2. Formulação da
Estratégia -
Objetivo Geral
Definir quais as posições a
serem tomadas diante das
forças que agem contra os
interesses da empresa e
quais são as posições que
devem ser reforçadas
2
3. Formulação da Estratégia -
Objetivos específicos
– Identificar os fatores críticos para o bom
desempenho da indústria.
– Monitorar o mercado.
– Identificar a movimentação estratégica de
concorrentes.
– Obter uma visão clara da estrutura da indústria
– Criar condições para que a empresa
estabeleça uma posição estratégica favorável.
3
4. 4
Formulação da Estratégia
Objetivo:
Obter/Manter Vantagens
Competitivas
Ações:
Avaliar as forças (e suas
causas) que afetam a
competição
Identificar os pontos fortes
e fracos da empresa a
partir de um ponto de vista
estratégico
Posição frente a produtos
substitutos, fontes de
barreiras à entrada, rivais
estabelecidos
Definir Plano de Ação
5. Estratégia de Posicionamento no
Mercado
– Liderança de custo: ganho de escala e preço
– Diferenciação: agregação de valor
– Enfoque: focar em um nicho específico
5
6. 6
Definir o Plano de Ação
Posicionar a
empresa:
capacidades
devem
proporcionar
melhores defesas
contra as forças
competitivas
Influenciar o
equilíbrio de
forças através de
ações
estratégicas,
visando melhorar
posição relativa da
empresa
Antecipar e
responder a
mudanças nos
fatores
subjacentes às
forças competitiva,
antes das rivais.
7. Fatores
relacionados –
Cadeia de Valor:
–Instrumento criado
para entender os
processos e delinear
caminhos para se atingir
a vantagem competitiva.
7
8. Porter - Três conceitos básicos para
realizar a análise estratégica:
– O primeiro está relacionado à atratividade relativa do
setor em termos de lucro, que varia em função das cinco
forças competitivas.
– O segundo está relacionado ao posicionamento
competitivo – liderança de custos, diferenciação e foco –
visando alcançar um retorno superior e um desempenho
superior. Esses posicionamentos são chamados
estratégias genéricas.
–O terceiro conceito está relacionado à cadeia de
valor da empresa. A análise das fontes de
vantagem competitiva deve acontecer na cadeia
de valor da empresa.
9. Cadeia de Valor
– A Cadeia de Valor é um modelo que visa estruturar as atividades
desenvolvidas por uma organização, com o objetivo de criar valor
para seus clientes.
– O conceito foi desenvolvido pelo professor do Harvard Business
School Michael Porter em 1985, que consiste na criação de um
fluxograma para o controle dos conjuntos de atividades de valor
para que as empresas possam analisar o funcionamento das relações
entre elas.
10. Cadeia de Valor
– Este processo permite uma visão
sistêmica e compreensão dos
processos da empresa, podendo
estabelecer novas estratégias, de
forma otimizada, para as relações
existentes entre cada atividade que
compõe a Cadeia de Valor.
– Os custos também são repensados,
observando as etapas da cadeia que
afetam nos lucros da organização.
11. – Segundo Porter (1989), a cadeia de valor de uma empresa vai
além do controle das atividades de valor, “pois uma cadeia
completa está agregada de outras cadeias de valores, como
as dos fornecedores e do próprio comprador, formando um
sistema de valores”, como ilustra a imagem:
12. A
importância
da Cadeia
de Valor na
indústria
Aplicar a Cadeia de Valor no seu negócio
proporciona uma grande vantagem
competitiva sustentável no mercado, visando
maximizar resultados de cada setor.
Além disso, ela auxilia na criação de valor
para produtos ou serviços destinados ao
cliente final, a partir da definição das
atividades essenciais.
Agregar valor aos clientes de uma empresa é
crucial no desenvolvimento de uma estratégia
competitiva e, com a criação da cadeia de
valor, a gestão das atividades essenciais se
torna eficiente para elaborar um bom plano de
negócio.
13. Cadeia de Valor
– A análise de fontes de vantagem competitiva tem de
ocorrer na Cadeia de Valor, ou seja, nas atividades
distintas que uma empresa realiza, para projetar,
produzir, comercializar, entregar e oferecer suporte
ao cliente.
– A cadeia de valor consiste em cinco atividades
primárias e quatro atividades de apoio.
14. Cadeia de Valor-
Atividades
Conjunto interligado de atividades criadoras de
valor que começa nas matérias-primas básicas
vindas de fornecedores, passa por uma série
de atividades que agregam valor, relacionadas
à produção e comercialização do produto e/ou
serviço e termina nos distribuidores, colocando
o produto nas mãos dos consumidores
16. Atividades primárias
– Logística de fora para dentro: Atividades
relacionadas ao processo de receber, estocar e
distribuir insumos.
– Logística Interna ou de Entrada: entra em ação o
Poder de Barganha com os fornecedores, sendo
decisivo para a criação de valor;
– Operações: Atividades necessárias para
transformar os insumos em produtos acabados.
– Operações: processos da linha de produção, como
maquinário, montagem, manutenção de
equipamentos (PCM), embalagens e demais
atividades que agregam valor ao produto;
– Logística de dentro para fora: Atividades
relacionadas com receber , estocar e distribuir o
produto final aos consumidores.
– Logística Externa ou de Saída: atividades
relacionadas com a entrega dos produtos como
distribuição, Supply Chain, gestão de estoque, entre
outros;
17. Atividades
primárias
– Marketing e vendas: Atividades relacionadas ao
processo de induzir e possibilitar aos
consumidores comprar produtos.
– Marketing e Vendas: processos de branding,
divulgação da marca/produto e prospecção de
clientes;
– Serviços: Atividades desenhadas para melhorar
ou manter o valor do produto.
– Serviços: atividades associadas ao pós-venda,
como atendimento ao cliente, Customer Success,
SAC, entre outros
18. Alguns exemplos:
– MKT e vendas - Natura, com sua equipe de vendas diretas e campanhas institucionais que “vendem” a
imagem da empresa – bem estar bem
– Serviços – Caterpillar, que se diferencia dos seus concorrentes por meio do serviço de atendimento aos
clientes – se o seu trator quebrar, ela vai ter as peças de reposição necessárias e vai consertá-lo
rapidamente. Outro exemplo é o atendimento à clientes da Amex.
– Operações – processo de fabricação de pneus da Pirelli, conhecido como sistema modular integrado
robotizado, que reduziu os custos em 25% e aumentou a qualidade do produto
– Logística Interna – Natura e o processo automatizado de separar os diferentes pedidos.
19. Atividades de apoio
– Infraestrutura da empresa: Atividades
relacionadas com gerência geral,
planejamento, finanças,
contabilidade, relações com o
governo, etc.
– Infraestrutura: operações logísticas e
administrativas da empresa, incluindo
gestão geral, administrativa, financeira,
contábil, entre outros;
– Gestão de RH: Atividades de recrutar,
contratar, treinar, desenvolver e
remunerar funcionários.
– Recursos Humanos: atividades
associadas ao recrutamento,
desenvolvimento de colaboradores,
treinamentos internos, retenção de
talentos e estreitar relações entre
gestores e funcionários. Fonte de valor
importante para qualquer tipo de
empresa, podendo ser criado estratégias
de boas práticas;
20. Atividades de apoio
– Desenvolvimento de tecnologia:
Atividade de melhoria de produtos e
de processos.
– Desenvolvimento Tecnológico: o setor
de produção da indústria entra nesta
atividade com a automação de
processos ou robotização;
– Aquisições e Compras: Atividades
necessárias para comprar os
insumos necessários.
– Aquisição/Compra: atividades que
requerem recursos necessários para a
produção, operações ou ambiente
interno, como a compra de matérias-
primas ou negociação com
fornecedores;
21. Exemplos de atividades de apoio
– Gestão de RH – de novo a Natura é um bom exemplo. Tanto a gestão
dos seus funcionários internos quanto a gestão de RH das
consultoras (que são clientes, porém, por meio de um processo de
treinamento, desenvolvimento e relacionamento, podem ser
consideradas uma extensão da Natura).
23. Como utilizar a Cadeia de Valor
– Etapa 1: Identificar as subcategorias das atividades primárias
e de apoio
– Analise as atividades primárias do seu negócio e entenda como
elas criam valor para os seus produtos. Após identificá-las,
observe como as atividades de apoio contribuem para as
primárias.
– Nesta etapa, podemos listar 3 subcategorias:
– Atividades Diretas: entregam valor sozinha, ou seja, sem precisar de
qualquer outra atividade da cadeia;
– Atividades Indiretas: auxiliam na entrega de valor para as diretas;
– Atividades de Qualidade: garantem a qualidade e padronização das
diretas e indiretas
24. Como utilizar a Cadeia de Valor
– Etapa 2: Analise as conexões
– Para potencializar seu valor competitivo, acompanhe as
relações entre os processos para estruturar sua cadeia.
Os elos são importantes nessa etapa, como por exemplo
a implantação da tecnologia para a automação da
produção.
25. Como utilizar a Cadeia de Valor
– Etapa 3: Busque constante aperfeiçoamento
– Após obter a sua cadeia de valor estruturada, reveja todas as etapas
e pense em novas estratégias ou melhorias que podem ser sugeridas
para as atividades, maximizando a qualidade dos produtos e do
gerenciamento empresarial.
– A empresa deve ter controle de todos os processos que garantem o
desempenho e qualidade de seus produtos e funcionários.
– A gestão de pessoas também é muito importante dentro do ambiente
corporativo, já que reter colaboradores é o maior ativo para o
funcionamento dos procedimentos.
29. 1
A empresa
Para-
choque City
S.A.
desenvolveu
um
fluxograma
tendo como
foco o
gerenciame
nto de suas
áreas de
maior
atuação.
Divididos
em
Atividades
de Apoio e
Atividades
principais
seus
produtos e
serviços
estão
interligados
dentro da
estratégia
para
agregar um
melhor
valor.
2
A análise
começa em
reconhecer
onde há
mais
pessoas e
áreas com
funcionalida
des que não
agregam
valor.
Processos
administrativ
os e de
apoio por
vez não
agregam
valor tanto
quanto um
processo
ligado à
fabricação
de um
produto ou
de
prestação
de serviço
para um
cliente.
3
A demora
nesses
processos
cria a
chance de
conter
etapas que
não agrega
valor.
4
Nessa
cadeia de
valor iremos
encontrar as
atividades
específicas
da Empresa
Pára-
Choque City
S.A.
https://sites.google.com/site/parachoquecitysa/cadeia-de-valores
30.
31. Identificação e análise SWOT
–
FORÇAS:Atuação mundial;Volume de vendas;Programa de fidelidade com
revendedoras;Alta capilaridade;Endorsement de celebridades;Forte
investimento em mídia;“Good value for money”
– .FRAQUEZAS:Imagem de marca;Durabilidade (“lasting”) do perfume na
pele;Falta de treinamento e resistência da força de vendas;Awareness:
excesso de marcas e nomes difíceis;Alto excesso gerado por variações de
demanda;Altos custos;Lento poder de reação;Comunicação das ações
sociais;
– OPORTUNIDADES:Brasil é maior mercado do mundo;Perfumaria é 2º maior
mercado de cosméticos;Alta taxa de crescimento/ alta
atratividade;Aumento de crédito para as classes C, D/E.
– AMEAÇAS:Grupo Boticário: 2ª posição em 2009;Natura: aumenta
penetração classes C, D/E;Novos entrantes: Jequiti, Eudora, Belcorp, Racco
e importados (Sephora).Mercado altamente competitivo e atrativo;Forte
investimento da concorrência em qualidade de produto;Aumento de renda
da população;Avon = oportunidade de melhoria (produtos e imagem).