Terapia Celular: Legislação, Evidências e Aplicabilidades
Karen Horney e o pré-cognitivismo clínico
1. Karen Horney e o pré-
cognitivismo clínico: da
psicanálise as terapia
cognitivas.
Marcelo da Rocha Carvalho
2. Em direção ao rompimento
profícuo.
Sua visão de que a repressão e a sublimação de impulsos
biológicos NÃO são os determinantes primários do
desenvolvimento da personalidade levaram à sua remoção
como instrutora no New York Psychoanalytic Institute e a que
ela fundasse, em 1941, o American Psychoanalytic Institute.
3. Neurose e Desenvolvimento
Humano: o tratamento guia da
neurose
1. A conquista de glória
2. Exigências neuróticas
3. A tirania do dever
4. Orgulho neurótico
5. Ódio e desprezo por si mesmo
6. Alheamento do eu
7. Medidas gerais para aliviar a tensão
8. Soluções expansivas: a sedução do domínio
9. A solução auto-anuladora: a sedução do amor
10. Dependência mórbida
11. Resignação: a sedução da liberdade
4. Viver para si mesmo e auto-
realização
Horney sustentou que o desenvolvimento da personalidade
resulta da interação de forças biológicas e psicossociais que
são singulares para cada pessoa. Na medida em que o
cerne de cada personalidade é um self real duradouro
equivalente parcialmente ao ego freudiano e parcialmente ao
estado de ego infantil de Eric Berne, o self real combina
escolha, vontade, responsabilidade, identidade,
espontaneidade e vivacidade.
5. Variáveis encobertas
“...as pessoas não somente são capazes de
discriminar fidedignamente os eventos
internos, mas podem manipulá-los também
fazendo com que o auto-reforçamento seja
contingente a sua ocorrência. Além do mais,
reações afetivas induzidas pelo pensamento
podem ser empregadas com sucesso com o
objetivo de controlar o nosso comportamento
manifesto.” Bandura, A. – Modificação do
Comportamento, 1979(1969).
6. Comportamento Encoberto
“...nunca citam os estudos inumeráveis que
demonstram que, sob muitas condições,
eventos ocultos autodescritos possuem um
poder preditivo maior e uma maior influência
reguladora sobre o comportamento do que as
variáveis externamente manipuladas as quais
se atribui tipicamente o papel explanatório
central nos processos de mudança.” Bandura,
A. – Modificação do Comportamento,
1979(1969).
7. Thibaut e Kelley
Em trocas sociais, o comportamento de
uma pessoa exerce um certo grau de
controle sobre as ações dos outros.
“...achados demonstram que pessoas,
muito longe de serem reguladas por uma
ambiente impositivo, desempenham papel
ativo na construção de suas próprias
contingências de reforçamento por meio de
modos característicos de resposta.”
Bandura, A. – Modificação do
Comportamento, 1979(1969).
8. Desenvolvimento esperado
Um processo natural em desenvolvimento de auto-realização
conduz ao desenvolvimento do potencial humano em três
direções básicas: em direção aos outros, a expressão de amor
e confiança; contra os outros, para a expressão de oposição
saudável; e para longe dos outros em direção à
autossuficiência.
Embora as condições, durante a infância, possam bloquear o
desenvolvimento psicológico, o crescimento saudável é sempre
possível se os bloqueios internos são removidos. As crianças
cujas situações familiares as levaram a sentir-se sob perigo
concentram em sobrevivência psicológica e podem fazer isso
desenvolvendo mecanismos de enfrentamento estereotipados.
9. Neurose e desenvolvimento
Horney definiu neurose tanto em termos intrapsíquicos como
interpessoais. Ela observou que seus pacientes queixavam-
se não das neuroses sintomáticas como fobias e
compulsões, mas de infelicidade, bloqueio e falta de
preenchimento no trabalho e inabilidade de estabelecer ou
manter relacionamentos. Ela viu estes pacientes como
apresentando complexos sistemas de padrões defensivos
autoperpetuantes contra a ansiedade básica que iniciou na
primeira infância - neuroses de caráter.
10. Busca por segurança
As crianças movem-se psicologicamente em três direções para aliviar
sua ansiedade, para tornar a vida segura e previsível e para obter
satisfação. Elas buscam afeto e aprovação ou elas se tornam hostis ou
elas se retraem.
As crianças por fim usam a estratégia de enfrentamento que melhor
satisfaz suas necessidades, mas se apenas uma estratégia básica é
usada, as crianças tornam-se limitadas em seu repertório de
enfrentamento em sua experiência de si mesmas e do seu mundo. Seu
senso de segurança é tênue porque elas têm perigo vindo de dentro de
sentimentos e impulsos suprimidos ou reprimidos. Se as condições
ambientais desfavoráveis continuam, seus sentimentos conflitantes são
dirigidos para o inconsciente e tais crianças são deixadas com um
senso de desconforto, ansiedade e apreensão e com um senso de self
inseguro.
Nesta junção, seu ponto de referência é externalizado, padrões de
comportamento enrijecem e crescentes bloqueios ao crescimento se
desenvolvem. Horney designou estas atitudes complexas,
relativamente fixas em direção ao eu e aos outros como tendências
neuróticas.
11. Tipos de caráter
Os três principais tipos de caráter de Horney são embasados
no modo predominante de relacionar-se com outros.
O tipo self-apagado, anuente resulta da operação defensiva de
agarrar-se a outros. Tais pessoas tentam obter o favor dos outros
através de lisonja, subordinam-se aos outros e são relutantes em
discordar por medo de perder favor.
O tipo expansivo, agressivo resulta de manobrar contra outros e
colocar forte confiança em poder e domínio como um meio de
obter segurança.
O tipo desapegado, resignado resulta de afastar-se de outros
para evitar tanto dependência como conflito. Eles são pessoas
muito privadas que, embora se recusando a competir
abertamente, vêem-se como se elevando acima dos outros.
12. MEIOS COMPLEMENTARES
PARA ALIVIAR A TENSÃO
INTERNA
O superdesenvolvimento de um dos três estilos
interpessoais básicos suprime os outros dois. De um modo
análogo aos complexos de Jung, os impulsos reprimidos
continuam ativos e produzindo conflitos. Uma harmonia
artificial é obtida pelo uso de mecanismos mentais como
pontos cegos, comportamentalização, racionalização e
técnicas de enfrentamento como autocontrole excessivo,
arbitrariedade, elusividade, cinismo e externalização.
13. Imagem idealizada
Durante seus anos de adolescência, os futuros pacientes
neuróticos criam uma imagem ideal fantasiada que, caso
atingida, promete terminar com seus sentimentos dolorosos e
supre o autopreenchimento. A imagem idealizada contrabalança
a alienação dos eus centrais pela qual as pessoas neuróticas
passam porque as técnicas de sobrevivência que elas
adotaram anteriormente as forçam a anular seus desejos,
sentimentos e pensamentos genuínos. A imagem idealizada
cobre todas as contradições, oculta a natureza defensiva do
seu comportamento e restaura um senso de integridade. A
energia anteriormente disponível para a auto-realização é
usada em esforços para tornar-se como a imagem idealizada.
Por exemplo, uma pessoa que adotou a estratégia de mover-se
em direção aos outros e é consequentemente dependente de
outros para obter afeto e aprovação experimenta o medo de
auto-asserção razoável como humildade imaculada e a
consideração pelos outros.
14. Imagem idealizada
Porque o eu ideal é imaginário, as pessoas neuróticas são
prontamente machucadas por confrontos com a realidade e
elas trabalharam demasiado arduamente para provar que
elas são, de fato, os seus eus ideais. Fazer isso resulta em
um tipo de perfeccionismo que insiste em excelência
imaculada na qual "eu deveria" substituir "eu quero" ou "eu
preciso". Isso também resulta na ambição neurótica de ser o
primeiro e em um forte impulso de vingança sobre os
percebidos como tendo interferido em que eles se tornassem
seus eus ideais.
15. Tirania do dever: para si e o
mundo.
Apesar da sua frequente auto depreciação, as pessoas
neuróticas esperam ser tratadas como se fossem seus eus
ideais. Estas reivindicações a tratamento especial, quando
frustradas, produzem raiva, indignação e ressentimento os
"Deveres", demandas auto-impostas de que eles devem viver à
altura dos seus eus idealizados são irracionais e não
relacionados às realidades da vida cotidiana. Os "Deveres" são
projetados e experimentados como demandas feitas por outros
e são também exigidos dos outros. Fazer isso resulta em que a
pessoa neurótica seja crítica dos outros e sensível ao criticismo.
O auto-ódio resulta quando surge a ameaça que as pessoas
neuróticas podem ser incapazes de atingir seus eus
idealizados. Se o apoio não fosse necessário para o self
idealizado, as alegações, "os deveres" e o auto-ódio não seriam
partes tão importantes do aparelho psíquico.
16. Idealização de si
Aspectos glorificantes do self idealizado, orgulho neurótico
substitui autoconfiança saudável.
Deste modo, quando seu orgulho é ferido por outros, as
pessoas neuróticas tornam-se enfurecidas e buscam vingar
sua mágoa e ocultar sua auto decepção obtendo uma vitória
vingativa sobre a pessoa ofensiva.
Junto com apoiar alegações e deveres, o orgulho neurótico e
o auto-ódio formam uma rede defensiva ou mecanismo do
orgulho que protege o self idealizado. Qualquer tentativa de
reduzir elementos do mecanismo do orgulho é
experimentada como um ataque sobre a pessoa. Apesar da
couraça da sua rede defensiva, as pessoas neuróticas não
estão em paz porque elas estão em conflito interno com as
forças que as protegem. O conflito entre o mecanismo do
orgulho e as forças impulsionando em direção à auto-
realização saudável é o conflito interno central.
17. Orgulho e desprezo
Conflito também existe dentro do próprio mecanismo do
orgulho. O orgulho neurótico e as reivindicações estão
associados à imagem idealizada glorificada; auto-ódio e
"deveres" estão associados aos aspectos inaceitáveis do
self. Quando tentativas são feitas para satisfazer ambas as
forças simultaneamente, o conflito surge.
Tentativas de evitar estes conflitos envolvem alienação
adicional do self.
18. Alienação
A alienação do self é uma das consequências mais sérias do
desenvolvimento neurótico. A alienação resulta da
combinação entre negação repetida da realidade externa e a
repressão de pensamentos, sentimentos e impulsos
genuínos. À medida que o processo de alienação continua,
as pessoas neuróticas perdem contato com o cerne do seu
ser e não mais podem determinar ou agir sobre o que é certo
para elas. Seus sentimentos podem variar de incerteza e
confusão à morte e vazio internos.
19. TRATAMENTO ANALÍTICO
Horney não considerou as pessoas neuróticas adultas como
recapitulando experiências infantis, portanto, não focalizou
na recuperação de memórias da infância. Ela lidou, ao invés
disso, com o processo neurótico auto perpetuante. Ela
enfatizou a importância dos sonhos em análise e,
posteriormente, a exploração do relacionamento paciente-
analista. Ela foi uma das primeiras analistas a reconhecer e
fazer uso construtivo de seus próprios sentimentos em
relação aos pacientes. Para Horney, a psicanálise é um
empreendimento cooperativo que capacita os pacientes a
liberarem-se de suas estruturas neuróticas e a mobilizarem-
se em direção à auto-realização. A responsabilidade do
analista é auxiliar a liberar os pacientes de bloqueios, forças
que impedem o crescimento saudável.
20. TRATAMENTO ANALÍTICO
Cedo na terapia, durante o processo de desilusão, os dois
tipos de bloqueio são identificados e examinados. O primeiro
grupo de bloqueios orientados à segurança, os bloqueios
protelares, ajudam a evitar a ansiedade causada pela auto
percepção. Os bloqueios protetores incluem silêncio, atraso,
depreciar o analista, o uso de drogas e até mesmo o uso de
auto acusação para evitar exploração adicional.
Os bloqueios de valor positivo reforçam a satisfação dos
pacientes consigo mesmos e apoiam seus eus idealizados.
No processo de desilusão, o analista identifica ambos os
tipos de bloqueio, expondo os bloqueios protetores antes de
expor os bloqueios que defendem a imagem idealizada.
Analisar os bloqueios de valor positivo primeiro despertaria
medo excessivo.
21. Tratamento
Homey acreditou que mudanças fundamentais são o melhor
meio para mudar comportamentos autoderrotadores, auto-
alienantes. Ela criou um cenário no qual os pacientes eram
capazes de avaliar a si mesmos como pessoas livres para
descobrir e escolher valores pessoais que se encaixam com
seus eus reais. Este tipo de reorientação inicia após a fase
de desilusão do tratamento. À medida que os pacientes
começam a questionar seus valores presentes e seu
processo idealizador diminui, eles são capacitados a revisar
seus valores e desenvolver valores mais flexíveis
consoantes com seus eus interiores. Os sonhos são usados
em todas as fases do tratamento para levar os pacientes em
melhor contato com seus eus reais. Como tentativas
inconscientes para resolver conflitos, os sonhos podem
mostrar forças construtivas em funcionamento que não estão
ainda discerníveis nos pensamentos conscientes e no
comportamento do paciente.
22. Realidade interna e solução
À medida que os pacientes mobilizam suas forças
construtivas, eles experimentam a luta entre o sistema de
orgulho e o eu real, No processo, eles experimentam
incerteza, dor psíquica e auto-ódio. À medida que o conflito
central é resolvido exitosamente, os pacientes passam para
a fase final do tratamento, a descoberta e o uso dos seus
eus internos reais.
23. Terapia Cognitiva: Beck e os pensamentos disfuncionais.
Maior complexidade, ligado aos transtornos psiquiátricos e
menos embativa.
Terapia Racional Emotiva Comportamental: Ellis e as crenças
irracionais.
Menor complexidade, mais embativo e ligado a questões de
neuroticismo.
Diferenças entre métodos
24. Não refletem a realidade da experiência humana;
São rígidas, hipergeneralizadas e extremas;
Impedem a concretização dos objetivos ao invés de
facilitá-los;
Sua transgressão está associada a emoções extremas e
excessivas;
São relativamente inacessíveis a experiência comum.
Identificando suposições
disfuncionais (Beck, 1997)
25. Qual é a tríade cognitiva?
Ambient
e
Futuro
Eu
DEPRESSÃO
Avaliação
negativa de:
• si - mesmo,
• ambiente e
• do futuro.
ANSIEDADE
Avaliação
catastrófica de:
• si – mesmo
como sem
estratégias,
• ambiente é
perigoso e
• do futuro
como incerto.
26. Para Ellis...
“As pessoas, em geral, utilizam uma, duas ou
três dessas noções para se lamuriar e reclamar
das Adversidades e torna-se altamente ansiosas
e deprimidas. Se você pensar bem, verá que
essas três Crenças irracionais são formas
arrogantes de lamúria: “Se eu não agir como
deveria, serei uma pessoa sem valor e infeliz!”;
“Se as pessoas não me tratarem como
deveriam, serão todas cruéis e desprezíveis”;
“Se as condições de minha vida não forem
favoráveis como deveriam ser, o mundo será um
lugar horrível para uma pessoa patética como
eu!” (Como conquistar sua própria felicidade,
página 106)
27.
28. “Segundo a TREC existem três tipos
principais de distúrbio emocional, e todos se
baseiam em tenhos(demandas) ou idéias
irracionais ou explicitamente absolutistas. A
idéia irracional número um é: “Tenho que me
sair bem(ou perfeitamente bem!) em tarefas
importantes que decidir realizar e tenho que
receber a aprovação ou amor das pessoas
que decidir serem importantes para mim”.
Becker & Ellis – “A Conquista da Felicidade”. 1982.
29. Preocupação com o Outro
Esta filosofia do tenho, a qual costuma
acarretar quase toda a situação Experiência
Ativante, possui três principais derivadas:
a. “Não é terrível quando não faço o que devo para
sair bem e receber aprovação?
b. “Não suporto quando não faço o que devo para
me sair bem e receber a aprovação significativa
dos outros!”
c. “Sou um inútil, um desgraçado, se não faço o
que devo para me sair bem e receber a
aprovação dos outros!”
Becker & Ellis – “A Conquista da Felicidade”. 1982.
30. Preocupação com o Outro
“Este devo profundo e absolutista e seus três
grandes derivados quase inevitavelmente
resultam em sentimentos arraigados de
ansiedade, hipertensão, idéias e atos
obsessivo-compulsivos. Pensar que se pode
não ter desempenho satisfatório, quando se
acha ser isso um dever(demanda), leva a
sentimentos de profunda depressão,
desespero, vergonha, culpa e ódio de si
próprio, se depois se presumir que o
desempenho não ficou à altura que esperava.”
Becker & Ellis – “A Conquista da Felicidade”. 1982.
31.
32. Exigir do Outro
“A segunda idéia ou tenho passível de
acarretar severos problemas emocionais – ou
o que denominamos idéia irracional número
dois – é a seguinte: ‘Você(isto é, outras
pessoas com quem estou em contato) deve
tratar-me com consideração e bondade,
precisamente da forma que quero que me
trata; se não fizer isto, a sociedade e o
universo colocarão culpa sobre você, que será
amaldiçoado e punido por sua
desconsideração ou injustiça para comigo’
Becker & Ellis – “A Conquista da Felicidade”. 1982.
33. Exigir do Outro
As três grandes conseqüências ou
derivados desta convicção irracional são:
a. “É horrível você me tratar com menos
consideração e bondade, o que não deve fazer!”
b. “Não tolero que me trate mal ou injustamente, o
que de forma alguma você deve fazer!”
c. Você é uma pessoa profundamente má por me
tratar com menos consideração e bondade do
que deve.”
Becker & Ellis – “A Conquista da Felicidade”. 1982.
34. Exigir do Outro
“A idéia irracional número dois quase sempre resulta em
sentimentos de raiva, ressentimento, fúria, revolta, vingança
ou homicídio, podendo acarretar incluisve muitas formas de
atos inspirados pela raiva, tais como agressões, lutas,
inimizade, violência, assassinato e genocídio”.
Becker & Ellis – “A Conquista da Felicidade”. 1982.
35. Fuga do Desprazer
“A idéia número três é a seguinte: “As condições em que
vivo devem permitir-me obter praticamente tudo que quiser
com facilidade e rapidez, não devendo absolutamente existir
controvérsias em minha vida”
Becker & Ellis – “A Conquista da Felicidade”. 1982.
36. Fuga do Desprazer
As três convicções irracionais subsidiárias
oriundas daí são:
a. ‘É terrível se as condições fazem com que eu seja
privado seriamente ou receba menos do que eu
quero, ou precise trabalhar demais e por muito
tempo para satisfazer meus desejos!’
b. ‘não tolero a vida quando exige mais de mim do
que quero dar! Não é só difícil, mas difícil demais; e
não deve ser assim!’
c. ‘Minha vida é profundamente infeliz quando as
coisas dão errado e não obtenho exatamente o que
quero e quando quero! Quero isto! É tão
insuportável que não vale a pena viver, e posso até
me mata para evitar essas circunstâncias terríveis!’
Becker & Ellis – “A Conquista da Felicidade”. 1982.
37. Fuga do Desprazer
“A idéia irracional número três quase inevitavelmente resulta
em sentimentos de autocomiseração, ressentimento,
depressão, apatia e alienação; e no que respeita ao
comportamento, costuma levar à baixa tolerância a
frustração, inércia, procrastinação, preguiça, fuga de
responsabilidade e recolhimento”.
Becker & Ellis – “A Conquista da Felicidade”. 1982.
38. Karen Horney
Em “Nossos conflitos interiores” divide as pessoas
neuróticas em três grupos:
As que se aproximam das pessoas.
As que se opõe as pessoas.
As que se afastam das pessoas.
39. As três crenças principais...
Porque seria muitíssimo importante
que eu fosse excepcionalmente
competente e amado pelos outros,
eu devo fazer de tudo para ser
assim, e tenho absolutamente que
conseguir isto a qualquer preço.
40. As três crenças principais...
Porque é muito importante que os
outros me tratem com consideração e
lealdade, assim eles devem
absolutamente fazê-lo e têm que fazer,
do contrário são pessoas detestáveis ou
execráveis, e merecem ser literalmente
condenadas quando não me tratam
assim.
41. As três crenças principais...
Porque é preferível experimentar
prazer do que dor, o mundo tem
absolutamente de me proporcionar
prazer e não dor, e a vida é
horrenda, e não consigo suportar,
quando o mundo não é desta
maneira.