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a contingência óbvia; o preenchimento das lacunas
depende da história passada do indivíduo
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• (1) Imediata: consequências próximas e arbitrárias - não relacionadas
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geral) do seguir regra/obedecer
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as consequências naturais são atrasadas e/ou aversivas
– SD Regra (Não Fume!): Resposta (não fumar)  SR (evitar críticas)
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• (2) Final: consequências naturais que compõem a contingência
descrita pela regra
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comportamento verbal
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controlado por estímulos verbais
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será o dia da apresentação da sua turma;
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assistir a apresentação)
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• Quando indivíduo não consegue explicitar a contingência
em vigor (formular regra) é sempre CMC
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resposta uma vez emitida, sofre efeito das contingências
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• Todo comportamento está em contato com contingências
e pode ser afetado por elas, inclusive o CGR
CMC X CGR
• No CGR deve ser possível identificar a regra; o indivíduo
que segue a regra pode conseguir explicitá-la (mesmo que
parcialmente),
• Descrever a contingência é um segundo comportamento
que o indivíduo pode aprender e deve ser também
analisado e não utilizado como determinante
comportamental (sob pena de incluir na análise
comportamental um modelo de causação interna
mediacional semelhante ao modelo da psicologia cognitiva)
• CMC: saber como
• CGR: falar sobre
Por que as pessoas seguem
regras?
• O comportamento de seguir regra é
reforçado quando a regra é
verdadeira/funciona
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• mesmo quando elas não são efetivas ou adaptativas?
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contingências naturais e reforçamento diferencial para
seguir x não seguir
• Ex: Mãe manda criança pegar guarda-chuva antes de sair
de casa em dia nublado; criança segue instrução porque
no passado, não usar o guarda- chuva produziu
consequências aversivas; usar/pegar o guarda chuva é
negativamente reforçado. O conjunto de histórias
semelhantes torna o "seguir regra" um operante
generalizado.
Por que as pessoas seguem
regras?
• Regras são seguidas por causa de uma história
passada de reforçamento da correspondência entre
seguir regra e as consequências próximas.
– Ex: Pegar o guarda chuva (ou não) quando a mãe manda
produz consequências sociais; a criança pode nunca ter se
molhado por não ter guarda-chuva, mas segue a instrução
por causa dos reforços positivos ou negativos contingentes
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influenciam o comportamento apenas depois que o
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o CGR
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muitas dicas fornecidas pelo indivíduo que dita a regra, pela
audiência e pelo ambiente podem servir como SDs ou Ss que
aumentam ou diminuem a p(CGR); Ex: um olhar, um som
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certo contexto, de um modo consistente com sua
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VANTAGENS DO CGR
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Regrasx contingências

  • 1. Elenice S. Hanna Erick R. Huber Psicologia da Aprendizagem Regras X Contingências
  • 2. Regras X Contingências • É mais fácil ou mais difícil aprender por regras? • Qual a diferença entre aprender por regras e por experiência (contato com as contingências)?
  • 3.
  • 4.
  • 5. (Aprender a) operar um novo equipamento apertando os botões e experienciando as consequências da ação X operar o novo equipamento a partir de seu manual
  • 6.
  • 7. Skinner (1969): • propõe a dicotomia: • Comportamento Modelado pelas Contingências (CMC) • Comportamento Governado por Regras (CGR)
  • 8. Comportamento Modelado pelas Contingências (CMC) • adquirido e mantido diretamentente por suas consequências • não depende de outra pessoa, somente da interação com as contingências (mas há casos que outra pessoa é parte da contingência; Ex: ditado) • surge sem instruções (não depende de ouvir ou ler uma regra) – Ex: andar de bicicleta, digitar um texto
  • 9. Comportamento Governado por Regras (CGR) • controlado por um SD verbal (regra) • depende do comportamento verbal de outra pessoa (quem emite a regra - falada ou escrita) – Ex: instrutor diz ao aprendiz o que deve fazer para dirigir o carro, manual descreve como utilizar um editor de texto ou um equipamento – Policial ligando a sirene e falando “pare”
  • 10. O que é uma regra? • Estímulo verbal que especifica alguns aspectos de uma ou mais contingências de reforçamento (SD:R->SR, se…então) • Ex: – Intruções (manuais de auto-ajuda) – Cartazes com modelos (alongamento) – Conselhos (“Açucar faz mal à saúde, evite comê-lo”) – Ordens (“Não ponha a mão aí!”) – Leis (A velocidade máxima em perímetro urbano é 60 km/h)
  • 11. O que é uma regra? • Os elementos da contingência podem estar explícitos ou implícitos na regra: – Explícitos: • Se você fumar, vai acabar com câncer! • Vá pelo Eixão, assim você evita o trânsito da 18 hs – Implícitos: • Diga NÃO às drogas • Cuidado! Cachorro bravo. – Não indica os 3 termos da contingência; o contexto torna a contingência óbvia; o preenchimento das lacunas depende da história passada do indivíduo
  • 12. CGR envolve 2 contingências • (1) Imediata: consequências próximas e arbitrárias - não relacionadas com as contingências descritas pela regra; conseqüência (social, em geral) do seguir regra/obedecer – programadas para que a regra controle o comportamento quando as consequências naturais são atrasadas e/ou aversivas – SD Regra (Não Fume!): Resposta (não fumar)  SR (evitar críticas) – SD Regra (Use uma blusa de frio!) : Resposta (usar a blusa)  SR (evitar críticas) • (2) Final: consequências naturais que compõem a contingência descrita pela regra – doença/evitar doenças; perigo/evitar perigo; bem estar
  • 13. Seguir regra não é sempre comportamento verbal • mas é sempre um comportamento controlado por estímulos verbais – Ex: Regra: Fale para sua mãe que amanhã será o dia da apresentação da sua turma; Resposta (Falar para a mãe); SR (mãe vai assistir a apresentação)
  • 14. CMC X CGR • Quando indivíduo não consegue explicitar a contingência em vigor (formular regra) é sempre CMC • CGR tem menor plasticidade que o CMC • Difícil identificar exemplos puros de CMC e CGR: maioria dos comportamentos começa com instruções, mas a resposta uma vez emitida, sofre efeito das contingências – Como andar de bicicleta? – Como fazer um cálculo matemático? • Todo comportamento está em contato com contingências e pode ser afetado por elas, inclusive o CGR
  • 15. CMC X CGR • No CGR deve ser possível identificar a regra; o indivíduo que segue a regra pode conseguir explicitá-la (mesmo que parcialmente), • Descrever a contingência é um segundo comportamento que o indivíduo pode aprender e deve ser também analisado e não utilizado como determinante comportamental (sob pena de incluir na análise comportamental um modelo de causação interna mediacional semelhante ao modelo da psicologia cognitiva) • CMC: saber como • CGR: falar sobre
  • 16. Por que as pessoas seguem regras? • O comportamento de seguir regra é reforçado quando a regra é verdadeira/funciona
  • 17. Por que as pessoas seguem regras? • mesmo quando elas não são efetivas ou adaptativas? • história passada de correspondência entre a regra e as contingências naturais e reforçamento diferencial para seguir x não seguir • Ex: Mãe manda criança pegar guarda-chuva antes de sair de casa em dia nublado; criança segue instrução porque no passado, não usar o guarda- chuva produziu consequências aversivas; usar/pegar o guarda chuva é negativamente reforçado. O conjunto de histórias semelhantes torna o "seguir regra" um operante generalizado.
  • 18. Por que as pessoas seguem regras? • Regras são seguidas por causa de uma história passada de reforçamento da correspondência entre seguir regra e as consequências próximas. – Ex: Pegar o guarda chuva (ou não) quando a mãe manda produz consequências sociais; a criança pode nunca ter se molhado por não ter guarda-chuva, mas segue a instrução por causa dos reforços positivos ou negativos contingentes a OBEDECER os mais velhos (ou seguir a regra) • Instruções não selecionam comportamento; elas influenciam o comportamento apenas depois que o ambiente selecionou "seguir-instrução"
  • 19. Importância do Contexto para o CGR • Regras são dadas em contextos específicos, de modo que muitas dicas fornecidas pelo indivíduo que dita a regra, pela audiência e pelo ambiente podem servir como SDs ou Ss que aumentam ou diminuem a p(CGR); Ex: um olhar, um som produzido • Cada indivíduo responderá a uma determinada regra, dado um certo contexto, de um modo consistente com sua aprendizagem passada. (Ex: "obediente" x "desobediente")
  • 20. VANTAGENS DO CGR • Facilita a aquisição do comportamento (reduz o longo processo de modelagem e treino discriminativo, erros e contato com consequências do erro) • Avllon & Azrin (1964) • Melhorar comportamento de pacientes psiquiátricos durante as refeições • Pegar talheres -> balinhas, cigarros • Após 20 refeições: frequência do comportamento não aumentou • Após uso de instrução: 12 dos 18 pacientes passaram a usar talheres
  • 21. VANTAGENS DO CGR • Regras tornam mais fácil tirar proveito das semelhanças entre as contingências – Ex: Esse programa funciona de modo semelhante ao Word; Minha esposa usa a mesma estratégia com nossos filhos, com a mãe e com a empregada.
  • 22. VANTAGENS DO CGR • Regras são particularmente importantes para contingências: – Complexas (Ex: Instruções para uso de aparelhos com muitas teclas diferentes x com 3 teclas) – Com reforçamento a longo prazo (Ex: criança obesa, desempenho na escola) – Com reforçamento pouco frequente (Ex: treino de vendedor para ser persistente; persistência da mãe que procura ajudar na recuperação do filho droga adito) – Punitivas (Ex: Nunca pergunte a ela o que fazer, já venha com alguma idéia)
  • 23. DESVANTAGEM DO CGR • controle instrucional pode diminuir a sensibilidade a mudanças nas contingências de reforço
  • 24. Variáveis que Afetam a Sensibilidade à Contingência (quando regra e contingência são discrepantes) • Tempo de exposição às contingências • Discriminabilidade da discrepância entre regra e contingência • Quantidade de perda de reforçamento • História de reforçamento por seguir regra
  • 25.
  • 26. Fornecer regra/instrução é comportamento verbal • Mando em relação à consequência imediata (obedecimento da regra) • Tato em relação a contingência que descreve (sob controle da contingência)
  • 27. • Kaufman, Baron & Kopp (1966): mudança de VI para Ext não teve efeito após 3 hs • Shimoff, Catania & Mathews (1981) RI ou RR + DRL; quando o DRL foi retirado, a taxa de R permaneceu baixa quando a instrução foi para responder em taxa baixa