2. • Unidade de Ensino: 3
• Competência da Unidade: Compreender sobre a assistência
no trabalho de parto e parto.
• Resumo: Aborda sobre a preparação para o parto, assistência
durante o parto, tipos de parto.
• Palavras-chave: Trabalho de parto, assistência no pré-parto,
assistência no parto, tipos de parto, mecanismos do parto,
complicações no parto, nascimento, humanização, analgesia,
anestesia.
• Título da Teleaula: Assistência no pré-parto e parto
• Teleaula nº: 3
3. Convite ao estudo
Assistência durante o pré-parto
Assistência no parto
Tipos de parto
métodos não
Humanização do parto/ Violência obstétrica
Analgesia ou anestesia no TP e uso de
farmacológicos para alívio da dor
Fonte: Shutterstock. Disponível em: https://www.shutterstock.com/pt/image-vector/doula-support-instead-partner-pregnant-woman-
1750555031. Acessoem: 05 out. 2021.
4. No Brasil, ocorrem 3 milhões de nascimentos (ano)
98% acontecem no ambiente hospitalar
O hospital se caracteriza pela adoção de várias tecnologias e procedimentos com
o objetivo de tornar mais seguro para a mulher e seu filho o nascimento
As mulheres e recém-nascidos são expostos a altas taxas de intervenções, como a
episiotomia, o uso de ocitocina, a cesariana, aspiração naso-faringeana, entre
outras.
Contextualização
Fonte: Shutterstock. Disponível em: https://www.shutterstock.com/pt/image-photo/black-white-shot-newborn-baby-right-263110772. Acesso em: 05
out. 2021.
5. Contextualização
Novas evidências científicas contribuíram para mudanças
da prática obstétrica;
Maior ênfase na promoção e resgate das características
naturais e fisiológicas do parto e nascimento;
Vários procedimentos hospitalares têm sido questionados
pela carência de evidências científicas que os suportem,
a existência de evidências que os contra indiquem e por
trazerem desconforto à mulher.
Fortalecimento das enfermeiras obstétricas como atores
importantes no processo assistencial.
Fonte: Shutterstock. Disponível em: https://www.shutterstock.com/pt/image-vector/pregnant-woman-doctors-appointment-maternity-hospital-
1802890258. Acesso em: 05 out. 2021.
7. Gestante em fase latente
Caracterização
Contrações uterinas dolorosas e há alguma modificação
cervical, incluindo apagamento e dilatação até 4 cm.
Orientar quanto aos sinais do trabalho de parto, para que
retorne à residência, mas se necessário procurar o
serviço.
Fonte
da
imagem:
Ana
Mendes
Doula.
Disponível
m:
https://bit.ly/3bRVr6h.
Acesso
em:
08
nov.
2021.
8. Diagnóstico de trabalho de parto
Contração uterina
Frequência 2 ou mais em 10 minutos,
Duração mais de 30 segundos
Características rítmicas que provocam alterações progressivas no
colo do útero como dilatação, esvaecimento e centralização.
≥ 4 cm de dilatação cervical
Duração do trabalho de parto ativo pode variar:
- nas primíparas dura em média 8 a 18 horas;
- nas multíparas dura em média 5 a 12 horas.
Fonte
da
imagem:
Ana
Mendes
Doula.
Disponível
m:
https://bit.ly/3bRVr6h.
Acesso
em:
08
nov.
2021.
9. Assistência no pré-parto: admissão
Entrevista
Verificar
SSVV
Exame físico
geral e
obstétrico:
BCF, DU
(frequência,
duração e
intensidade)
Exame
vaginal:
verificar
dilatação
cervical,
bolsa
amniótica
Observar
apresentação,
posição e
altura do feto
10. Admissão da gestante
Solicitar exames laboratoriais, como VDRL, anti-HIV, Hb e Ht, se necessário a tipagem
sanguínea e fator Rh (teste rápido para sífilis e HIV).
Verificar os desejos da paciente com relação ao parto e analgesia: Plano de parto
Fonte: Shutterstock. Disponível em: https://www.shutterstock.com/pt/image-photo/pregnant-woman-empty-white-paper-medical-1880951779.
Acesso em: 06 out. 2021.
11. Lei do
acompanhante nº
11.108/2005
Doula
Fonte: Shutterstock. Disponível em: https://www.shutterstock.com/pt/image-vector/doula-support-instead-partner-pregnant-woman-
1699135264. Acesso em: 06 out. 2021.
13. Palpação obstétrica
Fonte: Creative commons. Disponível em: https://commons.wikimedia.org/wiki/File:Handgriffe.JPG. Acesso em: 05 out. 2021.
Situação fetal
relação entre o eixo uterino e o eixo fetal, que pode ser: longitudinal
(99,5%), transversa (0,5%) e oblíqua (rara).
Apresentação fetal
trata-se da parte do feto que ocupa a área do estreito superior da
bacia e nele pode se insinuar, pode ser: cefálica, pélvica, transversa ou
acromial.
Posição fetal
trata-se da relação do dorso do feto com o lado direito ou esquerdo
materno. A variedade é determinada por siglas, empregando-se o
ponto de referência fetal que está voltado para os pontos maternos.
14. Relações útero fetais
Relações entre o feto e a bacia materna.
Atitude: trata-se da relação das partes fetais entre si,
em que pode ser fletida (ponto de referência ao toque
a fontanela posterior) ou defletida de:
1º grau: em que o ponto de referência ao toque é a
fontanela anterior.
2º grau: em que o ponto de referência ao toque é a
raiz do nariz.
3º grau: em que o ponto de referência ao toque é o
mento.
Fonte:
UnaSUS.
Disponível
em:
https://bit.ly/3GYQ3wF.
Acesso
em:
08
nov.
2021.
Fletida Defletida I Defletida II Defletida III
15. Períodos
clínicos do
parto
Dilatação Expulsão Dequitação Greenberg
Fonte: Shutterstock. Disponível em: https://www.shutterstock.com/pt/image-vector/vector-cervical-effacement-dilatation-during-labor-
1574027293. Acesso em: 06 out. 2021.
16. Ocitocina e prostaglandinas
Ocitocina promove a contração
rápida após estímulos nervosos
Prostaglandinas - processo de
contração, sem saber ao certo
o exato efeito.
Contrações de Braxton-Hicks
São de baixa frequência e Endurecimento do miométrio,
amplitude, mas que podem indolor, e com intervalos de um
confundir a gestante longo período de tempo.
Contrações uterinas
Estímulo que faz uma célula se
contrair, passando assim para
as demais células – Tríplice
Gradiente descendente
Elevação da concentração de
estrogênio materno e queda do
nível da progesterona.
Fatores que contribuem
para o trabalho de
parto:
o feto,
o canal do parto e a
força
feto
que move o
no canal
(contrações uterinas)
17. Assistência de enfermagem no primeiro período clínico
do parto
Registrar as seguintes observações:
frequência das contrações uterinas de 1 em 1 hora (dinâmica uterina).
pulso de 1 em 1 hora;
temperatura e PA de 4 em 4 horas;
frequência da diurese;
exame vaginal de 4 em 4 horas (acompanhamento do partograma com
linha de ação de 4 horas - registro do progresso do parto).
Frequência cardíaca fetal (FCF) normal entre 110
e 160 bpm; observar desacelerações na ausculta
intermitente.
18. Intervenções e medidas de rotina no primeiro período do
parto
O enema e a tricotomia pubiana e perineal não devem ser realizados
de forma rotineira durante o trabalho de parto.
A amniotomia precoce não deve ser realizada de rotina em mulheres
em trabalho de parto que estejam progredindo bem.
As mulheres devem ser encorajadas a se movimentar e a
adotarem posições confortáveis no trabalho de parto.
Fonte: Shutterstock. Disponível em: https://www.shutterstock.com/pt/image-vector/labor-swept-drug-baby-foley-strip-2013815846. Acesso em: 06
out.2021.
20. Períodos
clínicos do
parto
Dilatação Expulsão Dequitação Greenberg
Fonte: Shutterstock. Disponível em: https://www.shutterstock.com/pt/image-vector/normal-delivery-steps-infographic-diagram-including-
662159614. Acesso em: 06 out. 2021.
21. Definição e
duração do
segundo
período do
trabalho de
parto
Fase inicial ou passiva: dilatação total do colo sem sensação de
puxo involuntário ou parturiente com analgesia e a cabeça do
feto ainda relativamente alta na pelve;
Fase ativa: dilatação total do colo, cabeça do bebê visível,
contrações de expulsão ou esforço materno ativo após a
confirmação da dilatação completa do colo do útero, na
ausência das contrações de expulsão.
Primíparas: cerca de 0,5–2,5 horas sem peridural e 1–3
horas com peridural. Multíparas: até 1 hora sem peridural e
2 horas com peridural.
Em falha de progresso a mulher deve ser encaminhada para
cesárea, ou oferecer assistência em parto vaginal operatório, se o
nascimento não for iminente.
22. Mecanismo
de
parto
Insinuação ou
encaixamento (flexão)
Descida ou progressão
Rotação interna da
cabeça
Desprendimento da
cabeça
Rotação externa da
cabeça
Desprendimento do
tronco
Fonte: Shutterstock. Disponível
emhttps://www.shutterstock.com/pt/image-vector/stages-
baby-birth-vaginal-delivery-fetus-1176031399. Acesso em:
06 out. 2021.
23. Assistência no período expulsivo
A mulher deve ser incentivada a adotar qualquer posição
que ela achar mais confortável incluindo as posições de
cócoras, lateral ou quatro apoios.
Deve-se apoiar a realização de puxos espontâneos no
segundo período do trabalho de parto em mulheres sem
analgesia, evitando os puxos dirigidos.
A manobra de Kristeller não deve ser realizada no segundo
período do trabalho de parto.
Cuidados com o períneo.
Fonte: Medicina Salud Publica. Disponível em: https://bit.ly/303x4Ar. Acesso em: 08nov. 2021.
24. Distocia
Qualquer perturbação no bom andamento do parto em que estejam implicadas
alterações em um dos três fatores fundamentais que participam do parto:
Força motriz ou contratilidade uterina – caracteriza a distocia funcional
(hipoatividade e hiperatividade uterina, hipotonia e hipertonia uterina, distocia
de dilatação).
Objeto – caracteriza a distocia fetal (anormalidades que ocorrem no trabalho
de parto atribuídas ao feto e às relações materno-fetais como tamanho fetal,
distocia biacromial, anormalidades de situação e apresentação fetal).
Trajeto – caracteriza a distocia do trajeto (anormalidades
ósseas ou de partes moles).
O enfermeiro pode realizar o parto sem distocia.
25. Períodos
clínicos do
parto
Dequitação Greenberg
Dilatação Expulsão
O terceiro período do parto é o momento desde o
nascimento da criança até a expulsão da placenta
e membranas. Considerar terceiro período
prolongado após decorridos 30 minutos (placenta
retida). Examinar a placenta e membranas.
Observar na mulher: condição física geral, através
da coloração de pele e mucosas, respiração e
sensação de bem-estar; perda sanguínea.
Fonte: Shutterstock. Disponível em: https://www.shutterstock.com/pt/image-photo/close-bloody-placenta-fresh-womb-782724946. Acesso em: 06 out. 2021.
26. Períodos
clínicos do
parto
Dilatação Expulsão Dequitação Greenberg
O período de Greenberg compreende o puerpério imediato, que se
inicia após a saída da placenta, compreende as duas horas pós-parto.
28. Professora Gloria então colocou cada aluno em uma sala
de parto para que acompanhasse e observasse os
procedimentos que nela são realizados. Ao acompanhar
um trabalho de parto, a aluna Paula foi orientada a
observar o preenchimento do partograma. Então ela se
perguntou: o que seria o partograma e qual a sua
finalidade?
29. Partograma Representação gráfica que diz respeito à evolução do
trabalho
frequência
de parto, registra, principalmente, a
das contrações uterinas, os batimentos
cardíacos fetais e a dilatação cervical materna.
Fase latente tem duração de 16 horas em multíparas e
20 horas em primíparas.
Fase ativa, possui um padrão regular e coordenado de
contrações, com uma dilatação de 1 cm por hora (iniciar
partograma)
Diagnóstico de desproporção céfalopélvico,
indicação de ocitocina, acesso aos dados de
evolução, identificação de sofrimento fetal e
diminuição de intervenções desnecessárias.
33. Tipos de parto
Parto normal
• Parto normal ou espontâneo é o parto em que não se utiliza
fórceps, vácuo extrator ou cesariana, mas que pode haver algum
tipo de intervenção baseada em evidências.
Parto fórceps
• O fórcipe é composto por duas colheres que são articuladas para
preensão, tração e rotação do polo cefálico do feto. Usado
quando o feto se encontra em sofrimento ou quando a mãe não
consegue mais fazer força durante o parto normal.
Parto cesárea
• extração do feto por meio de uma incisão na parede abdominal e
na parede uterina. Trata-se de um procedimento médico, mas o
enfermeiro pode instrumentar ou auxiliar em alguma
emergência.
Fonte: Shutterstock. Disponível em: https://www.shutterstock.com/pt/image-photo/newborn-baby-labor-room-553701571.
https://www.shutterstock.com/pt/image-illustration/normal-labor-vaginal-birth-3d-illustration-538993987 (adaptado).
https://www.shutterstock.com/pt/image-vector/correct-placement-elliot-forceps-baby-vector-148197521. Acesso em: 06 out. 2021.
34. Indicações reais para o parto cesárea
Prolapso de cordão com dilatação incompleta;
Descolamento prematuro da placenta com feto vivo
– fora do período expulsivo;
Placenta prévia parcial ou total;
Apresentação córmica (situação transversa) durante
o trabalho de parto;
Ruptura de vasa previa;
Herpes genital com lesão ativa no trabalho de parto.
Fonte: Shutterstock. Disponível em https://www.shutterstock.com/pt/image-photo/classic-cesarean-section-operating-theater-127442744. Acesso
em: 06 out. 2021.
35. Tipos de parto
Parto natural: o foco é o resgate do cuidado prestado no
nascimento e, mesmo sendo uma espécie de “modalidade”
e realização dos procedimentos
simplicidade
intervenções
necessidade,
somente quando houver
além das mudanças
uma
exigidas
do parto normal, diferencia-se do mesmo pela sua
ou
real
de
comportamento, atitudes e do próprio ambiente
(humanização).
Parto induzido: induzir as contrações de maneira artificial
através de amniotomia ou infusão de ocitocina e uso de
prostaglandinas, como o misoprostol.
Fonte: Shutterstock. Disponível em: https://www.shutterstock.com/pt/image-photo/first-moments-mother-newborn-after-childbirth-774586795.
Acesso em: 06 out. 2021.
36. Episiotomia
Incisão realizada na região do períneo a fim de ampliar o canal de parto,
justificada em alguns casos como necessidade de parto instrumentalizado,
sofrimento fetal ou acesso para fletir a cabeça do bebê, realizada normalmente
com anestesia local.
Não realizar episiotomia de rotina durante o parto vaginal espontâneo.
Fonte: Shutterstock. Disponível em: https://www.shutterstock.com/pt/image-vector/drawing-possible-episiotomy-angles-performed-during-
200938973. Acesso em: 06 out. 2021.
38. Analgesia e anestesia
Analgesia significa
insensibilidade à dor
Anestesia causa um estado de
privação de sensibilidade geral,
com o uso de substância para
eliminar ou reduzir a
sensibilidade.
Não podem interferir na evolução do
trabalho de parto de maneira
negativa. Proporciona conforto e até
mesmo harmonização e regularização
das contrações uterinas.
40. Métodos não farmacológicos para alívio da dor
Massagem
Exercícios respiratórios
Banho morno de aspersão
Bola
Cavalinho
Fonte: Shutterstock. Disponível em: https://www.shutterstock.com/pt/image-vector/position-pregnant-woman-reproduction-set-man-
1465320371. Acesso em: 06 out. 2021.
42. Parto humanizado
Não é um tipo de parto.
É o processo que baseia-se no respeito
ao protagonismo e autonomia das
mulheres nas suas escolhas no trabalho
de parto e parto, ao acompanhamento
multidisciplinar e ao cuidar baseado em
evidências científicas.
Tem direito a um ambiente sossegado,
privativo, arejado e com a presença de
seu (a) acompanhante.
Fonte: Shutterstock. Disponível em: https://www.shutterstock.com/pt/image-vector/prenatal-care-flat-color-vector-faceless-1780479536. Acesso
em: 06 out. 2021.
43. Parto humanizado
Objetivo de incentivar a prática do parto normal, como resgate do aspecto
fisiológico, e diminuir a taxa de cesariana, realizando apenas quando
necessário e indicado. O contato pessoal e os aspectos emocionais são de
extrema importância para a eficácia do tratamento, pois o profissional deve
privilegiar o que viu, palpou e o que a paciente descreveu. Portanto, não
basta criar técnicas, mas sim construir uma relação de laços humanos.
Fonte: Shutterstock. Disponível em: https://www.shutterstock.com/pt/image-vector/prenatal-care-flat-color-vector-faceless-1780479536. Acesso
em: 06 out. 2021.
44. Atitudes relacionadas com o parto humanizado
Estar atento ao
monitoramento do
bem-estar físico e
emocional durante
todo o atendimento
Respeitar a vontade e
a escolha do
acompanhante
durante o trabalho de
parto e parto
Permitir que a
paciente caminhe para
que ajude na dilatação
e que adote a posição
que preferir durante o
período de expulsão
Orientar e oferecer
técnicas de
relaxamento e
massagem para alívio
da dor durante o
trabalho de parto
Imediatamente após o
parto, permitir o
contato pele a pele da
mãe e bebê,
estimulando o início
da amamentação
Monitorar a evolução
do parto, oferecer
alojamento conjunto e
estimular e orientar a
prática da
amamentação o
quanto antes
45. Direitos
obstétricos
Permanecer
acompanhada
por alguém de
sua escolha no
trabalho de
parto e parto
Conhecer os
profissionais e
ser informada
em relação aos
procedimentos
que estão
sendo
realizados
Receber
líquidos e
alimentos leves
durante o
trabalho de
parto
Caminhar e
receber
massagem
durante o
trabalho de
parto
Ser chamada
pelo nome
Tomar banho
morno e
adotar a
posição que
preferir para a
expulsão
Receber o seu
recém-nascido
imediatamente
após o parto
para o início da
amamentação
47. Os alunos continuam nas salas de parto, observando os
nascimentos. Como esta etapa é formada de vários procedimentos
e tipos de parto, pensando de uma maneira geral, a professora
Glória perguntou aos seus alunos: Vocês sabem o que seria
violência obstétrica?
48. Violência
obstétrica:
relatos de
trabalho de
parto e parto
• Ela (profissional) ficou me recriminando pela quantidade de
filhos que eu tenho. Ficou dizendo: “ainda vai querer mais”.
“com esse monte de filho e ainda fazendo esse escândalo”
• A médica mandou eu parar de gemer, pois era um momento
mágico e eu estava tornando-o sofrido, passando o
sofrimento para quem estava perto de mim.
• O médico, com ignorância, dizia: abra mais as pernas. A
enfermeira falou para eu não fechar as pernas, se não ia
matar o bebê.
• Eu senti dor durante os pontos e falei para o médico, mas
ele disse que já tinha dado anestesia e não podia fazer
nada. Então eu disse que fizesse seu trabalho, mas que
estava doendo, estava.
49. Violência obstétrica
A violência, seja de ordem física, emocional ou simbólica, é produtora de
elevado grau de sofrimento. É toda e qualquer ação ou procedimento que seja
realizado sem o consentimento da mulher e que não seja baseado em
evidências científicas atuais, sejam de caráter físico, psicológico, sexual,
institucional, midiático e material, são consideradas violência obstétrica.
Fonte: Shutterstock. Disponível em: https://www.shutterstock.com/pt/image-photo/teenage-problem-conceptsocial-problemteen-women-
stress-572682532. Acesso em: 06 out. 2021.
50. Violência obstétrica
Práticas no cuidado na assistência obstétrica
como:
Episiotomia de rotina;
manobra de Kristeller;
proibição de movimento;
imposição da posição ginecológica ou litotômica;
proibição de acompanhante durante o trabalho de
parto e parto e pós-parto
53. Recapitulando
Assistência de enfermagem no trabalho e parto
Mecanismo de parto
Períodos clínicos do parto
Partograma
Assistência de enfermagem durante o parto
Tipos de parto
Analgesia ou anestesia no trabalho de parto
Métodos não farmacológicos para alívio da dor no trabalho
de parto
Parto humanizado
Violência obstétrica