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Trabalho de parto e
parto
Humanização do Parto e
Nascimento
◼ Promoção do parto e nascimento saudáveis e a
prevenção da morbimortalidade materna e perinatal.
◼ Execução de procedimentos comprovadamente
benéficos para mãe e bebê, evitando intervenções
desnecessárias, preservando a privacidade e autonomia
da mulher.
◼ Mulher tem papel de protagonista no trabalho de parto e
parto.
◼ Profissional pode minimizar a dor, ficar ao lado, dar
conforto, orientar, ajudar a parir e a nascer.
◼ Parto precisa ser resgatado como momento do
nascimento, respeitando todos os seus significados e
devolvendo à mulher o direito de ser mãe com
humanidade e segurança.
Ciclo gravídico-puerperal constitui-
se de três fases:
◼ Gestação ou fase evolutiva;
◼ Parto ou fase resolutiva;
◼ Puerpério ou fase involutiva;
Terminologia dos partos:
◼ Parto Normal: transcorre espontaneamente pela via
vaginal.
◼ Parto operatório: exige intervenção, vaginal, ou
abdominal.
◼ Parto eutócico: evolui em condições de normalidade.
◼ Parto distócico: evolui com normalidade de um ou mais
fatores do parto.
◼ Parto induzido: provocado antes de sua manifestação
espontânea.
◼ Parto dirigido: evolui com medidas terapêuticas
corretoras de sua evolução. Também considerado parto
conduzido.
Diagnóstico do trabalho de parto
◼ Presença de contrações uterinas a intervalos regulares,
que vão progressivamente aumentando em freqüência e
intensidade, e que não diminuem com o repouso da
gestante;
◼ Padrão contrátil inicial: uma contração a cada 3 a 5
minutos, com duração de 20 a 60 segundos.
◼ Apagamento e dilatação progressivos do colo uterino.
◼ OBS 1: Falso trabalho de parto: contrações
descoordenadas, bem perceptíveis, porém que cessam
e sem dilatação da cérvice uterina.
◼ OBS 2: Perda do tampão mucoso e rotura das
membranas são sinais menos específicos do trabalho de
parto.
Assistência à mulher no trabalho
de parto
◼ Chamar a mulher pelo nome (evitar
termos como mãezinha, dona, ...);
◼ Informar sobre diferentes procedimentos a
que será submetida;
◼ Proporcionar ambiente acolhedor, limpo,
silencioso;
◼ Esclarecer dúvidas e aliviar ansiedades;
Procedimentos da admissão/ internação da
parturiente
◼ Anamnese
◼ Exame clínico
◼ Exame obstétrico
◼ Tricotomia (?)
◼ Enteroclisma (?)
◼ Alimentação
◼ Higiene da parturiente
◼ Posição da parturiente
◼ Amniotomia (?): desacelerações precoces da FCF e
alterações plásticas sobre pólo cefálico; aumento do
risco da infecção ovular e puerperal quato maior
duração do trabalho de parto.
Períodos ou fases clínicas do parto
◼ 1a. Fase: do início do T. P até dilatação completa do
colo uterino. Pode variar de 1h até 24 h dependendo da
paridade; freqüência, intensidade e duração das
contrações; diâmetros fetais e pélvicos; apresentação,
variedade de posição; tamanho fetal; capacidade do
colo em dilatar.
◼ 2a. Fase: da dilatação completa até a expulsão do feto.
Dura de poucos minutos a horas, dependendo: da
paridade, apresentação, variedade de posição,
proporções fetais e pélvicas; freqüência, intensidade e
duração das contrações, eficiência dos esforços
expulsivos voluntários maternos.
◼ 3a. Fase: da expulsão do feto até a dequitação: dura de
5 a 30 minutos.
◼ 4a. Fase: da dequitação até 1 hora após esta.
Períodos mecânicos do parto
◼ Insinuação
◼ Descida
◼ Rotação Interna da cabeça
◼ Desprendimento da cabeça
◼ Rotação externa da cabeça e interna das
espáduas
◼ Desprendimento das espáduas e do restante do
corpo.
Assistência à mulher no parto normal
◼ Assistência ao período expulsivo: monitorização fetal
efetiva (risco de hipóxia e acidose fetal devido a
compressão do pólo cefálico na passagem do canal de
parto associado à diminuição da circulação útero-
placentária.
◼ Puxos maternos
◼ Sala especial de parto
◼ Posição materna
◼ Cuidados com períneo
◼ Laceração do períneo e episiotomia
◼ OBS: Indicação da episio: sofrimento fetal, progressão
insuficiente do parto, ameaça de laceração de 3o. Grau.
Assistência à mulher no parto normal
◼ Manobras extrativas: após liberação do pólo cefálico, os
mbros rodam internamente. Observar circulares de
cordão e realizar procedimento correto.
◼ Clampeameto do cordão e cuidados imediatos com o
RN.
◼ Bebês com clampeamento precoce têm valores mais
baixos de hematócrito e hemoglobina.
◼ Indicações de clampeamento precoce de cordão:
gestações e partos de risco como sensibilização Rh,
parto prematuro, sofrimento fetal com depressão
neonatal grave, parto gemelar e mulher HIV+.
Assistência à dequitação
◼ Separação e expulsão da placenta.
◼ Principais riscos: hemorragia durante ou após essa
separação e a retenção de restos placentários.
◼ OBS: Hemorragia pós-parto é a principal causa de
mortalidade materna.
◼ Medidas preventivas: uso profilático de ocitócitos (usada
no terceiro estágio do parto na dose de 10UI, pode
diminuir a perda sanguínea pós-parto, porém pode
aumentar o risco de retenção de restos placentários).
◼ Tração controlada do cordão (menor perda sanguínea e
encurtamento do terceiro estágio, porém pode ocorrer
inversão uterina).
◼ Revisão da placenta, cordão umbilical e membranas.
Principais fontanelas do RN
Assistência neonatal imediata
◼ Limpar secreções da boca e narinas do recém-nascido
com gaze, após expulsão da cabeça. Se necessário
completar a limpeza mais tarde com vácuo para manter
permeabilidade de vias aéreas.
◼ OBS: A aspiração de secreções nasofaríngeas e bucais
em RNs normais podem ser desnecessárias pois elas
podem ser deglutidas ou expulsas naturalmente.
◼ Passar cateter através esôfago até o estômago e
aspirar conteúdo gástrico
◼ Pinçar o cordão após a cessação dos batimentos ou nos
5 minutos de vida. Seccioná-los e realizar a laqueadura
entre 2.5 a
5 cm do abdome do RN.
❑ Avaliar vitalidade de acordo com escala de Apgar no 1o.
e 5o. Minutos de vida
Assistência neonatal imediata
◼ Colocar o RN em berço aquecido e em posição de trendelenburg
para manter a temperatura e ajudar na drenagem de muco e líquido
da cavidade oronasal.
◼ Limpar as pálpebras com algodão e gaze umedecidos em água
destilada.
◼ Realizar a profilaxia da oftalmia neonatal com 1 gota de nitrato de
prata a 1% em cada olho.
◼ Profilaxia da doença hemorrágica através da injeção IM de 1mg de
vit. K.
◼ Identificar o RN com pulseira no braço ou perna com nome e
registro hospitalar da mãe, sexo do RN, hora e data do parto.
◼ Obter a impressão plantar do RN.
Realizar exame físico sumário
inspecionando:
◼ Malformações congênitas;
◼ Integridade do palato;
◼ Regularidade da respiração;
◼ Freqüência cardíaca;
◼ Existência ou não de cianose;
◼ Perfuração anal;
◼ Colher dados antropométricos: peso, estatura, PC, PT;
◼ Tranqüilizar diminuindo a ansiedade materna;
◼ Mostrar o RN à mãe, ajudá-la a segurá-lo e examiná-lo.
Promover o estabelecimento do vínculo afetivo mãe-
filho.
Assistência neonatal
◼ Registrar dados no prontuário do RN, e encaminhar ao
berçário, tendo cuidado de mantê-lo aquecido.
TABELA PARA CÁLCULO DO ÍNDICE DE APGAR
◼ Pontos 0 1 2
◼ Fc Ausente <100/min >100/min
◼ Resp. Ausente Fraca, irregular Choro Forte
◼ Tônus Flácido Flexão de pernas e braços Boa flexão
◼ Cor Cianótico/Pálido Cianose de extremidades Rosado
◼ Irrit.Reflexa Ausente Algum movimento/ careta Choro
Interpretação da escala de Apgar
◼ 7 a 10: RN normal ou ligeiramente
deprimido;
◼ 4 a 6: RN moderadamente deprimido;
◼ 0 a 3: RN gravemente deprimido e
necessita ressuscitação imediata.

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  • 2. Humanização do Parto e Nascimento ◼ Promoção do parto e nascimento saudáveis e a prevenção da morbimortalidade materna e perinatal. ◼ Execução de procedimentos comprovadamente benéficos para mãe e bebê, evitando intervenções desnecessárias, preservando a privacidade e autonomia da mulher. ◼ Mulher tem papel de protagonista no trabalho de parto e parto. ◼ Profissional pode minimizar a dor, ficar ao lado, dar conforto, orientar, ajudar a parir e a nascer. ◼ Parto precisa ser resgatado como momento do nascimento, respeitando todos os seus significados e devolvendo à mulher o direito de ser mãe com humanidade e segurança.
  • 3. Ciclo gravídico-puerperal constitui- se de três fases: ◼ Gestação ou fase evolutiva; ◼ Parto ou fase resolutiva; ◼ Puerpério ou fase involutiva;
  • 4. Terminologia dos partos: ◼ Parto Normal: transcorre espontaneamente pela via vaginal. ◼ Parto operatório: exige intervenção, vaginal, ou abdominal. ◼ Parto eutócico: evolui em condições de normalidade. ◼ Parto distócico: evolui com normalidade de um ou mais fatores do parto. ◼ Parto induzido: provocado antes de sua manifestação espontânea. ◼ Parto dirigido: evolui com medidas terapêuticas corretoras de sua evolução. Também considerado parto conduzido.
  • 5. Diagnóstico do trabalho de parto ◼ Presença de contrações uterinas a intervalos regulares, que vão progressivamente aumentando em freqüência e intensidade, e que não diminuem com o repouso da gestante; ◼ Padrão contrátil inicial: uma contração a cada 3 a 5 minutos, com duração de 20 a 60 segundos. ◼ Apagamento e dilatação progressivos do colo uterino. ◼ OBS 1: Falso trabalho de parto: contrações descoordenadas, bem perceptíveis, porém que cessam e sem dilatação da cérvice uterina. ◼ OBS 2: Perda do tampão mucoso e rotura das membranas são sinais menos específicos do trabalho de parto.
  • 6. Assistência à mulher no trabalho de parto ◼ Chamar a mulher pelo nome (evitar termos como mãezinha, dona, ...); ◼ Informar sobre diferentes procedimentos a que será submetida; ◼ Proporcionar ambiente acolhedor, limpo, silencioso; ◼ Esclarecer dúvidas e aliviar ansiedades;
  • 7. Procedimentos da admissão/ internação da parturiente ◼ Anamnese ◼ Exame clínico ◼ Exame obstétrico ◼ Tricotomia (?) ◼ Enteroclisma (?) ◼ Alimentação ◼ Higiene da parturiente ◼ Posição da parturiente ◼ Amniotomia (?): desacelerações precoces da FCF e alterações plásticas sobre pólo cefálico; aumento do risco da infecção ovular e puerperal quato maior duração do trabalho de parto.
  • 8. Períodos ou fases clínicas do parto ◼ 1a. Fase: do início do T. P até dilatação completa do colo uterino. Pode variar de 1h até 24 h dependendo da paridade; freqüência, intensidade e duração das contrações; diâmetros fetais e pélvicos; apresentação, variedade de posição; tamanho fetal; capacidade do colo em dilatar. ◼ 2a. Fase: da dilatação completa até a expulsão do feto. Dura de poucos minutos a horas, dependendo: da paridade, apresentação, variedade de posição, proporções fetais e pélvicas; freqüência, intensidade e duração das contrações, eficiência dos esforços expulsivos voluntários maternos. ◼ 3a. Fase: da expulsão do feto até a dequitação: dura de 5 a 30 minutos. ◼ 4a. Fase: da dequitação até 1 hora após esta.
  • 9. Períodos mecânicos do parto ◼ Insinuação ◼ Descida ◼ Rotação Interna da cabeça ◼ Desprendimento da cabeça ◼ Rotação externa da cabeça e interna das espáduas ◼ Desprendimento das espáduas e do restante do corpo.
  • 10. Assistência à mulher no parto normal ◼ Assistência ao período expulsivo: monitorização fetal efetiva (risco de hipóxia e acidose fetal devido a compressão do pólo cefálico na passagem do canal de parto associado à diminuição da circulação útero- placentária. ◼ Puxos maternos ◼ Sala especial de parto ◼ Posição materna ◼ Cuidados com períneo ◼ Laceração do períneo e episiotomia ◼ OBS: Indicação da episio: sofrimento fetal, progressão insuficiente do parto, ameaça de laceração de 3o. Grau.
  • 11. Assistência à mulher no parto normal ◼ Manobras extrativas: após liberação do pólo cefálico, os mbros rodam internamente. Observar circulares de cordão e realizar procedimento correto. ◼ Clampeameto do cordão e cuidados imediatos com o RN. ◼ Bebês com clampeamento precoce têm valores mais baixos de hematócrito e hemoglobina. ◼ Indicações de clampeamento precoce de cordão: gestações e partos de risco como sensibilização Rh, parto prematuro, sofrimento fetal com depressão neonatal grave, parto gemelar e mulher HIV+.
  • 12. Assistência à dequitação ◼ Separação e expulsão da placenta. ◼ Principais riscos: hemorragia durante ou após essa separação e a retenção de restos placentários. ◼ OBS: Hemorragia pós-parto é a principal causa de mortalidade materna. ◼ Medidas preventivas: uso profilático de ocitócitos (usada no terceiro estágio do parto na dose de 10UI, pode diminuir a perda sanguínea pós-parto, porém pode aumentar o risco de retenção de restos placentários). ◼ Tração controlada do cordão (menor perda sanguínea e encurtamento do terceiro estágio, porém pode ocorrer inversão uterina). ◼ Revisão da placenta, cordão umbilical e membranas.
  • 14. Assistência neonatal imediata ◼ Limpar secreções da boca e narinas do recém-nascido com gaze, após expulsão da cabeça. Se necessário completar a limpeza mais tarde com vácuo para manter permeabilidade de vias aéreas. ◼ OBS: A aspiração de secreções nasofaríngeas e bucais em RNs normais podem ser desnecessárias pois elas podem ser deglutidas ou expulsas naturalmente. ◼ Passar cateter através esôfago até o estômago e aspirar conteúdo gástrico ◼ Pinçar o cordão após a cessação dos batimentos ou nos 5 minutos de vida. Seccioná-los e realizar a laqueadura entre 2.5 a 5 cm do abdome do RN. ❑ Avaliar vitalidade de acordo com escala de Apgar no 1o. e 5o. Minutos de vida
  • 15. Assistência neonatal imediata ◼ Colocar o RN em berço aquecido e em posição de trendelenburg para manter a temperatura e ajudar na drenagem de muco e líquido da cavidade oronasal. ◼ Limpar as pálpebras com algodão e gaze umedecidos em água destilada. ◼ Realizar a profilaxia da oftalmia neonatal com 1 gota de nitrato de prata a 1% em cada olho. ◼ Profilaxia da doença hemorrágica através da injeção IM de 1mg de vit. K. ◼ Identificar o RN com pulseira no braço ou perna com nome e registro hospitalar da mãe, sexo do RN, hora e data do parto. ◼ Obter a impressão plantar do RN.
  • 16. Realizar exame físico sumário inspecionando: ◼ Malformações congênitas; ◼ Integridade do palato; ◼ Regularidade da respiração; ◼ Freqüência cardíaca; ◼ Existência ou não de cianose; ◼ Perfuração anal; ◼ Colher dados antropométricos: peso, estatura, PC, PT; ◼ Tranqüilizar diminuindo a ansiedade materna; ◼ Mostrar o RN à mãe, ajudá-la a segurá-lo e examiná-lo. Promover o estabelecimento do vínculo afetivo mãe- filho.
  • 17. Assistência neonatal ◼ Registrar dados no prontuário do RN, e encaminhar ao berçário, tendo cuidado de mantê-lo aquecido. TABELA PARA CÁLCULO DO ÍNDICE DE APGAR ◼ Pontos 0 1 2 ◼ Fc Ausente <100/min >100/min ◼ Resp. Ausente Fraca, irregular Choro Forte ◼ Tônus Flácido Flexão de pernas e braços Boa flexão ◼ Cor Cianótico/Pálido Cianose de extremidades Rosado ◼ Irrit.Reflexa Ausente Algum movimento/ careta Choro
  • 18. Interpretação da escala de Apgar ◼ 7 a 10: RN normal ou ligeiramente deprimido; ◼ 4 a 6: RN moderadamente deprimido; ◼ 0 a 3: RN gravemente deprimido e necessita ressuscitação imediata.