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LEBENSPHILOSOPHY
HENRI BERGSON
A VIDA COMO PRINCÍPIO
• Conseguir uma definição completa para a
filosofia da vida não é fácil, pois existem
posturas filosóficas que ligam o pensamento
com a vida prática desde a antigüidade até no
nosso século.
• Eleonor Jain (1993, p. 20), por exemplo, vê essa
tentativa já nos pré-socráticos - especialmente
Empédocles – e posteriormente nos estóicos.
• A filosofia da vida, segundo a autora, está
presente também na filosofia alemã da natureza
desde Paracelsus; bem como em Hammann e
Goethe, no século XVIII, e em Herder e Schlegel,
representantes do romantismo.
• Ela considera Schopenhauer e especialmente
Nietzsche e Dilthey como fundadores da
moderna filosofia da vida, porque para eles a
vida é o princípio da realidade mais
importante (JAIN, 1993, 20).
• Com pequenas diferenças, Jain e Fellmann
definem como principais representantes da
filosofia da vida os seguintes autores:
Bergson, Simmel, James, Dilthey, Keyserling,
Klages, Spengler e T. Lessing.
• Devido a essa profusão de filosofias da vida
em diferentes épocas históricas, Jain prefere
defini-las como “uma corrente de expressão
do pensamento, na qual a vida mesma é
colocada no centro da reflexão [...]
• [...] Esse ponto de partida tem como
pressuposto que a ação reflexiva acontece
simultaneamente com a tomada de
consciência da vida, então [que ela] expressa
no processo da vida uma forma de vida” (JAIN,
1993, 20).
BERGSON:
VIDA E OBRA
• 1859 – 18 de outubro Henri-Louis Bergson
nasceu em Paris. Origem judaica.
• 1878 – Ingressou no Ecole Normale, (Escola
Normal Superior de Paris) na mesma classe
com Jean Jaures e Emile Durkheim é um de
seus colegas de classe. Bergson leu Stuart Mill
e Herbert Spencer e atraído para o
materialismo e mecanicismo Emile Boutroux,
Félix Ravaisson e Jules Lachelier sao seus
tutores.
• 1881 – Deixa a Ecole Normale com um agrégé
de filosofia (professor associado). Começa um
cargo de professor em Angers e se inscreve
para o doutorado na Universidade de Paris.
• 1882 – Leciona no Liceu Blaise-Pascal em
Clermont-Ferrand .
• 1883 – Enquanto leciona no Liceu, publica
uma edição de Rerum Natura de Lucretius sob
o título Extratos de Lucrécio com comentários
e notas.
• 1886 – Bergson publica seu primeiro ensaio:
De la simulation inconsciente dans I’etat
d’hypnotisme na Revue Philosophique.
• 1888 – Retorna a Paris como professor de
Retórica nos College Rollin e Liceu Henri-
Quatre permanece até 1897. Apresentou à
Universidade de Paris duas teses: Qual a
concepção de lugar de Aristóteles? e Ensaios
sobre os dados imediatos da consciência.
• 1889 – Casou-se com Louise Neuburger, prima
de Marcel Proust. Publicação de sua tese de
doutorado na Sorbonne: Ensaios sobre os
dados imediatos da consciência.
• 1896 – Publica Matéria e Memória. William
James escreve para Bergson que seu trabalho
faz uma Revolução Copernicana e o compara
com Princípios do Conhecimento Humano de
Berkeley e a Crítica da Razão Pura de Kant.
• 1900 – Publicação do Riso: um ensaio sobre o
sentido do cômico.
• 1901 – Tornou-se membro da Academia de
Ciências Morais e Políticas.
• 1903 - Publica Introdução à metafísica na
Revue de metaphysique et morale.
• 1904 – Transfere-se para a Cadeira de
Filosofia Moderna no College de France com a
morte de Gabriel Tarde.
• 1907 – Publica Evolução Criadora.
• 1914 – Bergson foi aceito como membro da
Academia Francesa.
• 1917 – é enviado ao EUA como enviado
especial do governo francês e se encontra
com o presidente Wilson pedindo que a
América entrasse na guerra.
• 1919 – Publicação de Mind-Energy.
• 1922 – Encontra-se com Einstein no College
de France e publica Duração e
Simultaneidade. Foi apontado como
Presidente da Comissão Internacional de
Cooperação Intelectual para a Liga das
Nações.
• 1928 – foi premiado com Prêmio Nobel de
Literatura , embora Bergson é incapaz de
viajar a Estocolmo para o receber.
• 1932 – publica seu maior trabalho: As duas
fontes da Moralidade e Religião.
• 1933 – publicação de uma coleção de ensaios
com o título: O pensamento e o Movente.
• 1940 – Com a invasão de Paris pela Alemanha
Nazista , Bergson, muito doente, foi
dispensado de se apresentar na vistoria que
os judeus foram submetidos, contudo ele foi
pessoalmente fazer sua ficha.
• 1941 – 03 de janeiro: falecimento.
BERGSON:
O PENSAMENTO
UMA PRIMEIRA IMPRESSÃO
• “A filosofia de Henri Bergson pode ser
definida com o nome de evolucionismo
espiritualista. [...] Nessa filosofia fundem-se os
temas do espiritualismo antigo (como o de
Agostinho) e os da tradição introspectivo-
espiritualista francesa que se encontra em
suas maiores expressões em Descartes e
Pascal...”
• “... Esses temas, em uma síntese rica e
original, convergem com as instâncias do
evolucionismo spenceriano e com as críticas
das verdades científicas.” (REALE; ANTISERE,
p.708-709).
OBJETIVO CENTRAL DE SUA FILOSOFIA
• “O objetivo de fundo da filosofia de Bergson é
a defesa da criatividade e da irredutibilidade
da consciência ou espírito contra toda
tentativa reducionista de matriz positivista”
(REALE; ANTISERI, p.710).
UM ESPIRITUALISMO EQUILIBRADO
• “... a defesa do espírito elaborada por Bergson
adquire sua peculiaridade precisamente
porque ele, a fim de entender plenamente a
vida concreta da consciência [...], não
minimiza em absoluto a presença do corpo e a
existência do universo material” (REALE;
ANTISERI, p.710).
• “... a consciência ou a vida espiritual é
irredutível à matéria; ela é uma energia
criadora e finita, continuamente às voltas com
condições e obstáculos que podem bloqueá-
la e degradá-la” (REALE; ANTISERI, p.710)
BERGSON:
O PROBLEMA
DO TEMPO
TEMPO ESPACIALIZADO
• “... O tempo da experiência concreta escapa à
mecânica. [... Pois] para a mecânica, o tempo
é uma série de instantes, um ao lado do outro,
como se vê nas sucessivas posições dos
ponteiros do relógio. Por isso, o tempo da
mecânica é tempo espacializado” (REALE;
ANTISERI, p.711).
• “... Além de espacializado, o tempo da
mecânica é tempo reversível, já que podemos
[...] repetir infinitas vezes o mesmo
experimento. Ademais, para a mecânica, todo
momento é externo ao outro e é igual ao
outro [...] tais características do tempo da
mecânica não conseguem [...] dar conta do
que é o tempo da experiência concreta”
(REALE; ANTISERI, p.711)
DURAÇÃO
• “A consciência capta imediatamente o tempo
como duração: e duração quer dizer que o eu
vive o presente com a memória do passado e
a antecipação do futuro. Fora da consciência,
o passado não é mais e o futuro ainda não é”
(REALE; ANTISERI, p.711).
• “No tempo da mecânica, os momentos são
externos um ao outro, mas, na vida interior,
naquele contínuo fluir que é a duração da
consciência, um momento penetra no outro,
funde-se com o outro, cresce sobre o outro e
com ele se envolve, como demonstra a
experiência do remorso” (REALE, ANTISERI,
p.711).
DURAÇÃO E LIBERDADE
• “A vida da consciência não é divisível em
estados distintos e o eu é unidade em devir -
e onde não há nada de idêntico, não há nada
de previsível. Tanto os deterministas como os
sustentadores da doutrina do livre-arbítrio,
segundo Bergson, estão errados porque
aplicam à consciência as categorias típicas do
que, ao contrário, é externo à consciência”
(REALE; ANTISERI, p.712)
• “Os deterministas buscam as causas
determinantes da ação [...] os sustentadores
do livre-arbítrio estabelecem a causa da
liberdade na vontade [...] ao passo que o eu é
unidade em devir, razão por que nós somos
livres quando os nossos atos emanam de toda
a nossa personalidade, quando a expressam”
(REALE; ANTISERI, p.713)
• “É verdade que nossos atos nem sempre
brotam da raiz profunda do nosso eu: eles
frequentemente são hábitos e, enquanto tais,
mostram-se mecanizados e previsíveis como
fenômenos externos. Neles, portanto, não
somos livres. Mas, se os nossos atos brotam
do profundo de nós mesmos, [...] a sua
liberdade é indubitável” (REALE; ANTISERI,
p.713)
BERGSON:
RELAÇÃO
CORPO-ESPÍRITO
• Rejeição do Paralelismo Psicofísico: teoria
segundo a qual os estados mentais e os
estados cerebrais são dois modos diferentes
de falar da mesma coisa ou processo.
• Rejeição do Epifenomenalismo: teoria
segundo a qual os estados mentais são
funções do cérebro.
ATIVIDADES DA CONSCIÊNCIA
• Memória: é a própria consciência, é a duração
da consciência, o ser mais profundo da
consciência
• Recordação: é uma ação mêcanico-espiritual
de extrair da consciência abissal (memória) o
que é necessário para a orientação da vida
presente.
• Percepção: é a ação orientada do nosso corpo
sobre outros corpos.
• A memória necessita dos mecanismos ligados
ao corpo – já que é pelo corpo que agimos no
real – mas ela é independente do corpo, de
modo que uma lesão cerebral não atinge a
consciência, mas os mecanismos que fazem a
ligação entre consciência e realidade. (REALE;
ANTISERI)
• Assim:
Memória – vida do espírito – liberdade
Recordação: faz essa relação atual
Percepção – vida do corpo – finitude
BERGSON:
EVOLUÇÃO
• Rejeita o evolucionismo mecanicista: Uma
vez estabelecidas as mutações, segue a
necessidade (Darwin) – Determinismo
• Rejeita o evolucionismo finalista: Uma vez
que há uma meta a alcançar (teleologia), há
uma necessidade a seguir (Spencer) –
Determinismo
EVOLUÇÃO CRIADORA
• A VIDA: é impulso vital, é criação livre e
imprevisível, multiplicação no espaço e
complicação no tempo, criativo e
enriquecedor
• A MATÉRIA: momento de parada desse
impulso vital, é o impulso vital degradado, que
perdeu a criatividade, é obstáculo para o
próximo impulso (uma onda que volta)
• UM PRIMEIRO IMPULSO: se bifurca entre
animais e plantas
• UM SEGUNDO IMPULSO: os animais se
bifurcam entre os meramente instintos e os
que os instintos geram a inteligência
BERGSON:
MORAL E RELIGIÃO
FONTES DA MORAL
• PRESSÃO SOCIAL: baseada nos hábitos de
contrair hábitos, obrigações – Sociedade
Fechada
• IMPULSO DE AMOR: baseada no impulso
criador do amor à humanidade, santos, sábios
e profestas – Sociedade Aberta
TIPOS DE RELIGIÕES
• ESTÁTICA: tem por fundamento a função
fabuladora (mitos, ritos, crenças, supertições
e reforço de laços sociais) – tem a função
natural de defesa contra a inteligência
• DINÂMICA: tem por fundamento a intuição
mística (consciência da pertença ao espírito
do Universo, ou seja, Deus) – tem a função de
agir em prol do mundo
IMPULSO VITAL
• VIDA
• DURAÇÃO
• ESPÍRITO
• AMOR
• SOCIEDADE ABERTA
• RELIGIÃO DINÂMICA
• MATÉRIA
• ESPAÇO
• CORPO
• OBRIGAÇÃO
• SOCIEDADE FECHADA
• RELIGIÃO ESTÁTICA
REFERÊNCIAS
• DI NAPOLI, R. B. A filosofia da vida de Wilhelm
Dilthey. Sociais e humanas. Santa Maria, v.12,
n.01, 1999.
• PEARSON, K. A.; MULLARKEY, J. Henri
Bergson. Key writtings. New York e Londres:
Continuum, 2002.

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Lebensphilosophy

  • 2. A VIDA COMO PRINCÍPIO
  • 3. • Conseguir uma definição completa para a filosofia da vida não é fácil, pois existem posturas filosóficas que ligam o pensamento com a vida prática desde a antigüidade até no nosso século.
  • 4. • Eleonor Jain (1993, p. 20), por exemplo, vê essa tentativa já nos pré-socráticos - especialmente Empédocles – e posteriormente nos estóicos. • A filosofia da vida, segundo a autora, está presente também na filosofia alemã da natureza desde Paracelsus; bem como em Hammann e Goethe, no século XVIII, e em Herder e Schlegel, representantes do romantismo.
  • 5. • Ela considera Schopenhauer e especialmente Nietzsche e Dilthey como fundadores da moderna filosofia da vida, porque para eles a vida é o princípio da realidade mais importante (JAIN, 1993, 20).
  • 6. • Com pequenas diferenças, Jain e Fellmann definem como principais representantes da filosofia da vida os seguintes autores: Bergson, Simmel, James, Dilthey, Keyserling, Klages, Spengler e T. Lessing.
  • 7. • Devido a essa profusão de filosofias da vida em diferentes épocas históricas, Jain prefere defini-las como “uma corrente de expressão do pensamento, na qual a vida mesma é colocada no centro da reflexão [...]
  • 8. • [...] Esse ponto de partida tem como pressuposto que a ação reflexiva acontece simultaneamente com a tomada de consciência da vida, então [que ela] expressa no processo da vida uma forma de vida” (JAIN, 1993, 20).
  • 10. • 1859 – 18 de outubro Henri-Louis Bergson nasceu em Paris. Origem judaica.
  • 11. • 1878 – Ingressou no Ecole Normale, (Escola Normal Superior de Paris) na mesma classe com Jean Jaures e Emile Durkheim é um de seus colegas de classe. Bergson leu Stuart Mill e Herbert Spencer e atraído para o materialismo e mecanicismo Emile Boutroux, Félix Ravaisson e Jules Lachelier sao seus tutores.
  • 12. • 1881 – Deixa a Ecole Normale com um agrégé de filosofia (professor associado). Começa um cargo de professor em Angers e se inscreve para o doutorado na Universidade de Paris.
  • 13. • 1882 – Leciona no Liceu Blaise-Pascal em Clermont-Ferrand .
  • 14. • 1883 – Enquanto leciona no Liceu, publica uma edição de Rerum Natura de Lucretius sob o título Extratos de Lucrécio com comentários e notas.
  • 15. • 1886 – Bergson publica seu primeiro ensaio: De la simulation inconsciente dans I’etat d’hypnotisme na Revue Philosophique.
  • 16. • 1888 – Retorna a Paris como professor de Retórica nos College Rollin e Liceu Henri- Quatre permanece até 1897. Apresentou à Universidade de Paris duas teses: Qual a concepção de lugar de Aristóteles? e Ensaios sobre os dados imediatos da consciência.
  • 17. • 1889 – Casou-se com Louise Neuburger, prima de Marcel Proust. Publicação de sua tese de doutorado na Sorbonne: Ensaios sobre os dados imediatos da consciência.
  • 18. • 1896 – Publica Matéria e Memória. William James escreve para Bergson que seu trabalho faz uma Revolução Copernicana e o compara com Princípios do Conhecimento Humano de Berkeley e a Crítica da Razão Pura de Kant.
  • 19. • 1900 – Publicação do Riso: um ensaio sobre o sentido do cômico.
  • 20. • 1901 – Tornou-se membro da Academia de Ciências Morais e Políticas.
  • 21. • 1903 - Publica Introdução à metafísica na Revue de metaphysique et morale.
  • 22. • 1904 – Transfere-se para a Cadeira de Filosofia Moderna no College de France com a morte de Gabriel Tarde.
  • 23. • 1907 – Publica Evolução Criadora.
  • 24. • 1914 – Bergson foi aceito como membro da Academia Francesa.
  • 25. • 1917 – é enviado ao EUA como enviado especial do governo francês e se encontra com o presidente Wilson pedindo que a América entrasse na guerra.
  • 26. • 1919 – Publicação de Mind-Energy.
  • 27. • 1922 – Encontra-se com Einstein no College de France e publica Duração e Simultaneidade. Foi apontado como Presidente da Comissão Internacional de Cooperação Intelectual para a Liga das Nações.
  • 28. • 1928 – foi premiado com Prêmio Nobel de Literatura , embora Bergson é incapaz de viajar a Estocolmo para o receber.
  • 29. • 1932 – publica seu maior trabalho: As duas fontes da Moralidade e Religião.
  • 30. • 1933 – publicação de uma coleção de ensaios com o título: O pensamento e o Movente.
  • 31. • 1940 – Com a invasão de Paris pela Alemanha Nazista , Bergson, muito doente, foi dispensado de se apresentar na vistoria que os judeus foram submetidos, contudo ele foi pessoalmente fazer sua ficha.
  • 32. • 1941 – 03 de janeiro: falecimento.
  • 34. UMA PRIMEIRA IMPRESSÃO • “A filosofia de Henri Bergson pode ser definida com o nome de evolucionismo espiritualista. [...] Nessa filosofia fundem-se os temas do espiritualismo antigo (como o de Agostinho) e os da tradição introspectivo- espiritualista francesa que se encontra em suas maiores expressões em Descartes e Pascal...”
  • 35. • “... Esses temas, em uma síntese rica e original, convergem com as instâncias do evolucionismo spenceriano e com as críticas das verdades científicas.” (REALE; ANTISERE, p.708-709).
  • 36. OBJETIVO CENTRAL DE SUA FILOSOFIA • “O objetivo de fundo da filosofia de Bergson é a defesa da criatividade e da irredutibilidade da consciência ou espírito contra toda tentativa reducionista de matriz positivista” (REALE; ANTISERI, p.710).
  • 37. UM ESPIRITUALISMO EQUILIBRADO • “... a defesa do espírito elaborada por Bergson adquire sua peculiaridade precisamente porque ele, a fim de entender plenamente a vida concreta da consciência [...], não minimiza em absoluto a presença do corpo e a existência do universo material” (REALE; ANTISERI, p.710).
  • 38. • “... a consciência ou a vida espiritual é irredutível à matéria; ela é uma energia criadora e finita, continuamente às voltas com condições e obstáculos que podem bloqueá- la e degradá-la” (REALE; ANTISERI, p.710)
  • 40. TEMPO ESPACIALIZADO • “... O tempo da experiência concreta escapa à mecânica. [... Pois] para a mecânica, o tempo é uma série de instantes, um ao lado do outro, como se vê nas sucessivas posições dos ponteiros do relógio. Por isso, o tempo da mecânica é tempo espacializado” (REALE; ANTISERI, p.711).
  • 41. • “... Além de espacializado, o tempo da mecânica é tempo reversível, já que podemos [...] repetir infinitas vezes o mesmo experimento. Ademais, para a mecânica, todo momento é externo ao outro e é igual ao outro [...] tais características do tempo da mecânica não conseguem [...] dar conta do que é o tempo da experiência concreta” (REALE; ANTISERI, p.711)
  • 42. DURAÇÃO • “A consciência capta imediatamente o tempo como duração: e duração quer dizer que o eu vive o presente com a memória do passado e a antecipação do futuro. Fora da consciência, o passado não é mais e o futuro ainda não é” (REALE; ANTISERI, p.711).
  • 43. • “No tempo da mecânica, os momentos são externos um ao outro, mas, na vida interior, naquele contínuo fluir que é a duração da consciência, um momento penetra no outro, funde-se com o outro, cresce sobre o outro e com ele se envolve, como demonstra a experiência do remorso” (REALE, ANTISERI, p.711).
  • 44. DURAÇÃO E LIBERDADE • “A vida da consciência não é divisível em estados distintos e o eu é unidade em devir - e onde não há nada de idêntico, não há nada de previsível. Tanto os deterministas como os sustentadores da doutrina do livre-arbítrio, segundo Bergson, estão errados porque aplicam à consciência as categorias típicas do que, ao contrário, é externo à consciência” (REALE; ANTISERI, p.712)
  • 45. • “Os deterministas buscam as causas determinantes da ação [...] os sustentadores do livre-arbítrio estabelecem a causa da liberdade na vontade [...] ao passo que o eu é unidade em devir, razão por que nós somos livres quando os nossos atos emanam de toda a nossa personalidade, quando a expressam” (REALE; ANTISERI, p.713)
  • 46. • “É verdade que nossos atos nem sempre brotam da raiz profunda do nosso eu: eles frequentemente são hábitos e, enquanto tais, mostram-se mecanizados e previsíveis como fenômenos externos. Neles, portanto, não somos livres. Mas, se os nossos atos brotam do profundo de nós mesmos, [...] a sua liberdade é indubitável” (REALE; ANTISERI, p.713)
  • 48. • Rejeição do Paralelismo Psicofísico: teoria segundo a qual os estados mentais e os estados cerebrais são dois modos diferentes de falar da mesma coisa ou processo. • Rejeição do Epifenomenalismo: teoria segundo a qual os estados mentais são funções do cérebro.
  • 49. ATIVIDADES DA CONSCIÊNCIA • Memória: é a própria consciência, é a duração da consciência, o ser mais profundo da consciência • Recordação: é uma ação mêcanico-espiritual de extrair da consciência abissal (memória) o que é necessário para a orientação da vida presente. • Percepção: é a ação orientada do nosso corpo sobre outros corpos.
  • 50. • A memória necessita dos mecanismos ligados ao corpo – já que é pelo corpo que agimos no real – mas ela é independente do corpo, de modo que uma lesão cerebral não atinge a consciência, mas os mecanismos que fazem a ligação entre consciência e realidade. (REALE; ANTISERI)
  • 51. • Assim: Memória – vida do espírito – liberdade Recordação: faz essa relação atual Percepção – vida do corpo – finitude
  • 53. • Rejeita o evolucionismo mecanicista: Uma vez estabelecidas as mutações, segue a necessidade (Darwin) – Determinismo • Rejeita o evolucionismo finalista: Uma vez que há uma meta a alcançar (teleologia), há uma necessidade a seguir (Spencer) – Determinismo
  • 54. EVOLUÇÃO CRIADORA • A VIDA: é impulso vital, é criação livre e imprevisível, multiplicação no espaço e complicação no tempo, criativo e enriquecedor • A MATÉRIA: momento de parada desse impulso vital, é o impulso vital degradado, que perdeu a criatividade, é obstáculo para o próximo impulso (uma onda que volta)
  • 55. • UM PRIMEIRO IMPULSO: se bifurca entre animais e plantas • UM SEGUNDO IMPULSO: os animais se bifurcam entre os meramente instintos e os que os instintos geram a inteligência
  • 57. FONTES DA MORAL • PRESSÃO SOCIAL: baseada nos hábitos de contrair hábitos, obrigações – Sociedade Fechada • IMPULSO DE AMOR: baseada no impulso criador do amor à humanidade, santos, sábios e profestas – Sociedade Aberta
  • 58. TIPOS DE RELIGIÕES • ESTÁTICA: tem por fundamento a função fabuladora (mitos, ritos, crenças, supertições e reforço de laços sociais) – tem a função natural de defesa contra a inteligência • DINÂMICA: tem por fundamento a intuição mística (consciência da pertença ao espírito do Universo, ou seja, Deus) – tem a função de agir em prol do mundo
  • 59. IMPULSO VITAL • VIDA • DURAÇÃO • ESPÍRITO • AMOR • SOCIEDADE ABERTA • RELIGIÃO DINÂMICA • MATÉRIA • ESPAÇO • CORPO • OBRIGAÇÃO • SOCIEDADE FECHADA • RELIGIÃO ESTÁTICA
  • 60. REFERÊNCIAS • DI NAPOLI, R. B. A filosofia da vida de Wilhelm Dilthey. Sociais e humanas. Santa Maria, v.12, n.01, 1999. • PEARSON, K. A.; MULLARKEY, J. Henri Bergson. Key writtings. New York e Londres: Continuum, 2002.