SlideShare uma empresa Scribd logo
1 de 21
ENDONUCLEASES DE
RESTRIÇÃO
A DESCOBERTA
• 1970- Universidade John Hopkins- EUA
• Laboratório de Hamilton Smith
• Isolada enzima de restrição de uma
bactéria
• BACTÉRIAS- produzem naturalmente
enzimas de restrição proteção contra
infecções virais
• Enzimas CORTAM o DNA viral em
fragmentos
PORQUE ESTAS ENZIMAS NÃO
DEGRADAM O DNA DAS BACTÉRIAS?
Elas se
protegem
metilando as
sequências de
seu DNA
Enzimas de restrição
Enzimas produzidos por bactérias para restringir a proliferação de
vírus invasores
Diferentes tipos de enzimas clivam diferentes sequências de
bases de DNA
Ajuda a detectar a presença de diferentes formas de
determinados genes
in 1fiuA-1crf_-active
Nomenclatura
As enzimas de restrição são chamadas de acordo com a
bactéria que o produziu
RY 13
Exemplo: EcoR I
Escherichia coli 1º enzima a ser
descoberta nesta
bactéria
Género
Estirpe Espécie
Ordem de
descoberta
COMO ELAS CORTAM O DNA
DOIS TIPOS DE FRAGMENTOS:
- EXTREMIDADES SIMÉTRICAS: quando
as fitas são clivadas em posições opostas
- EXTREMIDADES COESIVAS: quando os
cortes encontram-se deslocados
COMO AS ENZIMAS AGEM
Extremidades coesivas
EXTREMIDADES SIMÉTRICAS
• EcoRI Escherichia coli
• BamHI Bacillus amyloliquefaciens RH
• BglII Bacillus globigii
• PvuII Proteus vulgaris
• HindIII Haemophilus influenzae Rd
• HinfI Haemophilus influenzae Rf
• Sau3A Staphylococcus aureus
• AluI Arthrobacter luteus
• TaqI Thermus aquaticus
• HaeIII Haemophilus aegyptius
• NotI Nocardia otitidis-caviarum
Hidrólise Enzimática
- A hidrólise dá-se ao nível
das ligações
fosfodiéster
-Mg2+ é um cofator
essencial, mas pode
ser substituído por
certos cations
divalentes, como Mn2+
- Produtos da hidrólise
resultam em
extremidades 3’-OH e
5’-P
5’
3’
5’
3’
Hidrólise Enzimática
A hidrólise enzimática pode ser simples ou múltipla dependendo do
número de enzimas utilizados na obtenção de fragmentos de DNA
 Hidrólise múltipla:
 DNA hidrolisado por mais que um enzima de restrição
 Determinação das posições dos fragmentos no DNA,
produzidos pelos enzimas, com a ajuda da electroforese
 Hidrólise simples:
 Digestão do DNA com um único enzima de restrição
 Determinação relativa das orientações dos fragmentos
no DNA linear
Fatores que influenciam a atividade
dos enzimas de restrição:
Composição do tampão
 Diferem na força iónica (concentração de sal)
 Diferem no tampão principal (Na+ ou K+)
 Solução: Manter o pH da reação (geralmente em 8.0)
Influência da metilação no DNA
 Existem algumas endonucleases de restrição que não clivam DNA metilado
Temperatura de incubação
 A maioria dos enzimas cliva melhor a 37ºC
 Exceções: Bactérias termofílicas – clivam melhor entre 50 a 60ºC
Armazenamento: - 20ºC.
Como as enzimas de restrição possuem a capacidade
de cortar o DNA dependendo de uma sequência
específica, elas são muito utilizadas em Biologia
Molecular para verificar a variabilidade de indivíduos que
diferem em uma determinada sequência por um único
nucleotídeo (SNP), e para obtenção de fragmentos para
construção de moléculas de DNA recombinante.
UTILIDADE DAS ENZIMAS DE RESTRIÇÃO
RFPL: Polimorfismos de tamanho do
fragmento de restrição
Técnica utilizada para detecção dos polimorfismos de
um único nucleotídeo (SNPs – single nucleotide
polymorphisms).
Basicamente é um ensaio onde o produto da PCR é
submetido à ação da enzima de restrição.
PCR-RFLP
Neste exemplo, em uma população, os indivíduos diferem em uma
determinada sequência do DNA. A grande parte da população possui uma
Adenina na posição 5 da sequência, enquanto a menor parte possui uma
forma variante deste fragmento, cujo na posição 5 existe uma Guanina.
Mas como a enzima de restrição pode distinguir qual
indivíduo possui qual sequência ?
Clivagem por endonucleases
Aqui existem duas possibilidades de sequência
AGCT ou ACCT, sendo que
a enzima, reconhece
Genótipos Possíveis
10
25
50
80
100
70
1 2 3
1 – Indivíduo Heterozigoto: Uma fita
de DNA possui a sequência
reconhecida pela enzima de
restrição, sendo que a outra fita não
possui essa sequência.
2 – Indivíduo homozigoto para o
sítio de restrição. Ambas as fitas
possuem a mesma sequência, que é
reconhecida pela enzima de
restrição.
3 – Indivíduo Homozigoto SEM o
sítio de restrição. Ambas as fitas
possuem a mesma sequência, que
NÂO são reconhecidas pela enzima
de restrição.
o gene XRCC1 -
Na posição, Arg399Gln
No DNA correspondente podemos ter os nucleotídeos G ou A .
Um fragmento de 614 pb contendo esta região é amplificado por PCR
e submetido à digestão enzimática.
EXEMPLO
Será utilizada a Enzima MspI – Moxarella species que reconhece CCGG
– A pergunta é: a enzima corta quem ? O Alelo A ou o Alelo G.
Resposta:
614 – alelo A – Não corta pois a enzima não reconhece CCAG
374 e 240 – alelo G
AG GG AA
L
GG GG GG GG GG
AG AG AG GG AG
L AG AG AG

Mais conteúdo relacionado

Mais procurados

Fisiologia do sistema nervoso organização funcional
Fisiologia do sistema nervoso   organização funcionalFisiologia do sistema nervoso   organização funcional
Fisiologia do sistema nervoso organização funcionalRaul Tomé
 
Exames realizados na área de Genética Médica
Exames realizados na área de Genética MédicaExames realizados na área de Genética Médica
Exames realizados na área de Genética MédicaUniversidade de Brasília
 
Sistema Imunitário - Biologia 12º
Sistema Imunitário - Biologia 12ºSistema Imunitário - Biologia 12º
Sistema Imunitário - Biologia 12ºtrawwr
 
Tráfego selectivo de proteínas para o nucleo
Tráfego selectivo de proteínas para o nucleoTráfego selectivo de proteínas para o nucleo
Tráfego selectivo de proteínas para o nucleoInês Patrícia
 
1.sınıf3h ribozom 10.10.2013
1.sınıf3h ribozom 10.10.20131.sınıf3h ribozom 10.10.2013
1.sınıf3h ribozom 10.10.2013Muhammed Arvasi
 
2_Biotecnologia - transgenia, dna fingerprint e outras técnicas.pptx
2_Biotecnologia - transgenia, dna fingerprint e outras técnicas.pptx2_Biotecnologia - transgenia, dna fingerprint e outras técnicas.pptx
2_Biotecnologia - transgenia, dna fingerprint e outras técnicas.pptxAlbertoMartins59
 
Aula de Biologia Molecular sobre Síntese de Proteínas
Aula de Biologia Molecular sobre Síntese de ProteínasAula de Biologia Molecular sobre Síntese de Proteínas
Aula de Biologia Molecular sobre Síntese de ProteínasJaqueline Almeida
 
ICSA17 Imunologia (Prática) - Anticorpos monoclonais
ICSA17 Imunologia (Prática) - Anticorpos monoclonaisICSA17 Imunologia (Prática) - Anticorpos monoclonais
ICSA17 Imunologia (Prática) - Anticorpos monoclonaisRicardo Portela
 
Património genético - resumo
Património genético - resumoPatrimónio genético - resumo
Património genético - resumoIsabel Lopes
 
Sistema Imunitário - defesa não específica
Sistema Imunitário - defesa não específicaSistema Imunitário - defesa não específica
Sistema Imunitário - defesa não específicaIsabel Lopes
 
Engenharia Genética - Prof. Ana Paula Christ
Engenharia Genética - Prof. Ana Paula ChristEngenharia Genética - Prof. Ana Paula Christ
Engenharia Genética - Prof. Ana Paula ChristAna Paula Christ
 
Aula 4 membranas celulares especializações e sinalização
Aula 4   membranas celulares especializações e sinalizaçãoAula 4   membranas celulares especializações e sinalização
Aula 4 membranas celulares especializações e sinalizaçãoNayara de Queiroz
 
Biologia 11 síntese proteica
Biologia 11   síntese proteicaBiologia 11   síntese proteica
Biologia 11 síntese proteicaNuno Correia
 

Mais procurados (20)

Fisiologia do sistema nervoso organização funcional
Fisiologia do sistema nervoso   organização funcionalFisiologia do sistema nervoso   organização funcional
Fisiologia do sistema nervoso organização funcional
 
Mutações
Mutações Mutações
Mutações
 
Exames realizados na área de Genética Médica
Exames realizados na área de Genética MédicaExames realizados na área de Genética Médica
Exames realizados na área de Genética Médica
 
ENGENHARIA GENÉTICA
ENGENHARIA GENÉTICAENGENHARIA GENÉTICA
ENGENHARIA GENÉTICA
 
Regulação do Material Genético
Regulação do Material GenéticoRegulação do Material Genético
Regulação do Material Genético
 
Sistema Imunitário - Biologia 12º
Sistema Imunitário - Biologia 12ºSistema Imunitário - Biologia 12º
Sistema Imunitário - Biologia 12º
 
Tráfego selectivo de proteínas para o nucleo
Tráfego selectivo de proteínas para o nucleoTráfego selectivo de proteínas para o nucleo
Tráfego selectivo de proteínas para o nucleo
 
1.sınıf3h ribozom 10.10.2013
1.sınıf3h ribozom 10.10.20131.sınıf3h ribozom 10.10.2013
1.sınıf3h ribozom 10.10.2013
 
2_Biotecnologia - transgenia, dna fingerprint e outras técnicas.pptx
2_Biotecnologia - transgenia, dna fingerprint e outras técnicas.pptx2_Biotecnologia - transgenia, dna fingerprint e outras técnicas.pptx
2_Biotecnologia - transgenia, dna fingerprint e outras técnicas.pptx
 
Aula de Biologia Molecular sobre Síntese de Proteínas
Aula de Biologia Molecular sobre Síntese de ProteínasAula de Biologia Molecular sobre Síntese de Proteínas
Aula de Biologia Molecular sobre Síntese de Proteínas
 
ICSA17 Imunologia (Prática) - Anticorpos monoclonais
ICSA17 Imunologia (Prática) - Anticorpos monoclonaisICSA17 Imunologia (Prática) - Anticorpos monoclonais
ICSA17 Imunologia (Prática) - Anticorpos monoclonais
 
Património genético - resumo
Património genético - resumoPatrimónio genético - resumo
Património genético - resumo
 
Sistema Imunitário - defesa não específica
Sistema Imunitário - defesa não específicaSistema Imunitário - defesa não específica
Sistema Imunitário - defesa não específica
 
Engenharia Genética - Prof. Ana Paula Christ
Engenharia Genética - Prof. Ana Paula ChristEngenharia Genética - Prof. Ana Paula Christ
Engenharia Genética - Prof. Ana Paula Christ
 
Sistema Nervoso
Sistema NervosoSistema Nervoso
Sistema Nervoso
 
Imunidade
ImunidadeImunidade
Imunidade
 
Aula 4 membranas celulares especializações e sinalização
Aula 4   membranas celulares especializações e sinalizaçãoAula 4   membranas celulares especializações e sinalização
Aula 4 membranas celulares especializações e sinalização
 
Síntese proteica
Síntese proteicaSíntese proteica
Síntese proteica
 
Biologia 11 síntese proteica
Biologia 11   síntese proteicaBiologia 11   síntese proteica
Biologia 11 síntese proteica
 
Polimorfismo final
Polimorfismo finalPolimorfismo final
Polimorfismo final
 

Semelhante a Enzimas de restrição: descoberta e aplicações em biologia molecular

A genética molecular 1 e
A genética molecular   1 eA genética molecular   1 e
A genética molecular 1 eCésar Milani
 
Polimorfismos de nucleotídeos únicos em espécies poliplóides.ppt
Polimorfismos de nucleotídeos únicos em espécies poliplóides.pptPolimorfismos de nucleotídeos únicos em espécies poliplóides.ppt
Polimorfismos de nucleotídeos únicos em espécies poliplóides.pptCarlosWeslley1
 
Aulauergs 120606185224-phpapp02
Aulauergs 120606185224-phpapp02Aulauergs 120606185224-phpapp02
Aulauergs 120606185224-phpapp02Leriaagro
 
Genetica e biologia molecular
Genetica e biologia molecularGenetica e biologia molecular
Genetica e biologia molecularDebora Alvim
 
Identificação pelo DNA em Odontologia Forese
Identificação pelo DNA em Odontologia Forese Identificação pelo DNA em Odontologia Forese
Identificação pelo DNA em Odontologia Forese Neyanne Pardim
 
Marcadores moleculares em plantas
Marcadores moleculares em plantasMarcadores moleculares em plantas
Marcadores moleculares em plantasUERGS
 

Semelhante a Enzimas de restrição: descoberta e aplicações em biologia molecular (20)

A genética molecular 1 e
A genética molecular   1 eA genética molecular   1 e
A genética molecular 1 e
 
DNA FINGER PRINT.ppt
DNA FINGER PRINT.pptDNA FINGER PRINT.ppt
DNA FINGER PRINT.ppt
 
M2
M2M2
M2
 
Manipulação de DNA
Manipulação de DNAManipulação de DNA
Manipulação de DNA
 
Reparo de DNA
Reparo de DNAReparo de DNA
Reparo de DNA
 
Polimorfismos de nucleotídeos únicos em espécies poliplóides.ppt
Polimorfismos de nucleotídeos únicos em espécies poliplóides.pptPolimorfismos de nucleotídeos únicos em espécies poliplóides.ppt
Polimorfismos de nucleotídeos únicos em espécies poliplóides.ppt
 
Aulauergs 120606185224-phpapp02
Aulauergs 120606185224-phpapp02Aulauergs 120606185224-phpapp02
Aulauergs 120606185224-phpapp02
 
3S_PCR_ resumo
3S_PCR_ resumo3S_PCR_ resumo
3S_PCR_ resumo
 
Genética
GenéticaGenética
Genética
 
Genetica e biologia molecular
Genetica e biologia molecularGenetica e biologia molecular
Genetica e biologia molecular
 
Biotecnologia
BiotecnologiaBiotecnologia
Biotecnologia
 
Técnicas1
Técnicas1Técnicas1
Técnicas1
 
Genética bacteriana
Genética bacterianaGenética bacteriana
Genética bacteriana
 
Manipulação do dna & clonagem
Manipulação do dna & clonagemManipulação do dna & clonagem
Manipulação do dna & clonagem
 
1691
16911691
1691
 
Identificação pelo DNA em Odontologia Forese
Identificação pelo DNA em Odontologia Forese Identificação pelo DNA em Odontologia Forese
Identificação pelo DNA em Odontologia Forese
 
Marcadores moleculares em plantas
Marcadores moleculares em plantasMarcadores moleculares em plantas
Marcadores moleculares em plantas
 
Biomol 1
Biomol 1Biomol 1
Biomol 1
 
RNA
RNARNA
RNA
 
Aula 1 genética
Aula 1   genéticaAula 1   genética
Aula 1 genética
 

Último

CRUZADINHA - Leitura e escrita dos números
CRUZADINHA   -   Leitura e escrita dos números CRUZADINHA   -   Leitura e escrita dos números
CRUZADINHA - Leitura e escrita dos números Mary Alvarenga
 
Ficha de trabalho com palavras- simples e complexas.pdf
Ficha de trabalho com palavras- simples e complexas.pdfFicha de trabalho com palavras- simples e complexas.pdf
Ficha de trabalho com palavras- simples e complexas.pdfFtimaMoreira35
 
Atividade - Letra da música Esperando na Janela.
Atividade -  Letra da música Esperando na Janela.Atividade -  Letra da música Esperando na Janela.
Atividade - Letra da música Esperando na Janela.Mary Alvarenga
 
Revolução russa e mexicana. Slides explicativos e atividades
Revolução russa e mexicana. Slides explicativos e atividadesRevolução russa e mexicana. Slides explicativos e atividades
Revolução russa e mexicana. Slides explicativos e atividadesFabianeMartins35
 
About Vila Galé- Cadeia Empresarial de Hotéis
About Vila Galé- Cadeia Empresarial de HotéisAbout Vila Galé- Cadeia Empresarial de Hotéis
About Vila Galé- Cadeia Empresarial de Hotéisines09cachapa
 
COMPETÊNCIA 2 da redação do enem prodção textual professora vanessa cavalcante
COMPETÊNCIA 2 da redação do enem prodção textual professora vanessa cavalcanteCOMPETÊNCIA 2 da redação do enem prodção textual professora vanessa cavalcante
COMPETÊNCIA 2 da redação do enem prodção textual professora vanessa cavalcanteVanessaCavalcante37
 
planejamento_estrategico_-_gestao_2021-2024_16015654.pdf
planejamento_estrategico_-_gestao_2021-2024_16015654.pdfplanejamento_estrategico_-_gestao_2021-2024_16015654.pdf
planejamento_estrategico_-_gestao_2021-2024_16015654.pdfmaurocesarpaesalmeid
 
Rota das Ribeiras Camp, Projeto Nós Propomos!
Rota das Ribeiras Camp, Projeto Nós Propomos!Rota das Ribeiras Camp, Projeto Nós Propomos!
Rota das Ribeiras Camp, Projeto Nós Propomos!Ilda Bicacro
 
Discurso Direto, Indireto e Indireto Livre.pptx
Discurso Direto, Indireto e Indireto Livre.pptxDiscurso Direto, Indireto e Indireto Livre.pptx
Discurso Direto, Indireto e Indireto Livre.pptxferreirapriscilla84
 
PROGRAMA DE AÇÃO 2024 - MARIANA DA SILVA MORAES.pdf
PROGRAMA DE AÇÃO 2024 - MARIANA DA SILVA MORAES.pdfPROGRAMA DE AÇÃO 2024 - MARIANA DA SILVA MORAES.pdf
PROGRAMA DE AÇÃO 2024 - MARIANA DA SILVA MORAES.pdfMarianaMoraesMathias
 
PRÉDIOS HISTÓRICOS DE ASSARÉ Prof. Francisco Leite.pdf
PRÉDIOS HISTÓRICOS DE ASSARÉ Prof. Francisco Leite.pdfPRÉDIOS HISTÓRICOS DE ASSARÉ Prof. Francisco Leite.pdf
PRÉDIOS HISTÓRICOS DE ASSARÉ Prof. Francisco Leite.pdfprofesfrancleite
 
ATIVIDADE - CHARGE.pptxDFGHJKLÇ~ÇLJHUFTDRSEDFGJHKLÇ
ATIVIDADE - CHARGE.pptxDFGHJKLÇ~ÇLJHUFTDRSEDFGJHKLÇATIVIDADE - CHARGE.pptxDFGHJKLÇ~ÇLJHUFTDRSEDFGJHKLÇ
ATIVIDADE - CHARGE.pptxDFGHJKLÇ~ÇLJHUFTDRSEDFGJHKLÇJaineCarolaineLima
 
PRÁTICAS PEDAGÓGICAS GESTÃO DA APRENDIZAGEM
PRÁTICAS PEDAGÓGICAS GESTÃO DA APRENDIZAGEMPRÁTICAS PEDAGÓGICAS GESTÃO DA APRENDIZAGEM
PRÁTICAS PEDAGÓGICAS GESTÃO DA APRENDIZAGEMHELENO FAVACHO
 
Projeto de Extensão - ENGENHARIA DE SOFTWARE - BACHARELADO.pdf
Projeto de Extensão - ENGENHARIA DE SOFTWARE - BACHARELADO.pdfProjeto de Extensão - ENGENHARIA DE SOFTWARE - BACHARELADO.pdf
Projeto de Extensão - ENGENHARIA DE SOFTWARE - BACHARELADO.pdfHELENO FAVACHO
 
o ciclo do contato Jorge Ponciano Ribeiro.pdf
o ciclo do contato Jorge Ponciano Ribeiro.pdfo ciclo do contato Jorge Ponciano Ribeiro.pdf
o ciclo do contato Jorge Ponciano Ribeiro.pdfCamillaBrito19
 
Slides Lição 05, Central Gospel, A Grande Tribulação, 1Tr24.pptx
Slides Lição 05, Central Gospel, A Grande Tribulação, 1Tr24.pptxSlides Lição 05, Central Gospel, A Grande Tribulação, 1Tr24.pptx
Slides Lição 05, Central Gospel, A Grande Tribulação, 1Tr24.pptxLuizHenriquedeAlmeid6
 
Reta Final - CNU - Gestão Governamental - Prof. Stefan Fantini.pdf
Reta Final - CNU - Gestão Governamental - Prof. Stefan Fantini.pdfReta Final - CNU - Gestão Governamental - Prof. Stefan Fantini.pdf
Reta Final - CNU - Gestão Governamental - Prof. Stefan Fantini.pdfWagnerCamposCEA
 
Música Meu Abrigo - Texto e atividade
Música   Meu   Abrigo  -   Texto e atividadeMúsica   Meu   Abrigo  -   Texto e atividade
Música Meu Abrigo - Texto e atividadeMary Alvarenga
 
ATIVIDADE PARA ENTENDER -Pizzaria dos Descritores
ATIVIDADE PARA ENTENDER -Pizzaria dos DescritoresATIVIDADE PARA ENTENDER -Pizzaria dos Descritores
ATIVIDADE PARA ENTENDER -Pizzaria dos DescritoresAnaCarinaKucharski1
 

Último (20)

CRUZADINHA - Leitura e escrita dos números
CRUZADINHA   -   Leitura e escrita dos números CRUZADINHA   -   Leitura e escrita dos números
CRUZADINHA - Leitura e escrita dos números
 
Ficha de trabalho com palavras- simples e complexas.pdf
Ficha de trabalho com palavras- simples e complexas.pdfFicha de trabalho com palavras- simples e complexas.pdf
Ficha de trabalho com palavras- simples e complexas.pdf
 
Atividade - Letra da música Esperando na Janela.
Atividade -  Letra da música Esperando na Janela.Atividade -  Letra da música Esperando na Janela.
Atividade - Letra da música Esperando na Janela.
 
Revolução russa e mexicana. Slides explicativos e atividades
Revolução russa e mexicana. Slides explicativos e atividadesRevolução russa e mexicana. Slides explicativos e atividades
Revolução russa e mexicana. Slides explicativos e atividades
 
About Vila Galé- Cadeia Empresarial de Hotéis
About Vila Galé- Cadeia Empresarial de HotéisAbout Vila Galé- Cadeia Empresarial de Hotéis
About Vila Galé- Cadeia Empresarial de Hotéis
 
COMPETÊNCIA 2 da redação do enem prodção textual professora vanessa cavalcante
COMPETÊNCIA 2 da redação do enem prodção textual professora vanessa cavalcanteCOMPETÊNCIA 2 da redação do enem prodção textual professora vanessa cavalcante
COMPETÊNCIA 2 da redação do enem prodção textual professora vanessa cavalcante
 
planejamento_estrategico_-_gestao_2021-2024_16015654.pdf
planejamento_estrategico_-_gestao_2021-2024_16015654.pdfplanejamento_estrategico_-_gestao_2021-2024_16015654.pdf
planejamento_estrategico_-_gestao_2021-2024_16015654.pdf
 
Rota das Ribeiras Camp, Projeto Nós Propomos!
Rota das Ribeiras Camp, Projeto Nós Propomos!Rota das Ribeiras Camp, Projeto Nós Propomos!
Rota das Ribeiras Camp, Projeto Nós Propomos!
 
Discurso Direto, Indireto e Indireto Livre.pptx
Discurso Direto, Indireto e Indireto Livre.pptxDiscurso Direto, Indireto e Indireto Livre.pptx
Discurso Direto, Indireto e Indireto Livre.pptx
 
PROGRAMA DE AÇÃO 2024 - MARIANA DA SILVA MORAES.pdf
PROGRAMA DE AÇÃO 2024 - MARIANA DA SILVA MORAES.pdfPROGRAMA DE AÇÃO 2024 - MARIANA DA SILVA MORAES.pdf
PROGRAMA DE AÇÃO 2024 - MARIANA DA SILVA MORAES.pdf
 
PRÉDIOS HISTÓRICOS DE ASSARÉ Prof. Francisco Leite.pdf
PRÉDIOS HISTÓRICOS DE ASSARÉ Prof. Francisco Leite.pdfPRÉDIOS HISTÓRICOS DE ASSARÉ Prof. Francisco Leite.pdf
PRÉDIOS HISTÓRICOS DE ASSARÉ Prof. Francisco Leite.pdf
 
ATIVIDADE - CHARGE.pptxDFGHJKLÇ~ÇLJHUFTDRSEDFGJHKLÇ
ATIVIDADE - CHARGE.pptxDFGHJKLÇ~ÇLJHUFTDRSEDFGJHKLÇATIVIDADE - CHARGE.pptxDFGHJKLÇ~ÇLJHUFTDRSEDFGJHKLÇ
ATIVIDADE - CHARGE.pptxDFGHJKLÇ~ÇLJHUFTDRSEDFGJHKLÇ
 
PRÁTICAS PEDAGÓGICAS GESTÃO DA APRENDIZAGEM
PRÁTICAS PEDAGÓGICAS GESTÃO DA APRENDIZAGEMPRÁTICAS PEDAGÓGICAS GESTÃO DA APRENDIZAGEM
PRÁTICAS PEDAGÓGICAS GESTÃO DA APRENDIZAGEM
 
Projeto de Extensão - ENGENHARIA DE SOFTWARE - BACHARELADO.pdf
Projeto de Extensão - ENGENHARIA DE SOFTWARE - BACHARELADO.pdfProjeto de Extensão - ENGENHARIA DE SOFTWARE - BACHARELADO.pdf
Projeto de Extensão - ENGENHARIA DE SOFTWARE - BACHARELADO.pdf
 
o ciclo do contato Jorge Ponciano Ribeiro.pdf
o ciclo do contato Jorge Ponciano Ribeiro.pdfo ciclo do contato Jorge Ponciano Ribeiro.pdf
o ciclo do contato Jorge Ponciano Ribeiro.pdf
 
CINEMATICA DE LOS MATERIALES Y PARTICULA
CINEMATICA DE LOS MATERIALES Y PARTICULACINEMATICA DE LOS MATERIALES Y PARTICULA
CINEMATICA DE LOS MATERIALES Y PARTICULA
 
Slides Lição 05, Central Gospel, A Grande Tribulação, 1Tr24.pptx
Slides Lição 05, Central Gospel, A Grande Tribulação, 1Tr24.pptxSlides Lição 05, Central Gospel, A Grande Tribulação, 1Tr24.pptx
Slides Lição 05, Central Gospel, A Grande Tribulação, 1Tr24.pptx
 
Reta Final - CNU - Gestão Governamental - Prof. Stefan Fantini.pdf
Reta Final - CNU - Gestão Governamental - Prof. Stefan Fantini.pdfReta Final - CNU - Gestão Governamental - Prof. Stefan Fantini.pdf
Reta Final - CNU - Gestão Governamental - Prof. Stefan Fantini.pdf
 
Música Meu Abrigo - Texto e atividade
Música   Meu   Abrigo  -   Texto e atividadeMúsica   Meu   Abrigo  -   Texto e atividade
Música Meu Abrigo - Texto e atividade
 
ATIVIDADE PARA ENTENDER -Pizzaria dos Descritores
ATIVIDADE PARA ENTENDER -Pizzaria dos DescritoresATIVIDADE PARA ENTENDER -Pizzaria dos Descritores
ATIVIDADE PARA ENTENDER -Pizzaria dos Descritores
 

Enzimas de restrição: descoberta e aplicações em biologia molecular

  • 2. A DESCOBERTA • 1970- Universidade John Hopkins- EUA • Laboratório de Hamilton Smith • Isolada enzima de restrição de uma bactéria • BACTÉRIAS- produzem naturalmente enzimas de restrição proteção contra infecções virais • Enzimas CORTAM o DNA viral em fragmentos
  • 3. PORQUE ESTAS ENZIMAS NÃO DEGRADAM O DNA DAS BACTÉRIAS? Elas se protegem metilando as sequências de seu DNA
  • 4. Enzimas de restrição Enzimas produzidos por bactérias para restringir a proliferação de vírus invasores Diferentes tipos de enzimas clivam diferentes sequências de bases de DNA Ajuda a detectar a presença de diferentes formas de determinados genes in 1fiuA-1crf_-active
  • 5. Nomenclatura As enzimas de restrição são chamadas de acordo com a bactéria que o produziu RY 13 Exemplo: EcoR I Escherichia coli 1º enzima a ser descoberta nesta bactéria Género Estirpe Espécie Ordem de descoberta
  • 6. COMO ELAS CORTAM O DNA DOIS TIPOS DE FRAGMENTOS: - EXTREMIDADES SIMÉTRICAS: quando as fitas são clivadas em posições opostas - EXTREMIDADES COESIVAS: quando os cortes encontram-se deslocados
  • 7. COMO AS ENZIMAS AGEM Extremidades coesivas
  • 9. • EcoRI Escherichia coli • BamHI Bacillus amyloliquefaciens RH • BglII Bacillus globigii • PvuII Proteus vulgaris • HindIII Haemophilus influenzae Rd • HinfI Haemophilus influenzae Rf • Sau3A Staphylococcus aureus • AluI Arthrobacter luteus • TaqI Thermus aquaticus • HaeIII Haemophilus aegyptius • NotI Nocardia otitidis-caviarum
  • 10. Hidrólise Enzimática - A hidrólise dá-se ao nível das ligações fosfodiéster -Mg2+ é um cofator essencial, mas pode ser substituído por certos cations divalentes, como Mn2+ - Produtos da hidrólise resultam em extremidades 3’-OH e 5’-P 5’ 3’ 5’ 3’
  • 11. Hidrólise Enzimática A hidrólise enzimática pode ser simples ou múltipla dependendo do número de enzimas utilizados na obtenção de fragmentos de DNA  Hidrólise múltipla:  DNA hidrolisado por mais que um enzima de restrição  Determinação das posições dos fragmentos no DNA, produzidos pelos enzimas, com a ajuda da electroforese  Hidrólise simples:  Digestão do DNA com um único enzima de restrição  Determinação relativa das orientações dos fragmentos no DNA linear
  • 12. Fatores que influenciam a atividade dos enzimas de restrição: Composição do tampão  Diferem na força iónica (concentração de sal)  Diferem no tampão principal (Na+ ou K+)  Solução: Manter o pH da reação (geralmente em 8.0) Influência da metilação no DNA  Existem algumas endonucleases de restrição que não clivam DNA metilado Temperatura de incubação  A maioria dos enzimas cliva melhor a 37ºC  Exceções: Bactérias termofílicas – clivam melhor entre 50 a 60ºC Armazenamento: - 20ºC.
  • 13. Como as enzimas de restrição possuem a capacidade de cortar o DNA dependendo de uma sequência específica, elas são muito utilizadas em Biologia Molecular para verificar a variabilidade de indivíduos que diferem em uma determinada sequência por um único nucleotídeo (SNP), e para obtenção de fragmentos para construção de moléculas de DNA recombinante. UTILIDADE DAS ENZIMAS DE RESTRIÇÃO
  • 14. RFPL: Polimorfismos de tamanho do fragmento de restrição Técnica utilizada para detecção dos polimorfismos de um único nucleotídeo (SNPs – single nucleotide polymorphisms). Basicamente é um ensaio onde o produto da PCR é submetido à ação da enzima de restrição. PCR-RFLP
  • 15.
  • 16. Neste exemplo, em uma população, os indivíduos diferem em uma determinada sequência do DNA. A grande parte da população possui uma Adenina na posição 5 da sequência, enquanto a menor parte possui uma forma variante deste fragmento, cujo na posição 5 existe uma Guanina.
  • 17. Mas como a enzima de restrição pode distinguir qual indivíduo possui qual sequência ?
  • 18. Clivagem por endonucleases Aqui existem duas possibilidades de sequência AGCT ou ACCT, sendo que a enzima, reconhece
  • 19. Genótipos Possíveis 10 25 50 80 100 70 1 2 3 1 – Indivíduo Heterozigoto: Uma fita de DNA possui a sequência reconhecida pela enzima de restrição, sendo que a outra fita não possui essa sequência. 2 – Indivíduo homozigoto para o sítio de restrição. Ambas as fitas possuem a mesma sequência, que é reconhecida pela enzima de restrição. 3 – Indivíduo Homozigoto SEM o sítio de restrição. Ambas as fitas possuem a mesma sequência, que NÂO são reconhecidas pela enzima de restrição.
  • 20. o gene XRCC1 - Na posição, Arg399Gln No DNA correspondente podemos ter os nucleotídeos G ou A . Um fragmento de 614 pb contendo esta região é amplificado por PCR e submetido à digestão enzimática. EXEMPLO Será utilizada a Enzima MspI – Moxarella species que reconhece CCGG – A pergunta é: a enzima corta quem ? O Alelo A ou o Alelo G. Resposta: 614 – alelo A – Não corta pois a enzima não reconhece CCAG 374 e 240 – alelo G
  • 21. AG GG AA L GG GG GG GG GG AG AG AG GG AG L AG AG AG