Este documento discute a identificação humana através do DNA. Ele explica como o DNA pode ser usado para identificar pessoas por meio de amostras biológicas coletadas em locais de crime ou necropsias. Também descreve vários métodos para analisar o DNA, como PCR, DGGE, RFLP, VNTR, que podem ser usados em conjunto para identificar indivíduos.
1. Identificação HumanaIdentificação Humana
através do DNAatravés do DNA
UNIME
UNIÃO METROPOLITANA DE EDUCAÇÃO E CULTURA
FACULDADE DE CIÊNCIAS AGRÁRIAS E DA SAÚDE
CURSO DE ODONTOLOGIA
LAURO DE FREITAS
2009.2
2. COMPONENTES
Bruna PaulaBruna Paula
Giovanni CaponiGiovanni Caponi
Janir QueirogaJanir Queiroga
Kriscia CarinneKriscia Carinne
Nadia TonussiNadia Tonussi
Nathanna LuisaNathanna Luisa
Roseli TavaresRoseli Tavares
LAURO DE FREITAS
2009.2
3. Fundamentos jurídicos
• Art. 158 do CPP. Quando a infração deixar
vestígios, será indispensável o exame de corpo
de delito, direto ou indireto, não podendo
supri-lo a confissão do acusado
• Através dos exames dos locais de crime, da
pesquisa, da análise, da interpretação e
correlação dos vestígios possibilitar, como
testemunhas mudas, a reconstituição de atos
que ali se desenrolaram
4. Conceituação de Corpo de Delito
• É objeto ou pessoa sobre a qual incidiu
ação ou omissão criminosa
• É, assim, a prova material da existência do
crime
Fundamentos jurídicos
5. Coleta de Materiais
RESOLUÇÃO SSP 194/99
• Trata da COLETA, CONSERVAÇÃO e ENVIO
de materiais biológicos para realização de
Exames de DNA
–Vestígios encontrados em locais de crime
–Amostras biológicas oriundas dos IMLs
•necropsia
•vivos
6. Amostras Biológicas
• Vestígios encontrados no local de crime
• Vestígios colhidos no IML
–Amostras-referência: (de identidade
conhecida)
•suspeito(s)
•vítima(s)
•parentes consangüíneos
8. Tipos de Identificação Humana
1. Identificação dentaria comparativa
2. Reconstituição do perfil dentário
3. Técnicas de perfil de DNA
Ambas utilizam caracteres:Ambas utilizam caracteres:
• Características Orofaciais
• Maxilares
• Bucais
9. Histórico
• Em 1905 - Beston diferenciou a genética como uma
ciência de estudo, anteriormente já existia trabalhos com
DNA, mas ainda não existia a definição da genética.
• Em 1909 – Johansen descreveu a diferença entre genótipo e
fenótipo
• Em 1985 - Wilson e Thein descobriram a importância da
“impressão digital” do DNA
• Brasil:
– Na década de 90 começou a ser utilizado o DNA pela justiça
brasileira.
10. DNA
• São ácidos nucléicos envolvidas na
transmissão de caracteres hereditários,
encontrados em todas as células.
• É uma molécula formada por duas cadeias na
forma de uma dupla hélice, constituídas por
um açúcar (desoxirribose), um grupo fosfato e
uma base nitrogenada (timina, adenina,
citosina ou guanina); sendo essencial na
replicação do DNA durante a divisão celular,
cada hélice serve de molde para um outra.
11. Métodos para exame do DNA
• Detecção do RFLPs
– Sondas Multiloculares(MLPs)
– Sondas de locus (SLPs)
- “Impressão digital” do DNA
SLPs – Determina se o individo é homozigoto ou
heterozigoto.
MLPs – Detecta vários segmentos repetidos.
Fornecendo um padrão que vária entre 20 a 30
bandas
12. Técnicas de análise de DNA
PCR - Reacção de Polimerização em Cadeia
• É uma metodologia que se baseia na amplificação de
uma quantidade reduzida de DNA de uma única
célula.
• É usada no diagnóstico médico, mapeamento
genético, detecção de doenças hereditárias,
clonagem de genes, testes de paternidade,
identificação de “impressões digitais” genéticas.
• O objetivo é produzir uma quantidade apreciável de
um segmento específico de DNA a partir de uma
quantidade mínima.
13. • O DNA molde sofre uma
amplificação controlada por
enzimas, obtendo-se
milhões de cópias do
fragmento de DNA de
interesse.
• O molde pode ser qualquer
forma de DNA de cadeia
dupla, como o DNA
genómico: pode usar-se uma
gota de sangue, um fio de
cabelo, uma célula do
epitélio
Técnicas de análise de DNA
PCR - Reacção de Polimerização em Cadeia
14. DGGE - Electroforese em Gel de Gradiente Desnaturante
• É um método de separação electroforético baseado em
diferenças no comportamento de desnaturação de
fragmentos de DNA de cadeia dupla.
• É uma poderosa técnica de análise genética que pode ser
usada para detectar diretamente modificações de uma
única base e polimorfismos em DNA genómico, DNA
clonal e DNA amplificado por PCR fagmentos de DNA de
cadeia dupla.
Técnicas de análise de DNA
15. RFLP - Restriction Fragment Length Polymorfism
• É uma técnica em que os organismos podem ser
diferenciados pela análise de padrões derivados da clivagem
do seu DNA.
• Após restrição enzimática os fragmentos de DNA genómico
são sujeitos a electroforese em gel e posteriormente
transferidos para um suporte sólido de nitrocelulose através
do arrastamento por capilaridade. Após hibridização com
sondas radioactivas este processo possibilita a identificação,
entre milhares de fragmentos de restrição obtidos, de
sequências bem determinadas.
Técnicas de análise de DNA
16. VNTR - Variable Number of Tandem Repeats
• É uma metodologia que se baseia na existência de uma
sequência repetitiva específica activa em diferentes indivíduos
de uma população ou nos dois homólogos diferentes do
cromossoma num indivíduo diplóide.
• Uma repetição em série (“tandem repeat”) é uma sequência
curta do DNA que é repetido na forma de “head-to-tail” num
locus cromossómico específico. As repetições em série são
evidenciadas ao longo de todo o genoma humano; sendo que
algumas sequências são encontradas em somente um local –
um único locus – e o número de unidades repetidas varia entre
indivíduos. Tais loci são denominados VNTRs. Um VNTR nos
seres humanos é uma sequência de 17 pb do DNA repetida
entre 70 e 450 vezes no genoma. O número total de pares de
bases neste locus pode variar de 1190 a 7650.
Técnicas de análise de DNA
17. Conclusão
A tecnologia de análise de DNA
possibilitou o identificação humana.
Muitas vezes, não requer somente o uso de
uma técnica, mas sim a conjugação de
várias, visto existir complementaridade
entre elas.