ALTERACOES DA SAUDE DAS CRIANCAS PRINCIPAIS PROBLEMAS.ppt
1. Curso de Enfermagem Geral
Cuidados de Enfermagem nas
alterações da saúde das
crianças
Sub-modulo 6
2. Principais problemas
Hematológicos; os distúrbios hematológicos são
causadas por anormalidades quantitativas ou qualitativas
dos elementos figurados do sangue, das proteínas
circulantes ou da parede vascular.
As doenças do sangue podem ser congénitas e
adquiridas
As congénitas, resultam na produção reduzida de
células pluripotenciais função anormal da membrana
celular (esferocitose hereditária trombastenia).
As adquiridas; são aquelas que a criança adquire
depois de nascer
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3. Problemas hematológicos
As doenças do sangue adquiridas; são aquelas que a
criança adquire depois de nascer.
As causas secundarias da doença hematológica
abrangem de infiltração de estruturas normais (leucemia,
neuroblastoma).
Os distúrbios hematológicos apresentam manifestações
clínicas relacionados ao componente ao factor especifico.
Tais manifestações não são diagnostica da causa do
distúrbio, porem certos sinais e sintomas estão
associados a etiologias especificas. (Anemia por
deficiência de ferro).
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4. Problemas hematológicos (Cont.)
Anemia; a presença de anemia e determinada por nível
de hemoglobina do paciente com os valores normais
para sua idade e sexo.
A anemia e uma complicação comum que pode agravar
outras disfunções orgânicas.
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5. A anemia quantitativa e o valor de hemoglobina ou
hematócrito de desvios de padrões (limites de confiança),
abaixo da media para a idade e o sexo. Esse valor e
menos directo em crianças do que em adultos.
Fisiopatologia; As consequências fisiológicas da
anemia são determinadas a partir do exame físico. Pode
manifestar-se por frequência do pulso elevado, sopros
hémicos intolerância aos exercícios, cefaleias. sono
excessivo especialmente em lactentes, até recusa
alimentar-se
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Problemas hematológicos (Cont.)
6. Problemas hematológicos (Cont.)
Etiologia; os mecanismos comuns responsáveis por
anemia são feitos a partir do anamnese e exame físico
cuidadoso.
No recém-nascido , a história de icterícia, palidez,
ingestão materna de drogas ou perda excessiva de
sangue no momento do nascimento.
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7. Manifestação clínica; o exame físico sugere a presença
de anemia. A presença de icterícia sugere hemólise,
petéquias púrpuras, indicam tendências hemorrágicas.
Avaliação laboratorial; visa determinar a intensidade de
anemia para seguir a fase de investigação (hemograma
completa com a contagem de plaquetas).
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Problemas hematológicos (Cont.)
8. Problemas hematológicos (Cont.)
Tipos de anemias;
Anemia microlítica e hipocromica, e causada por
deficiência da produção de hemoglobina.
A anemia por deficiência de ferro alimentar e mais
comum a lactentes alimentadas por mamadeiras que
recebem grande volume e recebem poucos alimentos
ricos em ferro, (carne, verduras).
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9. Anemia normocitica; são causadas pela produção
inadequada de hemácias, abrangem grande variedade de
distúrbios das hemácias.
Anemia microlítica;
Anemias hemolíticas;
Anemia aplástica;
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Problemas hematológicos (Cont.)
10. Hemoderivados mais usados
Concentrado de hemacias;
Concentrado de plaquetas;
Plasma fresco congelado;
Crioprecipitado.
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11. Tipo de Reacção Sinais Clínicos
Hemolise intensa
(Incompatibilidade)
Choque agudo, rubor, febre precoce,
hemolise intravasculares
Febre Febre no fim da transfusão, urticária,
calafrios, por sensibilização antigénios
Alergia Febre, urticária reacção anafilactoide,
sensibilidade a proteínas plasmáticas
do doador.
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Avaliação de Enfermagem nas
reacções transfusionais
12. Intervenções de Enfermagem nos
sinais clínicos
Interromper a transfusão, devolver o sangue ao banco de
sangue com amostra fresca do sangue do doente.
Hidratar com líquidos IV, manter a PA e fluxo urinário.
Verificar a presença de hemoglobinémia, hemoglobinúria
e hiperpotassémia.
Verificar icterícia, anemia.
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13. Problemas Dermatológicos
Distúrbios dermatológicos; são patologias que ocorrem
a nível da derme.
Causas: anormalidades que ocorrem dentro da pele e
nos linfócitos dos pacientes.
Principais manifestações:
1.Prurido;
2.Morfologia e distribuição típicas;
Envolvimento facial e das faces extensoras em
lactentes e crianças pequenas;
Liquefacção flexural
3. Dermatite crónica ou cronicamente recidivante
4. História pessoal ou familiar de atopia.
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14. Manifestações Secundarias
1. Xerose;
2. Fissuras periauriculares;
3. Ictose ou ceratose pilar;
4. Dermatite nas mãos ou nos pés
5. Quelite
6. Dermatite do couro cabeludo
Manifestações Clínicas
1. Lesões cutâneas que são pruriginosas, secas,
descamativas e muitas vezes eritematosas.
2. Lesões em distribuição típica;
3. Evolução crónica recidivante;
4. História familiar positiva da doença da pele.
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15. Avaliação de Enfermagem;
O pessoal de enfermagem deve avaliar as manifestações
principais e secundarias, de modo a tomar decisões para
a sua intervenção, em relação a terapêutica prescrita pelo
clínico e a intervenção nos cuidados de enfermagem.
Notificar ao clínico sempre que ocorrer alguma alteração
no paciente relacionado com administração de
medicamentos.
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16. Intervenções de Enfermagem
O pessoal de enfermagem tem uma participação
importante no tratamento dos pacientes com problemas
da pele.
As principais intervenções de enfermagem devem
basear-se nos seguintes aspectos:
Prestar os cuidados de enfermagem nos pacientes
com problemas dermatológicos;
Monitorar as características da pele, presenca de
infecção da pele;
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17. Verificar as possíveis alterações relacionados com a
irritabilidade, sensibilidade a certos alimentos;
Aconselhar os familiares a remover os vestem que
irritam a pele
Descrever os tipos de lesões, sua configuração e
localizado.
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Intervenções de Enfermagem
19. Infecções Fúngicas
Os fungos são maiores e mais complexos do que as
bactérias.
Podem ser unicelulares (ex. fermentos), ou
multicelulares (bolores)
Muitos tipos são patogénicos para o ser humano,
causando doenças de pele comuns ou doenças
sistémicas sérias.
20. Candidíase
A Candida albicans é um fungo tipo fermento,
geralmente habita o tracto gastrointestinal, a boca e
a vagina, mas não está geralmente presente na
pele.
A Candidíase (monolíase), é a inflamação
associada ao crescimento do microorganismo na
pele, é causada pelas toxinas que são libertadas.
22. Factores predisponentes:
Gravidez;
Uso de pílula contraceptiva;
Malnutrição;
Antibioterapia;
Diabetes Mellitus;
Outras doenças endócrinas;
Inalação de corticosteroídes;
Doenças imunosupressoras.
23. Fisiopatologia
desenvolve-se num ambiente quente e húmido como o
períneo, espaços interdigitais.
A candidíase das mucosas tem um aspecto de aftas.
As lesões são brancas e podem estender-se até ao
esófago (“sapinhos”)
Ao nível vaginal causa prurido intenso, com corrimento
vaginal branco e espesso
24. Fisiopatologia (cont)
A candidíase da pele aparece como áreas de
erupção, pruriginosas, húmidas, inflamadas, com
vesículas e pústulas e ocorre mais frequentemente
nas pregas cutâneas, como sulco infra mamário e
sulco intra-nadegueiro, ou na região inguinal.
26. Tratamento
Manter a pele seca, para evitar maceração
Usar roupas larga e de algodão
Aplicação dos medicamentos tópicos:
Nistatina
Anfotericina
Clotrimazol
Ciclopirox
Quetoconazol
27. Intervenções de Enfermagem
1. Informar acerca da candidíase
2.instruir/treinar/assistir/supervisionar/avaliar
[implementação do] regime medicamentoso.
3. Estabelecer relação com o doente
4. Escutar o doente
5. Informar acerca do curso da doença
6. vigiar a pele e executar tratamento à ferida.
28. Intervenções de Enfermagem
7. Gerir ambiente físico
8. Ensinar para o uso de roupas largas
9. Ensinar acerca de regime medicamentoso
10. Ensinar acerca de regime terapêutico
a. gerir ambiente físico
b. Ensinar acerca de regime terapêutico
c. Aplicar água fria.
29. Ensino ao doente e família
Prevenção
Eliminação de factores como o ambiente quente e
húmido
Ensino para a a detecção precoce (ensinando a
pessoa a avaliar as mucosas e as pregas cutâneas)
O doentes imunodeprimidos devem receber terapia
preventiva.
31. Dermatofitoses Tinea capitis - etiologia
Inadequadamente designada por tinha do couro
cabeludo.
Pode ser causada por:
Microsporum
Trichophyton
Microsporum audouinii.
32. Dermatofitoses Tinea capitis -
Fisiopatologia
A lesão característica é redonda com eritema,
uma ligeira descamação e algumas pústulas que
aparecem nos bordos da lesão.
Queda de cabelo temporária
Pode desenvolver-se uma situação inflamatória –
Quérion.
33. Dermatofitoses Tinea capitis –
diagnóstico e tratamento
Quando colocados sob uma luz de Wood os
cabelos aprecem com cor azul-esverdeada
flurescente.
Tratamento
Griseofulvina (500mg P.O)
Tolnaftato (1%) aplicado 2x dia
34. Dermatofitoses Tinea capitis –
Ensinos ao utente
Compreender a razão do tratamento
O couro cabeludo deve ser lavado pelo menos 2x
por semana
Se ocorrer inflamação o couro cabeludo deve ser
lavado diariamente.
35. Tinea corporis e cruris - etiologia
Infecções dermatológicas
Tinea corporis - crianças que vivem em climas
quentes e húmidos
Tinea cruris - mais frequente em homens
especialmente nos que têm pé de atleta (tinha do pé)
- Tinea Pedis e nos que utilizam frequentemente
apoios atléticos ou calções apertados.
Também ocorre em mulheres que usam collants ou
calças apertadas
36. Tinea corporis e cruris -
epidemiologia
As lesões da Tinea corporis ocorrem em partes do corpo que
não têm cabelo e apresentam-se de forma rasa com um
bordo escamoso e eritematoso e um centro mais claro.
As lesões da Tinea cruris ocorrem nas áreas quentes,
húmidas na região inguinal.
As lesões são bilaterais e estendem-se para fora, a partir da
região inguinal, ao longo da face interior da coxa. A cor vai do
castanho ao vermelho, não há descamação e geralmente
existe prurido.
37.
38. Tinea corporis e cruris –
tratamento
Aplicação de fungicidas tópicos Ex: clotrimazol
creme, ketoconazol, miconazol, etc
Griseofulvina 10mg/kg/dia
39. Tinea corporis e cruris – ensino ao
utente
As áreas afectadas devem ser mantidas limpas e
secas;
Evitar tomar demasiados banhos
A roupa interior deve ser larga
40. Dermatofitoses Tinea pédis
A forma mais comum é a interdigital
(especialmente no 4.º espaço), pode estender-se
para debaixo dos dedos ou para a planta dos pés
O doente pode:
estar assintomático,
ter prurido e queimadura na área afectada
As unhas podem tornar-se descoloridas, espessas ou
tortas.
Pode ser confundida com outras patologias.
42. Dermatofitoses Tinea pédis –
cuidados em colaboração
O tratamento depende do estado da infecção
Geralmente resolve com a aplicação de um anti-
fungico
Se as lesões são espessas é necessário aplicar um
unguento para que o anti-fungico consiga
penetrar.
43. Tinea pédis – ensinos ao utente
Ensino acerca:
Higiene dos pés
Manter a pele seca, (secar entre os dedos após o
banho)
Aplicação do anti-fungico
Roupa
As meias devem ser de algodão
Se possível usar sandálias, ou andar descalço.
44. Furúnculo – definição/etiologia
É uma Infecção bacteriana da pele que causa
a necrose do folículo pilosebáceo.
Os furúnculos são áreas grandes, elevadas,
dolorosas e inflamadas causadas por uma
infecção por Staphylococcus em torno dos
folículos pilosos.
46. Manifestações clínicas
A lesão inicia-se por um nódulo muito doloroso,
vermelho, inflamatório, endurecido e quente e
centrado por um pêlo, onde pode aparecer um
pequeno ponto de pus.
Com a evolução do quadro ocorre o rompimento
do nódulo e a eliminação do seu conteúdo
(geralmente, eles eliminam um exsudado
esbranquiçado e discretamente sanguinolento).
deixando a área ulcerada que vai cicatrizar.
47. pescoço
mamas
face
nádegas
virilhas
particularmente dolorosos quando se formam em
torno do nariz, das orelhas ou nos dedos.
Quando ocorrem repetidamente, a doença recebe o
nome de furunculose e está associada à uma
deficiência do organismo em evitar a infecção do
folículo.
Quando várias lesões surgem simultaneamente,
próximas e interligadas, o quadro recebe o nome de
antraz, ocorrência mais comum na região da nuca.
49. Furúnculo - Tratamento
Colecta de uma amostra do exsudado para o
exame laboratorial;
Prescrição de um antibiótico, local ou sistémico.
Nos casos muito dolorosos e com superfície
amolecida, pode ser feita a drenagem da lesão,
com alívio imediato da dor.
50. O calor húmido favorece o acúmulo do pus
e pode fazer com que o furúnculo drene
espontaneamente.
À medida que o furúnculo drena, deve
haver o cuidado para manter o conteúdo
fora da pele circundante, para evitar
recorrências.
51. Furúnculo - Tratamento
A melhor maneira de se prevenir esta infecção ou a sua
disseminação a outros é a manutenção da pele limpa,
preferencialmente com sabão líquido anti bacteriano.
Os indivíduos com furúnculos recorrentes podem ter que
tomar antibióticos durante meses ou mesmo anos.
Quando ocorre a furunculose, deve-se pesquisar o que
está a favorecer o aparecimento das lesões e estimular
a defesa orgânica do indivíduo.
52. Furúnculo – cuidados em colaboração
Penso quente e húmido até que ocorra
drenagem
Manter a drenagem infectada fora da pele
circundante.
Elucidar o utente relativamente a:
Prevenção e propagação da infecção;
Cuidados com a higiene das mãos
55. Impetigo Definição
O impetigo é uma infecção bacteriana
cutânea causada por Staphylococcus ou por
Streptococcus B hemolítico que se
caracteriza pela formação de pequenas
pústulas.
Esta doença afecta sobretudo as crianças e
pode ocorrer em qualquer parte do corpo,
mas frequentemente as lesões ocorrem na
face, nos membros superiores e inferiores.
56. O impetigo pode
ocorrer após uma
lesão ou uma
doença que provoca
uma lesão cutânea
(infecção fúngica,
queimadura solar
ou picada de
insecto).
57. Fisiopatologia
A doença caracteriza-se pelo aparecimento de
vesículas e bolhas com pus que rapidamente se
rompem (muitas vezes as bolhas nem são
vistas) deixando áreas erosivas recobertas por
crostas espessas de aspecto semelhante ao mel
ressecado.
As bolhas podem ser do tamanho de uma ervilha ou
até de anéis grandes.
59. Manifestações clínicas
As lesões podem evoluir espontaneamente mas muitas
vezes propagam-se às regiões próximas formando
novas lesões.
Mais frequente nas épocas quentes do ano, a doença
atinge principalmente as áreas de dobra da pele.
No caso do impetigo Streptocócico, há o risco de
ocorrência de glomerulonefrite, devido a um fenómeno
alérgico.
60. Impetigo - Manifestações clínicas
Como infecção estafilocócica origina
frequentemente lesões localizadas
As lesões são similares a crostas amarelo-
douradas
62. Impetigo – cuidados em colaboração
O tratamento consiste:
Na remoção das crostas e limpeza das lesões 2 a 3x por dia.
Antibioticoterapia local nos casos mais simples e oral (p.ex.,
penicilina ou cefalosporina) nos casos mais graves ou com risco
de glomerulonefrite.
O tratamento precoce pode evitar que o impetigo afecte as
regiões mais profundas da pele.
Raramente, o impetigo causado por Streptococcus pode
levar a uma insuficiência renal.
63. Impetigo – ensino ao utente
Ajudar o utente a compreender como se faz o
tratamento
Na remoção das crostas e limpeza das lesões 2 a
3x por dia.
Prevenção da propagação da infecção
Após o contacto lavar as mãos com sabão
anti bacteriano
Usar toalhas individualizadas
65. Herpes Simples- definição
Um dos vírus mais comuns nos seres humanos é o
vírus do herpes simples (VHS).
Existem duas estirpes semelhantes, mas
serologicamente diferentes: tipo 1 e o tipo 2.
O tipo 1 encontra-se principalmente em lesões da
face e da boca, olhos e cérebro
O tipo 2 está associado a uma lesão dos genitais
que pode ser transmitida por contacto sexual.
66. A reactivação do vírus pode ocorrer devido a
diversos factores desencadeantes tais como:
exposição à luz solar intensa,
fadiga física e mental,
Stress emocional,
Febre
Alimentos salgados
Outras infecções que diminuam a resistência
orgânica.
67.
68. Epidemiologia
O herpes é uma infecção causada pelo Herpes
simplex virus.
Fases da infecção por VHS:
I fase - adquirida por exposição directa ao vírus,
geralmente através do contacto com a pele e
mucosas de um individuo afectado
O contacto com o vírus ocorre geralmente na infância, mas
muitas vezes a doença não se manifesta nesta época.
69. Epidemiologia (cont)
II fase - O vírus atravessa a pele e, percorrendo
um nervo, instala- se no organismo de forma
latente num gânglio sensitivo, até que venha a
ser reactivado
A reactivação do vírus provoca recorrência da
doença.
70. Manifestações clínicas
Algumas pessoas tem maior possibilidade de
apresentar os sintomas do herpes.
Outras, mesmo em contacto com o vírus, nunca
apresentam a doença, pois a sua imunidade não
permite o seu desenvolvimento.
As localizações mais frequentes são:
os lábios e a região genital, mas o herpes pode
aparecer em qualquer lugar da pele.
71. Fisiopatologia
Uma vez reactivado, o herpes apresenta- se da
seguinte forma:
prurido
ardência no local onde surgirão as lesões.
pequenas vesículas agrupadas como num boquet
sobre área avermelhada e edemaciada, ou como
inflamação da córnea com fotofobia e lacrimejo.
As lesões do tipo 2 ocorrem na vagina ou no colo do
útero ou na pele do pénis.
72. Herpes Simples - Fisiopatologia
as bolhas rompem-se libertando líquido rico
em vírus e formando uma ferida. É a fase de
maior perigo de transmissão da doença.
a ferida começa a secar formando uma crosta
que dará início à cicatrização.
a duração da doença é de cerca de 5 a 10 dias.
O VHS pode ser identificado pelo teste de
Tzanck.
75. Herpes - Tratamento
Os seguintes cuidados devem ser tomados
durante um episódio de herpes:
Início muito precoce do tratamento
Deve ser aconselhado a aplicação de aciclovir tópico
Se as lesões forem graves deve ser ponderada a sua
administração sistémica.
76. Herpes – cuidados em colaboração
Deve-se aconselhar os utentes para :
evitar furar as vesículas;
evitar beijar ou falar muito próximo de outras pessoas,
principalmente de crianças se a localização for labial;
evitar relações sexuais se for de localização genital;
lavar sempre bem as mãos após manipular as feridas pois
a virose pode ser transmitida para outros locais do próprio
corpo, especialmente as mucosas oculares, bucal e
genital.
77. Herpes – Cuidados em colaboração
Quando as recidivas do herpes forem muito
frequentes, a imunidade deve ser estimulada
para combater o vírus.
Os fenómenos desencadeantes devem ser
evitados, procurando-se levar uma vida o
mais saudável possível.
78. Herpes Zoster ou zona - Definição
É causado pelo VZV, o mesmo vírus que
causa a varicela.
Geralmente este é a resposta num hospedeiro
imune ao VZV.
É menos contagioso que a varicela.
Só recorre em circunstancias raras
79.
80. Herpes Zoster ou zona -Fisiopatologia
No herpes zoster, as pequenas vesículas geralmente
agrupam-se em linha.
Seguem o curso dos nervos sensitivos periféricos e
frequentemente, são unilaterais.
Uma vez que seguem as vias nervosas, as lesões nunca
cruzam a linha média do corpo.
2/3 das pessoas desenvolvem lesões nos dermatomas do
tórax e as restantes apresentam envolvimento do nervo
trigémeo com problemas da face, olhos e couro cabeludo.
81.
82. Herpes Zoster ou zona -Fisiopatologia
O Rash desenvolve-se 1.º como máculas, mas
rapidamente progride para vesículas.
O líquido torna-se turvo e as crostas
desenvolvem-se e caem em cerca de 10 dias.
83.
84. Manifestações clínicas
Geralmente precedem o aparecimento das lesões:
Mal-estar
Febre
Prurido
Dor na área envolvida (esta persiste até cerca de 4
semanas)
Se as vesículas se desenvolverem dentro de 1 a 2 dias após
os sintomas iniciais de dor, geralmente desaparecem em 2 a
3 semanas, mas se se desenvolverem durante uma semana,
e de esperar um curso prolongado.
86. Herpes Zoster ou zona – Tratamento
Aciclovir P.O (400 a 800 mg) de 4 em 4 horas durante 5 – 6
dias.
Viradabina (tem mais efeitos secundários que o aciclovir)
Famciclovir
Analgésicos (os anti-inflamatórios geralmente não são
eficazes)
Esteroídes (prednisolona)
Sedativos
O desconforto local pode ser aliviado com loções.
87. Cuidados em colaboração
Os utentes devem ser alvo de ensinos acerca de
:
Uso de roupa larga
Prevenir a infecção
Tratamento e medicamentos
Auxilio para lidar com a neuralgia pós-herpética.
88. Cuidados em colaboração
Neuralgia pós-herpética ocorre em cerca de
10% das pessoas após a infecção por herpes
zoster.
A dor pode persistir durante um ano e em
alguns casos pode durar alguns anos.
90. Sinais de uma doença Ocular
Olho vermelho;
Lacrimejamento;
Fotofobia;
Irritacao da conjuntiva podendo provocar
prurido e sensao de corpo estranho;
Secrecao clara ou purulenta.
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91. CONJUNTIVITE
Definição : Inflamação da conjuntiva
Doenca ocular mais comum
Sintomas + comuns :sensacao de corpo
estranho,peso,queimacao,purido e fotofobia
quando a cornea esta envolvida
Origem: + exogena que endogena
Sinais: SECRECAO- clara e tranparente,
purulenta,falsa membrana,mucosa
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92. Cont
HIPEREMIA, EDEMA, FOLICULOS, PAPILAS,
HEMORRAGIAS
Causas: bacteriana, viral, por clamidia, fungos,
alergica,parasitaria,quimica, assoc doenca
sistemica, causa desconhecida.
Tipos: Quanto a duracao:aguda, subaguda ou
cronica
segundo a etiologia- bacteriana, viral, alergica,
etc.
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93. CONJ. BACTERIANA:
Tipo + comum
Sintomas- irritacao,bilateralidade,secrecao
purulenta, aderencia palpebral ao acordar, as
vezes edema palpebral.
Comeca num olho e transmitida para o outro
pelas maos.
Transmisao- pessoa /pessoa por toalhas,
objectos contaminados
TTO: Identificacao bacteriologica do agente
causal. ATB topico- CAF 1gt 3v/d/10d.
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94. CONJ. GONOCOCCICA
Pode ser
1- DO RECEM NASCIDO- Leva a cegueira
Inicio 3-4d apos o parto
agente: Neisseria gonorrhoeae
Bilateral, edema marcado,palpebras coladas,pus
abundante amarelo.
TTO: Kanamicina 25mg/kg de peso, 1 dose
unica IM, mais NUNCA superior a 75mg.
Limpeza com soro fisiologico de1/1h +pomada
de tetraciclina local de 1/1h =15 dias. Internar.
Tratar os pais. Profilaxia: METODO de CREDE.
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95. CONJ. VIRAL
Sao foliculares
Foliculo- saliencia arredondada, cor amarelada
,translucida com vascularizacao periferica,
conj. das piscinas,das dcas infecciosas ex:
moluscum contagioso,sarampo,rubeola.
TTO: cuidados de higiene
Cura: expontanea
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96. CONJ. ALERGICA:
Proliferacao de papilas
Papilas: Saliencias vermelhas com eixo vascular
central, forma poligonal.
Forma flictenular- etiologia alergica a microbios.
De contacto- cosmeticos, medicamentos,
produtos quimicos.
Da polinose
Primaveril
TTO: Corticoides locais, eliminar o agente causal,
dessensibilizacao, antihistaminico.
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98. URG. EM OFTALMOLOGIA
Orbita:1- traumatismo com fractura
2- celulite orbitaria
Palpebras:1- Feridas c/ou s/ seccao do
canaliculo
2- abcesso
3- lagoftalmia
Conjuntiva:1- conj. Aguda purulenta
2- corpo estranho
3- Feridas, queimaduras
99. URG. EM OFTALMOLOGIA
A. LACRIMAL: Dacriocistite aguda
Cornea: 1- Ulceras
2- Abcessos
3- Queimaduras
4- Ferida perforante
5- Corpo estranho
Uvea: Uveites
100. URG. EM OFTALMOLOGIA
Cristalino:1- Luxacao anterior
2- Catarata traumatica c/ massas na
camara anterior.
Retina: 1- Retinoblastoma
2- Oclusao da ACR
3- Trombose da VCR
4- Descolamento
101. URG. EM OFTALMOLOGIA
GLAUCOMA: agudo, secundario e congenito).
TRAUMATISMO: 1- FPGO
2- Roptura do GO
3- CE intracular
4- Hifema
102. Problemas Otologicos
Distúrbios Otológicos: São patologias que ocorrem a
nível da orelha e suas doenças.
Infecções do ouvido mais comum;
Otite externo; é uma infecção aguda do canal auditivo
externo.
Otite média; é uma infecção supurativa da cavidade do
ouvido médio e mais comum nas crianças sadias ou
crianças com outras enfermidades.
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103. Infeccoes do ouvido mais comum
Sintomatologia;
Dores no ouvido as vezes severas, irritabilidade e
interferência na audição. A sucção e a mastigação
tende a aumentar a dor.
Febres irritáveis vómitos e diarreia zumbido, drenagem
de pus pelos ouvidos.
Complicações; infecção, perda auditiva, mastoidite, otite
média crónico e meningite.
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104. Avaliação de Enfermagem
O pessoal de enfermagem deve:
Examinar os ouvidos, sua aparência e higiene;
Investigar a inflamação e a sensibilidade dos ouvidos
Observar os nódulos linfáticos em torno do ouvido;
Observar o excesso do cerume ou cera no ouvido
Notificar ao clínico sempre que ocorrer alguma alteração no
paciente relacionado com os aspectos identificados.
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105. Intervenções de Enfermagem
O pessoal de enfermagem deve:
Prestar os cuidados de enfermagem nos pacientes
com distúrbios dos ouvidos;
Administrar os medicamentos e monitorar as suas
reacções;
Monitorar as infecções nos ouvidos
Aconselhar os familiares a não usar os cotonetes para
remover o cerume nas crianças.
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108. •Durante a vida surgem duas dentições num individuo:
A decidual “Leite” e a Permanente.
•O inicio é durante a vida intrauterina: Os deciduais na
7ªsemana e os permanentes no 4ºmes.
•A dentição decidual tem 20 dentes:2+1+2que nascem
dos 6 aos 24meses e caiem entre 6 a 12 anos; e a
permanente tem 32dentes:2+1+2+3.
•Apresentam Raiz, coroa e colo; E internamente dentina,
cimento e cavidade polpar.
•Tem a função de mastigar os alimentos, fala na
articulação directa dos sons e função estética.
109.
110. Doenças mais comuns de interesse
odontoestomatologico
Cárie dentária;
Doenças periodentais: Gengivite e
periodontites.
Estas duas doenças sao prioritárias
em estomatologia.
111. Cárie Dentária
É uma doença infecciosa, oportunista que provoca a
destruição dos tecidos duros do dente e esta
fortemente relacionada com o consumo de
carbohidratos.
É uma doença que afecta mais de 99% da
humanidade porque na actualidade regista-se uma
cada vez crescente prevalência devido ao aumento
crescente do consumo de carbohidratos refinados
ou processados no lugar de consumo de açúcares
naturais.
112. Exemplo de açúcares processados:
O bolo;
Rebuçados;
Doces de vários tipos;
Pão;
Exemplos de açúcares naturais
Cana de açúcar;
Mel;
Frutas doces.
113. Factores causais da Carie dentaria
Microorganismos: São os primeiros implicados,
streptococus do grupo mutans, lactobacilos
acidófilos.
Dieta que fornece o substrato para o
metabolismo microorganismos (dieta rica em
carbohidratos refinados).
Dente e Saliva (o dente é o hospedeiro).
114. Sinais e sintomas da carie dentaria
Alteração na coloração da superfície da coroa ou superfície
do dente (mancha branca activa);
O prognostico da carie dentaria resulta na formação duma
cavidade sobre o dente.
Nestas etapas não há dor sobre o dente;
Quando a dor aparece num dente com carie é sinal de
gravidade e extensão da infecção por carie até a polpa.
A dor é de uma complicação pulpite (inflamação da polpa).
O Diagnostico é essencialmente clínico.
115. Tratamento
Restauração do dente usando materiais dentários
(biomateriais), para a restauração definitiva do dente.
Este processo de tratamento é obturação do dente, processo
possível com uso dos biomateriais;
Em caso de complicação como pulpite o tratamento será a
extracção dentaria;
O outro tratamento nos casos de pulpite de forma a conservar
o dente pode-se fazer um tratamento especializado
designado por pulporadicular – que consiste na remoção da
polpa infectada e restauração do dente.
116. Complicações da Carie Dentaria
Pulpites;
Extensão da infecção as estruturas vizinhas do
dente e formação de abcesso dentário;
Abcessos da face que podem ir ate tomar formas
graves provocando obstrução das vias aéreas e
dificuldades na alimentação;
A infecção pode se estender a outras estruturas
distantes da cavidade bucal como o mediastino
causando provocando mediastinite ou estender a
infeccao intra Craniana produzindo abcessos
cerebrais e morte.
Se a infeccao estender-se ate ao cérebro e caixa
toraxica o prognostico é reservado.
117. Medidas Preventivas da Carie Dentaria
Medidas nutricionais: dieta equilibrada;
Medidas Mecânicas: escovagem dos dentes pode ser feita
usando a escova dental e a pasta dentífrica.
As formas tradicionais para a escovagem dos dentes são:
Mulala, Cinza, Musuaqui “nancapa, ramos de coqueiro, etc”.
Medidas químicas: uso do flúor nas aguas de consumo e
também adição de flúor na pasta dentífrica o ideal é usar
pastas dentífricas fluoretadas.
NB: A escovagem só é feita usando técnica apropriada correcta
e sempre após as refeições. No entanto recomenda-se que
devem ser feitas duas escovagens por dia sendo a 1 após ao
pequeno almoço e a segunda um pouco antes de ir deitar-se.
118. Doenças periodentais Mais Comuns
Os dentes estão inseridos nos alvéolos dentários e
recobertos pela mucosa gengival cuja sua função é de
proteger o dente.
O ligamento periodental serve para fixar o dente e sua função
é de inserção do dente no alvéolo.
A doença do ligamento periodental é a mobilidade do dente.
O periodente é constituído por: gengiva e o ligamento
periodental.
Falar de doenças periodentais mais comuns queremos nos
referir das doenças infecciosas.
As estruturas periodentais podem ser podem ser infecciosas
que podem ser bacterianas, virais e fungos.
119. GUNA
G – Gengivite;
U – ulcera;
N – Necrotizante;
A – Aguda.
A guna é uma doença bacteriana cujo os
microorganismos são: Streptococus, bacilos
fusiformes, espiroquetas entre outras.
É também uma doença oportunista, frequente em
crianças é aguda de sintomatologia marcada.
120. Aspectos Clínicos de Guna
Lesões múltiplas da gengiva, sangramento no mínimo
toque e muito dolorosa, obrigando a criança em
dificuldade em comer, torna-se muito irritante,
psicologicamente estável e pode cusar e evoluir com:
Ligeira frebe;
A nível regional submandibular há linfadenopatia e
progressivamente pode haver compromisso do estado
geral da criança nomeadamente: decaimento físico,
desidratação, nervosismo que pode provocar
perturbações gastrointestinais ex: diarreia.
121. A GUNA ocorre em bocas geralmente com higiene
deficiente ou pode ser sinal de manifestação de
doença sistémica debilitante.
Na superfície da pele e das mucosas existem partes
terminais nervosas com funções especificas e
quando existe dor na superfície da pele é porque
existe exposição das terminações nervosas.
O diagnostico é clínico e laboratorial (colheita de
material estomatologico.)
122. Tratamento
Anti-sepsia oral através de soluções diluídas de agua oxigenada
ou peróxido de oxigénio com cloreto de sódio a 0.9% aa 3xdia
durante 3 dias ou anti-sepsia oral usando solução de clorexidina
a 0.02% 3xdia em menos de 1 semana.
Uso de antibióticos oral: amoxicilina e metronidazol.
Nos casos graves pode ser usada Penicilina Cristalina e o
metronidazol EV.
Administração de analgésicos;
De acordo com o estado geral pode ser instituída terapia de
suporte : hidratação e cuidados de alimentação.
123. O prognostico é bom, mais em situações graves a
GUNA pode complicar ate formas mais graves de
destruição da face que é a mutilação doença que se
designa por NOMA.
O NOMA é uma doença da pobreza associada a
outros problemas como: problemas nutricionais,
doenças debilitantes como a tuberculose associada
a infeccao do HIV.
A prevenção do NOMA é a boa forma de tratamento
através dos bons hábitos alimentares correctos.
124. GEHA
G – Gengivite;
E – Estomatite;
H – Herpética;
A – Aguda.
É causada pelo vírus do Herpes Simples, frequentemente
pode cursar com infecções bacteriana complicando o quadro
clínico.
Aparece em lactentes e crianças com menos de 6 anos mais
também aparece em adolescente e adulto.
Tem uma frequência igual tanto para homens e mulheres.
125. Características Locais
Sinais bucais: lesão difusa eritematosa e brilhante da
gengiva e mucosa adjacente em graus variáveis de
edema e hemorragia gengival.
Presença de vesículas, circunscritas esféricas e
acastanhadas da gengiva, mucosa labial e restante
mucosa oral.
As vesículas rompem-se dando úlceras dolorosas e a
evolução é de 7 a 10 dias.
126. Quadro Geral
Irritação da mucosa oral que impede beber e comer;
Dor quando as vesículas se rompem sensíveis ao tacto, a
mudança a temperatura e alimentos.
Irritação dos lactentes e recusa em alimentar-se.
Ocorre adenite cervical, febre e mau estar geral.
A GEHA é contagiosa e os adultos adquirem imunidade.
O tratamento é semelhante ao da GUNA.
O prognostico é bom, o herpes labial e da pele repetem-
se. Quando há decaimento imunológico, o processo febril
elevado o vírus manifesta-se.
127. Candiase aguda Oral
É a infeccao micótica mais comun.
A candida albicans é o microorganismo mais comun.
Aparece no adulto extremamente debilitado com baixa
resistência orgânica, exemplo nas seguintes situações:
Doentes imunocomprometidos;
Em cancerosos que recebem tratamento de radioterapia
ou quimioterapia.
Esta candidiase pode progredir ate a faringe
constituindo-se da candidiase orofaringea.
No RN o fungo pode proliferar e invadir os tecidos orais
e administração de antibióticos elimina a flora bacteriana
normal geralmente.
128. Manifestações Clínicas
Lesões orais: são de coloração branco cremoso que se a
semelham a leite coagulado, são aderentes ao serem
arrancadas deixam pontos sangrantes.
O diagnostico é clínico e por análise de Frotis (é uma
amostra) e manda-se ao laboratório de micologia.
Tratamento: antimicoticos (Nistatina, ketoconazol,
clotrimazol).
Anfotericina b é usada em situações de micoses sistémicas.
129. Manifestações Orais do HIV/SIDA
Candidiase Oral;
Herpes Simplex e Zóster;
GUNA (Estomatite Necrotizante);
Úlceras bocas recorrentes atípicas;
Sarcosa de Kaposi;
Linfomas.