1. O documento descreve o caso de um paciente de 63 anos que precisava de reabilitação da dimensão vertical de oclusão com implantes e prótese total imediata. 2. Foram realizadas sessões para moldagem, exodontia, colocação de implantes e barra, e instalação da prótese. 3. O objetivo era restaurar a função mastigatória, fonação e estética do paciente por meio da reabilitação com implantes e prótese imediata.
1. Lauro de Freitas
2009.2
UNIME
UNIÃO METROPOLITANA DE EDUCAÇÃO E CULTURA
FACULDADE DE CIÊNCIAS AGRÁRIAS E DA SAÚDE
CURSO DE ODONTOLOGIA
Reabilitação de dimensão vertical com carga imediata
3. Paciente A.X. (63 anos) masculino, compareceu a
Clinica com uma queixa de desconforto nas funções
de mastigação, fonação. No exame clínico foi
observado uma prótese removível provisória com
grampo ortodôntico inferior (2 anos), uma prótese
total superior, e presença de três unidades dentárias.
Tal situação levou a perda de todos os dentes por
sobrecarga oclusal e problema periodontal.
Dra. Rosângela Pereira Tavares (Especialista em Prótese)
Dr. Luis Simões Franco (Especialista em implante)
4. Dra. Rosângela Pereira Tavares (Especialista em Prótese)
Dr. Luis Simões Franco (Especialista em implante)
5. Temos que realibitar o paciente, devolvendo-o sua
função, fonação e estética.
(METZGER et al, 2009)
Caso contrario, qualquer
alteração,principalmente
sobre os dentes, tenderá
a levar a um
desequilíbrio de todo o
sistema estomatognático.
6. 1. Prótese total inferior e superior
2. Protocolo de carga imediata
Dra. Rosângela Pereira Tavares (Especialista em Prótese)
Dr. Luis Simões Franco (Especialista em implante)
http://www.flickr.com/ph
otos/ivagner/page27/
http://www.odontovila.com.
br/Implantes.aspx
7. O paciente optou pelo protocolo por se tratar
de uma prótese fixada a parafusos trazendo um
maior conforto e segurança na mastigação,
estética e conversação.
Dra. Rosângela Pereira Tavares (Especialista em Prótese)
Dr. Luis Simões Franco (Especialista em implante)
8. Devemos avaliar...
1. Relação Cêntrica
2. Espaço funcional livre
3. Dimensão vertical de oclusao
4. Laretalidade
5. Protrusão
10. Ao perder os dentes, o indivíduo modifica seu padrão
de fala, estética, mastigação, deglutição e também seu
relacionamento com as outras pessoas, implicando
em alterações do comportamento social, emocional e
psicológico; e ainda perde a dimensão vertical de
oclusão.
(POMILIO et. al, 2002).
http://sites.google.com/site/dentalview
software/produtos/dental-view-
2007/lista-de-animacoes
11. É o espaço que corresponde ao afastamento
intermaxilar, quando os dentes naturais superiores
estão em contato com os inferiores.
O espaço que procuramos restabelecer no indivíduo
desdentado total para confecção de uma PT completa.
(TAMAKI, 1988; SANTOS, 1998)
http://www.protesetotal.o
do.br/ARTIGOS_CIENTIFI
COS/018/index.htm
DVR – EFL = DVO
Calculada através
dos pontos faciais
nasium - mento
12. O restabelecimento da DVO é de extrema
importância na confecção das próteses totais, sendo
que sem a mesma, ficaria impossível de executar uma
prótese total com o nível de excelência adequado.
(ESCANHUELA et. al, 2000)
http://www.protesetotal.odo.br/A
RTIGOS_CIENTIFICOS/026/ind
ex.htm
13. Sabemos que com a diminuição ou o aumento da
dimensão vertical de oclusão podemos ter graves
problemas funcionais e motores .
AUMENTO = dificuldades de fonação, dor ou
sensibilidades dos rebordos, diminuição da habilidade
mastigatória, tensão dos músculos faciais dentre
outros.
DIMINUIÇÃO = poderá elevar o aparecimento de
queilite angular, além do fato de afetar a harmonia
facial, dando ao paciente um aspecto envelhecido.
(ESCANHUELA et. al, 2000)
14. A distância inter-oclusal
quando um indivíduo está
na posição de repouso
denomina-se ESPAÇO
FUNCIONAL LIVRE
EFL é estimado entre 1,5 a 2mm
Posição mandibular em que a mandíbula não está
envolvida em nenhuma de suas funções dinâmicas e
na qual o SNC, a partir de referentes proprioceptivos
pode manter a mandíbula estável e com menor
atividade muscular possível.
(SANTOS, 1998)
15. Apesar de não ser uma posição estática, o EFL se
mantém relativamente constante ao longo da vida,
servindo de referencial importante nas reabilitações
oclusais, determinando a DVR.
Efeitos ambientais e condições emocionais podem
interferir momentaneamente no EFL, já o sentido da
visão e a posição da cabeça, podem modificar
momentaneamente o EFL.
(SANTOS, 1998)
16. Posição que a mandíbula é
conduzida mais retrusiva em
relação a maxila, fazendo com
que os seus côndilos se
acomodem o mais intimamente
possível no interior das
respectivas cavidades articulares.
(SANTOS, 1998)
Quando existem contatos prematuros
em RC, o SNC, programa uma posição
distante da RC e que resulta na MHI
diferente da RC.
17. Quando os dentes se tocam em relação cêntrica este
contato deve ser bilateral e simultâneo de tal forma
que as forças sejam transferidas dos dentes para o
periodonto com a mesmo intensidade e no mesmo
momento.
A relação cêntrica é a única das
cêntricas reproduzível e estável com a
presença ou a ausência
de dentes.
(SANTOS, 1998)
http://www.prinzdental.com.br/produto
s_descricao.asp?
lang=pt_BR&codigo_produto=403
18. 2ª sessão:
Foram feitas as exodontias das 3 unidades,
Colocação de 5 implantes bem distribuídos na
mandíbula,
Colocação dos cicatrizadores.
Dra. Rosângela Pereira Tavares (Especialista em Prótese)
Dr. Luis Simões Franco (Especialista em implante)
19. Dra. Rosângela Pereira Tavares (Especialista em Prótese)
Dr. Luis Simões Franco (Especialista em implante)
20. Dra. Rosângela Pereira Tavares (Especialista em Prótese)
Dr. Luis Simões Franco (Especialista em implante)
21. Dra. Rosângela Pereira Tavares (Especialista em Prótese)
Dr. Luis Simões Franco (Especialista em implante)
22. Dra. Rosângela Pereira Tavares (Especialista em Prótese)
Dr. Luis Simões Franco (Especialista em implante)
24. 4° Sessão:
Colocação da prótese
Dra. Rosângela Pereira Tavares (Especialista em Prótese)
Dr. Luis Simões Franco (Especialista em implante)
25. Dra. Rosângela Pereira Tavares (Especialista em Prótese)
Dr. Luis Simões Franco (Especialista em implante)
26. Dra. Rosângela Pereira Tavares (Especialista em Prótese)
Dr. Luis Simões Franco (Especialista em implante)
27. Dra. Rosângela Pereira Tavares (Especialista em Prótese)
Dr. Luis Simões Franco (Especialista em implante)
28. Dra. Rosângela Pereira Tavares (Especialista em Prótese)
Dr. Luis Simões Franco (Especialista em implante)
29. Movimento em direção ao lado
para o qual a mandíbula se
desloca durante a
mastigação, com o côndilo do
mesmo lado rotacionando e
transladando sobre as
paredes posterior e superior
da fossa mandibular do osso
temporal.
(SANTOS, 1998; ABOPREV, 2003)
(ABOPREV, 2003)
30. Ou lado de não trabalho: se
um individuo mastiga do
lado direito, então este é o
lado de trabalho, enquanto
o lado esquerdo o de não
trabalho.
(ABOPREV, 2003)
(SANTOS, 1998; ABOPREV, 2003)
31. Movimento mandibular na direção
posteroanterior.
Neste movimento, os côndilos
deslizam sobre a eminência articular
(guia posterior) e, simultaneamente, os
dentes incisivos inferiores deslizam
sobre a fossa lingual dos incisivos
superiores (guia anterior).
A relação dos planos inclinados distais
das cúspides dos dentes inferiores
devem permitir a desoclusão de todos
os dentes posteriores, durante o
movimento.
(ABOPREV, 2003)(SANTOS, 1998; ABOPREV, 2003)
32.
33. 1. POMILIO, A; SILVA, F.A; SILVA, W.A.B, Técnica da Zona Neutra em Dentaduras
Duplas. RGO, 50(4): 219-224, out/nov/dez. 2002.
2. TAMAKI, Tadachi. Dentaduras completas. 4. ed. rev. e ampl. São Paulo: Sarvier, 1988.
252p.
3. ESCANHUELA, F.J.C; LOPES, J.F.S; PINTO, J.H.N; Avaliação da Dimensão Vertical de
Oclusão em Pacientes Portadores de prótese Total. PCL-Revista Brasileira de Prótese
Clínica e Laboratorial, Ano 2000 nº. 8.
4. SANTOS Junior, J; Oclusão - Principios e Conceitos. Ed Santos, 5° ed, São paulo; 1998
5. ABOPREV: Promoção de Saúde Bucal / coordenação Léo Kriger. – 3ªedição – São
Paulo: Artes Médicas, 2003.
6. METZGER, A.L.T.; CAMPIOTTO, A.R.; MUZY, P.C.; Interferência do tipo de má
oclusão nas medidas dos movimentos mandibulares: um estudo realizado com o
apoio do exército brasileiro; Rev. CEFAC. 2009 Jan-Mar; 11(1):78-85