1. DeClaraJornal do Agrupamento Escolas Clara de Resende
Nº12abril2018
Maria Ribeiro, nº19, 6ºE
Maria Margarida Ribeiro, 6ºE
2. 2
DeClara, nº 12 abril de 2018
EDITORIAL
CLUBES
RESPOSTAS AOS DESAFIOS
OFICINAS DE APRENDIZAGEM
O QUE VAI ACONTECER...
25 DE ABRIL NA ESCOLA
AS NOSSAS ESCOLHAS ...
SUGESTÕES DO MÊS
O QUE ACONTECEU ...
O QUE ESTÁ PARA ACONTECER ...
DESAFIOS DO MÊS
Editorial
Depois das férias de Páscoa, merecida pausa da
atividade letiva, regressamos renovados e
cheios de esperança, nesta primavera que
promete! Caminhamos a passos largos para o
final do ano letivo, mas antes temos ainda
muito trabalho pela frente, muitos testes,
provas de aferição, exames, matriculas,
candidaturas e finalmente… as férias.
E recomeçamos em abril, o mês do futuro, da
liberdade! Abril é sempre um mês de
renovação, de magia, descoberta, conquista,
com muitas atividades e comemorações. Para
além das aulas, das visitas de estudo (que
tiveram de se adiar para o início do 3º período),
das exposições, dos concursos, dos projetos e
atividades várias, é um mês repleto de
efemérides, de livros e leituras, mas a mais
importante, para nós portugueses, é o 25 de
abril. E na nossa escola não nos foi indiferente e
foi bem trabalhada pelos professores do grupo
disciplinar de História, com a colaboração de
outros professores e grupos disciplinares,
alunos e comunidade escolar. Quarenta e
quatro anos nos distanciam desse dia, mas abrir
um “Baú de memórias” com exposições,
palestras, testemunhos, filmes, vídeos, textos,
livros, música, poesia, permite relembrar essa
madrugada, o que a antecedeu e o que
aconteceu a seguir.
Uma conquista que nos permite falar e escrever
abertamente e dar voz ao nosso pensamento.
Uma conquista que devemos sempre lembrar e
respeitar.
A equipa do Jornal
Agrupamento Clara de Resende
O QUE ESCREVEM OS PROFESSORES
É BOM SABER ...
TRABALHOS DOS ALUNOS
O QUE ACONTECEU ...
O QUE ESTÁ A ACONTECER ...
O QUE ESCREVEM OS PROFESSORES
O QUE ESCREVEM OS NOSSOS ALUNOS
3. 3
OFICINAS DE
APRENDIZAGEM
DeClara, nº 12 abril de 2018
A MEDITAÇÃO ORIENTADA é a alternativa para
melhorar o raciocínio, a memória e a qualidade do
sono, e também para combater o stress, a depressão
e a ansiedade.
4. 4
RESPOSTAS AOS DESAFIOS
DE MARÇO
RESPOSTA ENIGMA POLICIAL DO MÊS
MARÇO
Mistérios em aberto - Nº4
Sem respirar
Como morreram a Francisca e o
Francisco?
A Francisca e o Francisco são peixes. Os
estilhaços de vidro são, na verdade, do
seu aquário, que com uma ventania caiu
da mesa frágil e se partiu no chão.
Resposta ao desafio de Matemática
mês de março
R: 12 cubos
CLUBES
DeClara, nº 12 abril de 2018
5. 5
DeClara, nº 12 abril de 2018
Problema de Matemática
do mês abril
Uma aula de 40 minutos começou às
11h50min. Exatamente a meio da aula,
entrou uma borboleta dentro da sala. A que
horas é que isso aconteceu?
Professor Artur Neri
Desafio Matemático
Descobre ?
Professor Artur Neri
DESAFIOS DO MÊS
Enigma policial do mês abril 2018
Mistérios em aberto - Nº5
Os fabricantes de venenos
Lítio, Potássio e Hidrogénio são os nomes secretos de
três químicos contratados pelo grande criminoso
Cicatriz. Trabalham em conjunto para criar venenos
poderosos e impossíveis de rastrear, trocando
reagentes, produtos químicos, fórmulas e ideias sobre
como pôr em prática os planos maquiavélicos do seu
chefe.
Numa certa tarde, Lítio, Potássio e Hidrogénio
decidiram trocar entre si quantidades distintas de um
produto químico que foram utilizando para tentar
fabricar um novo veneno. No entanto, visto que só
tinham 18 decilitros desse químico, cada um deu aos
outros dois uma certa quantidade de cada vez, mas de
tal maneira que no final de todas as trocas nenhum
deles acabou com mais nem menos quantidade de
produto com que começou.
Sabe-se que cada um deu aos outros apenas valores
pares de dosagem (2, 4 ou 6 decilitros), que todos
deram parte do químico aos outros dois colegas num
total de 6 decilitros, e que Lítio começou as
experiências dando 4 decilitros a Hidrogénio.
Quantos decilitros do químico é que o Hidrogénio deu
a Potássio?
Pistas
•Lítio, Potássio e Hidrogénio trocaram entre si quantidades
distintas de um produto químico
•Só existem 18 decilitros de produto.
•Cada um deu aos outros dois determinada quantidade de cada
vez
•No fim de todas as trocas, nenhum dos tr^s acabou com uma
quantidade de químico maior ou menor do que aquela com
que começou
•Foram dados sempre valores pares de dosagem (2, 4 ou 6
decilitros
•Todos deram parte do químico aos restantes colegas, num
total de 6 decilitros
•Inicialmente Lítio deu 4 decilitros a Hidrogénio.
6. 6
AS NOSSAS ESCOLHAS ...
DeClara, nº 12 abril de 2018
POEMA DO MÊS DE ABRIL
EM NOME DOS ANJOS
E em abril a primavera renasceu .
E de novo vieram páscoas, e promessas
E a terra fecundada, virada às avessas
vestiu-se de esperança,
com o nascer duma criança
numa madrugada de abril.
E mais flores encheram os caminhos
Há agora mais sorrisos, mais perfume,
mais mimos , mais chilreios nos ninhos
e lágrimas doces e muitas canseiras
nos braços unidos dos pais.
E outro ANJO chegou .
Espevitado, franzino
amparado entre ternurentas mãos
e o amor doutros ANJOS seus irmãos.
E em abril, a primavera renasceu
E voltou a cobrir-se de esperança
E frutificou e rejuvenesceu
o tronco de vida que somos nós
E de novo, fomos "pais duas vezes "
Porque a vida se cumpre e nos chama: AVÓS
Lourdes dos anjos
IMAGEM MÊS DE ABRIL 2018
Biblioteca Escolar
7. 3º Ciclo: “A Volta ao Mundo e oitenta
dias”, de Júlio Verne
Phileas Fogg, um
cavalheiro inglês, era um
homem de hábitos
firmes: levantava-se às 8
horas da manhã,
barbeava-se às 9h37 e saía de casa, dirigindo-se
ao Reform Cub, no qual lia o jornal, durante o
dia. Abandonava o clube à meia-noite em ponto
para dormir. Esta era a rotina que Phileas Fogg
mantinha no seu dia-a-dia, até que num dia
aparente normal, uma aposta feita entre Mr.
Fogg e outros frequentadores do Reform Club
levou-o a alterar os seus hábitos: apostou vinte
mil libras em que era capaz de realizar a volta ao
mundo em oitenta dias. Será que Phileas Fogg
conseguirá cumprir esta viagem? Que lugares e
pessoas irá conhecer?
Francisco Manta Rodrigues, 8ºB
7
SUGESTÕES DO MÊS
SUGESTÕES DO MÊS -
LEITURA
Secas do mês
Atenção: Estas anedotas são extremamente
secas. Mesmo muito secas! As mais secas que já
alguma vez ouviste!
Numa entrevista de emprego:
-Qual é a sua maior qualidade?
-Sou rapidíssimo a fazer contas de cabeça.
-A sério? Quanto é 77*269?
-43.
-Ui, nem lá perto.
-Sim, mas fui rápido.
DeClara, nº 12 abril de 2018
É BOM SABER ...
Sabias que?
Mercúrio é um planeta morto, cheio de
crateras, quase sem ar. É o que fica
mais próximo do Sol. Seu nome veio do
deus romano Mercúrio, um
mensageiro. De fato, o planeta viaja ao
redor do Sol mais rápido do que
qualquer outro. Recebe sete vezes mais
luz que a Terra
Sabias que?
Arquimedes (sec.3 a.C.) uniu o mundo
abstrato dos números com o mundo
real. É considerado pai da mecânica por
estudar forças, alavancas e densidade de
materiais. Foi o primeiro a notar a
relação constante entre o comprimento
de qualquer circunferência e seu
diâmetro: o número π (pi).
Professor Artur Neri
-Vou dormir, amo-te.
-Eu também.
-Também me amas?
-Não, também vou dormir.
- Hoje bateram-me à porta a pedir um donativo
para a construção da piscina municipal.
- Eu doei um copo de água.
Francisco Manta Rodrigues, 8ºB
8. 8
DeClara, nº 12 abril de 2018
.Maria era uma menina de treze anos que
vivia no século dezanove. Ficou órfã e partiu
com a sua perceptora Miss Heliotrope para a
casa senhorial de Moonacre no sudoeste de
Inglaterra para viver com o seu primo Sir
Benjamin.
Maria apaixonou-se pelo lugar porque as
pessoas daquela aldeia pareciam felizes e
simpáticas.
Mas o Vale do Moonacre tinha um segredo: a
ganância de um antepassado provocou a fuga
da princesa da Lua e o seu misterioso cavalo
branco e a separação entre famílias.
Qual será o papel de Maria nesta lenda
fantástica?
Descobre lendo esta obra maravilhosa que,
por várias razões, foi o livro de infância
favorito da autora de Harry Potter,
J.K.Rowling.
Francisca Vareta 6ºA
2º Ciclo: “O Pequeno Cavalo Branco”,
de Elizabeth Goudge
Recordações de infância, as alegrias simples
do amor e da amizade, a terra natal e os seus
lugares familiares, mas também os dramas
da
da
rua ou as tragédias vividas pela China, são
estes os temas destes seis contos escolhidos
pelo autor. Um hino à simplicidade e à beleza
das pequenas coisas
Com um imenso talento, Gao Xingjian brinca
com estas imagens e com a sua escrita, leva-
nos, como se nada fosse, a entrar nos seus
sonhos mais íntimos - quer sejam os do
rapazinho que se tronou adulto, de um
jovem
jovem
recém-casado perdido de amor ou de
um nadador em risco de vida... Sorrisos e
lágrimas atravessam esta leitura, que nos
deixa o belo e suave sabor da emoção.
Biblioteca Escolar
Ensino Secundário: “UMA CANA DE
PESCA PARA O MEU AVÔ”, de Gao
Xingjian
9. 9
DeClara, nº 12 abril de 2018
25 DE ABRIL NA ESCOLA
Local: Biblioteca Clara Resende e átrio da escola - Comunidade Escolar
1. Filmes:
• Capitães de Abril
• Entrevistas de alunas a ex-combatentes
• Filme de Raquel Scheffer - "Avó, Muidumbé“
2. Imagens - recolha inquérito
3. Lápis azul. A censura no Estado Novo
10. 10
DeClara, nº 12 abril de 2018
Local: Auditório
17 de abril - terça feira - turmas 9.ºs A,B,C,F e 11.ºF anos
10.15 - 11.05 - Lucília Monteiro (foto-jornalista) - "Mães de Guerra" - Narrativa do processo
11.15-12.05 horas Abel Fortuna, Presidente da Associação das Forças Armadas; Testemunho
de combatentes
12.15 - 13.05 - Coronel Ribeiro da Silva, Representante da Delegação da Associação 25 de
Abril, Porto - Capitão de Abril.
( A apresentação dos convidados será feita pelos alunos)
18 de abril - quarta -feira- turmas 9.ºs D, E, G, e 12.ºE anos
10.15 - 11.05 - Lucília Monteiro (foto-jornalista) -
"Mães de Guerra" - Narrativa do processo
11.15-12.05 horas Abel Fortuna, Presidente da
Associação das Forças Armadas; Testemunho de
combatentes
12.15 - 13.05 - Coronel Ribeiro da Silva,
Representante da Delegação da Associação 25 de
Abril, Porto - Capitão de Abril.
( A apresentação dos convidados será feita pelos alunos)
Exposição de testemunhos em suportes diversos: fotografias, filmes...
11. 11
TRABALHOS DOS
ALUNOS – 6º ANO
DeClara, nº 12 abril de 2018
25 DE ABRIL DE 1974
A revolução do 25 de abril de 1974, também
conhecida por Revolução dos cravos, foi liderada
por um movimento militar – Movimento das
Forças Armadas (MFA) – composto, na sua
maioria, por capitães que tinham participado na
guerra colonial e englobou também a maior
parte da população de Lisboa. (1,2,3) Foi o
evento que depôs o regime ditatorial do Estado
Novo e iniciou um processo que terminou com a
implantação de um regime democrático e a
entrada em vigor da nova Constituição, a 25 de
Abril de 1976. (1,3)
A revolução decorreu tal como planeado pelos
revoltosos: os soldados do MFA tomaram as
sedes dos meios de comunicação mais
importantes (Rádio Clube Português, Televisão-
RTP, entre outros) com o objetivo de avisar a
população para não sair de casa, mediante a
ameaça de luta e derrame de sangue! Colocaram
no ar músicas de que a ditadura não gostava,
como “Grândola Vila Morena”, de José Afonso.
(2,3)
A coluna militar com tanques, comandada pelo
capitão Salgueiro Maia, marchou até Lisboa,
cercou os ministérios e o quartel da GNR do
Carmo, onde estava o sucessor de Salazar,
Marcelo Caetano. O golpe de Estado
transformou-se na “revolução dos cravos” graças
a uma vendedora de flores que distribuiu cravos
por todos. (3) Os soldados enfiaram o pé do
cravo no cano da espingarda e os civis puseram-
no ao peito! Ao final da tarde, Marcelo Caetano
rendeu-se, entregando o poder ao general
Antóno de Spínola. Iniciou-se, assim, a 3ª
República. 1,2,3 Um ano depois, a 25 de Abril de
1975, os portugueses votaram pela primeira vez
em liberdade, desde há muitas décadas. (3)
Nos dias de hoje, a 3ª República ainda está em
vigor, com 9 presidentes até agora, o último
deles o Presidente Marcelo Nuno Duarte Rebelo
de Sousa!
Gonçalo Martins Torrão
6º ano, Turma C
Adaptações:
1-Costa, António Leite. (2007). ´´ História de Portugal –
Volume lll `` pp. 76-77
2-Duarte, Ricardo Luís. (2012). “ O Estado Novo” pp. 55-60
3-Wikipédia. “Revolução de 25 de Abril de 1974”. Disponível
em:
https://pt.wikipedia.org/wiki/Revolu%C3%A7%C3%A3o_de_25
_de_Abril_de_1974. Consultado em: 24 de Março de 2018.
12. 12
DeClara, nº 12 abril de 2018
25 de Abril de 1974
A Revolução dos Cravos
O dia 25 de Abril de 1974, foi uma data
marcante para o Pais e Povo Português.
Houve uma revolução militar que
provocou uma mudança de regime.
Através do MFA (Movimento das Forças
Armadas) a Ditadura (O Estado Novo) que
durava já há 40 anos, caiu! Esta data, ficou
também conhecida como “Revolução dos
Cravos”.
Para alguns, que nasceram depois do 25
de Abril de 1974, esta data é apenas um
feriado. Pois sempre conheceram Portugal
sem: “EU MANDO, EU POSSO!”, mas não
se pode esquecer a história para que
estas coisas não voltem a acontecer.
O que aconteceu no dia 25 de Abril de
1974?
Depois de muitos anos de lutas por parte
de civis políticos, nesse dia, o MFA,
cansado da Ditadura, da falta de liberdade
de opinião, dos presos políticos, da
Guerra, e fartos do Regime Militar e
Ditatorial, revoltaram-se contra o estado,
e deram uma grande viragem na vida de
todos os Portugueses. Assim, aconteceu a
Revolução dos Cravos, e Portugal passou
a viver numa democracia, onde a palavra
liberdade passou a ter sentido.
O Cravo, não foi o único símbolo desta
revolução. Naquela madrugada a
transmissão da canção “Depois do adeus”
de Paulo de Carvalho na Rádio
Renascença serviu de sinal a todos os
comandos militares para iniciarem as
operações militares para libertar o pais. A
população estava com o MFA e feliz, o
que foi decisivo para esta grande Vitória!
Marta Múrias, 6ºC (2017/18)
13. 13
DeClara, nº 12 abril de 2018
Educação Tecnológica
“O movimento”
Mecanismos “A roda”
Professor de ET António Ala
14. 14
TRABALHOS DOS
ALUNOS – 8º ANO
DeClara, nº 12 abril de 2018
Abril - Dias com História
1 de abril 1937: A Birmânia torna-se
independente da Índia.
2 de abril 1976: Foi construída a Torre CN, em
Toronto, no Canadá. É uma torre turística, ao
serviço das comunicações, com 553,33 metros
de altura (equivalente a 147 andares). Foi a
estrutura mais alta do mundo entre 1976 e
2007.
3 de abril 1981: A Osborne Computer
Corporation lança o Osborne 1, o primeiro
microcomputador portátil comercialmente bem-
sucedido.
4 de abril 1968: Luther King, norte-americano,
líder do movimento dos direitos civis dos negros
e Prémio Nobel da Paz, é assassinado em
Memphis, EUA.
5 de abril 1955: Winston Churchill, com 80 anos,
renuncia pela 2.ª vez, ao cargo de primeiro-
ministro do Reino Unido, por razões de saúde.
6 de abril 1896: Abertura, em Atenas dos
primeiros Jogos Olímpicos da era moderna.
7 de abril 2001: A sonda espacial Mars Odyssey
2001, da Nasa, ruma a Marte, para explorar o
planeta.
8 de abril 1999: O euro passa a igualar-se ao
dólar, como moeda preferida pelos investidores
internacionais.
9 de abril 1918: Primeira Guerra Mundial:
Batalha de La Lys: o Corpo Expedicionário
Português é esmagado pelas forças alemãs na
chamada Operação Georgete, na região belga
da Flandres.
10 de abril 1970: Paul McCartney anuncia o fim
dos Beatles.
11 de abril 1976: Criação do computador pessoal
Apple I.
12 de abril 1961: Yuri Gagarin é o primeiro
homem a viajar no espaço, a bordo da cápsula
soviética Vostok 1, completando uma órbita em
89,1 minutos.
13 de abril 1964: Sidney Poitier é o primeiro
negro a receber o Óscar de melhor ator
principal, pela sua interpretação em Lilies of the
Fiel..
14 de abril 1865: Abrahan Lincoln, o 16.º
presidente dos EUA, é assassinado quando
assistia, no Teatro Ford em Washington, à
representação da comédia Our American Cousin.
15 de abril 1912: O RMS Titanic, o maior e o
mais luxuoso transatlântico do mundo, naufraga,
na sua única viagem, ao embater num iceberg,
perto da Terra Nova. O navio partiu de Inglaterra
com destino aos EUA.
16 de abril 1985: A África do Sul põe fim à lei
que proíbe o casamento entre brancos e negros.
17 de abril 1790: Benjamin Franklin, morre aos
84 anos, nos EUA. Foi um dos líderes da
Revolução Americana, em 1776 e o inventor do
pára-raios.
18 de abril 1966: Começa a Revolução Cultural
Chinesa, liderada por Mao Tsé-Tung.
19 de abril 1999: O edifício do Reichstag, em
Berlim, incendiado em 1933 pelos nazis e
destruído durante a II Guerra Mundial, passa a
ser novamente a sede do Parlamento Alemão.
20 de abril 1889: Nascimento de Adolf Hitler, em
Braunnau, Áustria.
21 de abril 1990: O Papa João Paulo II inicia a
sua primeira visita ao leste europeu.
15. 22 de abril 1500: Após 44 dias de viagem, a
frota Pedro Álvares Cabral, chega a Porto
Seguro, Brasil.
23 de abril 1616: Morre William Shakespeare
aos 52 anos.
24 de abril 1965: O corpo de Humberto
Delgado, líder da oposição portuguesa, é
encontrado por um pastor, perto de Badajoz,
em Espanha.
25 de abril 1974: Revolução dos Cravos, a
ditadura chega ao fim em Portugal.
26 de abril 1986: Explosão de um reator na
central nuclear de Chernobil, URSS. A nuvem
radioativa contaminou 10.000Km2 e 600.000
pessoas foram afetadas pela radioatividade
27 de abril 1960: O Togo, em África, torna-se
independente da França.
28 de abril 1919: Os países vencedores da I
Guerra Mundial aceitam o projeto de
Woodrow Wilson, presidente dos EUA, que
prevê a criação da Sociedade das Nações, para
a manutenção da paz mundial.
29 de abril 1770 – A Austrália é descoberta por
James Cook.
30 de abril 1975: Acaba a guerra do Vietname,
que teve início em 1959.
Gonçalos e João Yedinak.,8ºC
15
DeClara, nº 12 abril de 2018
Abril na História
Páscoa
É a celebração da Ressureição de Jesus Cristo 3
dias após ser crucificado. Esta data varia de ano
em ano, pois ocorre no 1.º domingo após a
“Lua Cheia Pascal” – a 1ª lua cheia depois do
equinócio de Março, ou seja, a 1ª lua cheia da
Primavera..
25 de abril
Em 1974 ocorreu
uma revolução em
que o Movimento
das Forças Armadas
(MFA) se revoltou
contra a ditadura do Estado Novo. Foi um
movimento pacífico, sem mortes. Como
resultado deste movimento e da queda da
ditadura, mais tarde, a 15 de maio de 1974
tomou posse o 1º governo democrático,
liderado pelo General António Spínola.
Dia das Mentiras
Há muitas explicações para o dia 1 de abril ter
se transformado no dia da mentira. Uma delas
diz que a história surgiu em França.
Desde o começo do século XVI, o Ano Novo era
festejado no dia 25 de março, data que
marcava a chegada da Primavera. As festas
duravam uma semana e terminavam no dia 1
de abril, data em que começava o novo ano. Em
1564, depois da adoção do calendário
gregoriano, o rei Carlos IX, de França,
determinou que o ano novo seria comemorado
no dia 1 de janeiro. Alguns franceses resistiram
à mudança e continuaram a seguir o calendário
antigo, pelo qual o ano se iniciaria a 1 de abril.
Gozadores passaram então a ridicularizá-los, a
enviar presentes esquisitos e convites para
festas que não existiam. Essas brincadeiras
ficaram conhecidas como plaisanteries.
Alunos do 8.ºD – disciplina de História
Diogo Sousa, Inês Rocha, Joana Silva
16. 16
DeClara, nº 12 abril de 2018
Projeto "Formas e figuras – histórias que se podem contar"
Os Bonecos do 8º B
17. 17
DeClara, nº 12 abril de 2018
Os Bonecos do 8º A
Projeto "Formas e figuras – histórias que se podem contar"
18. TRABALHOS DOS ALUNOS
– 11º ANO
18
A Metamorfose
Franz Kafka
A metamorfose fez sempre parte da temática
cultural em diferentes áreas, como a literatura, o
cinema, o teatro, com exemplos como o Homem
Aranha e A Mosca.
Já no século XIX, Camilo Castelo Branco em
Coração, Cabeça e Estômago escrevia: “Um
filósofo não deve aceitar no seu vocabulário a
palavra morte, senão convencionalmente. Não
há morte, o que há é metamorfose,
transformação, mudança de feito”.
Kafka trouxe, também ele, um texto sobre a
metamorfose, esta com morte.
Franz Kafka, nascido em 1883, teve uma vida
curta, tendo morrido com 40 anos, e tendo
deixado uma obra quase poética, de carácter
existencialista e com uma enorme
predominância do psicológico. Esta literatura, de
algum incómodo para o leitor, é não apenas o
retrato de uma época, mas também uma
antevisão do que a seguir viria.
Gregor é a personagem principal
desta novela. Homem que numa manhã comum
acorda sujeito a uma metamorfose, que o
transforma num débil animal. Um animal que
Kafka não descreve, não identifica, não
caracteriza, abrindo então a possibilidade ao
leitor de lhe atribuir uma identidade animalesca.
Deduzimos que seja um inseto, uma barata, uma
aranha, ou outro animal com capacidade
locomotora no chão, paredes e teto.
Nessa manhã comum, a
metamorfose retira a Gregor a possibilidade de
continuar a sua vida também comum. Um
homem normal, que detesta o seu exigente e
desgastante trabalho de caixeiro-viajante, mas
que dele retira o sustento para uns pais
envelhecidos e gastos e que alimenta o sonho
educacional e cultural de uma irmã mais nova,
de um hipotético futuro promissor.
Gregor constitui a engrenagem
fundamental no seio de uma modesta família,
numa sociedade que transmite já sinais de uma
pressão social e económica que se tornará
relevante.
Esta metamorfose rompe a
normalidade familiar e introduz perturbações
sérias num ambiente familiar difícil, com
agitações tensas e conflituosas antigas que o
trabalho e o salário de Gregor escondem e
adiam.
A metamorfose é uma metáfora da
realidade de então. De repente, Gregor vê-se
fisicamente animal, mas psicologicamente
humano. Ouve o que dizem, vê gestos e observa
um crescente repúdio e desprezo relativamente
à sua condição. Impedido de trabalhar, remete-
se ao seu quarto, tornando-se um fardo. É o fim
de uma carreira de caixeiro-viajante onde
sempre se sentiu explorado. É o fim de uma
potencial carreira na música por parte da irmã. É
a obrigação de regresso ao trabalho dos pais, é a
transformação de personagem central da
estrutura financeira familiar para a desesperança
de um ser.
Gregor assiste à sua falência física e
psicológica, sente-se só, excluído e desesperado.
E é neste ponto que o livro nos transporta para
as crises do Homem moderno.
Em 1912, ainda nos primórdios do
sistema capitalista, como hoje, 100 anos depois,
estas debilidades humanas, desde a exploração
no trabalho, à pressão social para o sucesso,
como a grande importância das aparências, o
consumo, estão presentes. E Gregor sentiu tudo
(continua...)
DeClara, nº 12 abril de 2018
19. 19
(continuação...)
isso. Sofreu quando o pai lhe atirou maçãs,
quando a mãe afastava os olhos para não ter de
o ver e com a crescente dureza do discurso da
irmã e, com tudo isso, ficou débil, desesperado
e, acima de tudo, sem esperança.
Assim acabou por morrer, de forma fria e só. A
sua morte trouxe alívio ao seio da família, houve
até alegria e o regresso de todos à normalidade.
Transpondo a família para a
sociedade podemos perguntar: Que sociedade é
esta? Que sociedade é esta que rapidamente
esquece um passado próximo? Que sociedade é
esta que remete pessoas para a solidão e
exclusão pela doença, desemprego e até
religião?
É de facto um livro com linguagem
simples, natural e limpa. Que nos transporta
para um espaço quase teatral, surreal, mas que
pretende simbolizar a frieza das relações
humanas. Uma frieza a que anos depois
assistimos no holocausto judaico, um exemplo
eloquente da impotência face ao potente
agressor.
É a agonia e o pessimismo de uma
época de ontem, que podia ser de hoje e poderá
ser de amanhã.
Trabalho de Matilde Oliveira, 11ºB
DeClara, nº 12 abril de 2018
Violência no
desporto
Na minha opinião acho que não devia haver
violência no desporto, sejam os participantes
menores ou maiores de idade. Todo o caso de
violência no desporto depende de algumas
atitudes horríveis de umas pessoas para com
outras num tom ameaçador. Muitas pessoas
que praticam desporto ficam horrorizadas e
mesmo traumatizadas quando são vítimas.
Quando se usa a violência nos desportos não
se pensa bem, só querem que a equipa
adversaria pague a sua derrota. A violência, em
vários desportos, provoca danos nas pessoas
que ficam magoadas/aleijadas ou ate sem vida.
Em vez de usar violência, podia conversar-se
com essa pessoa para se resolverem as
diferenças.
Muitas vezes a violência acontece no futebol,
ou seja, no meio de um jogo. Se o arbitro
mostra cartão vermelho aos jogadores e eles
não concordam, começam a agredir o árbitro.
Até o treinador começa a agredir os jogadores
por eles o terem perdido.
Esta violência nos desportos, seja no futebol ou
noutro qualquer, não devia ser alimentada.
Alguns desportistas são influenciados e
motivados para a violência pelos colegas. Não
significa que se os outros são violentos, vamos
todos sê-lo. Devemos pensar pela nossa
cabeça.
Em conclusão, todas as pessoas que praticam
desporto não deviam ser violentas ou
agressivas, em vez disso deviam pensar quo o
importante no desporto não é ganhar ou
perder, mas sim participar, fazer amigos,
exercitar-se e ter uma vida saudável. Isto sim, é
a mensagem que devia ser transmitida em todo
o mundo!
Mariana Teixeira 11ºF
20. Visita ao Teatro Nacional São João
No passado dia 27 de março, Dia Mundial do
Teatro, os alunos do Clube de Teatro da
Escola Clara de Resende tiveram a
oportunidade de se deslocarem até ao Teatro
Nacional São João, com o objetivo de o Visitar
e de experimentar e selecionar os figurinos
para a apresentação da peça “Sonho de uma
noite de verão”, de William Shakespeare. Os
alunos foram acompanhados pela professora
Isabel Pereira, pelo professor Paulo Ferreira e
pelo professor Gabriel Fraga. Durante a
primeira parte da visita, os alunos foram
acompanhados por uma guia que lhes
apresentou lugares aos quais o público não
tem acesso, como os bastidores, salas de
ensaio, entre outros. Após a visita, os alunos e
os professores dirigiram-se aos ateliers do
Teatro Nacional São João (lugar de produção
de figurinos), no qual foi selecionado o guarda-
roupa.
Francisco Manta Rodrigues, 8ºB
20
O QUE ACONTECEU …
Projeto “Porto Património
Mundial”
Visita de Estudo do 5º E
A turma do 5º E participou no 2ºPeríodo e
continua no 3º período com o projeto “O
meu Porto é Património Mundial”. Realizaram
no dia 11 de abril a segunda visita de estudo
à Biblioteca Municipal do Porto, tendo
assistido a uma sessão informativa sobre a
Iluminura (no âmbito da disciplina de HGP) e
tomaram conhecimento de alguns
documentos que se encontram naquela
biblioteca. De seguida, participaram numa
oficina em que pintaram uma iluminura que
fará parte da exposição a efetuar em fins de
maio na Casa Thait.
A diretora de turma
Laurentina Alegria Ferreira
DeClara, nº 12 abril de 2018
21. 21
DeClara, nº 12 abril de 2018
VISITA DE ESTUDO A LISBOA
No passado dia 11 de abril as turmas do 6º E,
F e G, acompanhadas por vários dos seus
professores foram a Lisboa em Visita de
Estudo ao Museu Nacional de Arqueologia no
Mosteiro dos Jerónimos para assistir à peça de
Teatro “ As naus de verde Pinho – A aventura
de Bartolomeu Dias” baseado na obra de
Manuel Alegre, encenação de Vasco Letria.
Tiveram ainda oportunidade visitar a Exposição
Escher no Museu de Arte Popular, em Lisboa,
uma das mais aclamadas a nível internacional,
que apresenta 200 obras do visionário artista
holandês, cujas criações marcaram as mentes
dos
cientistas e a imaginação
dos designers, produzindo
um forte impacto no mundo
da arte.
O dia foi longo mas muito
divertido! Alunos e professores
gostaram muito.
Visita de estudo a Lisboa
Era dia 11 de Abril e hoje a nossa turma ia a
Lisboa. Entramos no autocarro às oito da manhã
e seguimos até ao nosso destino durante quatro
horas.
Chegamos e sentamo-nos na relva, num jardim
em frente ao Mosteiro dos Jerónimos, e
começamos a almoçar. Depois disso reparamos
que o Mac Donald’s estava mesmo à nossa
frente e a nossa turma propôs comprarmos um
gelado, os professores deixaram, e lá fomos nós.
Já todos prontos fomos para o Mosteiro dos
Jerónimos ver a peça de teatro “As naus de
Verde Pinho“ e de seguida fomos ver a exposição
do Escher.
Para ser sincera entre estas atividades a que
mais gostei foi no museu de Escher pois achei
mais interessante.
Chegamos ao Porto por volta das 23h depois de
termos jantado pelo caminho! Cansados mas
satisfeitos pois correu tudo muito bem.
Natália Szewczyk 6ºE
22. 22
DeClara, nº 12 abril de 2018
Ilse Losa – Projeto de Animação
Comum 17-18
Conferência “Arte e arquitetura no Porto
de Ilse Losa” por Hélder Casal Ribeiro -
FAUP
No âmbito do Projeto de Animação Comum
entre as Bibliotecas Escolares do Concelho do
Porto e o Serviço de Apoio às Bibliotecas
Escolares (SABE) da Biblioteca Municipal
Almeida Garrett (BMAG) decorreu no dia 13 de
março de 2018 a terceira conferência dedicada
à escritora em estudo. Aos professores
bibliotecários presentes foi proporcionada uma
tarde de excelentes momentos de partilha e
aprendizagem.
Excelentes momentos de aprendizagem para os
professores que participaram na atividade!
Biblioteca Escolar
16ª Mostra U. Porto
Uma janela aberta à descoberta e ao
conhecimento de algumas áreas de
atuação e de investigação da
Universidade do Porto.
A 16.ª Mostra da U.Porto decorreu entre 12 a
15 de abril no Instituto de Ciências Biomédicas
Abel Salazar/Faculdade de Farmácia (ao lado
do Pavilhão Rosa Mota). Foram quatro dias na
companhia das catorze faculdades, uma escola
de negócios (Porto Business School) e vários dos
mais importantes centros de investigação
nacionais.
Na Mostra, os alunos do ensino básico e
secundário poderam encontrar informação
sobre o plano de estudos, organização curricular
e saídas profissionais dos mais de 50 cursos,
num espaço de diálogo com os docentes,
investigadores, técnicos e estudantes
universitários.
Na Mostra foi ainda possível explorar tudo o
que preenche o quotidiano daqueles que
pertencem à U.Porto: atividades desportivas,
jogos, música, espetáculos, programas culturais,
palestras,…
Os nossos alunos da turma do 9ºD estiveram
presentes no primeiro dia de atividades muito
bem acompanhados pelas suas professoras.
23. 23
DeClara, nº 12 abril de 2018
U.Dream na Escola e Biblioteca Clara de
Resende na Semana da Leitura
A UD hoje são mais de 150 estudantes, mais de
30 sonhos, mais de 50 empresas, é o Porto e é o
Minho! Tudo o que fazem na UD tem
obrigatoriamente de criar impacto positivo na
vida de alguém; um sorriso, uma gargalhada,
um “WOOOW”, um “...que bom!”.
Um grupo de estudantes veio no dia 23 de
março à nossa escola divulgar a empresa, a sua
atividade e interagir com os alunos.
A UD quer ser recordada
como um projeto social
autossustentável promovido
por estudantes que
acreditam que podem mudar o mundo através
da atenção que dedicam ao outro.
Diariamente acompanham os sonhos de
crianças e famílias em situações complicadas,
junto da comunidade local através das nossas
campanhas de intervenção urbana e junto dos
mais novos, nas escolas secundárias através de
palestras motivacionais.
Um exemplo a seguir…
Biblioteca Escolar
Concurso de matemática
Pangea – fase digital
O Concurso de matemática Pangea apresenta-
se como uma forma divertida e motivadora de
unir estudantes de regiões diferentes, de
sistemas de ensino diferentes, de níveis
socioeconómicos diferentes numa só atividade,
a matemática.
A matemática procura ser o elo de ligação
destas crianças para que partilhem não só
conhecimentos, mas toda uma experiência de
vida. Assim, a matemática sai do contexto
escolar para formar parte da própria vida de
cada estudante, promovendo não só a
aprendizagem, mas também a aplicação desta
ciência no quotidiano.
O Concurso realizado em vários países da
Europa.
A nossa escola também aderiu e aqui estão os
participantes do 6º E da Escola Clara de
Resende a resolver os exercícios e a desenvolver
a sua literacia matemática!
Parabéns aos nossos participantes!
Professora Fernanda Souto Moura
24. 24
DeClara, nº 12 abril de 2018
O torneio de Basquetebol decorreu
animadamente e com muito desportivismo
na última quinta feira de aulas do 2º
período, dia 22 de março de 2018.
Aqui ficam alguns os registos da atividade!
Professora Cristina Neves
Concurso de Matemática “ Pangea”
Este ano participei no “ Pangea”, um concurso
de matemática realizado na escola .
O “Pangea” é parecido com um concurso de
matemática com exercícios sobre toda a matéria
dada nesse ano . Apesar de ser um concurso,
normalmente não me sinto muito nervosa pois
é sempre uma boa oportunidade para treinar . A
prova tem 20 perguntas e temos 1 hora para as
realizar.
Gosto de ir ao “ Pangea “ para praticar
matemática e mais tarde , nos testes , conseguir
bons resultados .
Maria Andrade, 6ºE
25. 25
DeClara, nº 12 abril de 2018
Torneio de Xadrez
Decorreu no dia 22 de março, na Biblioteca da
Escola, a entrega dos diplomas e prémios aos
vencedores e participantes do torneio de Xadrez,
que decorreu no dia da Escola. Parabéns aos
vencedores!
Professor Américo Neto
(Coordenador do Clube
de Xadrez)
“Trabalhar na Educação do Futuro”
Realizou-se hoje, dia 5 de abril, no auditório Ilídio
Pinho da Universidade Católica do Porto o Grande
Seminário “Trabalhar na Educação do Futuro”.
Nele estiveram presentes a Presidente do Centro
Regional da Universidade Católica, Dra. Isabel
Braga da Cruz, o Diretor da Faculdade de Educação
e Psicologia da Universidade Católica, Dr. Pedro
Dias, a Coordenadora da Licenciatura em
Educação, Dra Ilídia Cabral, o Sr. Secretário de
Estado da Educação, Dr. João Costa (via skipe), a
Presidente da Câmara Municipal de Matosinhos,
Dra. Luísa Salgueiro, o professor Vladimiro em
representação da Câmara Municipal de Óbidos, o
Sr. Vereador da Educação da Câmara Municipal do
Porto, Dr. Fernando Paulo, o Presidente da
CONFAP, Dr. Jorge Ascensão, o Diretor Adjunto da
Faculdade da Educação e Psicologia da
Universidade Católica, o Dr. José Matias Alves, e a
estudante do 12ºano, Maria Helena Sequeira
(Escola Secundária Joaquim Gomes Ferreira Alves -
Valadares).
No público destacam-se
vários alunos, pais e
encarregados de educação
e professores.
Com esta iniciativa
pretenderam criar-se os alicerces que nos
permitam pensar a Educação de Futuro e os
desafios que se colocam à mesma, do ponto de
vista das autarquias, das famílias, dos alunos e dos
profissionais da educação. Importa, pois, debater
esta e outras questões com todos os atores da
educação: professores, alunos, PEE e
comunidade em geral.
A APECR também esteve presente!
Fátima Martins e Helena Tavares
26. 26
DeClara, nº 12 abril de 2018
•Concurso Interno de Leitura e Escrita (CILE) –
2º ciclo
•Concurso Pangea
•Lançamento do nº11 do DeClara - Jornal da
Escola Clara de Resende
•Livros e Filmes, Exposições, Visita de Estudo à
Casa de Tormes - Fundação Eça de Queirós
•Feira do livro usado
•Dia do Pai; Dia da Poesia; Dia da Árvore; Ode à
Primavera
•“A Geografia e a História nos enredos da
Literatura” - Apresentação do Romance
Histórico “A Casa dos Lóios” pelo autor Rui
Carreira
•Dia da Saúde Oral
•Dia da Poesia
•Workshop de Biblioterapia na Educação pela
Dr.ª Marisa Pedrosa
•Quiosque de Páscoa
•Animação da Leitura; Leituras em Português,
Francês, Inglês e Espanhol
•Leituras Dramatizadas; Leitura de Poesia;
Leituras musicadas
•Visita de Estudo e escolha de figurinos ao
Teatro Nacional de São João
•Exposição “Os nossos escritores”
•Exposição “ A Mulher nas Artes”
•Exposição Ilse Losa - PAC
•Poemas homenagem Dia do Pai
•Lançamento do DeClara nº11, março 2018
•Um livro um Filme” Sessão de Cinema
•Ovos especiais de Páscoa
•Árvore da Felicidade e outras que tais...
•Momentos musicais – “ Tu és mais forte”
•Concurso Interno de Leitura e Escrita – 2º ciclo
•Entrega dos prémios aos alunos vencedores da
atividade de leitura: “O rapaz milionário” de
David Walliams
•Entrega Diplomas aos participantes CNL 12ª
edição - fase interna
•Ensaio da peça “Sonho de uma noite de Verão”
de Shakespeare -(Clube de Teatro)
•Torneio de Basquetebol
•(...)
Na Biblioteca foi assim…
5ºB “Tu és mais forte” ao som da flauta
Leituras em Francês 8ºB
Os alunos da turma do 8º B orientados pela sua
professora de francês Dr.ª Emília Ferreira
brindaram-nos com uma excelente apresentação
de leituras musicada de vários escritores
franceses.
27. 6ºE Dramatização da História do Capuchinho
Vermelho do Livro “A que sabe esta
história?” de Vítor Sobral e Alice Vieira. Afinal o
que o Lobo Mau queria era comer a merenda
do Capuchinho Vermelho!
Poesia musicada
6º F Leitura de Poemas e apresentação da
vida e obra de Ilse Losa
21 de março - Dia da árvore, Dia da poesia
Workshop “ Biblioterapia na Educação” pela
Dr.ª Marisa Pedrosa turma do 5ºF
Alunos e professores presentes gostaram muito.
6ºC Leitura de acrósticos em inglês
DeClara Nº11 no Jornal de parede
27
DeClara, nº 12 abril de 2018
28. 28
DeClara, nº 12 abril de 2018
Rui Alcântara Carreira na Escola Clara
de Resende em Semana da Leitura
No âmbito da Semana da Leitura da Escola
Clara de Resende, o Professor e escritor Rui
Alcântara Carreira brindou-nos com a sua
presença e esteve no Auditório da Escola Clara
de Resende, no dia 23 de março, pelas 11:15h
a dinamizar a sessão “ A Geografia e a História
nos enredos da Literatura” onde apresentou o
seu romance histórico sobre a cidade do Porto
“ A Casa dos Lóios”.
Estiveram presentes as turmas de 11º E e G.
Momentos históricos e geográficos muito
interessantes
Votação Propostas Clara de Resende dia 23 de
março e 10 de abril
Cinco propostas a votação:
•Proposta 1 "Aquisição de uma prensa industrial
para o bar da Escola"
•Proposta 2 "Balizas para o campo exterior"
•Proposta 3 "Novo Espaço de lazer"
•Proposta 4 " Decoração da Escola"
•Proposta 5 "Ludoteca"
A mais votada foi a proposta nº 3 “Novo Espaço
de Lazer”
29. 29
DeClara, nº 12 abril de 2018
Concurso Nacional de Leitura
A fase concelhia do Concurso Nacional de
Leitura decorreu, dia 10 de abril, na Biblioteca
Municipal Almeida Garrett, no Palácio de Cristal.
Alunos de diferentes ciclos de várias escolas da
cidade prestaram provas sobre a obra de leitura
proposta para o seu nível.
Os nossos participantes:
1º ciclo: Diogo Ribeiro Caldeira Amaral
2ºciclo: Maria Margarida Ribeiro
3ºciclo: João Velosa
Ensino Secundário: Cristiano Marques
Parabéns a todos os participantes, especialmente
ao Digo Amaral do 4ºB, à Maria Margarida Ribeiro
do 6ºE, ao João Velosa do 9ºA e ao Cristiano
Marques do 12º A que representaram muito bem
o Agrupamento de Escolas Clara de Resende e
nos deixaram tão orgulhosos com a sua
prestação!
Programa
3º ciclo
1º ciclo
2º ciclo
Secundário
Professores
30. 30
O QUE ESTÁ A
ACONTECER …
DeClara, nº 12 abril de 2018
A 1ª fase da 2ª edição do CILE decorreu no
Auditório da Escola Clara de Resende, no dia
21 de março, em plena Semana da Leitura,
onde os alunos prestaram provas escritas.
Apuraram-se para a fase 2 do CILE os seguintes
alunos:
• Ana Luísa Baldaque, 6E, nº2
• Ana Marques Pinto, 6D, nº2
• Carolina Sarmento, 6D, nº4
• Gonçalo Torrão, 6C, nº12
• Mafalda Fonseca, 6D, nº16
• Maria Margarida Ribeiro, 6E, nº19
• Marta Sanches Silva, 6D, nº 20
Parabéns a todos os participantes!
31. 31
DeClara, nº 12 abril de 2018
SURF…
A Atividade está a ser desenvolvida nas turmas do 11ºB, C, F, G E 12ºC
pela professora Maria Cristina Neves, no âmbito do “SURFEDUCA” e
decorre na praia de Matosinhos orientada pelo Surfinglife Clube e tem
como objetivos:
•Conhecer e identificar os fundamentos básicos do Surf que permitam
o “saber estar” e o “saber fazer” no meio aquático em segurança e em
respeito pelo meio ambiente;
•Sensibilizar os jovens para uma atitude ecológica;
•Conceber e aplicar técnicas de segurança e sobrevivência inerentes à
especificidade o meio aquático;
•Aperfeiçoar a aptidão física no âmbito das capacidades motoras
condicionais e coordenativas
Professora Maria Cristina Neves
12ºC
32. 32
MARÉ-ALTA
céu,
luz,
linha,
horizonte,
água,
sal,
azul,
verde,
transparente,
movimento,
maré,
onda,
areia,
espuma,
mar…
um
mar,
que lança
para terra
a sua riqueza…
um
mar,
que abraça
a costa atlântica,
oferecendo
vasta extensão
de areal
e condições únicas…
um
mar,
que se quer
pintado
e
que sugere
a temática ao Pintor…
um
mar,
que sussurra
através da concha
um apelo pedagógico…
um
mar,
que cativa por
prazer,
autoconfiança,
cooperação,
autonomia,
segurança,
vivência,
paixão,
desafio,
experiência,
meio ambiente,
sentido ecológico,
numa diversidade
de mares
e para uma imensidão
de pessoas…
um
mar,
que, por rebeldia
avançou
e
nos levou
a sentir a sua força,
a maresia,
e
a ouvir
a musicalidade
Helena Teles Viana
Atividade desenvolvida
nas turmas do 11ºB, C, F,
G E 12ºC na praia de
Matosinhos pelo
Surfinglife Clube no
âmbito do “SURFEDUCA”
Professora Maria Cristina
Neves
DeClara, nº 12 abril de 2018
33. 33
O QUE VAI ACONTECER …
DeClara, nº 12 abril de 2018
«Miúdos a Votos: quais os livros mais
fixes?»
Segunda-feira, 23 de abril, Dia Mundial do
Livro, há eleições na escola.
A 23 de abril celebra-se o Dia Mundial do Livro e
dos Direitos de Autor.
A data tem como objetivo reconhecer a
importância e a utilidade dos livros, assim como
incentivar hábitos de leitura na população.
Os livros são um importante meio de transmissão
de cultura e informação, e ainda, elementos
fundamentais no processo educativo.
Para assinalar o prazer da leitura e o respeito pelos livros e pelos seus autores, a
UNESCO instituiu, a partir de 1996, o dia 23 de abril como Dia Mundial do Livro.
35. 35
O QUE ESCREVEM OS
NOSSOS ALUNOS...
DeClara, nº 12 abril de 2018
A importância do CNL
No passado dia 10 da abril eu e os meus colegas
Diogo Amaral (aluno do 1ºCiclo) , Maria
Ribeiro(aluna do 2ºCiclo) e João Belosa (aluno
do 3ºCiclo) deslocamo-nos até à Biblioteca
Municipal Ameida Garrett para representar a
nossa escola na fase concelhia do Concurso
Nacional de Leitura (CNL).
Após uma dura prova de 30 minutos, com 20
questões de escolha múltipla e uma pequena
redação acerca da obra que tínhamos lido
previamente e que era diferente para cada ciclo
de ensino , tivemos um lanche com os outros
concorrentes , participantes de outras escolas,
oferecido pela Câmara Municipal do Porto. Este
foi importante para os alunos conviverem uns
com os outros, trocarem impressões acerca das
obras lidas, tirarem umas selfies, conhecer um
pouco dos seus percursos escolares, darem uma
boas risadas, entre outros.
Em seguida, os alunos participaram num
concurso «O CNL + Forte», em que 4 alunos da
cada ciclo(1º,2º,3º e secundário) competiam
entre eles ,no palco, respondendo a 12
perguntas sobre a obra lida. Deste saíram
vencedores 2 alunos desta escola: eu,
representante do Ensino Secundário e o aluno
João Velosa, do 3ºCiclo.
No final os vencedores desta fase foram
anunciados e cada concorrente recebeu um
prémio de participação. Como é óbvio esse
prémio foi alguns livros bem como um diploma
de participação.
Na minha opinião, o CNL é mais do que um
concurso, é um meio para promover o gosto dos
alunos pela leitura. Este contribui para que os
alunos conheçam mais autores, diferentes
daqueles que estudamos nas aulas, permite
também que aumentemos a nossa cultura e
conhecimentos acerca do mundo exterior, por
outras palavras, esta é a festa da leitura, é a
festa das palavras, é a festa do conhecimento e
da cultura e é sobretudo a festa dos alunos.
Apesar de nenhum aluno da nossa escola ter
passado à fase distrital, acho que todos os meus
colegas pensam, tal como eu, que o mais
importante desta experiência são os momentos
únicos que passaram , as experiências que
viveram e as pessoas que conheceram, e nunca
irão pensar nesta aventura como o concurso
que perderam e não saíram vitoriosos.
Em suma, sinto-me orgulhoso, porque a minha
missão no CNL, nos últimos três anos, foi bem
sucedida e foi cumprida, isto porque, não
poderei concorrer mais, porque para o próximo
ano vou para a faculdade. No entanto,
aconselho todos os meus colegas a participarem
nesta aventura, visto que esta é uma
oportunidade única das nossas vidas.
Cristiano Marques, 12ºA
36. A incerteza do amanhã
A menos de 2 meses do final do ano letivo,
estou prestes a terminar mais uma etapa da
minha vida, o ensino secundário.
Quando olho para trás, vejo que durante os
últimos 12 anos percorri este longo caminho
sempre a pensar no futuro e a perspetivar
sobre a profissão que iria exercer no futuro.
Para além disto, sinto que não aproveitei nem
valorizei o presente, o agora, pois gastei uma
grande parte do meu tempo a idealizar uma
realidade que pode ou não acontecer.
Agora que estou prestes a entrar para a
faculdade tenho que tomar uma das decisões
mais importantes de sempre, tenho que
escolher a área que será o meu passaporte
para a minha vida laboral. Por isso, sinto-me
cada vez mais confuso, estando
constantemente a questionar se aquela
realidade que idealizei será aquela que me
fará realmente feliz.
Eu penso que as minhas duvidas são normais,
pois estas fazem parte da condição humana.
Nós temos necessidade de estar sempre a
questionar e nunca temos a certeza absoluta
se a nossa opção é a mais adequada ou a mais
correta, já como um antigo filósofo dizia « Só
sei que nada sei». Por essa razão precisamos
de experimentar e falhar (ou não) para que
possamos seguir em frente e descobrir um
mundo melhor.
Em suma, aconselho todos os meus colegas a
aproveitar o momento, o presente, visto que
cada momento é único e nunca mais voltará a
acontecer (o tempo não volta atrás).
Devemos, deste modo, valorizar as pessoas
que temos: a nossa família, os nossos amigos,
pois não sabemos quando os iremos perder.
Por isso, não devem cometer o mesmo erro
que eu cometi, não devem viver a pensar
constantemente no que será o futuro. Vocês
devem sonhar, traçar objetivos para a vossa
vida e lutar por eles, mas nunca vivam
obstinados por eles, como muita gente faz.
Cristiano Marques, 12ºA
36
DeClara, nº 12 abril de 2018
Chuva em Mim
Dia de Chuva lá fora,
gotas que batem na vidraça da minha alma
vejo- me recolhido em pensamentos alheios
procuro em mim todos os sonhos do mundo
sinto a vida a percorrer-me as veias.
Há energias que se espalham
nas gotas do meu ser
em crescimento, aprecio a chuva que lá fora caí.
São pontos estrelados que alimentam os dias
que passam
É uma chuva que faz falta
Que fortalece os ramos de uma vida a florir.
Chuva…
Em ti vejo uma bênção da natureza
dás força quando estas faltam
dás crença a quem se encontra na dúvida
Contigo a vida brota e as sementes dão o seu
fruto
em mim, sinto a chuva
em mim, agarro as suas partículas
com firmeza,
com segurança
E na certeza
De um caminhar de esperança.
Miguel Teixeira, 7º F
37. A meditação
No período passado, eu e o meu colega
Cristiano começámos a ter aulas de meditação
com a professora Filomena. Desde então,
tenho sentido mudanças significativas na
minha vida! Nomeadamente ao nível do meu
estado de espírito e do sono. Ao meditarmos,
fazemos um trabalho excelente no que toca à
nossa mente. Aprendemos maneiras de pôr
um travão no turbilhão de pensamentos que
muitas vezes nos atormenta. Conseguimos ser
mais relaxados e ter uma atitude mais positiva
perante a vida, afastando o stress e o
pessimismo. Para mim, que estou no 12º ano,
sinto que este trabalho mental e espiritual
tem sido fundamental para eu manter a calma
e ter energia para enfrentar os testes e
exames que se avizinham. No entanto, isto é
apenas um exemplo, pois os efeitos da
meditação estendem-se a vários níveis,
nomeadamente na relação que temos com os
outros. Estando equilibrados interiormente, é
muito mais fácil compreender os outros e ser
tolerante. Como é a nossa mente que
comanda o nosso corpo, a meditação ajuda
nos também a relaxar fisicamente. Se antes de
um teste começamos a sentir uma pressão no
peito, ou outro tipo de tensão física, podemos
sempre fazer de determinados tipos de
respiração que nos vão ajudar a descomprimir,
física e mentalmente (pois ao concentrarmo-
nos na nossa respiração e na forma como a
devemos fazer vamo-nos abstrair de tudo o
resto). Na verdade, muitas vezes o nosso
problema é pensarmos demais, e poder por
momentos não pensar em nada é muito bom
para a nossa saúde e bem estar. Assim,
descontraídos a todos os níveis, podemos até
ter um sono com mais qualidade, que foi o
que me aconteceu depois de ter começado a
meditar. Concluindo, aconselho-vos vivamente
a virem experimentar a meditação! Garanto-
vos que vão sentir a diferença!
Ângela Rebelo, 12º A
37
DeClara, nº 12 abril de 2018
38. O odor que a define
Perfumada como uma flor,
um odor que a distingue,
um odor que a define,
sei quem é quando passa por mim!
Seu sorriso e suas gargalhadas
são algo que a define,
é um ser único,
que tem um ar de Primavera!
É como um dia de Sol,
é como ver árvores em flor.
Sentir o seu calor,
sentir o seu odor,
é igual ao seu sorriso,
que nos aquece a alma!
Seu odor,
vem da flor
que de mim fez o perfume
para eu ser perfumada,
e ter um cheiro único!
Sua flor,
deu meu fruto,
do qual cheirava a mel
doce como uma pétala de uma linda flor!
Sua flor,
seu fruto,
seu mel,
e seu odor,
todos com o suave cheiro a amor!
Autora
Filipa Pereira Alves Moreira de Sá, 6ºF
38
DeClara, nº 12 abril de 2018
Mundo
Saudades de um mundo melhor, de justiça e
igualdade na roda da vida.
A humanidade precisa de alento e de
esperança, na certeza de caminhar rumo à
construção de um planeta para todos!
Conseguimos?
Não conseguimos?
Cabe a cada um de nós, preencher os vazios
da humanidade.
Cabe a cada um de nós, não desistir de sonhos
e magias.
Cabe a cada um de nós, partilhar sentimentos
e emoções,
que permanecem em muitos corações.
Se toda a gente colaborar,
Um mundo melhor irá chegar!
Miguel David
12-abr-2018
39. O DESAFIO DA PROFª ESTER
Olá a todos!
Então como vai a resposta ao desafio lançado
no número anterior do “DeClara”? Fiquem
descansados que ainda há tempo para
responder…
Hoje destaco este excerto da entrevista
realizada pelo jornal Público ao Padre e
Pensador José Tolentino de Mendonça e
deixo-vos a pensar na sede…
Um abraço, Ester Varzim
…“A grande ideologia dominante, hoje, é o
consumo. Já não é tanto uma ideologia
política, mas uma transversalidade que faz de
nós consumidores de alguma coisa e
continuamente estimulados a isso. Qual é o
problema da sociedade de consumo? É que
ela não suporta a sede, não suporta o desejo.
Todos os desejos são para ser realizados no
mais imediato possível. A satisfação dos
nossos desejos é colocada como uma
promessa fantasma ao alcance da mão.
Qual é o problema? É que já não há espaço
para grandes sedes, para grandes desejos,
porque vivemos numa sociedade de
satisfação permanente. E de uma satisfação
enganadora porque, verdadeiramente, um
desejo que se possa satisfazer de um
momento para o outro não é um verdadeiro
desejo humano. Por isso, cada vez mais
sentimos que não há espaço para que a vida
alimente grandes sonhos, grandes paixões,
grandes viagens, grandes utopias, grandes
generosidades...
Ficamos presos ao imediato...
Isso faz de nós pessoas mais desencontradas
consigo mesmas. Esta sociedade da satisfação
imediata deixa-nos muito insatisfeitos porque
vivemos num mecanismo de viciamento e
impulso, e não vivemos por ter alimentado,
dentro de nós, de forma paciente, longa,
discernida, demorada, um grande desejo,
uma verdadeira vontade, um sopro de
liberdade, de criatividade. Mas vivemos neste
condicionamento.
Isto reflete-se em todas as dimensões da
nossa vida: é assim com as necessidades
elementares da vida e é assim com as nossas
relações uns com os outros, que acabam por
ser, também, de consumo. Acabamos por nos
consumir uns aos outros e não há um
verdadeiro encontro, uma verdadeira espera,
uma hospitalidade autêntica do outro.
Diminuímos a nossa capacidade de esperar
uns pelos outros: ou é no imediato ou já não
funciona. E essa aceleração antropológica –
que as tecnologias, os emails, os telefones
têm acentuado – seca-nos por dentro e
desumaniza-nos. Uma sociedade de consumo
é, fundamentalmente, uma sociedade
desumanizada.”…
https://www.publico.pt/2018/04/15/sociedade/en
trevista/deus-e-um-problema-tambem-para-os-
crentes-1810259
in Entrevista a José Tolentino de Mendonça,”
Deus é um problema também para os
crentes”, texto de António Marujo e fotografia
Nuno Ferreira Santos, Jornal Público, 15 de
Abril de 2018
39
O QUE ESCREVEM OS
PROFESSORES...
DeClara, nº 12 abril de 2018
40. 40
POEMA
O nosso Porto
"E o Porto é assim!
Uma manhã de neblina
Uma gaivota na Praça
Uma vendedeira num portal
Um palavrão tripeiro
Um pregão brejeiro
Um sorriso rasgado
Uma viela escura
Uma porta escancarada
Um gato na janela adormecido
Um Porto sublime e sentido
Um grito de vida dentro de mim
E O PORTO É ASSIM“
in, Nobre povo, edições Gailivro
Poema de Lourdes Dos Anjos
foto de Henrique Samagaio
DeClara, nº 12 abril de 2018
25 de Abril
Esta é a madrugada que eu esperava
O dia inicial inteiro e limpo
Onde emergimos da noite e do silêncio
E livres habitamos a substância do tempo
Sophia de Mello Breyner Andresen
Porque
Porque os outros se mascaram mas tu não
Porque os outros usam a virtude
Para comprar o que não tem perdão
Porque os outros têm medo mas tu não
Porque os outros são os túmulos caiados
Onde germina calada a podridão.
Porque os outros se calam mas tu não.
Porque os outros se compram e se vendem
E os seus gestos dão sempre dividendo.
Porque os outros são hábeis mas tu não.
Porque os outros vão à sombra dos abrigos
E tu vais de mãos dadas com os perigos.
Porque os outros calculam mas tu não.
Sophia de Mello Breyner Andresen
As mãos
Com mãos se faz a paz se faz a guerra
Com mãos tudo se faz e se desfaz
Com mãos se faz o poema ─ e são de terra.
Com mãos se faz a guerra ─ e são a paz.
Com mãos se rasga o mar. Com mãos se
lavra.
Não são de pedra estas casas mas
de mãos. E estão no fruto e na palavra
as mãos que são o canto e são as armas.
E cravam-se no Tempo como farpas
as mãos que vês nas coisas transformadas.
Folhas que vão no vento: verdes harpas.
De mãos é cada flor cada cidade.
Ninguém pode vencer estas espadas:
nas tuas mãos começa a liberdade.
Manuel alegre