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1
Dengue
Prova do laço
2
Dengue:
Doença transmitida pela picada da fêmea de mosquitos do
gênero Aedes. A espécie que apresenta maior antropofilia é
o A. aegypti que também tem uma enorme capacidade de
adapatação às modificações ambientais provocadas pelo
homem. O vírus é da mesma família do vírus da febre
amarela: flaviviridae. Há 4 sorotipos diferentes
Dinâmica da transmissão:
•População susceptível
•Altos índices de infestação pelo vetor
•Condições ambientais
3
Macrodeterminantes:
•Elevadas temperaturas e umidade relativa do ar
•Alta densidade populacional
•Deficientes coleta de resíduos sólidos domiciliares
Microdeterminantes
• Percentual de pessoas susceptíveis aos sorotipos
circulantes
•Abundância de criadouros
•Altos níveis de infestação ambiental pelo vetor
•Densidade de fêmeas desse vetor
4
Incubação: 2-15 dias em média 7
Infecções sintomáticas e assintomáticas
ou oligossintomáticas
em lactentes e pré-escolares:
febre de curta duração que pode ser acompanhado de
erupção maculopapular
faringite
rinite
tosse branda
A infecção:
5
No adulto:
febre de início súbito que pode persistir de 5-7 dias
cefaléia
dor retroorbital
mialgias
astenia
prostração
podem ocorrer também:
náuseas, vômitos, diarréia e linfadenomegalias
pode haver associação com alterações da função hepática,
miocardite e outras cardiopatias, manifestações neurológicas que
traduzem um comprometimento do snc.
Todos devem manter observação durante o período febril e até
48h ao término deste.
A infecção:
Dengue clássico
6
Exantema maculopapular ou
morbiliforme (rush) pode aparecer
nasprimeiras 24h do período febril,
no período de defervescência ou
imediatamente após o
desaparecimento deste.
A infecção:
Dengue clássico
Jarvis, C. (2002)
7
Ao fim do exantema, pode surgir prurido palmo-plantar
Ao fim da febre podem surgir petéqueas nos membros inferiores,
axilas, punhos, dedos e palato
Em 5-30% podem ocorrer manifestações hemorrágicas que não
devem ser confundidos com febre hemorrágica do dengue FHD
gengivorragia
petéquias
epistaxe
metrorragia
hematêmese
hematúria que são menos comuns
A infecção:
Dengue clássico
8
Lesão purpúrea causada pelo fluxo de sg a partir da rotura de
capilares superficiais. Há uma deposição de hc e pigmentos sg
nos tecidos. Minísculos pontos (<2mm), arredondados e isolados
que não esmaecem.
Também podem ser pesquisadas na mucosa oral e conjuntiva
Em pessoas de pele escura o melhor local para se verificar é no
abd, nádegas e superfície volar do antebraço. Em negros é
bastante difícil a visualização.
Petéquias
9
Na criança: as formas graves surgem geralmente no 3º dia da
doença acompanhadas ou não de defervescência
febre com sinais e sintomas inespecíficos como:
apatia
sonolência
hiporexia
vômitos
diarréia ou fezes amolecidas
Em crianças menores de 2 anos febre com:
choro persistente
adinamia/ irritabilidade
inapetência/hiporexia
é comum confundir com outros quadros infecciosos febris
característicos da idade
A infecção:
Dengue clássico
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Em crianças menores de 5 anos:
o início da doença pode passar despercebido e o quadro
grave identificado como a primeira manifestação da
doença.
O agravamento pode ser súbito.
O período de recuperação pode ser prolongado para 2m
com quadro de astenia, depressão e bradicardia
A infecção:
Dengue clássico
11
Podem ocorrer tanto na primoinfecção quanto nas sequenciais.
O período crítico é o da defervescência pois pode-se constatar
hemoconcentração com o surgimento de extravasamento de
líquidos e proteínas, principalmente albumina, para o interstício
ou para as cavidades
pleura: falta de ar, infecção
pericárdio: choque obstrutivo
abdome: ascite
mostrar vídeo
As complicações
12
Início súbito
duração 2-7 dias
febre alta
fenômenos hemorrágicos: petéquias nas extremidades, face e
axilas; hematomas e sangramentos após venóclise. Tb podem
ocorrer sangramentos gastrointestinais volumoso
hepatomegalia dolorosa, ou não
insuficiência circulatória
refletem fuga do plasma para o espaço extracelular e prenunciam
o choque:
sudorese profusa
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extremidades frias
pele congestionada
FHD- Febre hemorrágica da dengue
13
Primeira fase:
febre, mal estar, vômitos, cefaléia, anorexia,
segunda fase: entre o 3º e o 7º dia da doença
pele fria, manchada e congestionada
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cianose perioral
dor abd
complicações comuns:
acidose metabólica
sangramentos gastrointestinais e em outros órgãos
pode evoluir para óbito em 12-24h
SCH-Síndrome de choque da dengue
14
presença do vírus  estímulo imunológico (ativiação do
complemento ?)  perda das junções celulares endoteliais 
alteração na permeabilidade do endotélio  perda de fluidos
e proteínas do leito vascular  redução volume plasmático
 hipovolemia  hipotensão  choque
Etiopatogenia da FHC/ SCH
15
Mensurar pa em duas posições: sentado e deitado
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Sintomas, complicações e diagnóstico da dengue

  • 2. 2 Dengue: Doença transmitida pela picada da fêmea de mosquitos do gênero Aedes. A espécie que apresenta maior antropofilia é o A. aegypti que também tem uma enorme capacidade de adapatação às modificações ambientais provocadas pelo homem. O vírus é da mesma família do vírus da febre amarela: flaviviridae. Há 4 sorotipos diferentes Dinâmica da transmissão: •População susceptível •Altos índices de infestação pelo vetor •Condições ambientais
  • 3. 3 Macrodeterminantes: •Elevadas temperaturas e umidade relativa do ar •Alta densidade populacional •Deficientes coleta de resíduos sólidos domiciliares Microdeterminantes • Percentual de pessoas susceptíveis aos sorotipos circulantes •Abundância de criadouros •Altos níveis de infestação ambiental pelo vetor •Densidade de fêmeas desse vetor
  • 4. 4 Incubação: 2-15 dias em média 7 Infecções sintomáticas e assintomáticas ou oligossintomáticas em lactentes e pré-escolares: febre de curta duração que pode ser acompanhado de erupção maculopapular faringite rinite tosse branda A infecção:
  • 5. 5 No adulto: febre de início súbito que pode persistir de 5-7 dias cefaléia dor retroorbital mialgias astenia prostração podem ocorrer também: náuseas, vômitos, diarréia e linfadenomegalias pode haver associação com alterações da função hepática, miocardite e outras cardiopatias, manifestações neurológicas que traduzem um comprometimento do snc. Todos devem manter observação durante o período febril e até 48h ao término deste. A infecção: Dengue clássico
  • 6. 6 Exantema maculopapular ou morbiliforme (rush) pode aparecer nasprimeiras 24h do período febril, no período de defervescência ou imediatamente após o desaparecimento deste. A infecção: Dengue clássico Jarvis, C. (2002)
  • 7. 7 Ao fim do exantema, pode surgir prurido palmo-plantar Ao fim da febre podem surgir petéqueas nos membros inferiores, axilas, punhos, dedos e palato Em 5-30% podem ocorrer manifestações hemorrágicas que não devem ser confundidos com febre hemorrágica do dengue FHD gengivorragia petéquias epistaxe metrorragia hematêmese hematúria que são menos comuns A infecção: Dengue clássico
  • 8. 8 Lesão purpúrea causada pelo fluxo de sg a partir da rotura de capilares superficiais. Há uma deposição de hc e pigmentos sg nos tecidos. Minísculos pontos (<2mm), arredondados e isolados que não esmaecem. Também podem ser pesquisadas na mucosa oral e conjuntiva Em pessoas de pele escura o melhor local para se verificar é no abd, nádegas e superfície volar do antebraço. Em negros é bastante difícil a visualização. Petéquias
  • 9. 9 Na criança: as formas graves surgem geralmente no 3º dia da doença acompanhadas ou não de defervescência febre com sinais e sintomas inespecíficos como: apatia sonolência hiporexia vômitos diarréia ou fezes amolecidas Em crianças menores de 2 anos febre com: choro persistente adinamia/ irritabilidade inapetência/hiporexia é comum confundir com outros quadros infecciosos febris característicos da idade A infecção: Dengue clássico
  • 10. 10 Em crianças menores de 5 anos: o início da doença pode passar despercebido e o quadro grave identificado como a primeira manifestação da doença. O agravamento pode ser súbito. O período de recuperação pode ser prolongado para 2m com quadro de astenia, depressão e bradicardia A infecção: Dengue clássico
  • 11. 11 Podem ocorrer tanto na primoinfecção quanto nas sequenciais. O período crítico é o da defervescência pois pode-se constatar hemoconcentração com o surgimento de extravasamento de líquidos e proteínas, principalmente albumina, para o interstício ou para as cavidades pleura: falta de ar, infecção pericárdio: choque obstrutivo abdome: ascite mostrar vídeo As complicações
  • 12. 12 Início súbito duração 2-7 dias febre alta fenômenos hemorrágicos: petéquias nas extremidades, face e axilas; hematomas e sangramentos após venóclise. Tb podem ocorrer sangramentos gastrointestinais volumoso hepatomegalia dolorosa, ou não insuficiência circulatória refletem fuga do plasma para o espaço extracelular e prenunciam o choque: sudorese profusa modificações na pulsação e pa extremidades frias pele congestionada FHD- Febre hemorrágica da dengue
  • 13. 13 Primeira fase: febre, mal estar, vômitos, cefaléia, anorexia, segunda fase: entre o 3º e o 7º dia da doença pele fria, manchada e congestionada pulso rápido cianose perioral dor abd complicações comuns: acidose metabólica sangramentos gastrointestinais e em outros órgãos pode evoluir para óbito em 12-24h SCH-Síndrome de choque da dengue
  • 14. 14 presença do vírus  estímulo imunológico (ativiação do complemento ?)  perda das junções celulares endoteliais  alteração na permeabilidade do endotélio  perda de fluidos e proteínas do leito vascular  redução volume plasmático  hipovolemia  hipotensão  choque Etiopatogenia da FHC/ SCH
  • 15. 15 Mensurar pa em duas posições: sentado e deitado aferir temperatura examinar a presença de hepatomegalia, ascite e dor abd verificar estado de hidratação e peso avaliar estado de consciência prova do laço (não é necessária se houver manifestações hemorrágicas) observar sinais de alarme colher sorologia após o 6º dia de início dos sintomas Exame físico
  • 17. 17 BRASIL, 2009 Dengue: decifra-me ou devoro-te JARVIS, C. Exame físico e avaliação de saúde Bibliografia