no PARTO-PUÉRPERIO.pptx5° AULA - Assistência de Enfermagem no PARTO-PUÉRPERIO.pptx
5° AULA - Assistência de Enfermagem no PARTO-PUÉRPERIO.pptx
 
Sistematização da assistência de enfermagem
Sistematização da assistência de enfermagemSistematização da assistência de enfermagem
Sistematização da assistência de enfermagem
 
Resumo pré natal de baixo risco parte 2
Resumo pré natal de baixo risco parte 2Resumo pré natal de baixo risco parte 2
Resumo pré natal de baixo risco parte 2
 
Apostila Saúde da Criança e do Adolescente.docx
Apostila Saúde da Criança e do Adolescente.docxApostila Saúde da Criança e do Adolescente.docx
Apostila Saúde da Criança e do Adolescente.docx
 
Condutas no pré natal 5
Condutas no pré natal 5Condutas no pré natal 5
Condutas no pré natal 5
 
03 saúde da criança 2012
03  saúde da criança 201203  saúde da criança 2012
03 saúde da criança 2012
 
Saúde da Criança - 10.07 campinas.pptx
Saúde da Criança - 10.07 campinas.pptxSaúde da Criança - 10.07 campinas.pptx
Saúde da Criança - 10.07 campinas.pptx
 
ADOLESCENTE - AULA
ADOLESCENTE - AULA ADOLESCENTE - AULA
ADOLESCENTE - AULA
 
PNBR 2016
PNBR 2016PNBR 2016
PNBR 2016
 
Efeitos do banho logo após o nascimento
Efeitos do banho logo após o nascimentoEfeitos do banho logo após o nascimento
Efeitos do banho logo após o nascimento
 
Assistnciadeenfermagememneonatologia 110324125323-phpapp02
Assistnciadeenfermagememneonatologia 110324125323-phpapp02Assistnciadeenfermagememneonatologia 110324125323-phpapp02
Assistnciadeenfermagememneonatologia 110324125323-phpapp02
 
admisao da gestante.pptx
admisao da gestante.pptxadmisao da gestante.pptx
admisao da gestante.pptx
 
enfermagem em terapia intensiva pediatrica
enfermagem em terapia intensiva pediatricaenfermagem em terapia intensiva pediatrica
enfermagem em terapia intensiva pediatrica
 
1676654740796.pptxbnsz\nbsxasjbbcjwqasbc
1676654740796.pptxbnsz\nbsxasjbbcjwqasbc1676654740796.pptxbnsz\nbsxasjbbcjwqasbc
1676654740796.pptxbnsz\nbsxasjbbcjwqasbc
 
Aula 1 - UNIDADE DE TERAPIA INTENSIVA-UTI (2).pptx
Aula 1 - UNIDADE DE TERAPIA INTENSIVA-UTI (2).pptxAula 1 - UNIDADE DE TERAPIA INTENSIVA-UTI (2).pptx
Aula 1 - UNIDADE DE TERAPIA INTENSIVA-UTI (2).pptx
 

AULA 1 - Neonatologia aplicada a Enfermagem

  • 2. APRESENTAÇÃO DA DISCIPLINA 1ª AULA 05/06 - UTI Neonatal; - Alojamento Conjunto; - Método Canguru; - ATIVIDADE 1 (5 PONTOS). 2ª AULA 12/06 - Características do RN; - Classificação do RN; - Assistência de Enfermagem ao RN; - ATIVIDADE 2 (5 PONTOS). 3ª AULA 19/06 - Triagem Neonatal; - Hiperbilirrubinemia; - Incompatibilidade ABO e fator Rh; - Enfermidade Hemolítica; - ATIVIDADE 3 (5 PONTOS).
  • 3. APRESENTAÇÃO DA DISCIPLINA 4ª AULA 26/06 ATIVIDADE AVALIATIVA (30 PONTOS) 5ª AULA 03/07 ATIVIDADE EM SALA (20 PONTOS) 6ª AULA (PRÁTICA) 10/07 - Continuação da atividade anterior; - PCR Neonatal. 7ª AULA 31/07 - Medicações em Neonatologia; - Cálculo de medicações em Neonatologia; - ATIVIDADE 4 (5 PONTOS). 8ª AULA 07/08 ATIVIDADE AVALIATIVA (30 PONTOS)
  • 6. CONTEÚDOS DA AULA  Introdução à Neonatologia e SINASC;  Termos mais utilizados;  UTI Neonatal e indicações para internação;  Método Canguru;  Alojamento Conjunto;  O papel da enfermagem;
  • 7. ETIMOLOGIA Neo = Novo Nat(o) = Nascimento Logia = Estudo A neonatologia é o ramo da pediatria que tem como foco crianças do seu nascimento até o seu 28º dia de vida.
  • 8. A IMPORTÂNCIA DO CUIDADO AO RN  Período de grande vulnerabilidade;  A primeira semana de vida, em especial no primeiro dia de vida, representam 25% das mortes infantis no Brasil;  São vários os indicadores assistenciais que interferem na mortalidade infantil: cesarian a, prematuridade, asfixia (apgar), extremos de idade da mãe, escolaridade da mãe.  É importante o acompanhamento durante a gestação, no parto e no pós-parto.
  • 9. A IMPORTÂNCIA DO PRÉ-NATAL  Detecção precoce de patologias;  Permite o desenvolvimento saudável do bebê;  Redução de riscos;  Troca de experiências e informações;  Orientações sobre o parto, amamentação, alimentação complementar;  Redução do medo;  Manutenção da Rede de Apoio;
  • 10. SISTEMA DE INFORMAÇÕES SOBRE NASCIDOS VIVOS (SINASC) Nascido vivo é a expulsão ou extração completa do corpo da mãe, independentemente da duração da gravidez, de um produto de concepção que, depois da separação, respire ou apresente qualquer outro sinal de vida, tal como batimentos, do coração, pulsações do cordão umbilical ou movimentos efetivos dos músculos de contração voluntária, estando ou não cortado o cordão umbilical e estando ou não desprendida da placenta.
  • 11. SISTEMA DE INFORMAÇÕES SOBRE NASCIDOS VIVOS (SINASC) O SINASC é um documento básico para a Declaração de Nascido Vivo (DNV). Ele ajuda no planejamento de estratégias para a população atendida, traçando o perfil dos nascimentos, características da população e taxas de mortalidade. A DNV é impressa em três vias, sob responsabilidade do Ministério da Saúde, e cada uma segue um fluxo, dependendo das condições do parto.
  • 12. PARTOS HOSPITALARES DN 1ª VIA (BRANCA) DN 2ª VIA (AMARELA) DN 3ª VIA (ROSA) Permanece no estabelecimento de saúde até ser coletada pelos órgãos responsáveis. Utilizada para o registro do nascimento. Após o registro, o cartório retém a via. Fica arquivada no estabelecimento onde ocorreu o parto. OU DOMICILIARES COM ASSISTÊNCIA HOSPITALAR
  • 13. PARTOS DOMICILIARES DN 1ª VIA (BRANCA) DN 2ª VIA (AMARELA) DN 3ª VIA (ROSA) Recolhida pela Secretaria Municipal de Saúde. Utilizada para o registro do nascimento. Após o registro, o cartório retém a via. Disponibilizada para os pais ou responsáveis para apresentar na primeira consulta com a US. Arquivamento posterior. COM ASSISTÊNCIA PROFISSIONAL
  • 14. PARTOS DOMICILIARES DN 1ª VIA (BRANCA) DN 2ª VIA (AMARELA) DN 3ª VIA (ROSA) Cartório de Registro Civil até ser recolhida pela Secretaria Municipal de Saúde. Utilizada para o registro do nascimento. Após o registro, o cartório retém a via. Disponibilizada para os pais ou responsáveis para apresentar na primeira consulta com a US. SEM ASSISTÊNCIA PROFISSIONAL
  • 15. TERMINOLOGIAS DO PERÍODO NEONATAL  ABORTO: expulsão ou extração de um produto da concepção com menos de 500g, 25cm ou 22 semanas;  NATIMORTO/ÓBITO FETAL: morte do produto da gestação, de 22 semanas ou mais, antes da sua expulsão ou extração completa. Indica o óbito o fato de, depois da separação, o feto não respirar ou não dar nenhum outro sinal de vida;  MORTALIDADE NEONATAL: Óbito antes de completar 28 dias de vida. Precoce: Antes de 7 dias. Tardia: Entre 7 e 27 dias.
  • 16. TERMINOLOGIAS DO PERÍODO NEONATAL  MORTALIDADE PERINATAL: Compreende a soma dos natimortos e óbitos neonatais precoces;  RECÉM NASCIDO DE BAIXO PESO (RNBP): Aquele nascido com menos de 2.500g;  RECÉM NASCIDO DE MUITO BAIXO PESO (RNMBP): Aquele nascido com menos de 1.500g;  RECÉM NASCIDO DE EXTREMO BAIXO PESO (RNEBP): Aquele nascido com menos de 1.000g
  • 17. TERMINOLOGIAS DO PERÍODO NEONATAL  RN PRÉ-TERMO: Menos de 37 semanas de gestação;  RN PRÉ TERMO EXTREMO: Menos que 28 semanas;  RN PRÉ TERMO MODERADO: Entre 28 e menos que 34 semanas;  RN PRÉ TERMO TARDIO: Entre 34 e 36 semanas e 6 dias;  RN A TERMO: De 37 semanas e 41 semanas e 6 dias de gestação;  RN PÓS TERMO: 42 semanas ou mais de gestação.
  • 18. TERMINOLOGIAS DO PERÍODO NEONATAL  RN PIG: Pequeno para a Idade Gestacional. Menor que o percentil 10 para a curva de crescimento intrauterino;  RN PIG ASSIMÉTRICO: Desnutrição intrauterina aguda. Somente peso sofre influência.  RN PIG SIMÉTRICO: Desnutrição intrauterina crônica. O peso sofre influência e há déficit estrutural;  RN AIG: Adequado para a Idade Gestacional. Entre percentil 10 e 90 para a curva de crescimento intrauterino;  RN GIG: Grande para a Idade Gestacional. Acima do percentil 90 para a curva do crescimento intrauterino.
  • 20. UTI NEONATAL Espaço destinado ao tratamento de recém-nascidos que apresentam algum tipo de problema ao nascer. Nem sempre isso significa que o RN possui uma doença ou agravo de saúde, apenas uma dificuldade de adaptação extrauterina.
  • 21. UTI NEONATAL  Estrutura fechada, localizada fora do tráfego rotineiro da instituição;  Fácil e rápido acesso ao Centro Obstétrico e Cirúrgico;  Leitos individualizados;  Leitos categorizados pelo grau de gravidade e complexidade;  Deve ser localizada dentro de uma unidade hospitalar que disponha de recursos para diagnósticos e tratamentos de qualquer tipo de patologia neonatal.
  • 22. UTI NEONATAL  Unidade de Terapia Intensiva Neonatal (UTIN); DIVISÃO  Unidade de Cuidado Intermediário Neonatal (UCIN), com duas tipologias: • Unidade de Cuidado Intermediário Neonatal Convencional (UCINCo); • Unidade de Cuidado Intermediário Neonatal Canguru (UCINCa).
  • 23. UTI NEONATAL PRINCIPAIS PONTOS DA ESTRUTURA FÍSICA MÍNIMA:  Material e equipamento para reanimação: 1 (um) para cada 5 (cinco) leitos;  Monitor de beira de leito para monitorização contínua de frequência cardíaca, cardioscopia, oximetria de pulso e pressão não invasiva, frequência respiratória e temperatura: 1 (um) para cada leito;  Ventilador pulmonar mecânico microprocessado: 1 (um) para cada 2 (dois) leitos, com reserva operacional de 1 (um) equipamento para cada 5 (cinco) leitos, devendo dispor cada equipamento de, no mínimo, 2 (dois) circuitos completos;
  • 24. UTI NEONATAL PRINCIPAIS PONTOS DA ESTRUTURA FÍSICA MÍNIMA:  Equipamento para infusão contínua e controlada de fluidos ("bomba de infusão"): 3 (três) equipamentos por leito, com reserva operacional de 1 (um) para cada 3 (três) leitos;  Conjunto de nebulização, em máscara: 1 (um) para cada leito;  Fototerapia, capacete/capuz de acrílico e tenda para oxigenioterapia: 1 (um) para cada 3 (três) leitos/fração, com reserva operacional de 1 (um) para cada 5 (cinco) leitos;
  • 25. UTI NEONATAL PRINCIPAIS PONTOS DA ESTRUTURA FÍSICA MÍNIMA:  Incubadora com parede dupla: 1 (um) por paciente de UTIN, dispondo de berços aquecidos de terapia intensiva para no mínimo 10% (dez por cento) dos leitos;  Incubadora para transporte completa, com monitorização contínua, suporte para equipamento de infusão controlada de fluidos, com bateria, de suporte para cilindro de oxigênio, cilindro transportável de oxigênio e kit ("maleta") para acompanhar o transporte de pacientes graves, contendo medicamentos e materiais para atendimento às emergências: 1 (uma) para cada 10 (dez) leitos.
  • 26. UTI NEONATAL RECURSOS HUMANOS:  2 médicos com jornada mínima de 4h;  1 médico plantonista;  1 enfermeiro(a) coordenador com jornada mínima de 8h;  1 enfermeiros assistencial para cada 10 leitos, ou proporcional;  1 fisioterapeuta exclusivo para cada 10 leitos, ou proporcional, em casa turno;  1 fisioterapeuta coordenador com jornada mínima de 6h;  1 funcionário exclusivo de limpeza em cada turno;  1 fonoaudiólogo disponível para a unidade;  No mínimo, 1 técnico de enfermagem para cada 2 leitos, em cada turno.
  • 27. UTI NEONATAL CRITÉRIOS DE ADMISSÃO:  RN de baixo peso;  RN pré-termos;  RN com malformação;  Asfixia;  Síndromes hemorrágicas;  Convulsões;  Prolapso de Cordão Umbilical.
  • 29. MÉTODO CANGURU O Método Canguru é considerado a forma mais adequada de atenção ao recém-nascido (RN) pré-termo ou de baixo peso, especialmente àqueles que necessitaram de internação em Unidade Neonatal. Envolve cuidado humanizado, contato pele a pele entre o recém-nascido e seus pais, controle ambiental, redução da dor, cuidado com a família e suporte da equipe de saúde
  • 30. VANTAGENS DO MÉTODO CANGURU:  Reduz o tempo de separação entre a criança e sua família;  Possibilita maior confiança e competência dos pais;  Proporciona estímulos sensoriais positivos;  Melhora o desenvolvimento do bebê;  Reduz o estresse e a dor;  Estimula o aleitamento materno;  Melhora a comunicação da família com a equipe de saúde.
  • 31. ALOJAMENTO CONJUNTO O alojamento conjunto é um local dentro da maternidade onde o binômio mãe-bebê permanecem juntos por 24h até a alta hospitalar. O Alojamento Conjunto é obrigatório em todos os hospitais públicos e conveniados.
  • 32. VANTAGENS DO ALOJAMENTO CONJUNTO:  Humanização do atendimento do binômio mãe-filho e sua família;  Convivência contínua entre mãe e bebê, o que facilita o conhecimento mútuo e a satisfação imediata das necessidades físicas e emocionais do RN;  Maior envolvimento dos pais e/ou de outras pessoas significativas no futuro cuidado com a criança;  Promoção do aleitamento materno. Vários estudos demonstram o efeito benéfico do alojamento conjunto na prática da amamentação;
  • 33. VANTAGENS DO ALOJAMENTO CONJUNTO:  Troca de experiências com outras mães quando compartilham o mesmo quarto, em especial com mães mais experientes que também estão cuidando dos seus filhos;  Oportunidade para as mães, em especial as primigestas, aprenderem noções básicas dos cuidados com os RNs. Isso aumenta sua autoconfiança;  Maior interação entre a mãe e sua família e os profissionais de saúde responsáveis pela atenção à criança.
  • 34. A ENFERMAGEM O trabalho da enfermagem dentro de uma UTIN é um desafio constante, pois requer vigilância, habilidade, respeito e sensibilidade, porque o paciente que vai ser atendido não fala, é extremamente vulnerável e altamente dependente da equipe que lhe está prestando assistência.
  • 35. O QUE A ENFERMAGEM FAZ? Executa cuidados de higiene e alimentação ao RN de risco; Registra de modo eficiente os cuidados realizados, as alterações e o estado do paciente desde o início até o término do plantão; Comunica alterações ao enfermeiro da unidade e ao colega na passagem de plantão; Administra e checa medicamentos e tratamentos prescritos; Preparo do paciente para procedimentos cirúrgicos e/ou exames e acompanhá-los no transporte;
  • 36. O QUE A ENFERMAGEM FAZ? Preparo do corpo em caso de óbito; Controla o estoque de materiais individuais do paciente e solicita sua reposição em tempo propício; Cumpre o regulamento do hospital, as rotinas e regulamentos da unidade e o regimento do departamento de enfermagem.
  • 38. MATERIAL DE APOIO http://bvsms.saude.gov.br/bvs/publicacoes/atencao_saude_recem_nascido_v1.pdf ATENÇÃO À SAÚDE DO RECÉM-NASCIDO https://www.scielo.br/j/tce/a/6crkhdyTnXZySXDnQbNnqTD/?lang=pt&format=pdf SEGURANÇA DA TERAPIA MEDICAMENTOSA
  • 39. REFERÊNCIAS BRASIL. Ministério da Saúde. Secretaria de Assistência à Saúde. Coordenação Materno-Infantil. Manual de assistência ao recém-nascido. Brasília: Ministério da Saúde, 1994. BRASIL. Ministério da Saúde. Secretaria de Assistência à Saúde. Coordenação Materno-Infantil. Atenção à Saúde do Recém-Nascido. Brasília: Ministério da Saúde, 2014. BRASIL. Ministério da Saúde. Biblioteca Virtual em Saúde. Coordenação Materno-Infantil. Importância do pré-natal. Brasília: Ministério da Saúde, 2016. BRASIL. Ministério da Saúde. Secretaria de Assistência à Saúde. Coordenação Materno-Infantil. Guia de orientação para o Método Canguru na Atenção Básica. Brasília: Ministério da Saúde, 2014.
  • 40. 1) IDHTEC (2019). Prefeitura de Vertentes – PE. Técnico de Enfermagem. É considerada recém-nascida a criança desde o nascimento até completar: A) 56 dias de vida B) 28 dias de vida C) 90 dias de vida D) 120 dias de vida E) 180 dias de vida
  • 41. 2) AMEOSC (2021). Prefeitura de São José do Cedro – SC. Técnico de Enfermagem. Considera-se um recém-nascido a termo, toda criança nascida: A) Antes de 37 semanas de gestação B) Entre 42 e 47 semanas de gestação C) Após 42 semanas de gestação D) Entre 37 e 41 semanas e 6 dias E) Nenhuma das alternativa
  • 42. 3) FGV (2015). Prefeitura de Cuiabá – MT. Técnico de Enfermagem. Após o parto, devem ser prestados alguns cuidados ao recém-nascido, dentre os quais está a verificação das medidas e do peso. Uma criança considerada com baixo peso ao nascer é aquela que nasce com menos de A) 2.500g B) 2.600g C) 2.650g D) 2.700g E) 3.000g
  • 43. ATIVIDADE 1 Questionário sobre UTI NEO Valor: 5 pontos.