O documento fornece informações sobre a produção de cana-de-açúcar no Brasil na safra 2012/2013, incluindo: a produção total de cana foi de 131,8 milhões de toneladas com rendimento médio de 136,46 kg de ATR/t. A maior parte da produção veio de fornecedores com produção entre 1.001-6.000 toneladas.
Seminário stab 2013 comum - 01. a cana de açúcar e o meio ambiente - alfred...
Resumo sobre produção de cana-de-açúcar e sistema ATR
1. GERALDO MAJELA DE ANDRADE SILVA
ASSESSOR TÉCNICO DA ORPLANA
SEMINÁRIO REGIONAL SOBRE CANA-DE-AÇÚCAR
RECIFE – ABRIL de 2013
2. Fundação: 29 de Junho de 1976
Abertura para Centro-Sul : 12/12/2003
34 associadas: SP (25), MT (1),
MS (1), MG (4) e GO (3)
Cerca de 17 mil fornecedores
125 milhões de toneladas de cana
3. PRODUÇÃO DOS FORNECEDORES DE CANA-DE-AÇÚCAR E
PARCERIAS AGRÍCOLAS – SP/GO/MG/MS/MT
SAFRA 2012/2013
DISCRIMINAÇÃO TOTAL
CANA PROCESSADA (t) 131.808.170
ATR (kg/t) 136,46
PRODUÇÃO DE AÇÚCAR EQUIVALENTE (t) 8.655.923
PRODUÇÃO DE ALCOOL HIDRATADO EQUIVALENTE ( m3) 5.312.632
PRODUÇÃO DE ATR (t) 17.988.894
MOAGEM MÉDIA (2.400.00 Toneladas/Ano)
EQUIVALENCIA EM UNIDADES INDUSTRIAIS 46
4. Perfil dos Fornecedores Independentes e parcerias de cana-de-açúcar
na safra 2012/2013, considerando-se, apenas, os dados apurados
no sistema ATR de Pagamento de Cana pela Qualidade.
ESTRATOS DE PRODUÇÃO - SISTEMA ATR - SAFRA 2012/2013
ESTRATOS
Nº de
produtores
% de
produtores
Acumulado
%
Área
Média
(ha)
Produção (t)
% de
produtores
Acumulado
%
kg de
ATR/t
Menor que 1.000(t) 8.297 42,8 42,8 8 4.647.524 3,5 3,5 137,32
De 1.001 a 6.000(t) 7.902 40,8 83,6 46 25.451.551 19,3 22,8 138,06
De 6.001 a 12.000(t) 1.580 8,2 91,7 151 16.720.374 12,7 35,5 136,66
De 12.001 a 25.000(t) 941 4,9 96,6 308 20.255.520 15,4 50,9 136,55
De 25.001 a 50.000(t) 394 2,0 98,6 638 17.580.329 13,3 64,2 136,44
De 50.001 a 100.000(t) 161 0,8 99,5 1236 13.902.884 10,5 74,8 136,16
Acima de 100.000(t) 105 0,5 100,0 4533 33.249.989 25,2 100,0 135,10
REGISTRADOS NO
SISTEMA ATR
19.380 100,0 97 131.808.170 100,0 136,48
5. Regionalização da produção de cana-de-açúcar de fornecedores
Independentes e parcerias na safra 2012/2013, no Estado de São Paulo
e demais Estados da Região Centro-Sul
REGIÃO Nº FORN
CANA (t)
BRIX POL FIBRA PC PUREZA ARC
kg de
ATR/tENTREGUE
Araçatuba 1202 10.984.781 19,04 16,36 13,27 13,54 85,84 0,58 135,70
Araraquara 548 2.492.092 19,06 16,34 14,14 13,32 85,62 0,57 133,52
Oeste 2057 19.081.546 18,99 16,34 12,90 13,61 85,90 0,58 136,35
Jaú 2298 17.023.713 19,04 16,58 12,63 13,88 86,96 0,55 138,74
Piracicaba 6105 17.293.549 18,99 16,41 13,56 13,49 86,30 0,56 135,25
Ribeirão Preto 5681 36.723.718 18,90 16,45 12,57 13,78 86,88 0,55 137,78
Vale do Paranapanema 1303 12.019.841 18,38 15,93 13,21 13,19 86,46 0,56 132,20
ESTADO DE SÃO PAULO 19.194 115.619.239 18,91 16,38 12,95 13,63 86,47 0,56 136,44
Goiás 214 4.578.910 19,37 16,58 12,62 13,88 85,47 0,59 139,13
Mato Grosso 58 1.284.882 18,60 15,78 12,97 13,12 84,66 0,61 131,98
Mato Grosso do Sul 115 2.836.450 18,35 15,91 12,60 13,33 86,51 0,56 133,53
Minas Gerais 401 7.488.689 18,96 16,36 12,66 13,68 86,15 0,58 137,05
TOTAL SISTEMA ATR 19.380 131.808.170 18,92 16,37 12,91 13,63 86,40 0,56 136,46
6.
7. Conjunto de regras, definidas
em Regulamento, para avaliar a
qualidade da cana-de-açúcar e
nortear os negócios de venda e
compra .
Adoção não-obrigatória – As partes
que o adotarem devem observar as
Regras do Sistema.
O Regulamento possui 3 Anexos:
Anexo I: Normas Operacionais para determinar a qualidade da Cana
Anexo II: Formação do Preço da cana-de-açúcar e da Forma do Pagamento
Anexo III: Regras Contratuais Mínimas.
8. CÁLCULO DO PREÇO DA CANA-DE-AÇÚCAR
O preço da cana-de-açúcar é calculado pela seguinte expressão:
Preço da
cana-de-
açúcar
kg de
ATR/t de
cada
produtor
Preço médio do kg
de ATR da unidade
industrial ou do
Grupo de
Comercialização
9. FORMAÇÃO DO PREÇO DA
CANA-DE-AÇÚCAR
1. Qualidade da Matéria Prima
de cada produtor, expressa em
kg ATR/t
11. FLUXOGRAMA DE ANÁLISES TECNOLÓGICAS
UNIDADE INDUSTRIAL
LABORATÓRIO DE ANÁLISES
BRIX DO CALDO (B) POL DO CALDO (S) PESO DO BAGAÇO ÚMIDO (PBU)
FIBRA DA CANA (F)PUREZA DO CALDO (Q)
AÇÚCARES REDUTORES DO CALDO (AR)
AÇÚCARES REDUTORES DA CANA (ARC)
AÇÚCARES TOTAIS RECUPERÁVEIS (ATR)
POL DA CANA (PC)
14. ATR = (10 x PC x FP x 1,05263) + (10 x FP x ARC)
ATR – Açúcar Total Recuperável
PC - Pol % Cana
ARC – Açúcares Redutores % Cana
10 x PC - kg de Pol por Tonelada de Cana
FP – Fator de perdas industriais (1 – (PI ÷ 100))
PI = Perdas industriais (%)
1,05263 - fator de conversão de sacarose para Açúcares redutores
ATR = (10,5263 x 0,905 x PC) + (10 x 0,905 x ARC)
ATR = (10,5263 x 0,88 x PC) + (10 x 0,88 x ARC)
ATR = (10,5263 x 0,915 x PC) + (10 x 0,915 x ARC)
A PARTIR DA SAFRA 2011/2012 – 8,5% PI
SAFRA 2006/07 À SAFRA 2010/11 – 9,5% PI
SAFRA 1998/99 A SAFRA 2005/06 – 12% PI
15. CONSECANA - ATR
Fórmulas 1998 A 2004 2005 A 2010 EM 2011
ATR 9,26288 x PC + 8,8 x ARC 9,5263 x PC + 9,05 x ARC 9,6316 X PC + 9,15 X ARC
ATR RELATIVO ATRFQ – ATRUQ + ATRUS
FIBRA % CANA – PUREZA DO CALDO – COEFICIENTE C
1998/99 A 2000/2001 A PARTIR DA SAFRA 2001/2002
Fórmula FIBRA 0,152 x PBU – 8,367 0,08 X PBU +0,80
Fórmula
PUREZA
9,9408 - 0,1049 x Q
3,641 - 0,0343 x Q
Coeficiente C 1,0313 – 0,00575 X F
17. Participação do Custo da Matéria Prima
no Custo de produção do Açúcar,
do Etanol Anidro e Hidratado
Preços do Açúcar e do Etanol praticados nos
Mercados Interno e Externo - ESALQ/CEPEA
Fatores de Conversão do Açúcar
e do Etanol em ATR
18. Para estabelecer um critério adequado de repartição da receita obtida com a
venda dos produtos finais, foi realizado um levantamento de todos os custos
envolvidos na produção de cana de açúcar, de açúcar e de etanol.
DEFINIÇÃO DA PARTICIPAÇÃO DA MATÉRIA PRIMA
Receita
com a
venda de
etanol
ÁREA
INDUSTRIAL
recebe X % da
receita obtida
ÁREA
AGRÍCOLA
recebe Y % da
receita obtida
Receita
com a
venda de
açúcar
ÁREA
INDUSTRIAL
recebe X % da
receita obtida
ÁREA
AGRÍCOLA
recebe Y % da
receita obtida
19. Período
Açúcar Álcool
Branco VHP Anidro Hidratado
Até 2001 55,8 - 56,8 61,7
2001 56,1 - 60,3 60,8
2002-2004 56,26 57,05 60,63 61,13
Em 2005* 59,5 62,1
Evolução da Participação do Fornecedor de Cana
*Em 2005, como negociação, foi implantado o ATR Relativo
21. CONCEITO DO ATR RELATIVO
O ATR Relativo vem sendo aplicado desde a Safra 2006/2007, com
base nas seguintes argumentações:
• A cana do Fornecedor deve ser entregue ao longo de toda safra,
proporcional à moagem, conforme mostra a Figura.
(Princípio da Proporcionalidade)
22. A Participação da matéria-prima no custo de
produção do açúcar e do álcool foi calculada
levando em consideração que a cana do Fornecedor
foi entregue ao longo de toda safra, proporcional à
moagem, e
Como é difícil o Fornecedor entregar a cana ao
longo de toda safra, especialmente os pequenos e
médios, o ATR Relativo tem por finalidade corrigir
a entrega, sem desestimular a busca pela
melhoria da qualidade da matéria-prima.
23. Como é calculado o ATR Relativo
• O ATR Relativo (ATRr) para ajustar a entrega da cana é calculado pela seguinte equação:
ATRr = ATRfq - ATRuq + ATRus, onde:
• ATRr = Açúcar Total Recuperável relativo do fornecedor;
• ATRfq = Açúcar Total Recuperável do fornecedor na quinzena;
• ATRuq = Açúcar Total Recuperável da usina (própria + fornecedor) na quinzena;
Os valores de ATRfq e ATRuq serão obtidos quinzenalmente a partir dos resultados
das análises e dos cálculos da média ponderada.
ATRus = Açúcar Total Recuperável da usina (própria + fornecedor) na safra;
Para o cálculo do ATRus no final do período de moagem da safra considerou-se o
período compreendido entre 01 de Abril e 30 de novembro considerando-se as
seguintes informações: A qualidade e a quantidade da cana própria e de
fornecedores em cada quinzena, no período de moagem.
26. Participação do Custo da Matéria Prima
no Custo de produção do Açúcar,
do Etanol Anidro e Hidratado
Preços do Açúcar e do Etanol praticados nos Mercados
Interno e Externo - ESALQ/CEPEA
Fatores de Conversão do Açúcar
e do Etanol em ATR
27. Centro de Estudos Avançados em Economia
Aplicada - CEPEA, vinculado à Universidade de
São Paulo-USP
Atualmente são levantados os preços de venda
do açúcar e do etanol nos mercados interno e
externo
Preço médio
recebido pelo
açúcar
Açúcar
branco
mercado
interno
1998
Açúcar
branco
mercado
externo
1999
Açúcar VHP
Mercado
Externo
2002
Preço médio
recebido pelo etanol
Etanol
anidro
carburante
mercado
interno
1998
Etanol
anidro
outros fins
mercado
interno
2001
Etanol
anidro
mercado
externo
2004
Etanol
hidratado
mercado
externo
2004
Etanol
hidratado
outros fins
mercado
interno
2000
Etanol
hidratado
carburante
mercado
interno
FEV 1999
DEFINIÇÃO DO PREÇO DA CANA-DE-AÇÚCAR
28. Centro de Estudos
Avançados em Economia Aplicada
Escola Superior de Agricultura “Luiz de
Queiróz” Universidade de São Paulo
• INDICADORES DE PREÇOS
DE AÇÚCAR E ETANOL - SP
• CEPEA/ESALQ/USP
29. CARACTERÍSTICAS COMUNS DOS
INDICADORES
• MERCADO INTERNO:
• PREÇOS DE NEGÓCIOS EFETIVADOS
• MERCADO SPOT;
• PARA VALOR NEGOCIADO A PRAZO É UTILIZADA A TAXA DO
CDI PARA DESCONTO;
• CONTA COM UMA REDE DE COLABORADORES EM TODO O
PAÍS – CONSUMIDORES, INTERMEDIÁRIOS E UNIDADES
PRODUTORAS;
• PREÇOS NA ORIGEM (EXCETO PARA AÇÚCAR CRISTAL
EMPACOTADO E REFINADO).
30. CARACTERÍSTICAS COMUNS DOS
INDICADORES
• MERCADO EXTERNO:
• CONDIÇÃO PVU
• PREÇOS LEVANTADOS JUNTO AO MERCADO PARA
NEGOCIAÇÕES EFETIVADAS
• PREÇO RELATIVO AOS PRODUTOS EMBARCADOS NO
MÊS DE REFERÊNCIA, INDEPENDENTEMENTE DA
ÉPOCA DE REALIZAÇÃO DO NEGÓCIO
31. MERCADO INTERNO – EM REVISÃO
INDICADOR DE PREÇO DE AÇÚCAR
CRISTAL CEPEA/ESALQ:
MERCADO SPOT - FREQÜÊNCIA DIÁRIA
SEM FRETE - PVU;
DESCONTO FINANCEIRO: CDI - A PARTIR DE
JUNHO/03;
INCLUÍDO IMPOSTOS – Ate 2012 – PIS.COFINS-
IPI e ICMS; A partir de 08.03 apenas ICMS
32. * SEM FRETE - PVU;
* INDICADORES PONDERADOS
POR VOLUMES NEGOCIADOS;
* DESCONTOS FINANCEIROS:
CDI
FORMA DE DIVULGAR EM
RELAÇÃO A TRIBUTOS:
*SEM IMPOSTOS
MERCADO
INTERNO
INDICADORES DE
PREÇOS DE ETANOL
HIDRATADO:
35. VHP E AÇÚCAR BRANCO
CARACTERÍSTICAS COMUNS DOS
INDICADORES
• MERCADO EXTERNO:
• CONDIÇÃO PVU
• PREÇOS LEVANTADOS JUNTO AO MERCADO PARA
NEGOCIAÇÕES EFETIVADAS
• PREÇO RELATIVO AOS PRODUTOS EMBARCADOS NO
MÊS DE REFERÊNCIA, INDEPENDENTEMENTE DA
ÉPOCA DE REALIZAÇÃO DO NEGÓCIO
• ATÉ 2011 – VHP E AÇÚCAR BRANCO
36. O indicador referente ao açúcar bruto exportado será obtido a partir da
seguinte equação:
• Resultado: Valor da média mensal do açúcar bruto exportado em R$/sc de 50 kg.
• Cotação NY11: refere-se à média da cotação do açúcar contrato nº 11 na bolsa de NY -
ICE Futures (metodologia para o cálculo da cotação média será descrita nos próximos
slides).
• Prêmio polarização: prêmio fixo em 4,05% sobre a cotação de bolsa (esse é o valor
máximo admitido, equivalente a açúcar com polarização de 99,3%).
• Fator de conversão de CENTS/libra peso para US$/tonelada: 22,0462
• Câmbio: conversão em dólares americanos é feita pela taxa de câmbio média mensal,
calculada a partir dos valores do dólar comercial, preço de venda, cotado diariamente às
16h30 durante o mês de referência do indicador (ou PTAX – verificar possibilidade).
• Fobização: refere-se aos custos médios de frete e elevação, pagos pelas unidades
produtoras durante o mês de referência do indicador. Os valores serão levantados junto às
unidades produtoras pelo CEPEA e monitorados com informações coletadas junto a
tradings e transportadoras.
Indicador Açúcar VHP ME – Detalhamento do Procedimento – Safra
2011/2012
Indicador Açúcar VHP ME – Detalhamento do Procedimento – Safra
2011/2012
VHPME = [Cotação NY11 × (1 + premio pol) × 22,0462 - fobização] × cambio
37. Período utilizado para calcular o preço médio de cada
vencimento
Para o cálculo do preço médio de cada vencimento, serão
utilizados os valores de fechamento dos últimos 3 meses
(incluindo apenas dias úteis) da tela de referência. No mês
de expiração de cada contrato, serão eliminados do cálculo os
valores cotados após o dia 25.
A consideração do período de 3 meses (incluindo apenas
dias úteis) visa reduzir a volatilidade do preço auferido para
o pagamento da cana e não traz custos financeiros
significativos às unidades produtoras.
Indicador Açúcar VHP ME
38. INDICADOR AÇÚCAR VHP ME – DETALHAMENTO DO PROCEDIMENTOINDICADOR AÇÚCAR VHP ME – DETALHAMENTO DO PROCEDIMENTO
Aplicar ponderação para o mês – conforme explicado na próxima planilha
Tela
Cálculo de Referência Mensal a partir de cotações
abr mai jun jul ago set out nov dez jan fev mar
4 5 6 7 8 9 10 11 12 1 2 3
MAIO
fev/mar/
abr
fev/mar/
abr
fev/mar/
abr
JUL
abr/mai/
jun
abr/mai/
jun
abr/mai/
jun
abr/mai/
jun
OUT
jun/jul/
ago
jul/ago/
set
jul/ago/
set
jul/ago/set jul/ago/set
jul/ago/
set
jul/ago/
set
MAR
dez/jan/
fev
set/out/nov
out/nov/
dez
nov/dez/
jan
dez/jan/
fev
dez/jan/
fev
Tela
Sistemática de Ponderação do preço mensal do açúcar
ABR MAI JUN JUL AGO SET OUT NOV DEZ JAN FEV MAR
4 5 6 7 8 9 10 11 12 1 2 3
MAIO 50% 100% 50% 18%
JULHO 50% 100% 67% 33% 23%
OUT 33% 67% 100% 80% 60% 40% 20% 29%
MAR 50% 20% 40% 60% 80% 100% 30%
Total 100% 100% 100% 100% 100% 100% 100% 100% 100% 100% 100% 100% 100%
39. O indicador referente ao açúcar cristal exportado será obtido a partir
da seguinte equação:
• O valor final do açúcar branco exportado a ser utilizado para o pagamento da cana, em
R$/sc de 50 kg.
• Preço NY11, câmbio, FOBIZAÇÃO: seguem os mesmos critérios descritos para o
cálculo do indicador de açúcar bruto ME.
• Prêmio açúcar branco:
• representa o prêmio/desconto médio auferido pelas unidades produtoras com o
açúcar branco embarcado durante o mês de referência do indicador (em US$/ton),
independentemente do mês em que o produto foi negociado e da tela usada na
venda.
• Esse prêmio será coletado junto às unidades produtoras e deverá ser validado com
tradings e agentes de mercado selecionados como referência .
• Volume e valor para desconto de frete, elevação – segundo levantamento mensal
relacionado ao açúcar branco. Levantamento de dados: a ser feito junto a usinas, e
grupos de comercialização, tradings, operadores de porto, transportadoras, dentre
outras fontes que se fizerem necessárias.
Indicador Açúcar Cristal ME –Indicador Açúcar Cristal ME – 2011/2012
IndicadorCristalME=[CotaçãoNY11×22,0462+premiocristal-fobização]×cambio
40. Preços médios de
faturamento –
etanol e açúcar
RECEITA DA INDÚSTRIA
(R$/litro de etanol ou
R$/tonelada de açúcar)
RECEITA DO FORNECEDOR
(R$/tonelada de cana ou
R$/tonelada de ATR)
Parcela da receita
destinada à área
industrial e à área
agrícola – Revisão
em 2001-2002 e
2005
Custos de produção
Qualidade da cana-
de-açúcar – Equação
de Fibra - 2001
Amostragem (SondaAmostragem (Sonda
Obliqua) e análise
em laboratório
Preços do etanol e
do açúcar nos
mercados interno e
internacional –
Alteração no Açúcar
ME e em Revisão MI
ESQUEMA SIMPLIFICADO DO MODELO
41. Participação do Custo da Matéria Prima
no Custo de produção do Açúcar,
do Etanol Anidro e Hidratado
Preços do Açúcar e do Etanol praticados nos
Mercados Interno e Externo - ESALQ/CEPEA
Fatores de Conversão do Açúcar
e do Etanol em ATR
42. TRANSFORMAÇÃO DOS PRODUTOS FINAIS EM ATR
AÇÚCAR
•A quantidade de ATR necessário para obter unidades do produto é dada por :
•1,0 kg de açúcar com polarização de 99,7° S contém 0,997/0,95 kg de ATR,
ou seja, 1kg de açúcar equivale a 1,0495 kg de ATR.
AÇÚCAR BRANCO = 0,997/0,95 = 1,0495 kg de ATR
AÇÚCAR VHP = 0,993/0,95 = 1,0453 kg de ATR
DESDE A SAFRA 1998/1999
44. DISTRIBUIÇÃO DO ATR NA INDÚSTRIA
AÇÚCAR ETANOL ANIDRO ETANOL HIDRATADO
PARA PRODUZIR: NECESSITA-SE DE:
SAFRA 1998/1999 à SAFRA 2004/2005
1 LITRO DE ANIDRO 1,8169 kg de ATR
1 LITRO DE HIDRATADO 1,7403 kg de ATR
SAFRA 2005/2006 à SAFRA 2010/2011
1 LITRO DE ANIDRO 1,7651 kg de ATR
1 LITRO DE HIDRATADO 1,6913 kg de ATR
SAFRA 2011/2012
1 LITRO DE ANIDRO
1 LITRO DE HIDRATADO
1,7492 kg de ATR
1,6761 kg de ATR
46. CÁLCULO DO PREÇO DO kg DE ATR
Seqüência de cálculos para se chegar ao preço do kg de ATR, a
partir dos preços divulgados pelo CEPEA/ESALQ, levando-se em
consideração que: o preço do açúcar de mercado interno
contém impostos e os preços do açúcar de mercado externo e
do etanol são líquidos, devendo-se levar em conta o fator de
imposto divulgado pelo CONSECANA para cada produto:
PRODUTO PREÇO Sinal Divisor Sinal Fator de
Conversão
Sinal Fator de
Impostos
Sinal PMP
ABMI R$/sc ÷ 50 ÷ 1,0495 × 0,9300* × 59,5%
ABME R$/sc ÷ 50 ÷ 1,0495 × 1* × 59,5%
AVHP R$/sc ÷ 50 ÷ 1,0453 × 1* × 59,5%
EAC R$/m3 ÷ 1000 ÷ 1,7492 × 1 × 62,1%
EAI R$/m3 ÷ 1000 ÷ 1,7492 × 1 × 62,1%
EAE R$/m3 ÷ 1000 ÷ 1,7492 × 1 × 62,1%
EHC R$/m3 ÷ 1000 ÷ 1,6761 × 1 × 62,1%
EHI R$/m3 ÷ 1000 ÷ 1,6761 × 1 × 62,1%
EHE R$/m3 ÷ 1000 ÷ 1,6761 × 1 × 62,1%
* A partir da safra 2013/2014 – Desoneração dos impostos – PIS/COFINS e IPI
47. TIPO DE ÁLCOOL EAC EHC EAI EHI EAE EHE
PREÇO DO PRODUTO R$/m₃₃₃₃ 1200,00 950,00 1250,00 1000,00 1230,00 1180,00
FATOR DE CONVERSÃO EM ATR 1,7492 1,6761 1,7492 1,6761 1,7492 1,6761
PREÇO DO ATR - R$/t 686,03 566,79 714,61 596,62 703,18 704,02
FATOR DE CONVERSÃO EM PREÇO
LÍQUIDO
1,0000 1,0000 1,0000 1,0000 1,0000 1,0000
PREÇO LÍQUIDO - R$/kg 0,6860 0,5668 0,7146 0,5966 0,7032 0,7040
PARTICIPAÇÃO DA MATÉRIA-
PRIMA
62,1 % 62,1% 62,1% 62,1% 62,1% 62,1%
PREÇO DO kg DE ATR - R$/kg 0,4260 0,3520 0,4605 0,3705 0,4367 0,4372
TIPO DE AÇÚCAR ABMI ABME AVHP-ME
PREÇO DO PRODUTO - R$/sc 45,00 50,00 45,00
PREÇO DO PRODUTO - R$/t 900,00 1000,00 900,00
FATOR DE CONVERSÃO EM ATR 1,0495 1,0495 1,0453
PREÇO DO ATR - R$/t 857,55 952,83 861,00
FATOR DE CONVERSÃO EM PREÇO LÍQUIDO 0,93
ICMS (7%)
PREÇO LÍQUIDO - R$/kg 0,7975 0,9528 0,8610
PARTICIPAÇÃO DA MATÉRIA-PRIMA 59,5% 59,5% 59,5%
PREÇO DO kg DE ATR - R$/kg 0,4745 0,5669 0,5123
49. Percentuais de cada produto, açúcar, etanol anidro,
etanol hidratado, etc, comercializados em cada mês.
É calculada uma curva provisória baseada numa
média histórica dos últimos 3 anos, que é
utilizada para ponderar os preços de ATR de
faturamento de abril até março.
Existe uma curva real da safra, levantada pelo
CEPEA/ESALQ, utilizada para ponderar os preços
mensais de ATR para a liquidação.
Curvas de comercialização
Condição de São Paulo
54. Mix de produção e comercialização
O Mix de uma usina nada mais é do que a cesta de produtos
que uma determinada usina produz e comercializa
durante o ano safra, ou seja, de 01/04 a 31/03;
57. Produção de Açúcar e Etanol da
Unidade Industrial
Mix de Comercialização da Unidade
Industrial ou do Grupo de
Comercialização
Preços dos Produtos da cana-de-
açúcar
Preços do kg de ATR CONSECANA
Quantificação de ATR por tonelada
INFORMAÇÕES
NECESSÁRIAS
FORMAÇÃO DO PREÇO DA CANA-DE-AÇÚCAR
58. Produtos
QUANTIDADE % Preços
Preços
do
Part. Rel. Fator de ATR devido
Produto ATR - ton.
Part.
ATR
Produtos ATR M.Prima% Impostos Produtor
ABMI - t 4.966.621 5.212.468 11,67% 1041,40 992,28 59,50% 0,8264 0,4879
ABME - t 2.827.434 2.967.392 6,64% 928,50 884,68 59,50% 1,01863 0,5361
AVHP - t 15.491.287 16.193.042 36,25% 864,69 827,22 59,50% 1,01863 0,5013
EAC - m3 3.623.711 6.338.595 14,19% 1259,66 720,13 62,10% 1 0,4471
EHC - m3 4.741.310 7.946.909 17,79% 1124,15 670,69 62,10% 1 0,4164
EAI - m3 141.460 247.441 0,55% 1321,95 755,75 62,10% 1 0,4692
EHI - m3 555.417 930.935 2,08% 1135,15 677,26 62,10% 1 0,4205
EAE - m3 1.834.847 3.209.514 7,19% 1335,39 763,43 62,10% 1 0,4740
EHE - m3 970.175 1.626.110 3,64% 1158,95 691,46 62,10% 1 0,4293
TOTAL/MÉDIA 44.672.407 100,00 593,29 60,90% 0,4728
Preço da
cana-de-
açúcar
kg de ATR/t de
cada produtor
Preço médio do kgPreço médio do kg
de ATR da unidade
industrial ou do
Grupo de
Comercialização
64,66 136,75 0,4728
CALCULO DO PREÇO DO kg DO ATR DO FORNECEDOR DE CANA
61. Eliminação
da Queima
da Cana
Colheita de Cana
Crua
PALHA =
PONTAS,
FOLHAS, PALHA
1/3 DA
ENERGIA DA
CANA
Revisão do
Sistema de
Produção
Remuneração
da palha e do
bagaço
residual