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LEVEDURA SECA INATIVA
Saccharomyces cerevisiae
Recife-PE, 17 de Abril de 2013
A utilização de levedura seca como alimento para animais ruminantes tem o primeiro
relato em 1925, utilizado como suplemento protéico (Eckles & Williams 1925);
É uma fonte protéica, atrelada ao preço do farelo de soja;
Até 1995 era considerado um subproduto sazonal com preço deprimido;
A exportação puxou as melhorias tecnológicas e concomitante aprimoramento da
qualidade do produto;
Atualmente, várias Unidades Industriais produtoras de álcool produzem levedura
seca há alguns anos, em suas plantas.
A levedura Saccharomyces cerevisiae é utilizada na
indústria de alimentos e bebidas em diversas formas:
Em forma ativa, utilizada na indústria de
panificação, na fermentação alcoólica e em outros
processos fermentativos.
Na forma inativa, essa levedura tem sido muito
usada na alimentação animal, como fonte de
proteína e outros nutrientes. Em alimentação
humana, principalmente na forma de derivados,
como complemento nutritivo, aromatizante e
realçador de sabor.
A Levedura
Características da Levedura
A Levedura Seca possui características de:
•Aumentar o crescimento e influência positivamente a flora intestinal;
•Aumentar a resposta imunológica a doenças;
•É fonte de vitaminas do complexo B (Tiamina, Riboflavina, Niacina, inositol (B7) e Ácido
Pantotênico);
•É fonte de vitamina D (ergosterol);
•Micro-ingredientes de alto valor nutritivo;
•Proteína de alto valor;
•Palatibilizante;
•Efeitos profiláticos;
•Melhora a conversão alimentar.
Aplicações
• Excelente componente alimentar para todos os animais jovens e de rápido
crescimento;
• Função anti-stress, aliviando o stress natural das operações de: desmame, vacinação,
transporte e etc.
Benefícios
•Fonte de nucleotídeos (aminoácidos): aumenta a resposta imunológica a doenças,é um
importante vetor no crescimento dos animais;
•Fonte de MOS (mananoligossacarídeos): Fortalece o sistema imunológico;
•Fonte de ácido glutâmico: melhora a palatabilidade das rações, estimulando o
consumo.
No aspecto físico:
•Poder aglutinante: melhora a qualidade da ração peletizada, reduzindo os "finos".
Aplicações e Benefícios
Processo de fermentação
Nos processos modernos de fermentação, em que muitos cuidados são
tomados no sentido de não se perder células de levedura, nota-se um acúmulo
dessas células em processo.
A produção da massa celular é inevitável nos processos de produção de
etanol, e a sangria de levedura é uma estratégia inteligente e rentável para evitar
um acúmulo excessivo dessa massa durante o processo.
Essa classe de alimentos possui algumas vantagens sobre as vias
clássicas obtidas por animais e plantas, já que os micro-organismos apresentam
tempo de geração extremamente curto, independente de condições climáticas, o que
propicia um rápido aumento da massa celular.
•Existem variadas formas para a obtenção da levedura seca, dentre as quais se destacam a
sangria do leite de levedura, do fundo de dorna e da vinhaça;
•Após a obtenção do produto úmido, existem ainda duas técnicas de secagem: por rolos
rotativos e pela tecnologia “spray-dry”.
•O primeiro método consiste na secagem do leite de levedura por meio do contato direto
com a superfície aquecida do rolo rotativo, atingindo temperaturas de até 200ºC.
•Já o segundo processo é constituído pelo bombeamento do leite de levedura em uma
câmara de secagem, passando por um cabeçote atomizador que, girando a altíssima
rotação, atomiza o leite em pequenas gotículas e, combinado com o fluxo de ar quente,
secando instantaneamente.
•De maneira geral, elas têm apresentado valores entre 27 e 43% de proteína bruta.
•A levedura seca pelo “spray dry” é recolhida no fundo da câmara, em forma de cone. O
produto é descarregado através de uma válvula rotativa, onde está pronto para ser
ensacado na forma de pó fino.
Obtenção da Levedura Seca
Fluxograma da produção Spray Dry
LEITE DILUIDO
STRESS
LAVAGEM/
DESALCOOLIZAÇÃO
LEITE LAVADO
CONCENTRADO
SECAGEM
ENSAQUE
ARMAZENAGEM
LEVEDURA SECA
LEITE LEVEDURA “SANGRADO”
Stress
• Levedura sem alimentação de açúcares por um determinado tempo;
• Aumento da % de proteína;
• Fermentação endógena.
Secagem
Após desalcoolizado, o leite de leveduras é bombeado para a câmara de secagem
passando por um cabeçote com disco rotativo atomizador, que girando a alta rotação (8.650 RPM), o
leite de leveduras é atomizado em forma de névoa.
Essa névoa em contato com o ar quente, gerado pelo vapor através do trocador de
calor, e insuflado por um ventilador, seca instantaneamente, precipitando-se no fundo da câmara, em
forma de cone.
O produto é descarregado através de válvula rotativa, onde já está pronto e seco para
ensaque na forma de “pó”, não necessitando peneirar, moer ou qualquer outra operação. As
partículas finas que não precipitaram e que tendem a serem arrastadas para a exaustão são
recuperadas através dos ciclones.
O ar é retirado do sistema através da chaminé à atmosfera. O produto seco é
transportado através de um transporte pneumático, que alimenta um silo pulmão no qual alimenta o
sistema de empacotamento.
Secagem
Secagem
Fluxograma da Secagem por SPRAY-DRY
Levedura Concentrada
Ar quente
Levedura Seca
Exaustão
Levedura Seca
Ar quente úmido
Transporte
pneumático
Silo de
armazenamento
Secagem Recuperação de pó Armazenamento e Ensaque
Armazenamento
• Sala isolada;
• Exaustão interna;
• Piso Epóxi;
• Sacos de 25kg;
Sala de ensaque:
Armazenamento:
• Armazém com piso de Epóxi.
Controle de Qualidade
• Análises fisico-químicas (Umidade, % proteína, cinzas, cor, etc.);
• Análises microbiológicas (Aflotoxina; Teor de levedura, etc.).
Laboratório:
Controle de pragas:
• Controle por uma empresa especializada.
Instrumentação:
• Processo 100% automatizado.
ECKLES, C. H.; WILLIAMS, V. M. Yeast as a supplementary feed for lacttating cows.
Journal of Dairy Science, v.8.p.89-93. 1925.
GRENGEIRO, M.G.A.; FUENTES, M.F.F.; FREITAS, E.R.; et al. Inclusão da Levedura de
cana-de-açúcar (Saccharomyces cerevisiae) em dietas para Frangos de Corte.
Revista Brasileira de Zootecnia, v.30, .3 p. 766-773, 2001.
LIMA, L.S.; ALCALDE, C.R.; FREITAS, H.S. et al. Valor nutritivo de rações contendo
levedura seca em cabras saanen. In: I Congresso Internacionalsobre o uso de
levedura na alimentação animal, 2009, Campinas. Anais… Campinas: CBNA, 2009.
p 169-170.
DACCARETT. M.G.; BORTONE, E. J.; ISBELL, D. E. et al. Performance of Holsteisfeed
heifers 100% or more of National Research Council requirements. Journal of Dairy
Science, v.76, n.2, p.606. 1993.
MARTINS, M.S. Leveduras de cerveja e cana-de-açúcar (Saccharomyces cerevisae)
autolisada e integra na dieta de cães. 2009. 93f. Dissertação (mestrado em
Zootecnia) – Universidade Estadual Paulista “Julio de Mesquita Filho”, São Paulo,
2009.
FELDMANN, HORTS. Yeast Molecular and cell biology. John Wiley Professio Editor,
First Edition, 348.p. 2010.
AQUARONE, Eugênio; BORZANI, Walter; LIMA, Urgel de Almeida de; SCHMIDELL,
Willibaldo. Biotecnologia industrial: processos fermentativos e enzimáticos. 1.ed.
São Paulo: Editora Edgard Blücher LTDA, 2001. 593p. 4v. v.3, p.1-39.
CRUEGER, W.; CRUEGER, A. 1993. Biotecnologia: Manual de microbiologia industrial.
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YAMADA, K. Biotechnology report: recent advances in insdustrial fermentation in
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TAKENAWA, T.; TAKASHIMA, H; TOMOYOSHI, H. Production of yeast extract containing
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Levedura Seca: Características, Aplicações e Benefícios

  • 1.
  • 2. LEVEDURA SECA INATIVA Saccharomyces cerevisiae Recife-PE, 17 de Abril de 2013
  • 3. A utilização de levedura seca como alimento para animais ruminantes tem o primeiro relato em 1925, utilizado como suplemento protéico (Eckles & Williams 1925); É uma fonte protéica, atrelada ao preço do farelo de soja; Até 1995 era considerado um subproduto sazonal com preço deprimido; A exportação puxou as melhorias tecnológicas e concomitante aprimoramento da qualidade do produto; Atualmente, várias Unidades Industriais produtoras de álcool produzem levedura seca há alguns anos, em suas plantas.
  • 4. A levedura Saccharomyces cerevisiae é utilizada na indústria de alimentos e bebidas em diversas formas: Em forma ativa, utilizada na indústria de panificação, na fermentação alcoólica e em outros processos fermentativos. Na forma inativa, essa levedura tem sido muito usada na alimentação animal, como fonte de proteína e outros nutrientes. Em alimentação humana, principalmente na forma de derivados, como complemento nutritivo, aromatizante e realçador de sabor. A Levedura
  • 5.
  • 6. Características da Levedura A Levedura Seca possui características de: •Aumentar o crescimento e influência positivamente a flora intestinal; •Aumentar a resposta imunológica a doenças; •É fonte de vitaminas do complexo B (Tiamina, Riboflavina, Niacina, inositol (B7) e Ácido Pantotênico); •É fonte de vitamina D (ergosterol); •Micro-ingredientes de alto valor nutritivo; •Proteína de alto valor; •Palatibilizante; •Efeitos profiláticos; •Melhora a conversão alimentar.
  • 7. Aplicações • Excelente componente alimentar para todos os animais jovens e de rápido crescimento; • Função anti-stress, aliviando o stress natural das operações de: desmame, vacinação, transporte e etc. Benefícios •Fonte de nucleotídeos (aminoácidos): aumenta a resposta imunológica a doenças,é um importante vetor no crescimento dos animais; •Fonte de MOS (mananoligossacarídeos): Fortalece o sistema imunológico; •Fonte de ácido glutâmico: melhora a palatabilidade das rações, estimulando o consumo. No aspecto físico: •Poder aglutinante: melhora a qualidade da ração peletizada, reduzindo os "finos". Aplicações e Benefícios
  • 8. Processo de fermentação Nos processos modernos de fermentação, em que muitos cuidados são tomados no sentido de não se perder células de levedura, nota-se um acúmulo dessas células em processo. A produção da massa celular é inevitável nos processos de produção de etanol, e a sangria de levedura é uma estratégia inteligente e rentável para evitar um acúmulo excessivo dessa massa durante o processo. Essa classe de alimentos possui algumas vantagens sobre as vias clássicas obtidas por animais e plantas, já que os micro-organismos apresentam tempo de geração extremamente curto, independente de condições climáticas, o que propicia um rápido aumento da massa celular.
  • 9. •Existem variadas formas para a obtenção da levedura seca, dentre as quais se destacam a sangria do leite de levedura, do fundo de dorna e da vinhaça; •Após a obtenção do produto úmido, existem ainda duas técnicas de secagem: por rolos rotativos e pela tecnologia “spray-dry”. •O primeiro método consiste na secagem do leite de levedura por meio do contato direto com a superfície aquecida do rolo rotativo, atingindo temperaturas de até 200ºC. •Já o segundo processo é constituído pelo bombeamento do leite de levedura em uma câmara de secagem, passando por um cabeçote atomizador que, girando a altíssima rotação, atomiza o leite em pequenas gotículas e, combinado com o fluxo de ar quente, secando instantaneamente. •De maneira geral, elas têm apresentado valores entre 27 e 43% de proteína bruta. •A levedura seca pelo “spray dry” é recolhida no fundo da câmara, em forma de cone. O produto é descarregado através de uma válvula rotativa, onde está pronto para ser ensacado na forma de pó fino. Obtenção da Levedura Seca
  • 10.
  • 11. Fluxograma da produção Spray Dry LEITE DILUIDO STRESS LAVAGEM/ DESALCOOLIZAÇÃO LEITE LAVADO CONCENTRADO SECAGEM ENSAQUE ARMAZENAGEM LEVEDURA SECA LEITE LEVEDURA “SANGRADO”
  • 12. Stress • Levedura sem alimentação de açúcares por um determinado tempo; • Aumento da % de proteína; • Fermentação endógena.
  • 13. Secagem Após desalcoolizado, o leite de leveduras é bombeado para a câmara de secagem passando por um cabeçote com disco rotativo atomizador, que girando a alta rotação (8.650 RPM), o leite de leveduras é atomizado em forma de névoa. Essa névoa em contato com o ar quente, gerado pelo vapor através do trocador de calor, e insuflado por um ventilador, seca instantaneamente, precipitando-se no fundo da câmara, em forma de cone. O produto é descarregado através de válvula rotativa, onde já está pronto e seco para ensaque na forma de “pó”, não necessitando peneirar, moer ou qualquer outra operação. As partículas finas que não precipitaram e que tendem a serem arrastadas para a exaustão são recuperadas através dos ciclones. O ar é retirado do sistema através da chaminé à atmosfera. O produto seco é transportado através de um transporte pneumático, que alimenta um silo pulmão no qual alimenta o sistema de empacotamento.
  • 15. Secagem Fluxograma da Secagem por SPRAY-DRY Levedura Concentrada Ar quente Levedura Seca Exaustão Levedura Seca Ar quente úmido Transporte pneumático Silo de armazenamento Secagem Recuperação de pó Armazenamento e Ensaque
  • 16. Armazenamento • Sala isolada; • Exaustão interna; • Piso Epóxi; • Sacos de 25kg; Sala de ensaque: Armazenamento: • Armazém com piso de Epóxi.
  • 17. Controle de Qualidade • Análises fisico-químicas (Umidade, % proteína, cinzas, cor, etc.); • Análises microbiológicas (Aflotoxina; Teor de levedura, etc.). Laboratório: Controle de pragas: • Controle por uma empresa especializada. Instrumentação: • Processo 100% automatizado.
  • 18. ECKLES, C. H.; WILLIAMS, V. M. Yeast as a supplementary feed for lacttating cows. Journal of Dairy Science, v.8.p.89-93. 1925. GRENGEIRO, M.G.A.; FUENTES, M.F.F.; FREITAS, E.R.; et al. Inclusão da Levedura de cana-de-açúcar (Saccharomyces cerevisiae) em dietas para Frangos de Corte. Revista Brasileira de Zootecnia, v.30, .3 p. 766-773, 2001. LIMA, L.S.; ALCALDE, C.R.; FREITAS, H.S. et al. Valor nutritivo de rações contendo levedura seca em cabras saanen. In: I Congresso Internacionalsobre o uso de levedura na alimentação animal, 2009, Campinas. Anais… Campinas: CBNA, 2009. p 169-170. DACCARETT. M.G.; BORTONE, E. J.; ISBELL, D. E. et al. Performance of Holsteisfeed heifers 100% or more of National Research Council requirements. Journal of Dairy Science, v.76, n.2, p.606. 1993. MARTINS, M.S. Leveduras de cerveja e cana-de-açúcar (Saccharomyces cerevisae) autolisada e integra na dieta de cães. 2009. 93f. Dissertação (mestrado em Zootecnia) – Universidade Estadual Paulista “Julio de Mesquita Filho”, São Paulo, 2009.
  • 19. FELDMANN, HORTS. Yeast Molecular and cell biology. John Wiley Professio Editor, First Edition, 348.p. 2010. AQUARONE, Eugênio; BORZANI, Walter; LIMA, Urgel de Almeida de; SCHMIDELL, Willibaldo. Biotecnologia industrial: processos fermentativos e enzimáticos. 1.ed. São Paulo: Editora Edgard Blücher LTDA, 2001. 593p. 4v. v.3, p.1-39. CRUEGER, W.; CRUEGER, A. 1993. Biotecnologia: Manual de microbiologia industrial. Editora Acríbia, Zaragoza. YAMADA, K. Biotechnology report: recent advances in insdustrial fermentation in Japan. Biotechnology and Bioengineering. V. 19. p. 1563-1621, 1977. TAKENAWA, T.; TAKASHIMA, H; TOMOYOSHI, H. Production of yeast extract containing flavoring. Ajinomoto Company, Int. Cl. A23L 1/28, 1980.
  • 20. O B R I G A D O !!!