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Centro de Ensino Profissionalizante do Rio Grande do Norte
Centro de Ciências da Saúde
DISTÚRBIOS HEMORRÁGICOS
Docente: Enf° Lucas Batista Ferreira
NATAL/RN
2018
 A hemorragia na gravidez é uma
situação de emergência, que
coloca em risco a Vida da Mãe e a
da criança.
 A enfermagem obstétrica em
uma unidade deve estar
preparada para assistir, de
forma rápida e segura, as
gestantes que chegam com
sangramentos intensos,
necessitando de Intervenção
Imediata.
 Verificar SSVV
 Monitorizar a gestante
 Detectar previamente choque
hipovolêmico
 Observar sinais de palidez, sudorese,
alteração nenhum nível de
consciência, ...
 Puncionar veia, com agulha
de grosso calibre, para
permitir uma infusão
rápidas de sangue e
soluções;
 Coletar e encaminhar
amostras de sangue para
tipagem sanguínea e outros
exames solicitados, como o
hemograma.
 Preparar a paciente para cirurgia:
tricotomia, jejum (se estiver em
observação), retirada de
próteses.
 Durante a gestação, mãe e feto
dependem da oxigenação
sanguínea; por isso, o controle
dos batimentos cardíacos do feto
deve ser feito com frequência
pelo obstetra ou pelo enfermeiro
obstétrico.
• ABORTAMENTO
• PRENHEZ ECTÓPICA
• MOLA HIDATIFORME
HEMORRAGIAS DA 1ª METADE DA GRAVIDEZ
• PLACENTA PRÉVIA
• DESCOLAMENTO PREMATURO DA PLACENTA
• ROTURA UTERINA
HEMORRAGIAS DA 2ª METADE DA GRAVIDEZ
 Expulsão ou extração do concepto pesando menos de
500g aproximadamente em torno de 20-22 semanas de
gestação.
 10 a 15% das gestações terminam espontaneamente no 1º
trimestre ou início do 2º trimestre.
 Mal formação uterina.
 Miomas.
 Incompetência istmo-cervical.
 Insuficiência luteínica.
 Defeitos cromossomiais (anomalias na fertilização,
anormalidades na divisão do embrião, fertilização por
gametas geneticamente anormais).
Ameaça de
abortamento.
Abortamento
inevitável.
Abortamento
completo.
Abortamento
incompleto.
Abortamento
infectado.
Abortamento
habitual.
Incompetência
istmo-cervical
 Hemorragia – sangramentos precoces de longa duração,
escuros, tipo “borra de café”, dor, sinal de contração
uterina suprapúbica, intermitente e em cólica.
Tratamento
 Repouso relativo.
 Abstinência sexual enquanto perdurar a ameaça.
 Antiespamódicos e analgésicos em caso de cólicas,
progesterona.
 Quadro clínico:
◦ Hemorragias mais abundantes que as da fase de ameaça e o
sangue é de cor viva.
◦ Colo permeável (membranas herniadas pelo orifício externo).
◦ Cólicas médias e ritmadas.
Tratamento
 Até 12 semanas de gestação: dilatação do colo e
esvaziamento do útero- AMIU (Aspiração Manual Intra-
uterina).
 Após 12 semanas administrar misoprostol ou ocitocina e
após realizar a curetagem uterina.
 Administrar analgésicos.
 Avaliar perda sanguínea.
 Hemotransfusão se necessário.
 Frequente antes da 8ª semana de gravidez
quando após a expulsão do ovo, cessam as
cólicas e o sangramento reduz-se a perdas
discretas.
 O exame de ultrassonografia revela útero
vazio.
Tratamento
 Geralmente não requer intervenção.
 Manter observação com relação
sangramento e sinais de infecção.
 Caso persista o sangramento pode realizar
AMIU ou curetagem uterina.
 É quando ocorre a eliminação parcial
do ovo, geralmente após a 8ª semana
de gravidez, quando as vilosidades
coriônicas ficam aderidas à parede
uterina.
Quadro clínico
 Sangramento intermitente e intenso.
 Cólicas uterinas.
 Útero amolecido.
 Volume aumentado.
 Útero menor que o previsto para o período
da gravidez.
 Colo entreaberto.
Diagnóstico
 Quadro clínico.
 USG revela os produtos da concepção.
Tratamento
 Até 12 semanas de gestação: dilatação do colo e
esvaziamento do útero- AMIU (Aspiração Manual Intra-
uterina).
 Após 12 semanas administrar misoprostol ou ocitocina e
após realizar a curetagem uterina.

Tratamento
 Administrar analgésicos.
 Avaliar perda sanguínea.
 Hemotransfusão se necessário.
 Geralmente sucede a interrupção da gravidez
espontaneamente ou provocada.
 Infecção causada por germes existentes na flora normal do
aparelho genital e dos intestinos.
 O útero não pode ser esvaziado na fase aguda da infecção.
 Deve-se antes proceder:
◦ Antibióticoterapia.
◦ Ocitócitos.
◦ Líquidos ev.
◦ Hemotransfusão.
◦ Drenagem dos abcessos.
◦ Laparotomia exploradora – casos graves.
 Definido como duas ou três interrupções sucessivas da
gravidez.
 Etiologia: Alterações endometriais, malformações uterinas,
mioma, retroversão uterina, incompetência istmocervical,
infecções, intoxicações, anomalias cromossomiais, ...
 Tratamento:
 Cirúrgico em caso de anomalias uterinas e incompetência
istmocervical (cerclagem);
 Hormonioterapia.
 É a implantação do ovo fora da
cavidade uterina.
 Incide em torno de 0,3 a 1% das
gestações.
 Doença inflamatória pélvica.
 Endometriose.
 Operações anteriores.
 Malformações tubárias.
 Hipertransmigrações - prolongamento
do trânsito do ovo antes de chegar a
cavidade uterina.
 Dispositivo Intra-Uterino (DIU).
•Representa >95% das ectópicas.
•Pode ocorrer em qualquer posição da trompa (ampola, istmo, fimbria ou no
interstício).
PRENHEZ TUBÁRIA
•Corresponde a cerca de 1,5% das ectópicas. o ovo se implanta em qualquer
lugar do peritônio visceral; a sobrevida fetal é exceção; freqüente nascimento
de feto malformado; ocorre reabsorção do feto pelo organismo materno.
PRENHEZ ABDOMINAL
•Representa 0,15% das ectópicas, pode evoluir para:
PRENHEZ OVARIANA:
•Cirúrgico: laparotomia, videolaparoscopia e consevador (salpingostomia) ou
radical (salpingectomia).
•Clínico: Metrotexato (MTX); βhCG< 5000mUI/ml entre outros.
PREENHEZ TUBÁRIA:
•Laparotomia.
PREENHEZ OVARIANA:
•Laparotomia.
PREENHEZ ABDOMINAL:
 De forma bem resumida, mola hidatiforme é um tumor benigno
irregular que se desenvolve a partir de tecido placentário em
fases precoce de uma gravidez em que o embrião não se
desenvolve normalmente, se apresenta sob a forma de um
aglomerado de vesículas semelhantes à um cacho de uvas. Sua
etiologia é desconhecida.
 Perdas hemorrágicas desde o 2º mês, indolor, que aumenta
progressivamente.
 Náuseas, vômitos e sialorréia.
 Corrimento amarelado nos intervalos das hemorragias
 Anemia em conseqüência das perdas sangüíneas Altura uterina
desproporcional à idade gestacional.
 Útero mole, pastoso, depressível.
 BCF negativo
 Quadro clínico + USG + dosagem de βhCG.
 TRATAMENTO:
◦ Esvaziamento uterino – AMIU.
◦ Atenção a possibilidade ocorrência de sangramentos.
 É a implantação de qualquer parte da placenta no
segmento inferior do útero.
 Quadro clínico - diagnóstico:
 Hemorragia: indolor, silenciosa, sangue vermelho rutilante.
 Exame físico: palpação da estática fetal, BCF presente,
exame especular para verificar a origem do sangramento,
toque vaginal proscrito.
 Ultrassonografia.
 CLASSIFICAÇÃO:
 PLACENTA PRÉVIA TOTAL
◦ O orifício interno cervical está totalmente
cerrado pela placenta.
 PLACENTA PRÉVIA PARCIAL
◦ Quando parte da placenta recobre ainda que
incompletamente o orifício interno do colo.
 PLACENTA PRÉVIA MARGINAL
◦ Alguma porção da placenta está implantada
no segmento inferior do útero e se distende
ao orifício interno cervical, mas não o
ultrapassa.
 TRATAMENTO EXPECTANTE – antes de 37 semanas de gestação
– sendo a hemorragia inicial de pequena intensidade, o
tratamento é conduzido aguardando a maturidade fetal.
◦ Hospitalização.
◦ Corticóides para amadurecer o pulmão fetal (antes de 35 semanas
de gestação).
◦ Avaliar perda sanguínea.
◦ Repouso absoluto.
◦ Atenção aos parâmetros hemodinâmicos.
◦ Observar perda de líquido amniótico.
 TRATAMENTO ATIVO - acima de 37 semanas certificada a
maturidade fetal, a gravidez há de ser interrompida. A
cesárea é a via preferida para a interrupção da gravidez.
◦ Encaminhar para cirurgia.
◦ Preparar possível hemotransfusão.
◦ Cuidados especiais com o RN que pode nascer prematuro,
débil, anemiado e até chocado.
 É a separação da placenta normalmente implantada no corpo do
útero em gestação de 20 ou mais semanas completas.
 ETIOPATOGENIA: praticamente desconhecida. sabe-se que está
relacionada a algumas causas:
◦ Hipertensão.
◦ Fator mecânico: traumatismos diretos sobre o útero
◦ Torção do útero grávido, retração uterina intensa, ...
Classificação
 GRAU I – LEVE: hemorragia incerta, indolor.
 GRAU II - INTERMEDIÁRIO: sinais clássicos de DPP com
hipertonia uterina.
 GRAU III – GRAVE: ocorre o óbito fetal.
Diagnóstico
 Quadro clinico
 USG
Tratamento
 Feto vivo: cesariana
 Feto morto e coagulopatia: geralmente acelera o parto
vaginal, através da amniotomia que exalta a contração
uterina, reposição volêmica, cirurgia (inércia uterina).
PLACENTA PRÉVIA
DESCOLAMENTO PREMATURO DA
PLACENTA
1. Instalação insidiosa, gravidade
progressiva.
1. Começo tempestuoso. Instalação
subtânea.
2. Hemorragia indolor, exceto
durante o trabalho de parto.
2. Dor forte, no sítio placentário de
consistência menor que o resto do
útero.
3. Hemorragia externa, sangue
vermelho rutilante.
3. Hemorragia inicialmente interna,
depois se exterioriza, sangue
escuro.
4. Primeira hemorragia geralmente
moderada.
4. Hemorragia habitualmente grave.
5. Hemorragia de repetição. 5. Hemorragia única.
6. Hemorragia de surgimento
inesperado, sem causa aparente.
6. Hemorragia comumente
vinculada a toxemia ou
traumatismo.
7. Sinais de anemia proporcionados
pelas perdas sanguíneas externas.
7. Sinais de anemia são graves e
não mantêm relação com perdas
sanguíneas externas.
PLACENTA PRÉVIA
DESCOLAMENTO PREMATURO
DA PLACENTA
8. A hemorragia cessa com a
amniotomia
8. A hemorragia continua depois da
amniotomia
9. Útero mole, tono normal
9. Útero hipertônico, lenhoso
(exceto no sítio placentário)
10.Contorno uterino conservado
durante o trabalho
10. Útero engrandecido, contorno
modificado
11.Apresentação não insinuada.
Situação anômala
11. Não tem significado, no quadro
clínico a altura da apresentação e
as situações anômalas
12. BCF presentes e
cardiotocografia normal
12. BCF presentes ou ausentes e
cardiotocografia geralmente
anormal
13.A usg abona o diagnóstico 13. A usg pode ser normal
14. Exame de urina normal
14. Exame de urina: proteinúria e
cilindros.
 É rara, mas quando ocorre é freqüente na segunda
metade da gravidez. Pode ocorrer no momento do parto.
 ETIOLOGIA:
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◦ ESPONTÂNEA
 TRATAMENTO:
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Hemorragias na gravidez: causas e assistência de enfermagem

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Hemorragias na gravidez: causas e assistência de enfermagem

  • 1. Centro de Ensino Profissionalizante do Rio Grande do Norte Centro de Ciências da Saúde DISTÚRBIOS HEMORRÁGICOS Docente: Enf° Lucas Batista Ferreira NATAL/RN 2018
  • 2.  A hemorragia na gravidez é uma situação de emergência, que coloca em risco a Vida da Mãe e a da criança.
  • 3.  A enfermagem obstétrica em uma unidade deve estar preparada para assistir, de forma rápida e segura, as gestantes que chegam com sangramentos intensos, necessitando de Intervenção Imediata.
  • 4.  Verificar SSVV  Monitorizar a gestante  Detectar previamente choque hipovolêmico  Observar sinais de palidez, sudorese, alteração nenhum nível de consciência, ...
  • 5.  Puncionar veia, com agulha de grosso calibre, para permitir uma infusão rápidas de sangue e soluções;
  • 6.  Coletar e encaminhar amostras de sangue para tipagem sanguínea e outros exames solicitados, como o hemograma.
  • 7.  Preparar a paciente para cirurgia: tricotomia, jejum (se estiver em observação), retirada de próteses.
  • 8.  Durante a gestação, mãe e feto dependem da oxigenação sanguínea; por isso, o controle dos batimentos cardíacos do feto deve ser feito com frequência pelo obstetra ou pelo enfermeiro obstétrico.
  • 9. • ABORTAMENTO • PRENHEZ ECTÓPICA • MOLA HIDATIFORME HEMORRAGIAS DA 1ª METADE DA GRAVIDEZ • PLACENTA PRÉVIA • DESCOLAMENTO PREMATURO DA PLACENTA • ROTURA UTERINA HEMORRAGIAS DA 2ª METADE DA GRAVIDEZ
  • 10.  Expulsão ou extração do concepto pesando menos de 500g aproximadamente em torno de 20-22 semanas de gestação.  10 a 15% das gestações terminam espontaneamente no 1º trimestre ou início do 2º trimestre.
  • 11.  Mal formação uterina.  Miomas.  Incompetência istmo-cervical.  Insuficiência luteínica.  Defeitos cromossomiais (anomalias na fertilização, anormalidades na divisão do embrião, fertilização por gametas geneticamente anormais).
  • 13.  Hemorragia – sangramentos precoces de longa duração, escuros, tipo “borra de café”, dor, sinal de contração uterina suprapúbica, intermitente e em cólica. Tratamento  Repouso relativo.  Abstinência sexual enquanto perdurar a ameaça.  Antiespamódicos e analgésicos em caso de cólicas, progesterona.
  • 14.  Quadro clínico: ◦ Hemorragias mais abundantes que as da fase de ameaça e o sangue é de cor viva. ◦ Colo permeável (membranas herniadas pelo orifício externo). ◦ Cólicas médias e ritmadas.
  • 15. Tratamento  Até 12 semanas de gestação: dilatação do colo e esvaziamento do útero- AMIU (Aspiração Manual Intra- uterina).  Após 12 semanas administrar misoprostol ou ocitocina e após realizar a curetagem uterina.
  • 16.
  • 17.
  • 18.  Administrar analgésicos.  Avaliar perda sanguínea.  Hemotransfusão se necessário.
  • 19.  Frequente antes da 8ª semana de gravidez quando após a expulsão do ovo, cessam as cólicas e o sangramento reduz-se a perdas discretas.  O exame de ultrassonografia revela útero vazio.
  • 20. Tratamento  Geralmente não requer intervenção.  Manter observação com relação sangramento e sinais de infecção.  Caso persista o sangramento pode realizar AMIU ou curetagem uterina.
  • 21.  É quando ocorre a eliminação parcial do ovo, geralmente após a 8ª semana de gravidez, quando as vilosidades coriônicas ficam aderidas à parede uterina.
  • 22. Quadro clínico  Sangramento intermitente e intenso.  Cólicas uterinas.  Útero amolecido.  Volume aumentado.  Útero menor que o previsto para o período da gravidez.  Colo entreaberto. Diagnóstico  Quadro clínico.  USG revela os produtos da concepção.
  • 23. Tratamento  Até 12 semanas de gestação: dilatação do colo e esvaziamento do útero- AMIU (Aspiração Manual Intra- uterina).  Após 12 semanas administrar misoprostol ou ocitocina e após realizar a curetagem uterina. 
  • 24. Tratamento  Administrar analgésicos.  Avaliar perda sanguínea.  Hemotransfusão se necessário.
  • 25.  Geralmente sucede a interrupção da gravidez espontaneamente ou provocada.  Infecção causada por germes existentes na flora normal do aparelho genital e dos intestinos.
  • 26.  O útero não pode ser esvaziado na fase aguda da infecção.  Deve-se antes proceder: ◦ Antibióticoterapia. ◦ Ocitócitos. ◦ Líquidos ev. ◦ Hemotransfusão. ◦ Drenagem dos abcessos. ◦ Laparotomia exploradora – casos graves.
  • 27.  Definido como duas ou três interrupções sucessivas da gravidez.  Etiologia: Alterações endometriais, malformações uterinas, mioma, retroversão uterina, incompetência istmocervical, infecções, intoxicações, anomalias cromossomiais, ...
  • 28.  Tratamento:  Cirúrgico em caso de anomalias uterinas e incompetência istmocervical (cerclagem);  Hormonioterapia.
  • 29.
  • 30.  É a implantação do ovo fora da cavidade uterina.  Incide em torno de 0,3 a 1% das gestações.
  • 31.  Doença inflamatória pélvica.  Endometriose.  Operações anteriores.  Malformações tubárias.  Hipertransmigrações - prolongamento do trânsito do ovo antes de chegar a cavidade uterina.  Dispositivo Intra-Uterino (DIU).
  • 32. •Representa >95% das ectópicas. •Pode ocorrer em qualquer posição da trompa (ampola, istmo, fimbria ou no interstício). PRENHEZ TUBÁRIA •Corresponde a cerca de 1,5% das ectópicas. o ovo se implanta em qualquer lugar do peritônio visceral; a sobrevida fetal é exceção; freqüente nascimento de feto malformado; ocorre reabsorção do feto pelo organismo materno. PRENHEZ ABDOMINAL •Representa 0,15% das ectópicas, pode evoluir para: PRENHEZ OVARIANA:
  • 33. •Cirúrgico: laparotomia, videolaparoscopia e consevador (salpingostomia) ou radical (salpingectomia). •Clínico: Metrotexato (MTX); βhCG< 5000mUI/ml entre outros. PREENHEZ TUBÁRIA: •Laparotomia. PREENHEZ OVARIANA: •Laparotomia. PREENHEZ ABDOMINAL:
  • 34.  De forma bem resumida, mola hidatiforme é um tumor benigno irregular que se desenvolve a partir de tecido placentário em fases precoce de uma gravidez em que o embrião não se desenvolve normalmente, se apresenta sob a forma de um aglomerado de vesículas semelhantes à um cacho de uvas. Sua etiologia é desconhecida.
  • 35.
  • 36.  Perdas hemorrágicas desde o 2º mês, indolor, que aumenta progressivamente.  Náuseas, vômitos e sialorréia.  Corrimento amarelado nos intervalos das hemorragias  Anemia em conseqüência das perdas sangüíneas Altura uterina desproporcional à idade gestacional.  Útero mole, pastoso, depressível.  BCF negativo
  • 37.  Quadro clínico + USG + dosagem de βhCG.  TRATAMENTO: ◦ Esvaziamento uterino – AMIU. ◦ Atenção a possibilidade ocorrência de sangramentos.
  • 38.  É a implantação de qualquer parte da placenta no segmento inferior do útero.
  • 39.  Quadro clínico - diagnóstico:  Hemorragia: indolor, silenciosa, sangue vermelho rutilante.  Exame físico: palpação da estática fetal, BCF presente, exame especular para verificar a origem do sangramento, toque vaginal proscrito.  Ultrassonografia.
  • 40.
  • 41.  CLASSIFICAÇÃO:  PLACENTA PRÉVIA TOTAL ◦ O orifício interno cervical está totalmente cerrado pela placenta.  PLACENTA PRÉVIA PARCIAL ◦ Quando parte da placenta recobre ainda que incompletamente o orifício interno do colo.  PLACENTA PRÉVIA MARGINAL ◦ Alguma porção da placenta está implantada no segmento inferior do útero e se distende ao orifício interno cervical, mas não o ultrapassa.
  • 42.  TRATAMENTO EXPECTANTE – antes de 37 semanas de gestação – sendo a hemorragia inicial de pequena intensidade, o tratamento é conduzido aguardando a maturidade fetal. ◦ Hospitalização. ◦ Corticóides para amadurecer o pulmão fetal (antes de 35 semanas de gestação). ◦ Avaliar perda sanguínea. ◦ Repouso absoluto. ◦ Atenção aos parâmetros hemodinâmicos. ◦ Observar perda de líquido amniótico.
  • 43.  TRATAMENTO ATIVO - acima de 37 semanas certificada a maturidade fetal, a gravidez há de ser interrompida. A cesárea é a via preferida para a interrupção da gravidez. ◦ Encaminhar para cirurgia. ◦ Preparar possível hemotransfusão. ◦ Cuidados especiais com o RN que pode nascer prematuro, débil, anemiado e até chocado.
  • 44.  É a separação da placenta normalmente implantada no corpo do útero em gestação de 20 ou mais semanas completas.  ETIOPATOGENIA: praticamente desconhecida. sabe-se que está relacionada a algumas causas: ◦ Hipertensão. ◦ Fator mecânico: traumatismos diretos sobre o útero ◦ Torção do útero grávido, retração uterina intensa, ...
  • 45.
  • 46. Classificação  GRAU I – LEVE: hemorragia incerta, indolor.  GRAU II - INTERMEDIÁRIO: sinais clássicos de DPP com hipertonia uterina.  GRAU III – GRAVE: ocorre o óbito fetal.
  • 48. Tratamento  Feto vivo: cesariana  Feto morto e coagulopatia: geralmente acelera o parto vaginal, através da amniotomia que exalta a contração uterina, reposição volêmica, cirurgia (inércia uterina).
  • 49. PLACENTA PRÉVIA DESCOLAMENTO PREMATURO DA PLACENTA 1. Instalação insidiosa, gravidade progressiva. 1. Começo tempestuoso. Instalação subtânea. 2. Hemorragia indolor, exceto durante o trabalho de parto. 2. Dor forte, no sítio placentário de consistência menor que o resto do útero. 3. Hemorragia externa, sangue vermelho rutilante. 3. Hemorragia inicialmente interna, depois se exterioriza, sangue escuro. 4. Primeira hemorragia geralmente moderada. 4. Hemorragia habitualmente grave. 5. Hemorragia de repetição. 5. Hemorragia única. 6. Hemorragia de surgimento inesperado, sem causa aparente. 6. Hemorragia comumente vinculada a toxemia ou traumatismo. 7. Sinais de anemia proporcionados pelas perdas sanguíneas externas. 7. Sinais de anemia são graves e não mantêm relação com perdas sanguíneas externas.
  • 50. PLACENTA PRÉVIA DESCOLAMENTO PREMATURO DA PLACENTA 8. A hemorragia cessa com a amniotomia 8. A hemorragia continua depois da amniotomia 9. Útero mole, tono normal 9. Útero hipertônico, lenhoso (exceto no sítio placentário) 10.Contorno uterino conservado durante o trabalho 10. Útero engrandecido, contorno modificado 11.Apresentação não insinuada. Situação anômala 11. Não tem significado, no quadro clínico a altura da apresentação e as situações anômalas 12. BCF presentes e cardiotocografia normal 12. BCF presentes ou ausentes e cardiotocografia geralmente anormal 13.A usg abona o diagnóstico 13. A usg pode ser normal 14. Exame de urina normal 14. Exame de urina: proteinúria e cilindros.
  • 51.  É rara, mas quando ocorre é freqüente na segunda metade da gravidez. Pode ocorrer no momento do parto.  ETIOLOGIA: ◦ TRAUMÁTICA ◦ ESPONTÂNEA
  • 52.
  • 53.  TRATAMENTO:  Cirurgia – laparotomia (histerectomia ou histerorrafia).  Antibioticoterapia.  Hemotransfusão.