Os R's vieram para ficar: reutilizar e dar nova vida aos materiais

DeClara
Jornal do Agrupamento Escolas Clara de Resende
DeClara
nº
42
abril
2021
Capa
da
autoria
de
aluna
12.ºano:
composição
de
fotografia

2
DIA MUNDIAL DO LIVRO: CONCURSO PÁG. 75
3ºCICLO PÁG. 31
TRABALHOS DE ALUNOS E PROFESSORES:
1º CICLO PÁG. 17
2º CICLO PÁG. 23
ENSINO SECUNDÁRIO PÁG. 93
EDITORIAL PÁG. 2
3º CICLO E SECUNDÁRIO PÁG. 90
BIBLIOTECA ESCOLAR PÁG. 3
Editorial
PROJETOS PÁG. 103
DeClara nº 42 abril 2021
Agrupamento de Escolas
Clara de Resende
PRÉMIOS DE MÉRITO PÁG. 105
JORNAIS ESCOLARES: DeClara PÁG. 106
Abril, um mês híbrido, aulas presencias, aulas a
distância, e muito trabalho desenvolvido, em
casa e na escola.
Um mês em que se festeja a liberdade
adquirida, com direito e deveres, e que deve
estar sempre presente.
Um mês em que começamos a ver luz ao fundo
do túnel e nos preparamos desconfinar. Que o
procedimento seja feito de forma responsável,
continuando a cumprir as medidas preventivas,
para evitar recuos no processo…
A comunidade educativa continua a produzir e
partilhar, algum do trabalho desenvolvido, em
diferentes departamentos, disciplinas, projetos,
para publicação no nosso DeClara.
Informo ainda que o DeClara E@D recebeu
recentemente o selo de Escola amiga da
Criança e foi integrado nos Clubes de
Informação e Comunicação da ERTE (Equipa de
Recursos e Tecnologias Educativas do
Ministério da Educação).
https://erte.dge.mec.pt/cic-clubes
Boas leituras!
Isabel Pereira

3
Inês
Leitão,
12º
ano
Biblioteca Escolar: Notícias em revista… Imagem do mês
Capas de jornais referentes de cima para baixo, títulos das capas dos jornais: Nível de contágio acima do limite
“ JN 3-4-2021 , “PALMA CONTINUA A FERRO E FOGO “ o PAIS 31-3-2021 , “ Guerra Colonial 60 anos depois
continua a ser difícil falar da violência “ Público 14-03-2021 , A GUERRA 01-11-1939, “TERROR JIHADISTA EM
MOÇAMBIQUE “ DN 31-03-2021 .
Elaborado por: IDL

4
Biblioteca Escolar: Concurso Nacional de Leitura Fase3
Concurso Nacional de Leitura, fase municipal
E tivemos duas concorrentes apuradas para a fase intermunicipal

5
Concurso Nacional de Leitura
Fase intermunicipal
(14 abril E@D Biblioteca Municipal de Gaia)
Realizada na Biblioteca Clara de Resende
Biblioteca Escolar: Concurso Nacional de Leitura Fase3
Prova escrita
3º ciclo
Marta Silva, 8.ºF Helena Samões, 7.ºD
Parabéns às nossas excelentes concorrentes!

6
Biblioteca Escolar: Lembrar Abril
25 de Abril
1974 - 2021
Esta é a madrugada que eu esperava
O dia inicial inteiro e limpo
Onde emergimos da noite e do silêncio
E livres habitamos a substância do tempo
Sophia de Mello Breyner Andresen, in 'O Nome das Coisas'
IP

7
Desafio de matemática do mês de abril
Professor Artur Neri
Resposta ao desafio de matemática do mês de março
Professor Artur Neri
A Isabel é mais alta do que a Ana e mais baixa do que o Tomás. A Irene é mais alta do que o
Cristiano e mais baixa do que a Isabel. Quem é mais alto?
Biblioteca Escolar
Resposta março: O Tomás
O barco Troia-trave faz regularmente a travessia do rio Sado. Em cada viagem só leva um tipo de
veículos (carros de passageiros ou camiões de mercadoria). De uma só vez pode levar 10 carros de
passageiros ou 6 camiões de mercadorias. Na quarta feira passada, o barco atravessou o rio 5
vezes, sempre cheio de veículos, transportando no total 42 veículos. Quantos carros de
passageiros é que o barco transportou nesse dia?
in desafios de Matemática

As secas do mês #35
Atenção: Estas anedotas são extremamente secas. Mesmo
muito secas! As mais secas que já alguma vez ouviste!
8
Informação inútil #23
O nome do meio do Pato Donald, uma das mais célebres personagens de Walt
Disney, criada em 1931, é Fauntleroy.
Biblioteca Escolar: Sugestões do mês março 2021
Vira-se o chefe para o empregado:
- Falo em nome de todos aqui na empresa quando
lhe digo que não estamos satisfeitos com o seu
rendimento.
- E era preciso acordar-me para dizer isso?
Vira-se um médico para uma paciente:
- Como estão as suas costas?
- Doem-me quando me levanto de manhã…
- Então levante-se à noite. Próximo!
Estão dois coelhos, vira-se um:
- Alguma vez perdeste uma corrida
com uma tartaruga?
- Que eu me lebre, não!
Francisco Rodrigues 11.ºD

9
Professora Fátima Noronha Peres Miranda,
Grupo 300
Biblioteca Escolar: Página Cultural
A grandeza dum espírito está na
pluralidade e plenitude da sua
sensibilidade. Todo o vasto espírito é
sempre um tanto santo e outro tanto
demoníaco. Todo o artista exagera ou
dilui, aviva ou simplifica.
Agustina Bessa-Luís
Natureza Morta com Livro e Gesso
Vincent Van Gogh
Antero de Quental, (18/04/1842-11/09/1891)
"Lembremo-nos que a literatura, porque se
dirige ao coração, à inteligência, à imaginação e
até aos sentidos, toma o homem por todos os
lados: toca por isso em todos os interesses,
todas as ideias, todos os sentimentos; influi no
indivíduo como na sociedade, na família como
na praça pública; dispõe os espíritos; determina
certas correntes de opinião; combate ou abre
caminho a certas tendências; e não é muito
dizer que é ela quem prepara o berço onde se
há-de receber esse misterioso filho do tempo -
o futuro."
Antero de Quental, in Prosas da Época de
Coimbra.
Frantisek Kupka, The Book Lover
"O que seriam os desertos da vida sem as
brilhantes miragens dos nossos pensamentos!"
Anatole France

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Professor: Artur Neri
A espécie invasora do mês
In: www.uc.pt/invasoras
Biblioteca Escolar: Plantas Invasoras
Acácia-de-espigas
Acácia longifólia
Arbusto ou árvore pequena, de flores amarelo
vivo reunidas em espigas, pertencentes à família
das leguminosas e originárias do Sudoeste da
Austrália.
Invade principalmente dunas costeiras e margens de linhas de água.
Forma povoamentos densos que impedem o desenvolvimento da vegetação
natural. Produz um grande número de sementes, viáveis durante muitos anos, e
cuja germinação é estimulada pelo fogo.

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Biblioteca Escolar: Poemas de abril
Árvore
Onde os frutos maduram:
sal e sol em minhas veias,
luz e mel em boca alheia.
Onde plantei
a alta acácia das febres
eu mesmo me deitei,
para ser a raiz da semente,
e de madeira e seiva
se fez o meu corpo.
Agora,
chove dentro de mim,
em minhas folhas se demoram gotas,
suspensas entre um e outro Sol.
Em mim pousam
cantos e sombras
e eu não sei
se são aves ou palavras.
Mia Couto, em Vagas e Lumes
por Helena Vieira da Silva
IP

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Porque
Porque os outros se mascaram, mas tu não
Porque os outros usam a virtude
Para comprar o que não tem perdão
Porque os outros têm medo, mas tu não
Porque os outros são os túmulos caiados
Onde germina calada a podridão.
Porque os outros se calam, mas tu não.
Porque os outros se compram e se vendem
E os seus gestos dão sempre dividendo.
Porque os outros são hábeis, mas tu não.
Porque os outros vão à sombra dos abrigos
E tu vais de mãos dadas com os perigos.
Porque os outros calculam, mas tu não.
Sophia de Mello Breyner Andresen
As mãos
Com mãos se faz a paz se faz a guerra
Com mãos tudo se faz e se desfaz
Com mãos se faz o poema ─ e são de terra.
Com mãos se faz a guerra ─ e são a paz.
Com mãos se rasga o mar. Com mãos se lavra.
Não são de pedra estas casas mas
de mãos. E estão no fruto e na palavra
as mãos que são o canto e são as armas.
E cravam-se no Tempo como farpas
as mãos que vês nas coisas transformadas.
Folhas que vão no vento: verdes harpas.
De mãos é cada flor cada cidade.
Ninguém pode vencer estas espadas:
nas tuas mãos começa a liberdade.
Manuel alegre

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Biblioteca Escolar: Ideias de Leitura PNL

15
Biblioteca Escolar: Ideias de Escrita PNL

16
Biblioteca Escolar: Ideias de Leitura e Escrita PNL
LEITURA ESCRITA

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1.º ciclo EB João de Deus:
Os R’s vieram para ficar
A política dos r’s aplica-se muito bem cá na escola, mas não só dos tradicionais (reciclar, reutilizar,
recusar, repensar, reduzir), mas outros que vamos criando para poder rentabilizar as
potencialidades materiais e humanas que por cá temos.
Reutilizar
Dar nova vida àquilo que parece ter terminado a sua utilidade é uma das políticas da nossa
escola. Desde a sala de aula até ao aceitar as dádivas de quem renova os seus espaços tudo aqui
ganha nova vida.
Junta de Freguesia de Ramalde
Da Junta de freguesia recebemos inúmeros livros que vieram enriquecer o espólio da nossa
biblioteca e da biblioteca da Escola da Clara de Resende e deliciar aqueles que veem no livro mais
um amigo. Resultado da remodelação na biblioteca da UNIR da Junta de Freguesia de Ramalde
recebemos livros de diferentes temáticas, de diferentes estilos, de diferentes autores que
ganharão nova vida nas mãos dos nossos leitores dando-lhes a possibilidade de escolher entre
um espólio mais vasto e diversificado. Ler é fundamental para bem aprender, para melhor
escrever, para a criatividade poder desenvolver, para o vocabulário enriquecer e, portanto, para
um melhor aluno ser.
O valor do livro é, sem dúvida, enorme. Daí que, na nossa escola recebemos um pequeno
tesouro que podemos continuar a disponibilizar aos nossos alunos, agora em maior número.
Continua…

18
Zu - Pet Shop
Da Zu, uma loja Pet Shop, do Norte Shopping, chegou um armário branco. Bonito pela sua
simplicidade nas linhas e na cor, que depressa teve uma nova utilidade: guardar as roupas
deixadas pelos nossos alunos nos espaços comuns da escola. Deu à entrada da escola um ar
muito mais arrumado parecendo sempre cá ter estado. As roupas ficam bem dobradas e
separadas (camisolas, casacos de malha, Kispos, máscaras, luvas e gorros, …), só possível pelas
várias prateleiras de que dispõe. Facilita o trabalho das nossas assistentes operacionais pois só
dobram a roupa uma vez e logo fica guardada.
As roupas esquecidas ficam, assim, de fácil acesso quando procuradas pelos alunos ou pelos
seus pais, de fácil visualização e …. escondidas dentro de um armário. “Tesouros” esquecidos à
espera do regresso rápido do seu dono.
Continua…

19
Na escola
Do velho se faz novo.
Havia várias peças que, devido ao uso e à idade, se foram desgastando. No entanto, para quem
tem engenho, gosto e arte, o desperdício pode tornar-se muito útil ganhando nova vida.
É isso que acontece cá no ginásio com o nosso professor de Educação Física. Com as pernas das
mesas velhas fez suportes para organizar diversos materiais no armazém do ginásio.
As tabelas de basquete, à altura adequada para as nossas crianças, feitas com os arcos em pior
estado até que cheguem as novas tabelas, servem perfeitamente para que se treine o drible e o
encestar. E é vê-los jogar!
Com outros materiais fizeram-se bases para suportar “redes” improvisadas para jogar ténis e
voleibol ou suportes para organizar diverso material.
Continua…

20
Para serem rentabilizadas, as bolas de esponja já gastas são revestidas de tecido prolongando-
lhes a sua curta vida ao serviço do divertimento e aprendizagem dos nossos alunos. Das bolas
velhas de futebol aproveitou-se a câmara interior para fazer novas bolas leves e suaves para
aprender os gestos básicos do voleibol. As raquetes velhas de badminton foram encordoadas
com fio de pesca para a realização dos primeiros batimentos.
As meias velhas ganharam nova vida e formaram-se pequenas bolas esponjosas para o jogo do
mata.
Caixotes de cartão usados foram utilizados para criar proteção e segurança sobre objetos
expostos impossíveis de retirar e que ofereciam perigo na livre circulação neste espaço.
Quem gosta do que faz e o faz com gosto arranja sempre forma de contornar as dificuldades e
a falta de recursos, criando novos materiais com uma função determinada.
O que para alguns é velho e, portanto, lixo para outros é só um novo material para criar outro
com uma nova função ou aparência.
Continua…

21
Renovar
Cá está um novo R muito útil para que haja mudanças.
Câmara Municipal do Porto
Desde há muito tempo que a nossa escola tinha uma parede de vidro. Muito bonita e útil, pois,
dá muita luminosidade, por sinal. O tempo, os encontrões, as brincadeiras, levaram a que
abrisse fendas. Estas, além de muito perigosas pois alguém poderia cortar-se, mesmo só a fazer
as limpezas de manutenção, ainda eram a porta de entrada para as águas das chuvas que,
aproveitando todos as entradas invadiam o interior da escola formando no corredor verdadeiras
poças de água.
A Câmara Municipal do Porto, após ter sido feito o pedido de reparação e de ter verificado no
local o estado de degradação da referida parede procedeu, em março, a obras de intervenção.
Agora, a parede está nova, continuando a dar aquela luminosidade apreciada por quem lá passa.
De salientar, o trabalho elaborado pela equipa destacada para o local. Os trabalhadores vieram
para trabalhar e fizeram-no com gosto e método.
Tudo foi preparado com cuidado e rigor para que a demolição não provocasse estragos, a nova
construção fosse feita em e com segurança, o cuidado no fecho do edifício à noite para que uma
escola sem parede não fosse um convite para entrar (tarefa deveras demorada, minuciosa e feita
com cuidado para não destruir o que estava a ser construído), o arrumar de todo o material e
limpeza diária do espaço, o cuidado nos remates finais para que tudo ficasse bem feito, a
educação e o trato são notas de apreço aos trabalhadores da empresa que deram corpo a esta
renovação.
E aqui está uma nova parede.
Continua…

22
Reajustar
Mais um R novo, mas importante cá na João de Deus.
Câmara Municipal do Porto
Desde há muito tempo que havia relatos de quedas no refeitório devido ao piso escorregadio. O
cuidado necessário para poder servir os almoços em segurança, para se deslocar e poder
atender às solicitações dos alunos era imenso. Nos dias de chuva, momentos em que o piso fica,
por norma, húmido e, portanto, mais escorregadio o equilíbrio era ainda mais precário.
Várias pessoas caíram, adultos e crianças, sem que nada de grave lhes tivesse acontecido.
Para tentar eliminar este problema e evitar acidentes que poderiam ser de grande gravidade foi
solicitada à CMP a intervenção.
Após a vistoria ao local pelos técnicos, a obra foi aprovada. A técnica utilizada aproveitou todo o
pavimento existente dotando-o de uma película antiderrapante. Desta feita, torna-se muito
mais seguro caminhar no refeitório, fundamental para que o trabalho seja feito com cuidado,
rigor e segurança.
Renascer
Da terra brota a vida. Uma vida cheia de energia, magia e cor. A entrada da escola tem um
pedacinho de terra de onde, lentamente, está a nascer nova vida. A pouco e pouco, uma das
nossas assistentes operacionais dedicou-se a dar vida àquele cantinho colocando lá plantas que
dão à entrada da escola um aspeto cuidado. Está apenas a nascer um canteiro que, com o
tempo, terá mais variedade e cor.
Uma nova vida, uma nova entrada, um novo cartão de visita, preparado com a dedicação e o
respeito de quem gosta da natureza.
Continua…

23
Reconhecer
Só por si, este novo R valoriza todos aqueles que dedicados aos outros contribuem para que o
dia a dia na escola seja mais organizado, colorido, criativo, alegre, divertido, seguro e saudável.
A João de Deus agradece este viver e reviver a escola.
Fátima Vaz
Coordenadora da EB João de Deus
EB João de Deus
R. de João de Deus 399, 4100-461 Porto

24
Continua…
2.º ciclo 6.º A: História e Geografia de Portugal
25 de abril
1974
Qual o motivo desta revolução?
Portugal entre 1933 e 1974 estava sob uma ditadura, o estado novo implantado pelo antigo
ministro das finanças, António de Oliveira Salazar, que mais tarde passou a ser o Presidente do
Conselho no estado novo. A constituição em 1933, permitia que Portugal se tornasse numa
ditadura, e ninguém tinha liberdade de expressão a não ser ele, quem não concordava ou se
opunha, era torturado ou até mesmo assassinado.
No país também só havia um partido, a União Nacional. Este novo regime, autoritário de
inspiração fascista baseado na repressão na censura e marcado pela guerra nas colónias
portuguesas em Africa. A autoridade de Salazar impunha-se através da polícia política, a PIDE.
Mais tarde Salazar adoeceu, e este foi substituído por Marcelo Caetano, que marcou o início do
período do Marcelismo. Marcelo Caetano como a lógica indica não tinha como objetivo derrubar
a ditadura, mas sim continuar este regime. Se ninguém fizesse nada ou se opusesse, a ditadura
ou o estado novo, poderia durar muito mais tempo. E foi por essa razão, que os militares
portugueses (que ficaram conhecidos pelos Capitães de Abril), organizaram secretamente a
revolução que para derrubar o Estado Novo.

25
Continua…
As senhas da revolução.
Esta revolução tinha como objetivo terminar com o estado novo e apesar da população ter
poucos direitos, a sua determinação em viver em liberdade sobrepunha-se ao aparelho
repressivo do Estado totalitarista. O plano arquitetado pelos militares liderados por Otelo Saraiva
de Carvalho foi minuciosamente preparado na sombra do regime. Foram escolhidas senhas que
seriam transmitidas pela rádio e seriam a deixa para que militares leais à revolução iniciassem a
ocupação dos locais previamente acordados.
Foi na madrugada de 25 de abril de 1974, que a primeira senha foi lançada no Rádio Clube
Português: a famosa música “e depois do adeus” interpretada por Paulo de Carvalho, uma
música bastante conhecida na época (foi inclusivamente a representante de Portugal no
concurso da Eurovisão), quando esta música passasse na rádio era o primeiro sinal para o
movimento das forças armadas começar a ocupar posições estratégicas em diversos locais do
território nacional, mas sobretudo em Lisboa. Mediante o sucesso dos primeiros movimentos
dos militares, seria transmitida a segunda senha da rádio: “Grândola vila morena” de Zeca
Afonso. Esta música já tinha uma mensagem implícita e que reforçava a convicção dos militares.
Esta música de Zeca Afonso, como muitas outras deste autor, tinham sido censuradas pelo
regime e estavam proibidas de passarem nas rádios. Esta segunda senha, pelo facto de ser uma
música censurada pelo regime, transmite a mensagem que a revolução estava no “bom
caminho”.

26
Como iam acabar com o Estado Novo?
Estava tudo planeado para que quando os militares ouvissem as senhas se dirigissem para Lisboa
e cercassem Marcelo Caetano, obrigando-o a render-se e demitir-se do cargo.
Nas espingardas (as armas utilizadas na revolução) em vez de balas que matam, estavam cravos
vermelhos, que significavam a paz e a liberdade, ou seja o fim da ditadura e do estado novo. Os
presos políticos foram libertados e finalmente surgem milhares de sorrisos na rua, curiosamente,
ao fim de 48 anos terminava a ditadura mais longa da Europa Ocidental do século XX!
Agora sim, as pessoas tinham o que comer, foram impostos direitos laborais, ninguém podia
trabalhar de dia e de noite, as crianças deviam frequentar a escola e tendo abolido o trabalho
infantil. A guerra em África tinha de acabar e proceder-se à descolonização dando a
autodeterminação às antigas colónias. Foi restaurado o direito universal ao voto, a liberdade de
expressão, foi aprovada na Assembleia da República uma nova Constituição democrática onde
ficaram reconhecidos alguns direitos fundamentais como o direito à habitação com condições
(água, luz e esgotos) e o direito à educação e à saúde.
Esta revolução marcou bastante a história recente de Portugal.
Bárbara Mourão – 6ºA
Professora Laurentina Alegria
Imagem de Helena Quaresma, 6ºA

27
Realidade Pensada, Cap. III
Continua…
2.º ciclo 6ºA: Escrita colaborativa a partir de casa…
Finalmente, as medidas de restrição começaram a dar resultado! Os casos da doença que
havia sido iniciada pelo pequeno bebé e que se alastrara por todo o mundo, começaram a
baixar. As pessoas começaram a sair mais à rua e a dar mais passeios. Será que, a pouco e
pouco, retomaremos a nossa liberdade?
Entretanto, toda a gente queria saber de onde viera a doença e quem a tinha começado. Só
os pais do bebé COVID19 e o Dr. João é que sabiam quem começara a doença. Os pais da
criança, os Senhores António e Sílvia, sentiam-se muito envergonhados por terem
desobedecido ao Dr. João e criado esta confusão em todo o mundo.
Certo dia, o Dr. João foi, com duas máscaras e muitas proteções, a casa do bebé COVID19.
Tocou à campainha e o Sr. António colocou a máscara e foi abrir. Quando viu que era o Dr. João,
envergonhou-se tanto, que até ficou pálido.
– Sr. António, gostaria de falar consigo aqui no jardim. – Pediu o doutor.
– Com certeza. – disse o Sr. António, a tremer um pouco.
E, distanciados a 3 metros, começaram a falar.
– Porque é que me desobedeceu? – Perguntou o Dr. João.
– E-Eu, hum… n-não quis acre-acreditar no que o Doutor disse… Não pensei que a doença do
meu filho, hum… f-fosse assim tão pe-perigosa.... Queria que o m-meu filho tivesse uma
infância n-normal…
– Compreendo isso tudo. Mas já viu no que deu a sua desobediência?
– S-Sim…
– Adiante, preciso de uma amostra de ADN do seu filho para fazer análises. Só assim
poderemos parar definitivamente com este problema.
– Mas… Já está a melhorar tanto e tão bem…. É mesmo preciso?

28
– Não disse que queria que o seu filho tivesse uma infância normal?...
– Pois, tem razão!
– Tenha calma. O seu filho nasceu com uma doença que não sabemos de onde veio. Para isso é
que preciso de amostras do ADN dele: para lhe tentar tirar a doença, para prevenir os
acontecimentos do futuro e fazer evoluir a ciência!
– Está bem, vou buscar.
E lá foi, pegou num cabelo da escova do bebé, pegou num dos seus dois biberons e pôs tudo
num saquinho. Dirigiu-se para o jardim e deu-o ao doutor. Este agradeceu, despediu-se e foi-se
embora. O Sr. António ficou mais aliviado. Tinha ficado tão desiludido e transtornado com a sua
atitude que faria qualquer coisa para acabar com esta pandemia...
O Sr. Doutor dirigiu-se ao seu laboratório científico, para analisar as amostras de ADN com os
seus colegas de trabalho. E começou logo a investigar se descobria alguma coisa, sobre a
possível origem da doença.
Mas, enquanto a origem da doença é desconhecida, continuam as medidas drásticas:
– Ficamos todos fechados em casa, com as aulas online. Tudo é feito a olhar para o PC...
Passaram-se 5 meses e ninguém descobriu de onde tinha surgido esta doença. Já sem paciência,
o Dr. João dirigiu-se novamente a casa do Sr. António. O bom Doutor tocou à campainha e
pouco depois o Sr. António abriu a porta.
– Bom dia... O que o traz aqui novamente? – perguntou o Sr. António ao médico.
– Bom, esta situação já está fora de controlo. Quero voltar à minha vida normal! O Sr. António
poderia dizer-me onde é que esteve antes desta doença surgir? Foi viajar a algum lugar?
– Eu, hummm… Sim! Estive na China. O COVID também foi. Como estava a adorar tudo lá, não
parava de tocar nas coisas… – disse o Sr. António.
– A sério??? Muito obrigado pela informação!... Tenha cuidado!
Continua…

29
– Espere, Dr. João!! Gostaria de saber o que pretende fazer.
– Bom Sr. António, dada esta confusão toda, pretendo ir com alguns dos meus colegas à China
investigar. Não lhe posso dizer mais nada. Obrigado.
O Sr. António nervoso disse: – Boa investigação…
E assim, o Dr. João e alguns dos seus fiéis colegas de trabalho foram procurar vestígios da
origem da terrível doença, que se alastrou pelo mundo inteiro e causou uma pandemia.
Depois de terem percorrido várias cidades da China, chegaram a Wuhan, onde ficaram
completamente pasmados, visto a mesma parecer uma cidade fantasma; não se via ninguém na
rua e todos os habitantes estavam fechados em casa a sete chaves.
O Dr. João, incrédulo, perguntou à sua equipa: o que se passará aqui? E, quase em uníssono, a
equipa exclamou:
– Aqui temos a resposta: Wuhan está presente na origem deste maldito vírus! Bateram a várias
portas, mas em vão. Ninguém reagiu. Já estavam quase a desistir quando, por detrás de um
postigo, uma velhinha disse em voz baixa:
– Foi aqui, em minha casa, que houve o primeiro caso. Esse maldito vírus infetou-nos e a
primeira vítima mortal foi o meu marido.
O Dr. João agradeceu à velhinha pelas informações e, com a sua equipa, apanharam um avião
com destino à Europa, mais especificamente para Portugal, onde divulgaram o resultado da sua
pesquisa...
Então o Dr. João chegou a Portugal, e divulgou a sua descoberta.
Depois desta informação, os cientistas chineses conseguiram descodificar o genoma do vírus
original, que é a informação genética do vírus e depois vários cientistas de todo o mundo
juntaram-se para descobrirem uma forma de acabar com este vírus.
Continua…

30
Alunos do 6.º A
Escrita colaborativa
abril de 2021
…Continua no próximo DeClara
O Dr. João estava muito confiante e ao mesmo tempo estava emocionado, porque os
cientistas de todo o mundo estavam unidos por um bem maior – resolver esta pandemia.
Nos vários laboratórios de todo o mundo começaram a desenvolver várias vacinas para depois
de todos os testes e autorizadas, começarem a vacinar a população o quanto antes.
Numa entrevista o Dr. João disse:
– O que esta pandemia veio mostrar foi que a ciência é universal, independentemente da
origem do vírus, a ciência pode resolver o problema que afeta todo o mundo.
Como dizia Louis Pasteur, o importante e famoso químico francês, “Os benefícios da Ciência
não são para os cientistas e sim para a humanidade.”
E depois...
Maria Inês Luz; Lucas Sousa; Maria Carolina; Lucas Portas; José Afonso Vasconcelos

31
Professora de C&D Isabel Pereira
3.º ciclo 8.ºE: Cidadania & Desenvolvimento

32
Professora de C&D Isabel Pereira

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Luana, nº16

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44
Sofia, nº 26
Dieta Mediterrânica
Professora
de
C&D
Isabel
Pereira
Ler mais em:
https://padlet.com/isabelpereira_1/qo7pjf4nq0lyaf7k
http://bibliotecaescolarclararesende.blogspot.com/2021/04/livro-digital-8e-as-nossas-receitas.html
e

45
3.º ciclo 9.º E: Ciências Naturais
Maquetes do corpo humano 9.º E
Sistema Respiratório
Adriana, 9ºE
Célula animal
Leonor Otto, 9ºE
Sistema Respiratório
Marta, 9ºE
Cérebro
Maria João, 9ºE
Coração
Inês Costa, 9.º E
Coração
César 9ºE

46
Capilar Sanguíneo
Leonor Baptista, 9ºE
Gravidez
Inês Neto, 9ºE
Sistema Digestivo
Inês, 9ºE
Intestino Humano
Inês Ramos, 9ºE

47
Maquetes do corpo humano
Sistema respiratório
Joana, 9ºE
Célula animal, 9ºE
Sistema Circulatório
Francisca, 9ºE
Sistema digestivo
Inês Silva e Beatriz
Sistema respiratório
Joana, 9ºE
9.ºE
Professora Paula Sanches

48
3.º ciclo 9.º F e 9ºG: Ciências Naturais

49
3.º ciclo 9.º F: Ciências Naturais

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59
3.º ciclo 9.º G: Ciências Naturais

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65
3.º ciclo 9.º ano: Ciências Naturais

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68

69

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71

72

73

74
Professora de C. N.
Paula Sanches
http://bibliotecaescolarclararesende.blogspot.com/
https://padlet.com/isabelpereira_1/qpi5d1w4pfr60anl

75
2ºciclo, 3º ciclo e Ensino Secundário: Departamento Línguas
23 de abril Dia Mundial do Livro: Apresentações de livros
TRÊS NA TERCEIRA FASE
Concurso de apresentações orais no Dia Mundial do Livro
No âmbito da comemoração do Dia do Livro, o Departamento de Línguas organizou um
concurso de apresentações orais cuja fase final decorreu no dia 23 de abril.
Alunos do Ensino Básico e Secundário da Escola Clara de Resende participaram no “Concurso
de Apresentações Orais”, desenvolvido pelo Departamento de Línguas, no âmbito da
comemoração do Dia Mundial do Livro. O júri da 3ª fase, composto pela Coordenadora do
Departamento de Línguas e por um professor de Português, distinguiu dois vencedores, atribuindo
o 1º lugar a João Pereira, estudante do 12º B, e o 2º lugar a Catarina Soares, do 11º A.
O concurso, que visava a promoção da leitura, decorreu em três fases. Na primeira fase,
foram selecionadas as melhores apresentações por turma. Já na segunda fase do concurso, que
teve lugar a 3 de março, foi feita uma seleção das melhores apresentações com base nos registos
escritos enviados pelos alunos, sendo apurados três estudantes de três turmas: um aluno do 6.º C,
um do 11.º A e um do 12.º B.
A 3.ª fase do concurso, que decorreu no Dia Mundial do Livro, consistiu na apresentação oral,
perante uma turma da escola, das obras escolhidas, a saber, O Principezinho de Antoine de Saint-
Exupéry (editora booksmile), A confissão da leoa de Mia Couto (Caminho) e O tempo envelhece
depressa de António Tabucchi (Dom Quixote).
A equipa organizadora congratulou-se por os principais objetivos terem sido atingidos, através
da abordagem de livros e autores de diversos países, línguas e culturas, e por os alunos terem
contribuído com as suas leituras, pesquisas e reflexões para festejar o Dia Mundial do Livro.
Professora: Helena Sereno

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3.º ciclo e Ensino Secundário: Espanhol

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3º Ciclo e Ensino Secundário
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3º Ciclo e Ensino Secundário
Professora
Sonia
Noguera

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Ensino Secundário: Cidadania e Desenvolvimento 10.ºF
Que lições nos ensinou a pandemia.
Há mais de um ano, a nossa vida virou-se do avesso. Depois de um primeiro confinamento,
tivemos agora um segundo, e voltámos a ficar em casa mais uns meses a ter aulas à distância.
No final do segundo período, ainda em casa, vimos e ouvimos com atenção a lição do Sr.
Presidente da República no #EstudoEmCasa em Junho do ano passado. Depois, conversámos
sobre o assunto e fizemos a nossa própria reflexão sobre o que a pandemia nos ensinou.
A primeira coisa que aprendemos é que preferimos as aulas presenciais às aulas online, apesar
de estarmos gratos à tecnologia que nos permitiu continuar a aprender em casa. No entanto,
sentimos que aprendemos melhor em presença uns dos outros e conseguimos reter mais
informação do que quando temos aulas em casa. Esta conclusão foi quase unânime.
Mas não foi só sobre a escola que aprendemos. Aprendemos também que a mesma tecnologia
que nos permitiu ter aulas em casa também possibilitou a muitas pessoas trabalhar a partir de
casa, e isso com certeza facilitou a vida a muita gente, ainda que também não seja a mesma
coisa trabalhar em casa e trabalhar presencialmente.
Mas mais do que aprender sobre a escola, ou sobre o trabalho, aprendemos muita coisa
sobre a doença que nos aflige, sobre nós próprios, sobre os que nos rodeiam e a sociedade em
que vivemos.
Aprendemos, por exemplo, que muitos países não se acautelaram devidamente, convencidos
que a doença não os atingiria. E com isso aprendemos que a doença não escolhe
nacionalidades, raças, etnias, religião, ricos ou pobres, mas afeta toda a gente. Somos todos
iguais, e não nos devemos sentir superiores a ninguém. É importante pensarmos na
comunidade como um todo porque as ações individuais de cada um prejudicam a população
inteira. Temos de saber viver em sociedade, mas a verdade é que nem todas as pessoas têm a
empatia necessária, nem todas percebem que o planeta está doente e que cabe ao ser humano
resolver os problemas.

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Sobre nós próprios, aprendemos que estarmos fechados em casa nos traz stress e ansiedade,
e que respirar ar puro é muito importante. Aprendemos que não devemos desvalorizar a saúde
mental e que esta é extremamente importante para a nossa produtividade. Por exemplo,
durante a quarentena, devemos fazer atividades que nos estimulem, a fim de nos abstrairmos da
realidade em que vivemos. Uma das coisas que afeta negativamente a nossa saúde mental é a
solidão, e por isso devemos valorizar todos os momentos que temos com os nossos amigos e
familiares e quem nos é querido. Não é fácil estar longe daqueles de quem gostamos, e custa
muito não poder ser abraçado nem abraçar os outros. Aprendemos que o contacto com as
pessoas é muito importante, que não somos felizes longe das pessoas, e todos precisamos pelo
menos de um abraço. E portanto, aprendemos a valorizar cada abraço e cada beijo. E pensar que
dantes nem pensávamos nisso, e agora não nos podemos quase tocar… Aprendemos que somos
muito apegados às pessoas e que estarmos afastados e sofrer com a saudade, esse sentimento
tão forte, é muito duro. Agora sabemos quem são os nossos verdadeiros amigos.
Por isto tudo, a pandemia ensinou-nos a valorizar a socialização, a saúde, a vida normal e a
liberdade. Aprendemos que temos de dar muito mais valor a simples gestos que nos rodeiam,
temos de nos expressar todos os dias e dar o nosso melhor dia após dia pois não sabemos
quando isso nos pode ser retirado. Devemos dar importância ao que realmente importa, e não a
problemas fúteis. Mas, acima de tudo, ensinou-nos que todos somos seres adaptáveis, que
precisamos de viver em sociedade para que se registe uma diferença.
Agora estamos todos à espera que a pandemia passe, e quando passar estamos ansiosos por
poder sair com amigos e abraçá-los. Queremos estar com a nossa família, visitar e abraçar os
nossos avós. Queremos viajar e explorar lugares novos. Queremos ir passear, caminhar na
natureza, ir à praia, ver o mar, acampar. Queremos ir a festas, a festivais, a parques de diversões,

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a discotecas, a concertos. Queremos ir dormir a casa dos nossos amigos, ir sair com eles e
conhecer pessoas novas. Queremos ir às compras, ao centro comercial, ao restaurante, ao
cinema…
Saúde foto criada por freepik
Queremos viver. E com as lições que a pandemia ainda nos está a ensinar, sabemos que nunca
mais deixaremos de valorizar cada momento e cada pessoa com quem passamos esses
momentos.
Texto elaborado a partir dos testemunhos dos alunos
do 10ºF nas aulas de Espanhol e de Inglês
A professora: Alexandra Soares

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Ensino Secundário: Espanhol
Bookflix a criar leitores!
Obras com QR Code para aceder ao resumo/crítica do livro.
Os alunos da turma do 10.º G criaram frases para cada um dos livros e também
recomendaram alguns.
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Bookflix para celebrar o Dia Mundial do livro.
Dia Mundial do Livro: 23 de abril

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Professoras
Sílvia
Leal,
Sónia
Noguera
e
turma
do
10º
G

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Ensino Secundário: Português 12.º ano
Se somente existisse só …
Porque é que chamamos cor-de-rosa á cor de uma rosa esquecida na frágil simplicidade de um
aroma visível.
Como seria de lhe chamássemos cor- de-cravo, afinal seria o sentido global o mesmo.
Porque é que muito apelidam a cor de pele a uma só sensação e percussão? Se a cor de pele
não é algo que tenha realmente um sentido único.
Porque é que assumimos que a liberdade existe se a pedra do sentido visual se perde ou se
encontra em palavras, generalizações e divergências.
Se somente uma cor nada seria visível … ao não vermos nada seria sinónimo de inexistência?
Seria?
Quem não vê o que os olhos perturbam, vê numa plenitude que o sentir do ver é um sentir
onde os objetos e as cores não são sinónimos de complacência.
Se ninguém sente o que sentimos ou vê o que pensamos ou observamos será que realmente o
fazemos …
A rosa mais comercializada neste momento é uma roda cor escarlate, adita cor do amor, cor do
sangue e do sofrimento, significa tal contratualização que a o escarlate é cor de rosa ou que o
vermelho é somente só, uma associação perturbada?
Afinal se tudo se define por uma diferente concentração de saturações pode tudo partir de
uma cor?
Não!
Tudo parte de um início conjugado de fatores que pretendem contemplar a maior paleta e
variedade de cores e tonalidades, 5 cores, o azul ciano, o magenta para alguns vermelho para
outos, o amarelo, o preto e o branco, constituem a panóplia inicial.
A Maior prevalência de cada cor determina o resultado final da sua conjugação.
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Tal como nas cores também o ser humano possui 5 sentidos … E o sexto sentido existirá? Tal
como no magenta ou vermelho o nosso 6º sentido decorre da nossa interação com o mundo …
Um mundo, o mundo, os mundos…
E se a interação fosse universal, e se fossemos todos igualmente livre com medidas, ordem,
sentido, sentir e direção?
Não é só aceitar , não é só duvidar , não é só esquecer , não é só esquecer , não é só lembrar ,
relembrar , não é só é prejudicar , não é só sobrevalorizar , não é só aprender , escutar ou
escrever , não é só discutir e elogiar , não é só … ser somente o só , o mundo é por vezes o tudo
que nos permite sermos nós e o nada que nos remete ao pensamentos interior e pessoal.
Seremos nós o tudo no nada, o nada que é o tudo, o nada no tudo?
E se o tudo murchar e o nada se elevar?
A crueldade humana permite-o chegar até o de o destino quiser levar, contudo devo afirmar que
o destino de muitos é cruelmente incolor e o tempo, o próprio tempo guerrilha com o destino
por mais tempo, por mais vida, por mais tempo para ser tempo.
A justiça há muito se elevou aos anjos, a bondade pura cresse em sementes aprisionadas num
termino temporal, físico e moral lutam por ser, “o ser “. Não desistem da procura por liberdade
crescente numa sociedade em descrente admiração e ambição de valores próprios.
A compaixão surge quando a desigualdade cria a necessidade.
A memória, a memória luta por continuar presente, como num contrassenso temporal onde tudo
se concentrou num instante encero no instante presente …
E se todos fossemos igualmente livres, seria a liberdade algo visível e ou existencial?
Isso dependeria do todo e do nada … enquanto ser profundamente limitado não sou capaz de
antever ou prever o que seria em mundo livremente livre.
O que vejo, cravos da cor de rosas, pandas que contém o poder de duas tonalidades de pele
humanas, vejo em papagaios a junção de rosas, cravos, humanos, ideologias, sentimentos …
Continua…

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Vejo no que não vejo o que desejava ser, o que desejava sentir e alcançar … não vejo o que sou
porque não sinto o meu ser …
No sol decorre uma explosão, no céu revejo a ilusão na lua a perfeição …
Vejo o que os meus olhos me permitem ver, sinto … sinto o que penso sentir, o panda sente o
que sente como sente, o papagaio sente o que sente como sente, o sol, o céu, a lua, fazem sentir.
E se toda a cor fosse “a cor” não sentiria, não veria …
A diferença, a diferenciação, o conhecimento fazem-me sentir o contraste, a desigualdade…
Fazem-me sentir que não sou livre e que não depende somente de mim a minha liberdade, se
assim fosse não existiria, porque afinal, não será a inexistência o início da liberdade?
I^D´FL~
In paleta de cores

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Projetos Clara Solidária: Make - A - Wish

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Clara Solidária: Torne o seu IRS Solidário e realize desejos!
A Consignação do seu IRS é fácil, não tem custos e realiza desejos!
Nota: A designação da Make-A-Wish Portugal é: Fundação Realizar um Desejo!
Entrega do IRS, entre 1 de abril e 30 de junho
Fazer Consignação à Fundação Realizar Um Desejo (Make-A-Wish Portugal)
Através da Consignação do seu IRS, sem que implique qualquer custo ou perda de benefício
fiscal, pode contribuir para Realizar o Desejo de uma Criança ou jovem que se encontra numa
fase difícil da sua vida.
A Consignação do IRS permite doar 0,5% do imposto a favor do Estado à Make-A-Wish
Portugal, designada por Fundação Realizar Um Desejo.
NIF 509 196 853
Projetos Clara Solidária: Make - A - Wish
Professora: Isabel Pinto

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Prémios de mérito do ano letivo 2019-2020
Mensagem diretora agrupamento
O Conselho Pedagógico, reunido a 23 de março de 2021, aprovou as propostas dos Conselhos de
Turma para os Prémios de Mérito’2019/2020 que, pontualmente, tiveram de ser ajustadas tendo
em conta os critérios definidos no artigo 50.º do RIA.
As regras de atribuição do prémio, de acordo com o artigo 50.º do RIA, são as seguintes:
Prémio de Excelência
Ensino Básico – É atribuído a todos os Alunos com média aritmética das classificações das diferentes disciplinas não inferior a
4,50, excluindo as classificações em Educação Moral e Religiosa Católica e Oferta Complementar, desde que satisfaçam
cumulativamente as seguintes condições:
a) Ter classificação não inferior a 4 em qualquer disciplina;
b) Ter classificação não inferior a 4 nas provas de avaliação externa Português e de Matemática, no caso do 9º ano de
escolaridade (nota1).
Ensino Secundário - É atribuído a todos os Alunos com média aritmética das classificações das diferentes disciplinas não
inferior a 17,0, excluindo a classificação em Educação Moral e Religiosa Católica, desde que satisfaçam cumulativamente as
seguintes condições:
a)Ter classificação não inferior a 14 em qualquer disciplina;
b)Ter classificação não inferior a 14 nos exames nacionais das disciplinas obrigatórias do ano de escolaridade que frequenta,
nos casos do 11º e 12º anos de escolaridade (nota1).
Prémio de Progressão Escolar
É atribuído ao Aluno com maior diferença positiva entre a média das classificações do 3º Período e a média das classificações
do 1º Período, ambas arredondadas às centésimas, excluindo, em ambos os casos, as classificações em Educação Moral e
Religiosa Católica e Oferta Complementar. Havendo mais do que um Aluno nas condições referidas, é escolhido o Aluno que
tiver maior diferença positiva entre a média das classificações do 2º Período e a média das classificações no 1º Período,
excluindo em ambos os casos as classificações em Educação Moral e Religiosa Católica e Oferta Complementar. O Conselho
Pedagógico, através da sua comissão especializada, procede ao desempate. No caso dos Alunos do Ensino Articulado, a
classificação das disciplinas do currículo geral não frequentadas é substituída pela classificação das disciplinas da componente
de ensino artístico especializado.
Prémio Viver a Escola
É atribuído ao Alunos com melhor participação em atividades extracurriculares do Plano Anual de Atividades do
Agrupamento.
Para a candidatura a qualquer um dos três prémios referidos é condição indispensável que os Alunos estejam inscritos e
tenham obtido classificações em todas as disciplinas do currículo do ano escolar que frequentam e não tenham sido sujeitos
a procedimento disciplinar.
Nota 1 - no final do ano letivo de 2019/2020, e dada a alteração do regulamento de provas finais e exames nacionais, para os
cálculos dos prémios de mérito foram apenas consideradas as classificações internas.
Ao todo são atribuídos 253 Prémios Excelência, 53 Prémios Progressão e 18 Prémios Viver a Escola.
Parabéns a todos.
A Diretora, Maria Rosário Queirós.
http://bibliotecaescolarclararesende.blogspot.com/2021/04/divulgacao-premios-de-merito-do-ano.html
Consultar a lista no seguinte link:

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Isabel Pereira
O Jornal da Escola Clara de Resende, DeClara, é um projeto de promoção da leitura,
de caráter mensal e pretende colocar toda a comunidade escolar a ler, de forma formativa,
informativa e recreativa. Dar conhecer tudo o que se faz na escola, presencial ou digitalmente,
e dar voz a todos aqueles que querem partilhar algo com a comunidade educativa… Pretende
constituir-se como um instrumento de educação para a cidadania, de promoção do espírito
crítico e de integração dos diferentes saberes, com recurso às diferentes tecnologias da
informação e comunicação, a um nível transversal.
Este projeto dirige-se e envolve alunos do 1.º ao 12.º ano, professores, funcionários,
pais/encarregados de educação e Comunidade educativa em geral. É gratuito, enviado
digitalmente por email para toda a comunidade escolar e fica disponível no blogue das
Bibliotecas do Agrupamento Clara de Resende.
As notícias para publicação podem ser enviadas para o email:
isabelpereira@clararesende.pt
Ficamos a aguardar pelas "novidades", ideias, sugestões, eventuais correções,
propostas de melhoria...
Com a vossa colaboração e participação, o Jornal será "mais nosso" e sairá muito
mais enriquecido!
O nosso Jornal fica disponível para leitura em:
http://bibliotecaescolarclararesende.blogspot.pt/
https://erte.dge.mec.pt/cic-clubes
Convite para participar no DeClara
Convite para participar no Jornal da Escola: DeClara

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Jornal da Escola: DeClara

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DeClara a nossa contracapa…Liberdade
Contracapa
da
autoria
de
aluna
12.ºano:
composição
de
fotografia

Os R's vieram para ficar: reutilizar e dar nova vida aos materiais

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