2. INJETÁVEIS-VIA PARENTERAL
É a administração de
medicamentos através das
vias: Endovenosa (EV),
intramuscular (IM,
subcutânea (SC) e
Intradérmica (ID).
Utilizando seringas, agulhas,
cateteres e medicamentos
esterilizados.
INDICADO: para obter
ação rápida do
medicamento, para
pacientes inconscientes,
impossibilitados de deglutir,
e ineficiência da medicação
no suco gástrico.
4. INJETÁVEIS-VIA PARENTERAL
Características:
As drogas são administradas em forma
líquida, em veículo aquoso ou oleoso,
cristalino ou em suspensão.
São drogas e materiais estéreis e
descartáveis.
A infusão deve ser lenta para evitar lesão
nos capilares dando origem a
microembolias.
9. INJEÇÃO INTRADÉRMICA - ID
Definição: É a aplicação de drogas na derme.
Geralmente utilizadas para testes e vacina
BCG.
Locais de Aplicação:
Face interna do antebraço.
Inserção inferior do deltóide direito. (BCG)
10. INJEÇÃO INTRADÉRMICA - ID
A injeção ID é feita sem
antissepsia local,
evitando interferir na
reação da droga.
A substância injetada
deve formar uma
pequena pápula na pele,
aspecto conhecido
como “casca de
laranja”.
Não se deve friccionar
o local.
11. INJEÇÃO SUBCUTÂNEA- SC
Definição:Também
chamada hipodérmica,
indicada para drogas
que não necessitam
ser tão rapidamente
absorvidas.
Certas como vacinas
sarampo, drogas como
insulina e a heparina e
outros hormônios tem
indicação específica
por esta via.
12. INJEÇÃO SUBCUTÂNEA- SC
Locais de Aplicação:
Os afastados das articulações, nervos e
grandes vasos sanguíneos,
Parte posterior do braço,
Face lateral externa e anterior da coxa,
Região abdominal (exceto região
periumbilical),
Glúteo.
14. INJEÇÃO SUBCUTÂNEA- SC
Observações:
Utilizando a agulha 25 ou 30x6, a
angulação será de 45° para indivíduos
normais, 60° para obesos e 30° para
excessivamente magros.
Fazer rodízio nos locais de aplicação
para evitar endurecimento dos tecidos.
15. INJEÇÃO INTRAMUSCULAR - IM
Definição: É a
deposição de
medicamento dentro
do tecido muscular.
Depois da via
endovenosa é a de
mais rápida absorção.
Também a de mais
fácil acesso, por isso é
muito utilizada.
16. INJEÇÃO INTRAMUSCULAR - IM
Locais de Aplicação:
Região deltoidiana (4 dedos abaixo do
ombro)
Região ventrolútea (VG) ou de
Hochstetter – músculo glúteo médio.
Região da face ântero-lateral da coxa
(FALC) – músculo vasto lateral.
Região dorsoglútea (DG) – músculo
grande glúteo (quadrante superior
externo).
17. INJEÇÃO INTRAMUSCULAR - IM
Observações:
Considerar as condições musculares na
escolha do local.
Para escolher a agulha considera-se o
grupo etário, condição física do paciente e
solubilidade da droga.
18. INJEÇÃO INTRAMUSCULAR - IM
Regiões D (Deltóide) e DG (Dorsoglútea) –
perpendicular à pele, ângulo de 90°.
19. INJEÇÃO INTRAMUSCULAR - IM
Região VG
(Ventro-glútea) –
agulha dirigida
ligeiramente à
crista ilíaca.
20. INJEÇÃO INTRAMUSCULAR - IM
Regiões D (Deltóide) e DG (Dorsoglútea)
– perpendicular à pele, ângulo de 90°.
21. INJEÇÃO INTRAMUSCULAR - IM
Região FALC (Face antero
lateral da coxa) o ângulo deve
ser 45° em direção ao pé.
A região FALC (face ântero lateral da coxa) é usada
também para RN e para crianças menores de 2 anos.
22. INJEÇÃO INTRAMUSCULAR - IM
Observações:
Substância oleosa aquecer para deixar menos
densa.
Se vier sangue na seringa, retirar e aplicar o
medicamento em outro local ou puxar a
agulha, sem retirá-la da pele, e com um leve
desvio, introduzi-la novamente.
O volume máximo para injeção IM é de 5 ml.
Acima será dividido e aplicado em locais
diferentes.
Rodiziar os locais da aplicação.
23. INJEÇÃO INTRAMUSCULAR - IM
Observações:
O uso do músculo deltóide é contraindicado
em pacientes com complicações vasculares do
MS, parestesia ou paralisia do braço, pós
mastectomia.
A aplicação em Z consiste em puxar a pele e
o tecido subcutâneo para um lado – 2 cm e
manter assim até o final da aplicação. Pouco
usada e os benefícios poucos eficazes.
24. INJEÇÃO ENDOVENOSA - EV
Definição: É a
introdução de
medicamentos
diretamente na veia.
FINALIDADES:
Efeito imediato.
Quando há contra
indicação pela via oral
(medicamentos sofrem
ação do suco digestivo),
SC,IM (quando os
medicamentos são
irritante dos tecidos).
25. INJEÇÃO ENDOVENOSA - EV
FINALIDADES:
Necessidade de administração de grandes
volume.(Desidratação, choque,
hemorragias, cirurgias.
Efetuar nutrição parenteral.
Terapia com sangue e hemoderivados.
26. INJEÇÃO ENDOVENOSA - EV
Locais de Aplicação:
Veias superficiais.
Veias superficiais de grande calibre da
dobra do cotovelo: cefálica, basílica e
mediana.
Veia do dorso da mão e antebraço.
Veias profundas: Cateteres por punção ou
flebotomia (por médicos).
28. INJEÇÃO ENDOVENOSA - EV
Observações:
Preparar soluções cristalinas ( sem
precipitados ou flóculos em suspensão).
Para duas drogas, puncionar uma veia e
duas seringas. Evitar misturar.
Rodiziar os locais de aplicação.
Hematoma ou dor indica que a veia foi
transfixada e a agulha está fora dela.
Retirar a agulha e pressionar o local com
algodão.
29. INJEÇÃO ENDOVENOSA - EV
Observações:
Fazer nova punção em outro local porque a
recolocação do garrote aumenta o hematoma.
Facilita o aparecimento da veia:
Se o local for aquecido com compressas ou
bolsas de água quente.
Massagear suavemente sem bater.
Movimentar o braço e abrir e fechar as mãos
diversas vezes.
30. INJEÇÃO ENDOVENOSA - EV
Acidentes que podem ocorrer:
Choque – vaso dilatação geral com congestão da
face, seguida de palidez, vertigem, agitação,
ansiedade, tremores, hiperemia, cianose, podendo
levar à morte.
Pirogênico – Presença de “pirogênio”no
medicamento (substância produzida por bactérias
existentes no diluente).
Anafilático – devido a susceptibilidade do
indivíduo à solução empregada.
Periférico – de etiologia variada (emocional,
traumática,superdosagem, aplicação rápida).
31. INJEÇÃO ENDOVENOSA - EV
Acidentes que podem ocorrer:
Embolia – Devido a injeção de ar, coágulo
sanguíneo ou medicamento oleoso.
Acidentes locais:
Esclerose: endurecimento da veia por injeções
repetidas no mesmo local.
Necrose tecidual: devido a administração de
substancias irritantes fora da veia.