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MATÉRIAS
PRIMAS-AGROINDUSTRIAIS

   Prof. Dr. Edmar Soares Nicolau
   Conceito:

                É o produto de origem animal ou vegetal, destinado à indústria

    de alimentos o qual dará origem a um ou mais produto(s) acabado(s)

    destinado ao consumo humano ou animal. Ex.: leite → queijo; ovo →

    omelete; cana de açúcar → açúcar, álcool; mandioca → polvilho; etc.
   Introdução:
           Como regra geral, a excelência de qualquer produto está condicionada à perfeição da
    matéria – prima utilizada.

           Com veemência, pode ser dito: ”não haverá produto bom, se ele foi fabricado com

    matéria – prima desqualificada”.

           Daí, a importância de possuírem as matérias – primas empregadas, as qualidades

    indispensáveis à especificidade do produto e à finalidade a que se destina.
   Introdução:

                    A obtenção de matérias – primas, para a indústria alimentar, inclui atividades


    desde o plantio dos vegetais e seleção de reprodutores animais, até a fase em que o alimento é


    utilizado para a elaboração do produto alimentício.
Introdução:

              Em todas as fases, o propósito dominante é o de que a matéria – prima satisfaça sempre,

às exigências relacionadas com o seu valor nutritivo, com a normalidade de seus caracteres

organolépticos (sensoriais), com a sua sanidade, com a sua capacidade de resistir às manobras dos

processamentos com a sua adequação à forma requerida de industrialização.

           Para que isso aconteça, existe a cumprir verdadeiro roteiro de providências, objetivando

sempre conseguir matérias – primas aptas a serem transformadas em produto alimentício.
   Origens das matérias – primas:

               Segundo a sua origem as matérias – primas se dividem:

   Animais


   Vegetais


   Minerais


   Sintéticas
As matérias – primas, de acordo com a sua procedência e



particularidades próprias, exigem diferentes tipos de processamento,



capazes de possibilitar a elaboração de produtos definidos e padronizados.

     Os de origem animal e vegetal constituem a maior fonte de matérias –

primas empregadas na indústria de alimentos.
Tipos de matérias – primas:

         A indústria de alimentos tem variada disponibilidade de

  matérias – primas, que lhe faculta amplas opções, para fabricar

  produtos alimentícios
Matérias – primas de origem animal:

-   Leite;

-   Carnes;

-   Pescados;

-   Ovos;

-   Mel.
Matérias – primas de origem animal:


                                     Leite

→ vaca;

→ búfala;

→ cabra;

→ ovelha;

→ égua.
Matérias – primas de origem animal:

- leite vaca
Matérias – primas de origem animal:

- leite búfala
Matérias – primas de origem animal:

- leite cabra
Matérias – primas de origem animal:

- leite cabra
Matérias – primas de origem animal:

- leite ovelha
Matérias – primas de origem animal:

- leite ovelha
Matérias – primas de origem animal:

- leite égua
Matérias – primas de origem animal:

- leite égua
Aproveitamento das matérias – primas:

           As matérias – primas de diversas procedências são utilizadas na

indústria de alimentos, para a fabricação de seus diversos e numerosos

produtos derivados
O aproveitamento das matérias – primas se realiza de
distintas maneiras:

                  Para a formação de produtos, em que a matéria – prima

apresenta inteiramente caracterizada (frutas em compota, carnes enlatadas,

etc.)

               Para a preparação de alimentos em que a matéria – prima se

mostra desfigurada (suco de tomate, creme de leite, etc.)

                       Para a elaboração de produtos secos ou dessecados

(charque, peixes e frutas dessecadas).
O aproveitamento das matérias – primas se realiza de
    distintas maneiras:

-   Para a fabricação de produtos de extração (extratos, sucos, óleos, etc.).

-   Para a produção de alimentos mistos (doces em pastas, picles sortidos,

    saladas de frutas, etc.).

-   Para a complementação de outros produtos (ovos, substâncias amiláceas,

    sucos de limão, vinagre, etc.).

-   Para a constituição de produtos liofilizados, supergelados e pré-cozidos.
O aproveitamento das matérias – primas se realiza de distintas maneiras:
               Para a formação de produtos, em que a matéria – prima apresenta inteiramente
caracterizada (frutas em compota, carnes enlatadas, etc.)
O aproveitamento das matérias – primas se realiza de distintas maneiras:
Para a preparação de alimentos em que a matéria – prima se mostra desfigurada (suco de tomate, creme de leite,
    etc.)
O aproveitamento das matérias – primas se realiza de distintas maneiras:
    Para a elaboração de produtos secos ou dessecados/desidratado (charque,
peixes e frutas dessecadas).
O aproveitamento das matérias – primas se realiza de distintas maneiras:
 Para a elaboração de produtos secos ou dessecados (charque, peixes e frutas dessecadas).
O aproveitamento das matérias – primas se realiza de distintas maneiras:
 Para a elaboração de produtos secos ou dessecados (charque, peixes e frutas dessecadas).
O aproveitamento das matérias – primas se realiza de distintas maneiras:
 Para a elaboração de produtos secos ou dessecados (charque, peixes e frutas dessecadas).
O aproveitamento das matérias – primas se realiza de distintas maneiras:
Para a fabricação de produtos de extração (extratos, sucos, óleos, etc.).
O aproveitamento das matérias – primas se realiza de distintas maneiras:
Para a produção de alimentos mistos (doces em pastas, picles sortidos, saladas de frutas, etc.).
O aproveitamento das matérias – primas se realiza de distintas maneiras:
  Para a complementação de outros produtos (ovos, substâncias amiláceas, sucos de limão,
vinagre, etc.).
O aproveitamento das matérias – primas se realiza de distintas maneiras:
Para a constituição de produtos liofilizados, supergelados e pré-cozidos.
LEITE:

Conceito:

          Leite é um produto da ordenha de uma fêmea leiteira (mamífera) sã, bem alimentada e


   não fadigada (cansada), recolhido higienicamente e sem colostro.

          É uma secreção das glândulas mamárias das fêmeas dos mamíferos que tem a

   finalidade de garantir a sobrevivência de suas crias. Considerando como matéria – prima é

   necessário primeiramente atentar para os diversos aspectos que cuidem de sua qualidade,

   como: Quanto à origem (o animal), quanto à coleta (ordenha, utensílios, equipamentos, etc.),

   quanto ao resfriamento e transporte.
LEITE:

Conceito:

→ Do ponto de vista fisiológico → é o produto de secreção das glândulas mamárias das fêmeas

   após o parto.

→ Do ponto de vista higiênico → é o produto obtido através da ordenha completa e ininterrúpta

   de uma vaca leiteira descansada, bem alimentada e sadia, colhido em condições higiênicas e

   isento de colostro.

→ Do ponto de vista físico-químico → é uma suspensão coloidal natural e perfeita, na qual os

   glóbulos de gordura estão suspensos num líquido salino açucarado graças às presenças de

   proteínas e sais minerais.
LEITE:

-    Constituintes do leite:

-    Água = 87,5%


-    Sólidos totais = 12,5%


         É importante lembrar que os componentes do leite podem variar consideravelmente entre


         as vacas de diferentes raças e entre vacas da mesma raça, dependendo da alimentação,


         época do ano, do período de lactação, idade da vaca, etc.
LEITE:

Constituintes do leite:
-   Proteínas = 3,4 a 3,6 %

-   Lactose = 4,2 a 5,1 %

-   Gordura = 3,2 a 3,5 %

-   Sais minerais = 0,7 a 0,9 %

-   Água = 87,5%
Proteínas:


       São substâncias compostas de aminoácidos (aa) quimicamente


  combinados. Carbono, hidrogênio, nitrogênio, oxigênio, enxofre e fósforo,


  são os elementos mais comumente presentes nas proteínas.
Proteínas:

      Proteínas alimentares, são aquelas que possuem sabor agradável, são

 digestíveis, não tóxicas e economicamente utilizadas pelo homem.

 Infelizmente para certos grupos da população mundial o déficite em

 proteínas alimentares é muito grande e inclusive esta situação poderá

 agravar-se mais no futuro, devido ao crescimento da população, e que o

 crescimento da produção de alimentos não ocorre na mesma proporção.
Proteínas do leite:

      São as proteínas animais que são consumidas a mais tempo e em

 maior quantidade pelo homem.

      Existem aproximadamente 20 tipos de aminoácidos, sendo que 18

 deles podem ser encontrados nas proteínas do leite.
Proteínas do leite:


Composição das proteínas:


       A caseína é a principal proteína do leite. Ainda podem ser encontradas no leite, embora



 em menor quantidade, proteínas do tipo soroproteínas que apresentam valores nutritivos muito



 altos. Sua composição de aminoácidos é muito próximo daquela considerada ideal



 biologicamente.
Proteínas do leite:

    Composição das proteínas:


    Leite bovino: 3,5 % (proteína total)

-     Caseína = 80% (2,9 %) → αs1, αs2, β e K

-     Proteínas do soro = 20 % (0,6 %) → β – lactoglobulina e α – lactoalbumina

-
      Proteínas da membrana dos glóbulos de gordura
Proteínas do leite:

Caseína:
           As caseínas devido sua estrutura macromolecular, são facilmente isoladas por
   centrifugação ou precipitação isoelétrica a pH 4,6.
           A fração não sedimentar, chamadas “proteínas solúveis” ou “proteínas do soro”
   (lactosoro), é constituída por proteínas globulares tais como β – lactoglobulina, α –
   lactoalbumina, imunoglobulinas, etc.
           Normalmente, a caseína não é afetada pela pasteurização, permanecendo estável;
   entretanto, quando há acidificação do leite ocorre desestruturação das micelas de caseína e
   formação de coágulo. As proteínas do soro do leite são aquelas que estão solúveis na água
   presente no leite; ao contrário da caseína que se encontra em suspensão na forma de micelas
Proteínas do leite:

       Uma importante característica do leite, no tocante à nutrição é que

  oito (nove para crianças) dos 20 aminoácidos não podem ser sintetizados

  pelo organismo humano. Como eles são necessários para a manutenção de

  um metabolismo adequado, necessitam ser obtidos através dos alimentos.

  Estes são denominados aminoácidos essenciais e todos estão presentes nas

  proteínas do leite.
Aminoácidos essenciais e não – essenciais para síntese de
                    proteínas do leite:
Essenciais                      Não - essenciais
Metionina                       Ácido glutâmico
Fenilalanina                    Tirosina
Leucina                         Asparagina
Treonina                        Ornitina
Lisina                          Ácido aspártico
Arginina                        Alanina
Isoleucina                      Glutamina
Histidina                       Glicina
Valina                          Serina
                                Citrulina
Gordura do leite:

              A gordura do leite é uma mistura de diferentes ésteres de ácidos
graxos (mono-,di-, e triglicerídeos) compostos por um álcool chamado glicerol
e vários ácidos graxos. Os ácidos graxos representam cerca de 95 % da
gordura do leite, podendo ser classificados em saturados e poliinsaturados.
Além disso, também compõe a gordura alguns ácidos graxos, fosfolipídeos,
esteróis carotenóides e vitaminas lipossolúveis.
         Nos ácidos graxos saturados os átomos de carbono são ligados uns
aos outros por ligações simples, enquanto que nos ácidos graxos não saturados
(insaturados) existem uma ou mais ligações duplas na cadeia de hidrocarbono.
Gordura do leite:
         Praticamente toda a gordura do leite encontra – se em glóbulos.
Como os glóbulos de gordura são as partículas maiores do leite, porém as mais
leves (densidade de 0,93 g/cm3 a 15,5 0 C), eles tendem a subir para a
superfície quando o leite não homogeneizado fica parado (repouso) por um
certo tempo em um recipiente.
         A gordura é o elemento que mais varia entre os componentes do leite,
entre os fatores envolvidos nesta variação estão: a raça da vaca, a idade, a
alimentação, o período do ano, a fase da lactação, o estado sanitário do animal,
etc.
Minerais (cinzas) do leite:

        Embora o leite contenha vários minerais, os principais encontrados

no leite são aqueles necessários para o desenvolvimento do esqueleto do

recém nascido. Esses minerais envolvidos no crescimento dos ossos são

principalmente o cálcio, o fósforo e, em escala, o magnésio. O conteúdo

desses minerais é bastante aumentado no leite, quando comparado com a

concentração sanguínea (cerca de 10 vezes mais). Isso se torna possível, pois o

cálcio e o fósforo são ligados aos aminoácidos das moléculas de caseína.
Principais minerais encontrados no leite:
Incluem: alumínio, arsênio, boro, cobalto, cobre, ferro, manganês, molibdênio, silício, zinco,
*


bromo, iodo e outros.
                    Minerais                                        Mg/100 mL

                        Cálcio                                           125

                    Fósforo                                               96

                   Magnésio                                               12

                        Sódio                                             58

                    Potássio                                             138

                        Cloro                                            103

                     Citrato                                             175

                     Sulfato                                              30

              Elementos traços*                                           0,1
Lactose do leite:

         A lactose é um dissacarídeo, composto de dois (2) açúcares,


GLICOSE + GALACTOSE, sendo este último originado da própria glicose.


Para a formação de uma molécula da lactose, ocorre a ligação de uma


molécula de glicose e outra de galactose, que é feita pela enzima lactose


sintetase. A secreção da lactose dentro do lúmen alveolar causa a entrada de


água, exercendo importante controle do volume de leite.
Observações:
1- O leite é o alimento mais importante existente na natureza para os mamíferos, isto

porque, é o único alimentos capaz de suprir sozinho todas as necessidades de um

recém-nascido mamífero nos primeiros meses de vida.

2- A gordura é o componente do leite que mais varia em quantidade entre todos os

componentes sólidos do leite, pois existe uma série de fatores que interfere nesta

variação. Ex.: espécie, raça, idade, alimentação, época do ano, etc.

3- Industrialmente, a proteína é o componente mais importante do leite, visto que, a

indústria trabalha muito com produtos sólidos e semi-sólidos os quais tem como

principal componente as proteínas. Ex.: queijos, iogurtes, leite em pó, etc.
Observações:
- Propriedades organolépticas (sensoriais) do leite:
► Cor → branca opaca

► Sabor → suave, levemente adocicado

► Aroma → sui generis

► Aspecto → duas vezes mais viscoso que a água, nunca filamentoso ou flocoso.
Observações:
- Propriedades físico-químicas do leite:
► Densidade → 1,028 a 1,034 g/ml

► Acidez → pH entre 6,5 e 6,7 ou 15 a 200 D ou 0,14 a 0,18 g ác. Lático/100 ml de leite

► Índice ou ponto crioscópico → - 0,530 a – 0,550 (mínimo – 0,550)

► Extrato Seco Total (EST) → mínimo 11,5%

► Extrato Seco Desengordurado (ESD) → mínimo 8,4%

► Gordura → mínimo 3%

► Proteína →mínima 2,9%

► Lactose → mínima 4,3%

► Sais minereis (cinzas) → 0,7 a 0,9%
Classificação do leite:
1- Quanto à finalidade:
- Leite de consumo em natureza → são os tipos de leite expostos à venda em

seu estado natural (integral, padronizado, magro, desnatado, longa vida)

- Leite para fins industriais → são os leites destinados à industrialização para

fabricação de produtos lácteos (leites desidratados, leites fermentados, queijos,

manteiga, iogurtes, etc.)

- Leite destinado a sorveterias, padarias e confeitarias → são aqueles

destinados a fabricação de bolos, biscoitos, pães, sorvetes, etc.
Classificação do leite:

2- Quanto ao teor de gordura:

- Integral → teor de gordura original



- Padronizado → teor de gordura ajustado para 3,0%



- Magro → teor de gordura inferior a 3,0% (entre 2,0 e 2,9%)



- Desnatado → teor de gordura inferior a 2,0%
Classificação do leite:

3- Quanto ao tratamento térmico:
- Leite cru → é aquele que não foi submetido a tratamento térmico superior a 60 0 C;

- Leite pasteurizado → é aquele que foi submetido a tratamento térmico (pasteurização rápida = 72

a 750 C/15 a 20 segundos ou pasteurização lente = 63 a 65 0 C/30 minutos);

- Leite esterilizado → é aquele que foi submetido à ação do calor, visando a destruição total da

microbiota bacteriana;

- Leite UAT/UHT → é aquele que foi submetido a tratamento térmico com temperatura variando

entre 130 e 1500 C/2 a 4 segundos;

- Leite reconstituído → é aquele resultante da dissolução do leite em pó em água, seguido

homogeneização e pasteurização.
Caracteres sensoriais (organolépticos) do leite:

Cor → A cor branca do leite resulta da dispersão da luz refletida pelas partículas em

suspensão ou seja, os glóbulos de gordura (+ 1,5 milhão/mL), micelas de caseína (+ 10

bilhões/mL) e ortofosfato de cálcio.

           → A separação dos glóbulos de gordura, por meio da centrifugação, permite

observar que o leite desnatado mantém-se branco e que o creme obtido nesta operação

se torna ligeiramente amarelado, devido a maior concentração dos pigmentos

lipossolúveis.

           → A homogeneização torna o leite mais branco devido a maior dispersão da

luz, resultante do aumento da superfície refletora, consequentemente da subdivisão

mecânica dos glóbulos de gordura.
Caracteres sensoriais (organolépticos) do leite:

Opacidade → A opacidade do leite se deve à suspensão de componentes parcialmente

insolúveis que não se deixam atravessar a luz.

Sabor → O sabor do leite é pouco pronunciado e se deve, principalmente à lactose e

aos cloretos. A relação entre dois componentes do leite, quando alterada, torna-se

facilmente perceptível porque resulta em produto salgado.

                    → As proteínas e a gordura contribuem para tornar o sabor do leite

mais agradável e suave, apesar de serem dotados de princípio flavorizante pouco

intenso.
Caracteres sensoriais (organolépticos) do leite:


O leite como não poderia deixar de sê-lo, pode apresentar sabores e odores estranhos,


resultantes da adsorção de princípios ativos presentes nas rações ou no meio ambiente,


a exemplo do cheiro de tinta adquirido durante a pintura do curral, e do próprio animal.


Ao inalar odores desagradáveis presentes no ar estes passam para o sangue através dos


pulmões e, daí para o leite sintetizado no úbere.
Caracteres sensoriais (organolépticos) do leite:


- O sabor delicado e levemente adocicado depende:


a- do equilíbrio entre o gosto açucarado da lactose e o salgado do cloreto de sódio.


b- do equilíbrio entre a gordura e as proteínas, resultando numa sensação de aveludado.
Caracteres sensoriais (organolépticos) do leite:

- O aroma e sabor do leite podem variar conforme:

a- alimentação das vacas;

b- adsorção de odores estranhos;

c- decomposição por microrganismos;

d- substâncias estranhas;
e- alterações químicas causadas pelo oxigênio, luz, calor, enzimas e certos metais.
História da indústria de laticínios no mundo:

- Índia (Sanscrito) a manteiga era usada como alimento e oferenda, a vaca vivia livre

pelas cidades e era adorada, a urina servia para aspergir sobre a face dos devotos pela

manhã.

- Egito observavam-se vestígios em sepulturas a 2500 a. C. de manteiga, leite e queijo,

a ordenha era feita lateralmente.

- Gregos e Romanos a 1550 a. C. já utilizavam bastante o leite e o queijo em suas

dietas. Gregos (cabra), Romanos (ovelha).

- Hipócrates 460 a 470 a. C. receitava a manteiga como pomada (queimadura, feridas e

banhos).
História da indústria de laticínios no mundo:

Era Cristã

Leite e queijo já era consumido por toda Europa;

A manteiga era mais usada como unguento;

França, Holanda e Suíça já possuíam queijarias em escala industrial;

Noruega foi o primeiro país a produzir manteiga em grande escala (exportação). Os

Suíços foram os primeiros a estabelecer normas sobre a elaboração dos queijos, a criar

obrigatoriedade do uso de marca do fabricante e a combater as imitações.

Quando os europeus descobriram a América, não havia vestígio da criação de gado

leiteiro neste continente.

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  • 1. MATÉRIAS PRIMAS-AGROINDUSTRIAIS Prof. Dr. Edmar Soares Nicolau
  • 2. Conceito: É o produto de origem animal ou vegetal, destinado à indústria de alimentos o qual dará origem a um ou mais produto(s) acabado(s) destinado ao consumo humano ou animal. Ex.: leite → queijo; ovo → omelete; cana de açúcar → açúcar, álcool; mandioca → polvilho; etc.
  • 3.
  • 4.
  • 5.
  • 6.
  • 7.
  • 8. Introdução: Como regra geral, a excelência de qualquer produto está condicionada à perfeição da matéria – prima utilizada. Com veemência, pode ser dito: ”não haverá produto bom, se ele foi fabricado com matéria – prima desqualificada”. Daí, a importância de possuírem as matérias – primas empregadas, as qualidades indispensáveis à especificidade do produto e à finalidade a que se destina.
  • 9. Introdução: A obtenção de matérias – primas, para a indústria alimentar, inclui atividades desde o plantio dos vegetais e seleção de reprodutores animais, até a fase em que o alimento é utilizado para a elaboração do produto alimentício.
  • 10. Introdução: Em todas as fases, o propósito dominante é o de que a matéria – prima satisfaça sempre, às exigências relacionadas com o seu valor nutritivo, com a normalidade de seus caracteres organolépticos (sensoriais), com a sua sanidade, com a sua capacidade de resistir às manobras dos processamentos com a sua adequação à forma requerida de industrialização. Para que isso aconteça, existe a cumprir verdadeiro roteiro de providências, objetivando sempre conseguir matérias – primas aptas a serem transformadas em produto alimentício.
  • 11. Origens das matérias – primas: Segundo a sua origem as matérias – primas se dividem:  Animais  Vegetais  Minerais  Sintéticas
  • 12. As matérias – primas, de acordo com a sua procedência e particularidades próprias, exigem diferentes tipos de processamento, capazes de possibilitar a elaboração de produtos definidos e padronizados. Os de origem animal e vegetal constituem a maior fonte de matérias – primas empregadas na indústria de alimentos.
  • 13. Tipos de matérias – primas: A indústria de alimentos tem variada disponibilidade de matérias – primas, que lhe faculta amplas opções, para fabricar produtos alimentícios
  • 14. Matérias – primas de origem animal: - Leite; - Carnes; - Pescados; - Ovos; - Mel.
  • 15. Matérias – primas de origem animal: Leite → vaca; → búfala; → cabra; → ovelha; → égua.
  • 16. Matérias – primas de origem animal: - leite vaca
  • 17. Matérias – primas de origem animal: - leite búfala
  • 18. Matérias – primas de origem animal: - leite cabra
  • 19. Matérias – primas de origem animal: - leite cabra
  • 20. Matérias – primas de origem animal: - leite ovelha
  • 21. Matérias – primas de origem animal: - leite ovelha
  • 22. Matérias – primas de origem animal: - leite égua
  • 23. Matérias – primas de origem animal: - leite égua
  • 24. Aproveitamento das matérias – primas: As matérias – primas de diversas procedências são utilizadas na indústria de alimentos, para a fabricação de seus diversos e numerosos produtos derivados
  • 25. O aproveitamento das matérias – primas se realiza de distintas maneiras: Para a formação de produtos, em que a matéria – prima apresenta inteiramente caracterizada (frutas em compota, carnes enlatadas, etc.) Para a preparação de alimentos em que a matéria – prima se mostra desfigurada (suco de tomate, creme de leite, etc.) Para a elaboração de produtos secos ou dessecados (charque, peixes e frutas dessecadas).
  • 26. O aproveitamento das matérias – primas se realiza de distintas maneiras: - Para a fabricação de produtos de extração (extratos, sucos, óleos, etc.). - Para a produção de alimentos mistos (doces em pastas, picles sortidos, saladas de frutas, etc.). - Para a complementação de outros produtos (ovos, substâncias amiláceas, sucos de limão, vinagre, etc.). - Para a constituição de produtos liofilizados, supergelados e pré-cozidos.
  • 27. O aproveitamento das matérias – primas se realiza de distintas maneiras: Para a formação de produtos, em que a matéria – prima apresenta inteiramente caracterizada (frutas em compota, carnes enlatadas, etc.)
  • 28. O aproveitamento das matérias – primas se realiza de distintas maneiras: Para a preparação de alimentos em que a matéria – prima se mostra desfigurada (suco de tomate, creme de leite, etc.)
  • 29. O aproveitamento das matérias – primas se realiza de distintas maneiras: Para a elaboração de produtos secos ou dessecados/desidratado (charque, peixes e frutas dessecadas).
  • 30. O aproveitamento das matérias – primas se realiza de distintas maneiras: Para a elaboração de produtos secos ou dessecados (charque, peixes e frutas dessecadas).
  • 31. O aproveitamento das matérias – primas se realiza de distintas maneiras: Para a elaboração de produtos secos ou dessecados (charque, peixes e frutas dessecadas).
  • 32. O aproveitamento das matérias – primas se realiza de distintas maneiras: Para a elaboração de produtos secos ou dessecados (charque, peixes e frutas dessecadas).
  • 33. O aproveitamento das matérias – primas se realiza de distintas maneiras: Para a fabricação de produtos de extração (extratos, sucos, óleos, etc.).
  • 34. O aproveitamento das matérias – primas se realiza de distintas maneiras: Para a produção de alimentos mistos (doces em pastas, picles sortidos, saladas de frutas, etc.).
  • 35. O aproveitamento das matérias – primas se realiza de distintas maneiras: Para a complementação de outros produtos (ovos, substâncias amiláceas, sucos de limão, vinagre, etc.).
  • 36. O aproveitamento das matérias – primas se realiza de distintas maneiras: Para a constituição de produtos liofilizados, supergelados e pré-cozidos.
  • 37. LEITE: Conceito: Leite é um produto da ordenha de uma fêmea leiteira (mamífera) sã, bem alimentada e não fadigada (cansada), recolhido higienicamente e sem colostro. É uma secreção das glândulas mamárias das fêmeas dos mamíferos que tem a finalidade de garantir a sobrevivência de suas crias. Considerando como matéria – prima é necessário primeiramente atentar para os diversos aspectos que cuidem de sua qualidade, como: Quanto à origem (o animal), quanto à coleta (ordenha, utensílios, equipamentos, etc.), quanto ao resfriamento e transporte.
  • 38. LEITE: Conceito: → Do ponto de vista fisiológico → é o produto de secreção das glândulas mamárias das fêmeas após o parto. → Do ponto de vista higiênico → é o produto obtido através da ordenha completa e ininterrúpta de uma vaca leiteira descansada, bem alimentada e sadia, colhido em condições higiênicas e isento de colostro. → Do ponto de vista físico-químico → é uma suspensão coloidal natural e perfeita, na qual os glóbulos de gordura estão suspensos num líquido salino açucarado graças às presenças de proteínas e sais minerais.
  • 39. LEITE: - Constituintes do leite: - Água = 87,5% - Sólidos totais = 12,5% É importante lembrar que os componentes do leite podem variar consideravelmente entre as vacas de diferentes raças e entre vacas da mesma raça, dependendo da alimentação, época do ano, do período de lactação, idade da vaca, etc.
  • 40. LEITE: Constituintes do leite: - Proteínas = 3,4 a 3,6 % - Lactose = 4,2 a 5,1 % - Gordura = 3,2 a 3,5 % - Sais minerais = 0,7 a 0,9 % - Água = 87,5%
  • 41. Proteínas: São substâncias compostas de aminoácidos (aa) quimicamente combinados. Carbono, hidrogênio, nitrogênio, oxigênio, enxofre e fósforo, são os elementos mais comumente presentes nas proteínas.
  • 42. Proteínas: Proteínas alimentares, são aquelas que possuem sabor agradável, são digestíveis, não tóxicas e economicamente utilizadas pelo homem. Infelizmente para certos grupos da população mundial o déficite em proteínas alimentares é muito grande e inclusive esta situação poderá agravar-se mais no futuro, devido ao crescimento da população, e que o crescimento da produção de alimentos não ocorre na mesma proporção.
  • 43. Proteínas do leite: São as proteínas animais que são consumidas a mais tempo e em maior quantidade pelo homem. Existem aproximadamente 20 tipos de aminoácidos, sendo que 18 deles podem ser encontrados nas proteínas do leite.
  • 44. Proteínas do leite: Composição das proteínas: A caseína é a principal proteína do leite. Ainda podem ser encontradas no leite, embora em menor quantidade, proteínas do tipo soroproteínas que apresentam valores nutritivos muito altos. Sua composição de aminoácidos é muito próximo daquela considerada ideal biologicamente.
  • 45. Proteínas do leite: Composição das proteínas: Leite bovino: 3,5 % (proteína total) - Caseína = 80% (2,9 %) → αs1, αs2, β e K - Proteínas do soro = 20 % (0,6 %) → β – lactoglobulina e α – lactoalbumina - Proteínas da membrana dos glóbulos de gordura
  • 46. Proteínas do leite: Caseína: As caseínas devido sua estrutura macromolecular, são facilmente isoladas por centrifugação ou precipitação isoelétrica a pH 4,6. A fração não sedimentar, chamadas “proteínas solúveis” ou “proteínas do soro” (lactosoro), é constituída por proteínas globulares tais como β – lactoglobulina, α – lactoalbumina, imunoglobulinas, etc. Normalmente, a caseína não é afetada pela pasteurização, permanecendo estável; entretanto, quando há acidificação do leite ocorre desestruturação das micelas de caseína e formação de coágulo. As proteínas do soro do leite são aquelas que estão solúveis na água presente no leite; ao contrário da caseína que se encontra em suspensão na forma de micelas
  • 47.
  • 48. Proteínas do leite: Uma importante característica do leite, no tocante à nutrição é que oito (nove para crianças) dos 20 aminoácidos não podem ser sintetizados pelo organismo humano. Como eles são necessários para a manutenção de um metabolismo adequado, necessitam ser obtidos através dos alimentos. Estes são denominados aminoácidos essenciais e todos estão presentes nas proteínas do leite.
  • 49. Aminoácidos essenciais e não – essenciais para síntese de proteínas do leite: Essenciais Não - essenciais Metionina Ácido glutâmico Fenilalanina Tirosina Leucina Asparagina Treonina Ornitina Lisina Ácido aspártico Arginina Alanina Isoleucina Glutamina Histidina Glicina Valina Serina Citrulina
  • 50. Gordura do leite: A gordura do leite é uma mistura de diferentes ésteres de ácidos graxos (mono-,di-, e triglicerídeos) compostos por um álcool chamado glicerol e vários ácidos graxos. Os ácidos graxos representam cerca de 95 % da gordura do leite, podendo ser classificados em saturados e poliinsaturados. Além disso, também compõe a gordura alguns ácidos graxos, fosfolipídeos, esteróis carotenóides e vitaminas lipossolúveis. Nos ácidos graxos saturados os átomos de carbono são ligados uns aos outros por ligações simples, enquanto que nos ácidos graxos não saturados (insaturados) existem uma ou mais ligações duplas na cadeia de hidrocarbono.
  • 51. Gordura do leite: Praticamente toda a gordura do leite encontra – se em glóbulos. Como os glóbulos de gordura são as partículas maiores do leite, porém as mais leves (densidade de 0,93 g/cm3 a 15,5 0 C), eles tendem a subir para a superfície quando o leite não homogeneizado fica parado (repouso) por um certo tempo em um recipiente. A gordura é o elemento que mais varia entre os componentes do leite, entre os fatores envolvidos nesta variação estão: a raça da vaca, a idade, a alimentação, o período do ano, a fase da lactação, o estado sanitário do animal, etc.
  • 52. Minerais (cinzas) do leite: Embora o leite contenha vários minerais, os principais encontrados no leite são aqueles necessários para o desenvolvimento do esqueleto do recém nascido. Esses minerais envolvidos no crescimento dos ossos são principalmente o cálcio, o fósforo e, em escala, o magnésio. O conteúdo desses minerais é bastante aumentado no leite, quando comparado com a concentração sanguínea (cerca de 10 vezes mais). Isso se torna possível, pois o cálcio e o fósforo são ligados aos aminoácidos das moléculas de caseína.
  • 53. Principais minerais encontrados no leite: Incluem: alumínio, arsênio, boro, cobalto, cobre, ferro, manganês, molibdênio, silício, zinco, * bromo, iodo e outros. Minerais Mg/100 mL Cálcio 125 Fósforo 96 Magnésio 12 Sódio 58 Potássio 138 Cloro 103 Citrato 175 Sulfato 30 Elementos traços* 0,1
  • 54. Lactose do leite: A lactose é um dissacarídeo, composto de dois (2) açúcares, GLICOSE + GALACTOSE, sendo este último originado da própria glicose. Para a formação de uma molécula da lactose, ocorre a ligação de uma molécula de glicose e outra de galactose, que é feita pela enzima lactose sintetase. A secreção da lactose dentro do lúmen alveolar causa a entrada de água, exercendo importante controle do volume de leite.
  • 55. Observações: 1- O leite é o alimento mais importante existente na natureza para os mamíferos, isto porque, é o único alimentos capaz de suprir sozinho todas as necessidades de um recém-nascido mamífero nos primeiros meses de vida. 2- A gordura é o componente do leite que mais varia em quantidade entre todos os componentes sólidos do leite, pois existe uma série de fatores que interfere nesta variação. Ex.: espécie, raça, idade, alimentação, época do ano, etc. 3- Industrialmente, a proteína é o componente mais importante do leite, visto que, a indústria trabalha muito com produtos sólidos e semi-sólidos os quais tem como principal componente as proteínas. Ex.: queijos, iogurtes, leite em pó, etc.
  • 56. Observações: - Propriedades organolépticas (sensoriais) do leite: ► Cor → branca opaca ► Sabor → suave, levemente adocicado ► Aroma → sui generis ► Aspecto → duas vezes mais viscoso que a água, nunca filamentoso ou flocoso.
  • 57. Observações: - Propriedades físico-químicas do leite: ► Densidade → 1,028 a 1,034 g/ml ► Acidez → pH entre 6,5 e 6,7 ou 15 a 200 D ou 0,14 a 0,18 g ác. Lático/100 ml de leite ► Índice ou ponto crioscópico → - 0,530 a – 0,550 (mínimo – 0,550) ► Extrato Seco Total (EST) → mínimo 11,5% ► Extrato Seco Desengordurado (ESD) → mínimo 8,4% ► Gordura → mínimo 3% ► Proteína →mínima 2,9% ► Lactose → mínima 4,3% ► Sais minereis (cinzas) → 0,7 a 0,9%
  • 58. Classificação do leite: 1- Quanto à finalidade: - Leite de consumo em natureza → são os tipos de leite expostos à venda em seu estado natural (integral, padronizado, magro, desnatado, longa vida) - Leite para fins industriais → são os leites destinados à industrialização para fabricação de produtos lácteos (leites desidratados, leites fermentados, queijos, manteiga, iogurtes, etc.) - Leite destinado a sorveterias, padarias e confeitarias → são aqueles destinados a fabricação de bolos, biscoitos, pães, sorvetes, etc.
  • 59. Classificação do leite: 2- Quanto ao teor de gordura: - Integral → teor de gordura original - Padronizado → teor de gordura ajustado para 3,0% - Magro → teor de gordura inferior a 3,0% (entre 2,0 e 2,9%) - Desnatado → teor de gordura inferior a 2,0%
  • 60. Classificação do leite: 3- Quanto ao tratamento térmico: - Leite cru → é aquele que não foi submetido a tratamento térmico superior a 60 0 C; - Leite pasteurizado → é aquele que foi submetido a tratamento térmico (pasteurização rápida = 72 a 750 C/15 a 20 segundos ou pasteurização lente = 63 a 65 0 C/30 minutos); - Leite esterilizado → é aquele que foi submetido à ação do calor, visando a destruição total da microbiota bacteriana; - Leite UAT/UHT → é aquele que foi submetido a tratamento térmico com temperatura variando entre 130 e 1500 C/2 a 4 segundos; - Leite reconstituído → é aquele resultante da dissolução do leite em pó em água, seguido homogeneização e pasteurização.
  • 61. Caracteres sensoriais (organolépticos) do leite: Cor → A cor branca do leite resulta da dispersão da luz refletida pelas partículas em suspensão ou seja, os glóbulos de gordura (+ 1,5 milhão/mL), micelas de caseína (+ 10 bilhões/mL) e ortofosfato de cálcio. → A separação dos glóbulos de gordura, por meio da centrifugação, permite observar que o leite desnatado mantém-se branco e que o creme obtido nesta operação se torna ligeiramente amarelado, devido a maior concentração dos pigmentos lipossolúveis. → A homogeneização torna o leite mais branco devido a maior dispersão da luz, resultante do aumento da superfície refletora, consequentemente da subdivisão mecânica dos glóbulos de gordura.
  • 62. Caracteres sensoriais (organolépticos) do leite: Opacidade → A opacidade do leite se deve à suspensão de componentes parcialmente insolúveis que não se deixam atravessar a luz. Sabor → O sabor do leite é pouco pronunciado e se deve, principalmente à lactose e aos cloretos. A relação entre dois componentes do leite, quando alterada, torna-se facilmente perceptível porque resulta em produto salgado. → As proteínas e a gordura contribuem para tornar o sabor do leite mais agradável e suave, apesar de serem dotados de princípio flavorizante pouco intenso.
  • 63. Caracteres sensoriais (organolépticos) do leite: O leite como não poderia deixar de sê-lo, pode apresentar sabores e odores estranhos, resultantes da adsorção de princípios ativos presentes nas rações ou no meio ambiente, a exemplo do cheiro de tinta adquirido durante a pintura do curral, e do próprio animal. Ao inalar odores desagradáveis presentes no ar estes passam para o sangue através dos pulmões e, daí para o leite sintetizado no úbere.
  • 64. Caracteres sensoriais (organolépticos) do leite: - O sabor delicado e levemente adocicado depende: a- do equilíbrio entre o gosto açucarado da lactose e o salgado do cloreto de sódio. b- do equilíbrio entre a gordura e as proteínas, resultando numa sensação de aveludado.
  • 65. Caracteres sensoriais (organolépticos) do leite: - O aroma e sabor do leite podem variar conforme: a- alimentação das vacas; b- adsorção de odores estranhos; c- decomposição por microrganismos; d- substâncias estranhas; e- alterações químicas causadas pelo oxigênio, luz, calor, enzimas e certos metais.
  • 66. História da indústria de laticínios no mundo: - Índia (Sanscrito) a manteiga era usada como alimento e oferenda, a vaca vivia livre pelas cidades e era adorada, a urina servia para aspergir sobre a face dos devotos pela manhã. - Egito observavam-se vestígios em sepulturas a 2500 a. C. de manteiga, leite e queijo, a ordenha era feita lateralmente. - Gregos e Romanos a 1550 a. C. já utilizavam bastante o leite e o queijo em suas dietas. Gregos (cabra), Romanos (ovelha). - Hipócrates 460 a 470 a. C. receitava a manteiga como pomada (queimadura, feridas e banhos).
  • 67. História da indústria de laticínios no mundo: Era Cristã Leite e queijo já era consumido por toda Europa; A manteiga era mais usada como unguento; França, Holanda e Suíça já possuíam queijarias em escala industrial; Noruega foi o primeiro país a produzir manteiga em grande escala (exportação). Os Suíços foram os primeiros a estabelecer normas sobre a elaboração dos queijos, a criar obrigatoriedade do uso de marca do fabricante e a combater as imitações. Quando os europeus descobriram a América, não havia vestígio da criação de gado leiteiro neste continente.