SlideShare uma empresa Scribd logo
1 de 31
Utilização de
Polimorfismos em
Análises Forenses
Emmanuella Rodrigues
Relembrando...
 Polimorfismo Genético  É a coexistência de
alelos múltiplos em um lócus cromossômico;
regiões do genoma nas quais existem variações
entre as pessoas.
 Polimorfismo de sítio de restrição (RFLP)
 Polimorfismo de nucleotídeo único (SNP)
 Polimorfismos de inserção/deleção (indels)
 Polimorfismos de minissatélites (VNTR)
 Polimorfismos de microssatélites (STR)
Qual a importância desses
polimorfismos?
 Fonte de variabilidade;
 Permitem construir um perfil genético
indivíduo-específco  “DNA fingerprint”;
importante em Medicina Forense
Por que analisar tais
polimorfismos no DNA?
 Determinação de paternidade;
 Resolução de casos criminais envolvendo:
Estupro;
Homicídio;
Rapto;
Troca ou abandono de crianças.
De onde pode ser extraído o DNA?
 Sangue  padrão-ouro;
 células epiteliais da mucosa oral: saliva, pontas
de cigarro, selos e envelopes, gomas de
mascar, copos, tampas de caneta mordidas,...;
 Pêlos e fios de cabelo (com ou sem o bulbo
capilar);
 Unhas;
 Esfregaços;
De onde pode ser extraído o DNA?
 Manchas de material biológico: líquido seminal,
urina, saliva, sangue;
 Tecidos de biópsias cirúrgicas;
 Ossadas (carbonizadas ou não);
 Tecidos mumificados ou congelados;
 Células deixadas por impressão digital;
 Dentes;
 outras
Como extrair o DNA?
 Técnicas específicas para cada tipo de
amostra;
 CUIDADO: O sucesso da tipagem de DNA
depende basicamente da qualidade e
quantidade de DNA extraído
Métodos disponíveis para
utilização:
 VNTRs estudados com sondas multilocais;
 STRs estudados com PCR;
 DNA mitocondrial (mtDNA);
 STRs do Cromossomo Y;
 Técnicas mais recentes.
VNTRs estudados com sondas
multilocais
 Princípio do método: após clivagem por
endonucleases, cada indivíduo tem um
padrão de bandas específico com tamanhos
determinados pela presença, ou não, do sítio
da enzima e pela quantidade de repetições
em tandem. Para que possa-se visualizar,
esses fragmentos devem ser hibridizados a
sondas radioativas de seqüência invariável.
VNTRs estudados com sondas
multilocais
 Técnica de custo razoável;
 DNA não degradado;
 Quantidade suficiente de DNA;
 Várias dificuldades inerentes à técnica.
VNTRs estudados com sondas
multilocais
 Teste de paternidade:
VNTRs estudados com sondas
multilocais
 Identificação de um criminoso:
STRs estudados com PCR
 Princípio do método: Reação de PCR
utilizada para copiar extensivamente
várias regiões de STR, fornecendo
fragmentos de tamanhos diferentes
visualizados por eletroforese em gel de
poliacrilamida ou por seqüenciamento
STRs estudados com PCR
Recuperação de DNA em amostras de tecidos e fluidos
Amostra (tecidos e
fluidos)
Quantidade
recuperada
Análise de RFLP Análise de STR
1mL de sangue 20 a 40mg SIM SIM
Manchas de
sangue seco de
1cm3
200ng NÃO SIM
Sêmen 150 a 300mg por
mL
SIM SIM
Sêmen (esfregaço
vaginal pós-coito)
0 a 3mg (DNA dos
espermatozóides)
SIM SIM
Cabelo com raiz
(contendo bulbo
capilar)
1 a 750ng por fio NÃO SIM
Saliva 1 a 10mgpor mL SIM SIM
Retirado de “Os exames de DNA nos Tribunais”, Revista Ciência Hoje (vol. 29, nº 169 - março/2001)
 Vantagem sobre a técnica de VNTR:
como o DNA é “amplificado”, a amostra a
ser analisada pode ter uma quantidade
inicial muito menor.
 Mesmo existindo contaminação por DNA
de outras espécies, a técnica de PCR é
específica o suficiente para amplificar
apenas o DNA humano
STRs estudados com PCR
 OBS: Quantas regiões são necessárias?
mtDNA
 Características importantes:
 Também contém regiões polimórficas que
permitem a “individualização”;
 Descendentes recebem apenas da mãe  permite
traçar a linhagem materna de uma pessoa;
 É mais resistente à degradação que o DNA
nuclear.
 taxa mutacional do mtDNA é 5-10 vezes maior que
a do DNA nuclear  poucos mecanismos de
reparo permitem que as variações nos
nucleotídeos sejam acumuladas
 Princípio do método: Reação de PCR com
o objetivo de copiar extensivamente
regiões polimórficas presentes no DNA
mitocondrial, analisado posteriormente por
sequenciamento
mtDNA
mtDNA
 Utilizado quando a amostra em questão tem
uma quantidade pequena ou não tem DNA
nuclear;
mtDNA
 Utilizado na identificação de corpos em
grandes desastres comparar a seqüência
de interesse com a obtida nos possíveis
irmãos ou ascendentes maternos;
 Identificação de maternidade sem o pai (p/
filhos e filhas)
 Não identifica um indivíduo específico;
 Estudos históricos ou evolutivos.
mtDNA
STRs crY
 Características importantes:
Também contém regiões polimórficas
que permitem a “individualização”;
Homens recebem apenas do pai 
permite traçar a linhagem paterna de um
homem;
Crossing-over com o crX em regiões
homólogas entre os 2 cromossomos.
STRs crY
STRs crY
 Identificação de paternidade sem o pai (p/
filhos);
 Elucidação de estupro (mistura de DNA);
 Não identifica um indivíduo específico;
 Estudos históricos ou evolutivos;
Técnicas mais recentes
 SNPs
 Minisseqüenciamento;
 São muito numerosos;
 Baixa taxa de mutação;
 Requer maior nº de marcadores;
 Indels
Estudados em produtos de amplificação muito curtos
(50pb ou menos)  vantagem sobre STRs em estudos
de DNA extremamente degradado (ex: cadáver em
estado avançado de decomposição ou carbonizado)

E no futuro...
 Bancos completos de perfil de criminosos
OBS:
 Inglaterra
 CODIS – Combined DNA Index System (1994)
 Amostra de DNA  “retrato falado”

Mais conteúdo relacionado

Semelhante a Utilização de Polimorfismos em Análises Forenses.ppt

Aula Pcr
Aula PcrAula Pcr
Aula Pcrlidypvh
 
D na invest-criminal-pcr-electroforese(dnafinferprint)
D na invest-criminal-pcr-electroforese(dnafinferprint)D na invest-criminal-pcr-electroforese(dnafinferprint)
D na invest-criminal-pcr-electroforese(dnafinferprint)Madalena_Bio12
 
Dna invest criminal-pcr-electroforese(dn-afingerprint)
Dna invest criminal-pcr-electroforese(dn-afingerprint)Dna invest criminal-pcr-electroforese(dn-afingerprint)
Dna invest criminal-pcr-electroforese(dn-afingerprint)Madalena_Bio12
 
Novas tecnologias sequenciamento fronteiras biologia unb 10112010
Novas tecnologias sequenciamento fronteiras biologia unb 10112010Novas tecnologias sequenciamento fronteiras biologia unb 10112010
Novas tecnologias sequenciamento fronteiras biologia unb 10112010Rinaldo Pereira
 
Marcadores Moleculares para Características Físicas
Marcadores Moleculares para Características FísicasMarcadores Moleculares para Características Físicas
Marcadores Moleculares para Características FísicasRinaldo Pereira
 
Amplificação de DNA por PCR/ISSRs
Amplificação de DNA por PCR/ISSRsAmplificação de DNA por PCR/ISSRs
Amplificação de DNA por PCR/ISSRsLuís Filipe Marinho
 
Exames realizados na área de Genética Médica
Exames realizados na área de Genética MédicaExames realizados na área de Genética Médica
Exames realizados na área de Genética MédicaUniversidade de Brasília
 
Introdução de tecnicas de diagnostico molecular
Introdução de tecnicas de diagnostico molecular Introdução de tecnicas de diagnostico molecular
Introdução de tecnicas de diagnostico molecular Safia Naser
 
Aula introducaoatecnicasdediagnosticomolecular3-120325153120-phpapp02
Aula introducaoatecnicasdediagnosticomolecular3-120325153120-phpapp02Aula introducaoatecnicasdediagnosticomolecular3-120325153120-phpapp02
Aula introducaoatecnicasdediagnosticomolecular3-120325153120-phpapp02Leriaagro
 
Aulauergs 120606185224-phpapp02
Aulauergs 120606185224-phpapp02Aulauergs 120606185224-phpapp02
Aulauergs 120606185224-phpapp02Leriaagro
 
Variabilidade Genética na Medicina Forense
Variabilidade Genética na Medicina ForenseVariabilidade Genética na Medicina Forense
Variabilidade Genética na Medicina ForenseVânia Caldeira
 
Variabilidade Genética na Medicina Forense
Variabilidade Genética na Medicina ForenseVariabilidade Genética na Medicina Forense
Variabilidade Genética na Medicina ForenseVânia Caldeira
 
Aula de Engenharia Genética sobre PCR
Aula de Engenharia Genética sobre PCRAula de Engenharia Genética sobre PCR
Aula de Engenharia Genética sobre PCRJaqueline Almeida
 
crimiologia e dna
crimiologia e dnacrimiologia e dna
crimiologia e dnajebus
 

Semelhante a Utilização de Polimorfismos em Análises Forenses.ppt (20)

Aula Pcr
Aula PcrAula Pcr
Aula Pcr
 
D na invest-criminal-pcr-electroforese(dnafinferprint)
D na invest-criminal-pcr-electroforese(dnafinferprint)D na invest-criminal-pcr-electroforese(dnafinferprint)
D na invest-criminal-pcr-electroforese(dnafinferprint)
 
DNA FINGER PRINT.ppt
DNA FINGER PRINT.pptDNA FINGER PRINT.ppt
DNA FINGER PRINT.ppt
 
02_Pereira_RW_SBG_2011
02_Pereira_RW_SBG_201102_Pereira_RW_SBG_2011
02_Pereira_RW_SBG_2011
 
Dna invest criminal-pcr-electroforese(dn-afingerprint)
Dna invest criminal-pcr-electroforese(dn-afingerprint)Dna invest criminal-pcr-electroforese(dn-afingerprint)
Dna invest criminal-pcr-electroforese(dn-afingerprint)
 
Novas tecnologias sequenciamento fronteiras biologia unb 10112010
Novas tecnologias sequenciamento fronteiras biologia unb 10112010Novas tecnologias sequenciamento fronteiras biologia unb 10112010
Novas tecnologias sequenciamento fronteiras biologia unb 10112010
 
Marcadores Moleculares para Características Físicas
Marcadores Moleculares para Características FísicasMarcadores Moleculares para Características Físicas
Marcadores Moleculares para Características Físicas
 
Amplificação de DNA por PCR/ISSRs
Amplificação de DNA por PCR/ISSRsAmplificação de DNA por PCR/ISSRs
Amplificação de DNA por PCR/ISSRs
 
Exames realizados na área de Genética Médica
Exames realizados na área de Genética MédicaExames realizados na área de Genética Médica
Exames realizados na área de Genética Médica
 
Dna[1]
Dna[1]Dna[1]
Dna[1]
 
Introdução de tecnicas de diagnostico molecular
Introdução de tecnicas de diagnostico molecular Introdução de tecnicas de diagnostico molecular
Introdução de tecnicas de diagnostico molecular
 
Aula introducaoatecnicasdediagnosticomolecular3-120325153120-phpapp02
Aula introducaoatecnicasdediagnosticomolecular3-120325153120-phpapp02Aula introducaoatecnicasdediagnosticomolecular3-120325153120-phpapp02
Aula introducaoatecnicasdediagnosticomolecular3-120325153120-phpapp02
 
Aulauergs 120606185224-phpapp02
Aulauergs 120606185224-phpapp02Aulauergs 120606185224-phpapp02
Aulauergs 120606185224-phpapp02
 
Variabilidade Genética na Medicina Forense
Variabilidade Genética na Medicina ForenseVariabilidade Genética na Medicina Forense
Variabilidade Genética na Medicina Forense
 
Variabilidade Genética na Medicina Forense
Variabilidade Genética na Medicina ForenseVariabilidade Genética na Medicina Forense
Variabilidade Genética na Medicina Forense
 
Aula 1 genética
Aula 1   genéticaAula 1   genética
Aula 1 genética
 
Aula de Engenharia Genética sobre PCR
Aula de Engenharia Genética sobre PCRAula de Engenharia Genética sobre PCR
Aula de Engenharia Genética sobre PCR
 
crimiologia e dna
crimiologia e dnacrimiologia e dna
crimiologia e dna
 
Pcr 12
Pcr 12Pcr 12
Pcr 12
 
Técnicas1
Técnicas1Técnicas1
Técnicas1
 

Último

o ciclo do contato Jorge Ponciano Ribeiro.pdf
o ciclo do contato Jorge Ponciano Ribeiro.pdfo ciclo do contato Jorge Ponciano Ribeiro.pdf
o ciclo do contato Jorge Ponciano Ribeiro.pdfCamillaBrito19
 
AD2 DIDÁTICA.KARINEROZA.SHAYANNE.BINC.ROBERTA.pptx
AD2 DIDÁTICA.KARINEROZA.SHAYANNE.BINC.ROBERTA.pptxAD2 DIDÁTICA.KARINEROZA.SHAYANNE.BINC.ROBERTA.pptx
AD2 DIDÁTICA.KARINEROZA.SHAYANNE.BINC.ROBERTA.pptxkarinedarozabatista
 
PLANOS E EIXOS DO CORPO HUMANO.educacao física pptx
PLANOS E EIXOS DO CORPO HUMANO.educacao física pptxPLANOS E EIXOS DO CORPO HUMANO.educacao física pptx
PLANOS E EIXOS DO CORPO HUMANO.educacao física pptxSamiraMiresVieiradeM
 
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: COMUNICAÇÃO ASSERTIVA E INTERPESS...
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: COMUNICAÇÃO ASSERTIVA E INTERPESS...PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: COMUNICAÇÃO ASSERTIVA E INTERPESS...
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: COMUNICAÇÃO ASSERTIVA E INTERPESS...azulassessoria9
 
Literatura Brasileira - escolas literárias.ppt
Literatura Brasileira - escolas literárias.pptLiteratura Brasileira - escolas literárias.ppt
Literatura Brasileira - escolas literárias.pptMaiteFerreira4
 
CIÊNCIAS HUMANAS - ENSINO MÉDIO. 2024 2 bimestre
CIÊNCIAS HUMANAS - ENSINO MÉDIO. 2024 2 bimestreCIÊNCIAS HUMANAS - ENSINO MÉDIO. 2024 2 bimestre
CIÊNCIAS HUMANAS - ENSINO MÉDIO. 2024 2 bimestreElianeElika
 
Bullying - Texto e cruzadinha
Bullying        -     Texto e cruzadinhaBullying        -     Texto e cruzadinha
Bullying - Texto e cruzadinhaMary Alvarenga
 
Transformações isométricas.pptx Geometria
Transformações isométricas.pptx GeometriaTransformações isométricas.pptx Geometria
Transformações isométricas.pptx Geometriajucelio7
 
Bullying - Atividade com caça- palavras
Bullying   - Atividade com  caça- palavrasBullying   - Atividade com  caça- palavras
Bullying - Atividade com caça- palavrasMary Alvarenga
 
VARIEDADES LINGUÍSTICAS - 1. pptx
VARIEDADES        LINGUÍSTICAS - 1. pptxVARIEDADES        LINGUÍSTICAS - 1. pptx
VARIEDADES LINGUÍSTICAS - 1. pptxMarlene Cunhada
 
DESAFIO LITERÁRIO - 2024 - EASB/ÁRVORE -
DESAFIO LITERÁRIO - 2024 - EASB/ÁRVORE -DESAFIO LITERÁRIO - 2024 - EASB/ÁRVORE -
DESAFIO LITERÁRIO - 2024 - EASB/ÁRVORE -Aline Santana
 
Mapa mental - Classificação dos seres vivos .docx
Mapa mental - Classificação dos seres vivos .docxMapa mental - Classificação dos seres vivos .docx
Mapa mental - Classificação dos seres vivos .docxBeatrizLittig1
 
Considere a seguinte situação fictícia: Durante uma reunião de equipe em uma...
Considere a seguinte situação fictícia:  Durante uma reunião de equipe em uma...Considere a seguinte situação fictícia:  Durante uma reunião de equipe em uma...
Considere a seguinte situação fictícia: Durante uma reunião de equipe em uma...azulassessoria9
 
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: LEITURA DE IMAGENS, GRÁFICOS E MA...
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: LEITURA DE IMAGENS, GRÁFICOS E MA...PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: LEITURA DE IMAGENS, GRÁFICOS E MA...
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: LEITURA DE IMAGENS, GRÁFICOS E MA...azulassessoria9
 
11oC_-_Mural_de_Portugues_4m35.pptxTrabalho do Ensino Profissional turma do 1...
11oC_-_Mural_de_Portugues_4m35.pptxTrabalho do Ensino Profissional turma do 1...11oC_-_Mural_de_Portugues_4m35.pptxTrabalho do Ensino Profissional turma do 1...
11oC_-_Mural_de_Portugues_4m35.pptxTrabalho do Ensino Profissional turma do 1...licinioBorges
 
Descreve o conceito de função, objetos, imagens, domínio e contradomínio.
Descreve o conceito de função, objetos, imagens, domínio e contradomínio.Descreve o conceito de função, objetos, imagens, domínio e contradomínio.
Descreve o conceito de função, objetos, imagens, domínio e contradomínio.Vitor Mineiro
 
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: COMUNICAÇÃO ASSERTIVA E INTERPESS...
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: COMUNICAÇÃO ASSERTIVA E INTERPESS...PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: COMUNICAÇÃO ASSERTIVA E INTERPESS...
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: COMUNICAÇÃO ASSERTIVA E INTERPESS...azulassessoria9
 
interfaces entre psicologia e neurologia.pdf
interfaces entre psicologia e neurologia.pdfinterfaces entre psicologia e neurologia.pdf
interfaces entre psicologia e neurologia.pdfIvoneSantos45
 
Dicionário de Genealogia, autor Gilber Rubim Rangel
Dicionário de Genealogia, autor Gilber Rubim RangelDicionário de Genealogia, autor Gilber Rubim Rangel
Dicionário de Genealogia, autor Gilber Rubim RangelGilber Rubim Rangel
 
GÊNERO TEXTUAL - TIRINHAS - Charges - Cartum
GÊNERO TEXTUAL - TIRINHAS - Charges - CartumGÊNERO TEXTUAL - TIRINHAS - Charges - Cartum
GÊNERO TEXTUAL - TIRINHAS - Charges - CartumAugusto Costa
 

Último (20)

o ciclo do contato Jorge Ponciano Ribeiro.pdf
o ciclo do contato Jorge Ponciano Ribeiro.pdfo ciclo do contato Jorge Ponciano Ribeiro.pdf
o ciclo do contato Jorge Ponciano Ribeiro.pdf
 
AD2 DIDÁTICA.KARINEROZA.SHAYANNE.BINC.ROBERTA.pptx
AD2 DIDÁTICA.KARINEROZA.SHAYANNE.BINC.ROBERTA.pptxAD2 DIDÁTICA.KARINEROZA.SHAYANNE.BINC.ROBERTA.pptx
AD2 DIDÁTICA.KARINEROZA.SHAYANNE.BINC.ROBERTA.pptx
 
PLANOS E EIXOS DO CORPO HUMANO.educacao física pptx
PLANOS E EIXOS DO CORPO HUMANO.educacao física pptxPLANOS E EIXOS DO CORPO HUMANO.educacao física pptx
PLANOS E EIXOS DO CORPO HUMANO.educacao física pptx
 
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: COMUNICAÇÃO ASSERTIVA E INTERPESS...
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: COMUNICAÇÃO ASSERTIVA E INTERPESS...PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: COMUNICAÇÃO ASSERTIVA E INTERPESS...
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: COMUNICAÇÃO ASSERTIVA E INTERPESS...
 
Literatura Brasileira - escolas literárias.ppt
Literatura Brasileira - escolas literárias.pptLiteratura Brasileira - escolas literárias.ppt
Literatura Brasileira - escolas literárias.ppt
 
CIÊNCIAS HUMANAS - ENSINO MÉDIO. 2024 2 bimestre
CIÊNCIAS HUMANAS - ENSINO MÉDIO. 2024 2 bimestreCIÊNCIAS HUMANAS - ENSINO MÉDIO. 2024 2 bimestre
CIÊNCIAS HUMANAS - ENSINO MÉDIO. 2024 2 bimestre
 
Bullying - Texto e cruzadinha
Bullying        -     Texto e cruzadinhaBullying        -     Texto e cruzadinha
Bullying - Texto e cruzadinha
 
Transformações isométricas.pptx Geometria
Transformações isométricas.pptx GeometriaTransformações isométricas.pptx Geometria
Transformações isométricas.pptx Geometria
 
Bullying - Atividade com caça- palavras
Bullying   - Atividade com  caça- palavrasBullying   - Atividade com  caça- palavras
Bullying - Atividade com caça- palavras
 
VARIEDADES LINGUÍSTICAS - 1. pptx
VARIEDADES        LINGUÍSTICAS - 1. pptxVARIEDADES        LINGUÍSTICAS - 1. pptx
VARIEDADES LINGUÍSTICAS - 1. pptx
 
DESAFIO LITERÁRIO - 2024 - EASB/ÁRVORE -
DESAFIO LITERÁRIO - 2024 - EASB/ÁRVORE -DESAFIO LITERÁRIO - 2024 - EASB/ÁRVORE -
DESAFIO LITERÁRIO - 2024 - EASB/ÁRVORE -
 
Mapa mental - Classificação dos seres vivos .docx
Mapa mental - Classificação dos seres vivos .docxMapa mental - Classificação dos seres vivos .docx
Mapa mental - Classificação dos seres vivos .docx
 
Considere a seguinte situação fictícia: Durante uma reunião de equipe em uma...
Considere a seguinte situação fictícia:  Durante uma reunião de equipe em uma...Considere a seguinte situação fictícia:  Durante uma reunião de equipe em uma...
Considere a seguinte situação fictícia: Durante uma reunião de equipe em uma...
 
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: LEITURA DE IMAGENS, GRÁFICOS E MA...
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: LEITURA DE IMAGENS, GRÁFICOS E MA...PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: LEITURA DE IMAGENS, GRÁFICOS E MA...
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: LEITURA DE IMAGENS, GRÁFICOS E MA...
 
11oC_-_Mural_de_Portugues_4m35.pptxTrabalho do Ensino Profissional turma do 1...
11oC_-_Mural_de_Portugues_4m35.pptxTrabalho do Ensino Profissional turma do 1...11oC_-_Mural_de_Portugues_4m35.pptxTrabalho do Ensino Profissional turma do 1...
11oC_-_Mural_de_Portugues_4m35.pptxTrabalho do Ensino Profissional turma do 1...
 
Descreve o conceito de função, objetos, imagens, domínio e contradomínio.
Descreve o conceito de função, objetos, imagens, domínio e contradomínio.Descreve o conceito de função, objetos, imagens, domínio e contradomínio.
Descreve o conceito de função, objetos, imagens, domínio e contradomínio.
 
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: COMUNICAÇÃO ASSERTIVA E INTERPESS...
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: COMUNICAÇÃO ASSERTIVA E INTERPESS...PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: COMUNICAÇÃO ASSERTIVA E INTERPESS...
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: COMUNICAÇÃO ASSERTIVA E INTERPESS...
 
interfaces entre psicologia e neurologia.pdf
interfaces entre psicologia e neurologia.pdfinterfaces entre psicologia e neurologia.pdf
interfaces entre psicologia e neurologia.pdf
 
Dicionário de Genealogia, autor Gilber Rubim Rangel
Dicionário de Genealogia, autor Gilber Rubim RangelDicionário de Genealogia, autor Gilber Rubim Rangel
Dicionário de Genealogia, autor Gilber Rubim Rangel
 
GÊNERO TEXTUAL - TIRINHAS - Charges - Cartum
GÊNERO TEXTUAL - TIRINHAS - Charges - CartumGÊNERO TEXTUAL - TIRINHAS - Charges - Cartum
GÊNERO TEXTUAL - TIRINHAS - Charges - Cartum
 

Utilização de Polimorfismos em Análises Forenses.ppt

  • 1. Utilização de Polimorfismos em Análises Forenses Emmanuella Rodrigues
  • 2.
  • 3. Relembrando...  Polimorfismo Genético  É a coexistência de alelos múltiplos em um lócus cromossômico; regiões do genoma nas quais existem variações entre as pessoas.  Polimorfismo de sítio de restrição (RFLP)  Polimorfismo de nucleotídeo único (SNP)  Polimorfismos de inserção/deleção (indels)  Polimorfismos de minissatélites (VNTR)  Polimorfismos de microssatélites (STR)
  • 4. Qual a importância desses polimorfismos?  Fonte de variabilidade;  Permitem construir um perfil genético indivíduo-específco  “DNA fingerprint”; importante em Medicina Forense
  • 5. Por que analisar tais polimorfismos no DNA?  Determinação de paternidade;  Resolução de casos criminais envolvendo: Estupro; Homicídio; Rapto; Troca ou abandono de crianças.
  • 6. De onde pode ser extraído o DNA?  Sangue  padrão-ouro;  células epiteliais da mucosa oral: saliva, pontas de cigarro, selos e envelopes, gomas de mascar, copos, tampas de caneta mordidas,...;  Pêlos e fios de cabelo (com ou sem o bulbo capilar);  Unhas;  Esfregaços;
  • 7. De onde pode ser extraído o DNA?  Manchas de material biológico: líquido seminal, urina, saliva, sangue;  Tecidos de biópsias cirúrgicas;  Ossadas (carbonizadas ou não);  Tecidos mumificados ou congelados;  Células deixadas por impressão digital;  Dentes;  outras
  • 8. Como extrair o DNA?  Técnicas específicas para cada tipo de amostra;  CUIDADO: O sucesso da tipagem de DNA depende basicamente da qualidade e quantidade de DNA extraído
  • 9. Métodos disponíveis para utilização:  VNTRs estudados com sondas multilocais;  STRs estudados com PCR;  DNA mitocondrial (mtDNA);  STRs do Cromossomo Y;  Técnicas mais recentes.
  • 10. VNTRs estudados com sondas multilocais  Princípio do método: após clivagem por endonucleases, cada indivíduo tem um padrão de bandas específico com tamanhos determinados pela presença, ou não, do sítio da enzima e pela quantidade de repetições em tandem. Para que possa-se visualizar, esses fragmentos devem ser hibridizados a sondas radioativas de seqüência invariável.
  • 11. VNTRs estudados com sondas multilocais
  • 12.  Técnica de custo razoável;  DNA não degradado;  Quantidade suficiente de DNA;  Várias dificuldades inerentes à técnica. VNTRs estudados com sondas multilocais
  • 13.  Teste de paternidade: VNTRs estudados com sondas multilocais
  • 14.  Identificação de um criminoso:
  • 15. STRs estudados com PCR  Princípio do método: Reação de PCR utilizada para copiar extensivamente várias regiões de STR, fornecendo fragmentos de tamanhos diferentes visualizados por eletroforese em gel de poliacrilamida ou por seqüenciamento
  • 17. Recuperação de DNA em amostras de tecidos e fluidos Amostra (tecidos e fluidos) Quantidade recuperada Análise de RFLP Análise de STR 1mL de sangue 20 a 40mg SIM SIM Manchas de sangue seco de 1cm3 200ng NÃO SIM Sêmen 150 a 300mg por mL SIM SIM Sêmen (esfregaço vaginal pós-coito) 0 a 3mg (DNA dos espermatozóides) SIM SIM Cabelo com raiz (contendo bulbo capilar) 1 a 750ng por fio NÃO SIM Saliva 1 a 10mgpor mL SIM SIM Retirado de “Os exames de DNA nos Tribunais”, Revista Ciência Hoje (vol. 29, nº 169 - março/2001)
  • 18.  Vantagem sobre a técnica de VNTR: como o DNA é “amplificado”, a amostra a ser analisada pode ter uma quantidade inicial muito menor.  Mesmo existindo contaminação por DNA de outras espécies, a técnica de PCR é específica o suficiente para amplificar apenas o DNA humano STRs estudados com PCR
  • 19.  OBS: Quantas regiões são necessárias?
  • 20. mtDNA  Características importantes:  Também contém regiões polimórficas que permitem a “individualização”;  Descendentes recebem apenas da mãe  permite traçar a linhagem materna de uma pessoa;  É mais resistente à degradação que o DNA nuclear.  taxa mutacional do mtDNA é 5-10 vezes maior que a do DNA nuclear  poucos mecanismos de reparo permitem que as variações nos nucleotídeos sejam acumuladas
  • 21.
  • 22.  Princípio do método: Reação de PCR com o objetivo de copiar extensivamente regiões polimórficas presentes no DNA mitocondrial, analisado posteriormente por sequenciamento mtDNA
  • 23. mtDNA
  • 24.  Utilizado quando a amostra em questão tem uma quantidade pequena ou não tem DNA nuclear; mtDNA
  • 25.  Utilizado na identificação de corpos em grandes desastres comparar a seqüência de interesse com a obtida nos possíveis irmãos ou ascendentes maternos;  Identificação de maternidade sem o pai (p/ filhos e filhas)  Não identifica um indivíduo específico;  Estudos históricos ou evolutivos. mtDNA
  • 26. STRs crY  Características importantes: Também contém regiões polimórficas que permitem a “individualização”; Homens recebem apenas do pai  permite traçar a linhagem paterna de um homem; Crossing-over com o crX em regiões homólogas entre os 2 cromossomos.
  • 27.
  • 29. STRs crY  Identificação de paternidade sem o pai (p/ filhos);  Elucidação de estupro (mistura de DNA);  Não identifica um indivíduo específico;  Estudos históricos ou evolutivos;
  • 30. Técnicas mais recentes  SNPs  Minisseqüenciamento;  São muito numerosos;  Baixa taxa de mutação;  Requer maior nº de marcadores;  Indels Estudados em produtos de amplificação muito curtos (50pb ou menos)  vantagem sobre STRs em estudos de DNA extremamente degradado (ex: cadáver em estado avançado de decomposição ou carbonizado) 
  • 31. E no futuro...  Bancos completos de perfil de criminosos OBS:  Inglaterra  CODIS – Combined DNA Index System (1994)  Amostra de DNA  “retrato falado”