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Ectoscopia:
EDEMA
Fisiopatologia e importância clínica
Semiologia médica
O que é edema?
Define-se edema como o acúmulo patológico
de líquido no espaço intersticial ou nas cavidades
corporais.
FISIOPATOLOGIA
Alguns fatores podem desencadear o edema, mas todos eles estão associados ao desbalanço entre a pressão
hidrostática de um vaso e a pressão coloidosmótica do 3° espaço, resultando na passagem de liquido dos
vasos para o interstício. São alguns desses fatores:
Hipoproteinemia Caracteriza-se por um deficiência na concentração plasmática de proteínas e pode ser
resultante de problemas renais e hepáticos, deficiências nutricionais, infecções graves
e prolongadas, esteatorréia, anemias graves, gastroenteropatias exsudativas
Problemas cardiovasculares Alterações cardíacas como o aumento do débito cardíaco (DC), que podem aumentar
a pressão hidrostática do sangue tem tendencia a gerar edema.
Aumento da permeabilidade
capilar
Quanto mais permeável o vaso em questão mais facilmente o liquido consegue
atravessar para o interstício. Esse fator comumente se relaciona com infecções, que
cursam com a liberação de alguns vasodilatadores, resultando em tal efeito.
Retenção de Na+ O sódio é componente importante para manter o equilíbrio osmótico dos vasos com o
interstício, e um acumulo desse mineral pode resultar no extravasamento de líquido
para o interstício. Aldosterona induz ao aumento da concentração de Na.
Obstrução de vasos linfaticos Nesse caso também pode ser chamado de linfedema. A obstrução ou interrompimento
do fluxo desses vasos leva a impossibilidade de drenar o liquido linfático e sua
consequente passagem para os tecidos corporais.
AVALIAÇÃO DO EDEMA
1.
Intensidade
Localização e
distribuição
Consistência
2. 3.
Elasticidade da pele Temperatura Sensibilidade
4. 5. 6.
LOCALIZAÇÃO &
DISTRIBUIÇÃO
1
Edema LOCALIZADO X GENERALIZADO
EDEMA GENERALIZADO
Hepática
Cirrose, défcit na
produção de proteínas
(albumina)…
*Ascite
Medicamentos
Edema medicamentoso
é associado à retenção
de sódio no organismo
Gravidez
Naturalmente a
gestação leva a
edema de mmii, mas
essa condição pode
se tornar patológica
Tireóide
Distúrbios hormonais
tireoideanos pode
desencadear essa
resposta do organismo
Causas
Cardíacas
+ CAUSAS
Renais
EDEMA CARDÍACO
Retenção
de Na+ e H2O
↑ Pressão
hidrostática
↓ DC
↑ Pressão
venosa
Tungência
jugular
Refluxo
hepato-jugular
Edema
EDEMA CARDÍACO
Características
Intensidade variavel (+/++++), mole, indolor,
inelástico, pele adjascente ao edema é lisa e
brilhante, além de ser um tipo de edema
vespertino (agrava ao longo do dia)
EDEMA RENAL
Causas mais comuns
S. Nefrótica S. Nefrítica Pielonefrite
++++ +/++ Variável
Lesão renal associada,
edema generalizado e
predominantemente
facial, mole, inelástico,
indolor e com
temperatura corpórea
normal
Lesão renal associada,
edema generalizado e
predominantemente
facial, mole, inelástico,
indolor e com
temperatura corpórea
normal
Infecção associada,
edema generalizado e
predominantemente
facial, mole, inelástico,
indolor e com
temperatura corpórea
normal
Atenção!
Edema periorbitário é
comum nos edemas renais
EDEMA LOCALIZADO
O auemnto da pressão
hidrostatica no vaso
decorrente da
incompetência dos
sistemas de válvulas do
leito venoso, devido a
varicosidades acarreta
o extravasamento do
liquido para o
interstício
Obstrução
linfática
Tambem chamado de
linfedema. Ocorre por
obstrução dos vasos
linfáticos, seja pela
existência de
neoplasias, parasitas,
cirurgias e outros,
acaba promovendo a
passagem do liquido
para o espaço
intersticial.
Infecção/
inflamação
Liberação de
vasodilatadores
(citocinas pro-
inflamatórias).
*Sinais flogísticos
Causas
Insuficiência
vascular
Angioedema
Edema gerado por uma
reação de
hipersensibilidade a
determinado agente
antigênico e a cascata
de mediadores
inalatórios(citocinas e
bradicininas)
decorrentes dessa
interação.
Edema mole ,
quente e inelástico
EDEMA LOCALIZADO
Obstrução
linfática
Edema crônico associado
a alterações da pele
como descoloração,
hiperplasia,
hiperqueratose,
papilomatose,
espessamento dérmico,
úlceras ao longo do
tempo
Angioedema
Comumente, associado à
urticária, que leva à
formação de placas na
superfície da pele, mas
também é marcado pelo
acometimento dos lábios
e das mucosas do
periorbitais. O início dos
sintomas, geralmente,
dura de minutos a horas. É
mole, elástico e pode ser
quente
Infecção/
inflamação
Causas
Edema mole e
inelástico com piora
ao longo do dia e
melhora com
elevação dos mmii
Insuficiência
vascular
INTENSIDADE
2
Edema: classificação da intensidade
INTENSIDADE DO EDEMA
Obs.: Sinal de cacifo
ou de Godet
CONSISTÊNCIA
3
Edema: avalição da consistência
Esse parâmetro de refere a resistência oferecida a compressão
da região edemaciada. O edema mole é agudo, de curta duração,
no qual o tecido subcutâneo está infiltrado de liquido. Edema
duro é o de longa duração, e indicativo de que houve fibrose ou
de recidiva de surtos inflamatórios.
ELASTICIDADE
DA PELE
4
Edema: avalição da elasticiade da pele
A avalição desse componente
acontece juntamente com a
consistência, pois ele representa a
velocidade com que o tecido retrai
de volta ao normal após a
compressão. Edema elástico é aquele
que retorna rapidamente ao normal, e
é comum em edemas resultantes de
resposta inflamatória. Já o edema
inelástico é o que a depressão
persiste por longo tempo após o fim
da compressão, ocorre nas outras
afecções.
TEMPERATURA
5
Edema: avalição da temperatura
Normalmente, não há alteração na
temperatura acompanhando os edema.
No entanto, pode ocorrer elevação
temperatura, a qual ocorre na resposta
inflamatória, ou redução, que indica
comprometimento da irrigação
sanguínea.
Verifica-se a queixa de dor a partir da
digitopressão da região edemaciada.
Costuma ser relatada em edemas
inflamatórios
SENSIBILIDADE
6
CASOS
CLÍNICOS
Edemas na prática
HDA:
Paciente refere que há 10 meses começou a apresentar quadro de
edema de membros inferiores e de face, associado a urina escura e
espumosa e também cansaço aos médios esforços. Na ocasião,
procurou assistência médica no serviço público da cidade de Montes
Claros – MG, por ser a referência de sua cidade. Ao consultar com um
clínico geral, este diagnosticou o quadro como Síndrome Nefrótica; o
paciente foi encaminhado para um nefrologista da mesma cidade, que
iniciou tratamento empírico com prednisona 40mg/dia, durante 3
meses. Na ocasião, o paciente apresentou acne generalizado, estrias
por todo corpo, hipertensão arterial sistêmica e irritabilidade. Não teve
melhora do edema e da proteinúria e apresentou piora da função renal,
motivando sua referência ao Serviço de Nefrologia do HCFMUSP.
ANTECEDENTES:
Paciente relata que na infância apresentou episódios de infecção
urinária que se resolveram sem cirurgia. Nega hipertensão arterial
sistêmica, diabetes mellitus, tuberculose, lesões de orofaringe,
furunculose, outras nefropatias prévias, queixas respiratórias ou
gastrointestinais, etilismo, tabagismo e alergia medicamentosa. Pais
saudáveis e dois irmãos saudáveis. Está em uso de furosemida
240mg/dia e enalapril 20mg/dia.
CASO I
Extremidades: Edema bilateral de
membros inferiores (2+/4+), panturrilhas
livres, pulsos femorais, poplíteos, pediosos
e tibiais posteriores presentes e simétricos;
Explicação do caso clínico:
QP:
“Inchaço nas pernas há 1 mês”
HDA:
Paciente refere que vinha bem quando há cerca de 1 mês passou a
apresentar edema de mmii, mole, frio, indolor, vespertino ate
tornozelos. Nega dispneia, ortopneia e DPN.
ANTECEDENTES:
HAS, em uso de Nifedipino R 20mg 2x ao dia há 6 semanas.
ECTOSCOPIA E SINAIS VITAIS:
PA 140X80 mmHg, FC 90, FR 16, afebril. A ectoscopia não detectou
anormalidades exceto pela presença de edema de mmii
CASO II
Hipótese diagnostica mais provável:
Edema medicamentoso por uso de
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Explicação do caso clínico:

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Ectoscopia: sinais e causas do edema

  • 2. O que é edema? Define-se edema como o acúmulo patológico de líquido no espaço intersticial ou nas cavidades corporais.
  • 3. FISIOPATOLOGIA Alguns fatores podem desencadear o edema, mas todos eles estão associados ao desbalanço entre a pressão hidrostática de um vaso e a pressão coloidosmótica do 3° espaço, resultando na passagem de liquido dos vasos para o interstício. São alguns desses fatores: Hipoproteinemia Caracteriza-se por um deficiência na concentração plasmática de proteínas e pode ser resultante de problemas renais e hepáticos, deficiências nutricionais, infecções graves e prolongadas, esteatorréia, anemias graves, gastroenteropatias exsudativas Problemas cardiovasculares Alterações cardíacas como o aumento do débito cardíaco (DC), que podem aumentar a pressão hidrostática do sangue tem tendencia a gerar edema. Aumento da permeabilidade capilar Quanto mais permeável o vaso em questão mais facilmente o liquido consegue atravessar para o interstício. Esse fator comumente se relaciona com infecções, que cursam com a liberação de alguns vasodilatadores, resultando em tal efeito. Retenção de Na+ O sódio é componente importante para manter o equilíbrio osmótico dos vasos com o interstício, e um acumulo desse mineral pode resultar no extravasamento de líquido para o interstício. Aldosterona induz ao aumento da concentração de Na. Obstrução de vasos linfaticos Nesse caso também pode ser chamado de linfedema. A obstrução ou interrompimento do fluxo desses vasos leva a impossibilidade de drenar o liquido linfático e sua consequente passagem para os tecidos corporais.
  • 4. AVALIAÇÃO DO EDEMA 1. Intensidade Localização e distribuição Consistência 2. 3. Elasticidade da pele Temperatura Sensibilidade 4. 5. 6.
  • 6. EDEMA GENERALIZADO Hepática Cirrose, défcit na produção de proteínas (albumina)… *Ascite Medicamentos Edema medicamentoso é associado à retenção de sódio no organismo Gravidez Naturalmente a gestação leva a edema de mmii, mas essa condição pode se tornar patológica Tireóide Distúrbios hormonais tireoideanos pode desencadear essa resposta do organismo Causas
  • 8. EDEMA CARDÍACO Retenção de Na+ e H2O ↑ Pressão hidrostática ↓ DC ↑ Pressão venosa Tungência jugular Refluxo hepato-jugular Edema
  • 9. EDEMA CARDÍACO Características Intensidade variavel (+/++++), mole, indolor, inelástico, pele adjascente ao edema é lisa e brilhante, além de ser um tipo de edema vespertino (agrava ao longo do dia)
  • 10. EDEMA RENAL Causas mais comuns S. Nefrótica S. Nefrítica Pielonefrite ++++ +/++ Variável Lesão renal associada, edema generalizado e predominantemente facial, mole, inelástico, indolor e com temperatura corpórea normal Lesão renal associada, edema generalizado e predominantemente facial, mole, inelástico, indolor e com temperatura corpórea normal Infecção associada, edema generalizado e predominantemente facial, mole, inelástico, indolor e com temperatura corpórea normal
  • 12. EDEMA LOCALIZADO O auemnto da pressão hidrostatica no vaso decorrente da incompetência dos sistemas de válvulas do leito venoso, devido a varicosidades acarreta o extravasamento do liquido para o interstício Obstrução linfática Tambem chamado de linfedema. Ocorre por obstrução dos vasos linfáticos, seja pela existência de neoplasias, parasitas, cirurgias e outros, acaba promovendo a passagem do liquido para o espaço intersticial. Infecção/ inflamação Liberação de vasodilatadores (citocinas pro- inflamatórias). *Sinais flogísticos Causas Insuficiência vascular Angioedema Edema gerado por uma reação de hipersensibilidade a determinado agente antigênico e a cascata de mediadores inalatórios(citocinas e bradicininas) decorrentes dessa interação.
  • 13. Edema mole , quente e inelástico EDEMA LOCALIZADO Obstrução linfática Edema crônico associado a alterações da pele como descoloração, hiperplasia, hiperqueratose, papilomatose, espessamento dérmico, úlceras ao longo do tempo Angioedema Comumente, associado à urticária, que leva à formação de placas na superfície da pele, mas também é marcado pelo acometimento dos lábios e das mucosas do periorbitais. O início dos sintomas, geralmente, dura de minutos a horas. É mole, elástico e pode ser quente Infecção/ inflamação Causas Edema mole e inelástico com piora ao longo do dia e melhora com elevação dos mmii Insuficiência vascular
  • 15. INTENSIDADE DO EDEMA Obs.: Sinal de cacifo ou de Godet
  • 17. Esse parâmetro de refere a resistência oferecida a compressão da região edemaciada. O edema mole é agudo, de curta duração, no qual o tecido subcutâneo está infiltrado de liquido. Edema duro é o de longa duração, e indicativo de que houve fibrose ou de recidiva de surtos inflamatórios.
  • 19. A avalição desse componente acontece juntamente com a consistência, pois ele representa a velocidade com que o tecido retrai de volta ao normal após a compressão. Edema elástico é aquele que retorna rapidamente ao normal, e é comum em edemas resultantes de resposta inflamatória. Já o edema inelástico é o que a depressão persiste por longo tempo após o fim da compressão, ocorre nas outras afecções.
  • 21. Normalmente, não há alteração na temperatura acompanhando os edema. No entanto, pode ocorrer elevação temperatura, a qual ocorre na resposta inflamatória, ou redução, que indica comprometimento da irrigação sanguínea.
  • 22. Verifica-se a queixa de dor a partir da digitopressão da região edemaciada. Costuma ser relatada em edemas inflamatórios SENSIBILIDADE 6
  • 24. HDA: Paciente refere que há 10 meses começou a apresentar quadro de edema de membros inferiores e de face, associado a urina escura e espumosa e também cansaço aos médios esforços. Na ocasião, procurou assistência médica no serviço público da cidade de Montes Claros – MG, por ser a referência de sua cidade. Ao consultar com um clínico geral, este diagnosticou o quadro como Síndrome Nefrótica; o paciente foi encaminhado para um nefrologista da mesma cidade, que iniciou tratamento empírico com prednisona 40mg/dia, durante 3 meses. Na ocasião, o paciente apresentou acne generalizado, estrias por todo corpo, hipertensão arterial sistêmica e irritabilidade. Não teve melhora do edema e da proteinúria e apresentou piora da função renal, motivando sua referência ao Serviço de Nefrologia do HCFMUSP. ANTECEDENTES: Paciente relata que na infância apresentou episódios de infecção urinária que se resolveram sem cirurgia. Nega hipertensão arterial sistêmica, diabetes mellitus, tuberculose, lesões de orofaringe, furunculose, outras nefropatias prévias, queixas respiratórias ou gastrointestinais, etilismo, tabagismo e alergia medicamentosa. Pais saudáveis e dois irmãos saudáveis. Está em uso de furosemida 240mg/dia e enalapril 20mg/dia. CASO I Extremidades: Edema bilateral de membros inferiores (2+/4+), panturrilhas livres, pulsos femorais, poplíteos, pediosos e tibiais posteriores presentes e simétricos;
  • 25. Explicação do caso clínico:
  • 26. QP: “Inchaço nas pernas há 1 mês” HDA: Paciente refere que vinha bem quando há cerca de 1 mês passou a apresentar edema de mmii, mole, frio, indolor, vespertino ate tornozelos. Nega dispneia, ortopneia e DPN. ANTECEDENTES: HAS, em uso de Nifedipino R 20mg 2x ao dia há 6 semanas. ECTOSCOPIA E SINAIS VITAIS: PA 140X80 mmHg, FC 90, FR 16, afebril. A ectoscopia não detectou anormalidades exceto pela presença de edema de mmii CASO II Hipótese diagnostica mais provável: Edema medicamentoso por uso de Nifedipino
  • 27. Explicação do caso clínico: