4. É uma atrofia tegumentar adquirida de aspecto linear,
algo sinuosa, de um ou mais milímetros de largura, a
princípio avermelhadas, depois esbranquiçadas e
abrilhantadas (nacaradas).
( GUIRRO, 2004)
Estrias caracterizam-se clinicamente pela morfologia em
geral, linear, aspecto atrófico e superfície,
eventualmente, discretamente enrugada, com pequenas
rugas transversais ao seu maior eixo que desaparecem à
tração.
(KEDE, 2004)
DEFINIÇÃO
5. Raras ou numerosas;
Dispõem-se
paralelamente umas as
outras;
Simétricas;
Caráter de
Bilateralidade;
Hipertrófica ou Atrófica.
CARACTERÍSTICAS GERAIS
10. Síndrome de Cushing e
Marfan;
Uso tópico e sistêmico de
esteróides;
Tumores da supra renal;
Infecções agudas e
debilitantes;
Atividade física vigorosa;
Estresse e outras
condições.
FATORES CONDICIONANTES
12. TEORIA MECÂNICA:
- Excessiva deposição de gordura no tec. adiposo;
- Distensão abdominal pelo crescimento do feto;
- Fase de crescimento na puberdade.
“ HENRY et al, através de um estudo biomecânico da
pele durante e após a gravidez viram que nem todos
os casos aparecem estrias”.
ETIOLOGIA
13. TEORIA ENDOCRINOLÓGICA:
- Início: uso terapêutico de hormônios adrenais
corticais;
- Relação causal entre esteróides tópicos ou
sistêmico e as estrias;
“ SISSON relata a ocorrência em adolescentes
que podem ou não ser obesos.”
- Atividade física estressante ↑ o cortisol circulante;
ETIOLOGIA
14. TEORIA ENDOCRINOLÓGICA:
“ Simkim & Arce observaram em um estudo a
excreção urinária de esteróides em pacientes
obesos que eram significativamente maiores
que em pacientes com IMC considerado
normal. ”
- Tratamento prolongado c/ corticosteróides –
Síndrome de Cushing;
- Contraceptivos orais - ↑ cortisol livre;
ETIOLOGIA
15. TEORIA ENDOCRINOLÓGICA:
- Rara em crianças;
- Comum na adolescência.
“ Absolutamente todos os episódios associados ao
aparecimento de estrias podem ser explicados pela
ação direta ou indireta do cortisol”.
(Guirro & Guirro, 2004)
ETIOLOGIA
16. TEORIA INFECCIOSA:
“ WIENER sugere que processos infecciosos
provocam danos às fibras elásticas, provocando
estrias.”
“ SPRAGUE et al observaram estrias em um
menino de 17 anos c/ febre reumática, porém não
observaram se as mesmas apareceram após o
início do tratamento a base de cortisona.”
ETIOLOGIA
17. “ KEDE, 2004 relata haver
predisposição genética como um
importante fator desencadeante.”
Genes determinantes para a formação de
colágeno, elastina e fibronectina está ↓ em
pacientes com estrias.
ETIOLOGIA
18. PATOLOGIA
PROCESSO INFLAMATÓRIO
Derme edematosa
1º. Alterações se estendem por até 3cm
2º. Epiderme - atrófica e aplainada
Derme - fibras elásticas bastante alteradas e
fibras colágenas dipõem-se em feixes paralelos
19. Semelhante a uma cicatriz;
Fibroblastos estão praticamente destituídos de
organelas de síntese;
Nas fases tardias ocorre uma neoformação fibrilar*.
PATOLOGIA
25. Resultados em estrias vermelhas;
↑ o nº de fibras de colágeno;
↑ a tensão epidérmica;
Melhora da atividade metabólica do
tecido;
> lentidão no estabelecimento da estria.
LASER
26. Tratamento que promove a esfoliação da
pele por meio de microcristais sobre a
pele (PEELING DE CRISTAL);
DERMOABRASOR em baixa rotação c/
mov. de vai e vem;
Níveis:
1 – Superficial, atinge a epiderme causando eritema;
2 – Intermediário, atinge epiderme e parte da derme
causando hiperemia e edema;
3 – Profundo, atinge todas as camadas da derme
causando sangramento associado a outros sinais.
DERMOABRASÃO
28. Mecanismo de ação: lesão da pele;
Não há exigência de um equipamento
específico;
CUIDADO – lesões profundas.
Desvantagem – desconfortável.
ESCARIFICAÇÃO
29. ELETROTERAPIA
CORRENTE CONTÍNUA FILTRADA CONSTANTE
Efeitos:
↑ nº de fibroblastos jovens;
Neovascularização;
Retorno da sensibilidade dolorosa;
Melhora do aspecto da pele;
Reorientação das fibras colágenas.
34. ELETROTERAPIA
AÇÃO
Estímulo da agulha → inflamação aguda
Intensidade da corrente
+
Capacidade reacional do
paciente
INTENSIDADE E DURAÇÃO
DA REAÇÃO
1º Hiperemia e edema + Epitelização;
Início: s/ sangramento
Duração 2 – 7 dias.
35.
36. ELETROTERAPIA
AÇÃO
Surgimento dos fibroblastos (sintetizador)
Proliferação de capilares;
OBS
Não utilizar agente antiinflamatório;
Evitar o processo de inflamação crônica;
RESPOSTA À AGRESSÃO → RECUPERAÇÃO
38. FATORES ENVOLVIDOS NA EFICÁCIA DA
ESTIMULAÇÃO ELÉTRICA
Todos os fatores que modificam a qualidade da
resposta inflamatória exercem influência sobre a
terapia;
Pacientes c/ níveis elevados de glicocorticóide
endógeno ou exógeno, a terapia não deve ser
efetuada;
Estrias q/ ocorrem durante a gravidez, o
tratamento só poderá ser iniciado qdo os níveis
hormonais ↓ aos níveis anteriores à gravidez;
39. FATORES ENVOLVIDOS NA EFICÁCIA DA
ESTIMULAÇÃO ELÉTRICA
Não iniciar o tratamento na puberdade, apenas
quando não estiverem surgindo estrias novas;
Não tomar sol c/ o processo inflamatório ativo;
Em pacientes que relatam o ressurgimento do
processo inflamatório s/ que tenha havido
estimulação prévia, as aplicações devem ter
intervalo >, já q/ o processo inflamatório pode
estar ativo, mesmo que não produza sintomas;
Antes da puntura do tecido, deve-se higienizar a
pele e/ou esfoliá-la;
40. FATORES ENVOLVIDOS NA EFICÁCIA DA
ESTIMULAÇÃO ELÉTRICA
Cada paciente deve ter sua agulha;
Não utilizar antiinflamatório enquanto perdurar o
processo;
A penetração da agulha deve ser de forma
paralela e subcutânea;
Apesar do procedimento ser invasivo, as
intensidades são pequenas promovendo efeito
apenas localizado (100 - 280µA);
Jamais prometa 100% de resultado;