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O
CONHECIMENTO
CIENTÍFICO
Me.
VICTOR HUGO
DIALÉTICA ENTRE CIÊNCIA E
SENSO COMUM
“O cientista virou um mito”
“todo mito é perigoso,
porque ele induz o
comportamento e inibe o
pensamento”.
“Se existe uma classe especializada em
pensar de maneira correta [a dos
cientistas], os outros indivíduos são
liberados da obrigação de pensar e podem
simplesmente fazer o que os cientistas
mandam”.
“Antes de mais nada é
necessário acabar com o
mito de que o cientista é
uma pessoa que pensa
melhor do que as outras”.
“Cientistas são como pianistas que resolveram
especializar-se numa técnica só”.
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especializações produziriam,
miraculosamente, uma
sinfonia...
... Isto não ocorreu. O que ocorre,
freqüentemente, é que cada
músico é surdo para o que os
outros estão tocando”
“a ciência é uma
especialização,
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de potenciais
comuns a todos”.
• “Quem usa um telescópio ou um
microscópio vê coisas que não poderiam
ser vistas a olho nu.
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olho.
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“A aprendizagem da ciência é um
processo de desenvolvimento progressivo do
senso comum”.
SENSO COMUM
é uma expressão que não foi inventada pelas
pessoas de senso comum
• “a expressão “senso comum” foi criada
por pessoas que se julgam acima do senso
comum, como uma forma de se
diferenciarem das pessoas que, segundo
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inferiores”.
• “pense no senso comum como as pessoas
comuns. E a ciência? Tome esta pessoa
comum e hipertrofie um dos seus órgãos,
atrofiando os outros. [...] A ciência é uma
metamorfose do senso comum. Sem ele,
ela não pode existir”
TESE DE RUBEM ALVES
SENSO COMUM CIÊNCIA
Uma compreensão uma compreensão
sem aprofundamento com aprofundamento
“... ser bom em ciência, como ser bom no
senso comum, não é saber soluções e
respostas já dadas. [...] Ser bom em ciência
e no senso comum é ser capaz de inventar
soluções”.
“O senso comum e a
ciência são expressões
da mesma necessidade
básica, a necessidade
de compreender...”
“E para aqueles que
teriam a tendência de
achar que o senso
comum é inferior à
ciência, eu só gostaria de
lembrar que, por
dezenas de milhares de
anos, os homens
sobreviveram sem coisa
alguma que se
assemelhasse à nossa
ciência”
“Antes de ser transformada em peças,
engrenagens, tubos, parafusos, ela [a
máquina] foi construída idealmente, na
imaginação, por pessoas que foram capazes
de simular o real.
“Nossos textos de ciência, no futuro, serão
provavelmente citados como superstições
primitivas”.
“Procedemos de forma ordenada porque
pressupomos que haja ordem [...] Porque
o problema é exatamente construir uma
ordem ainda invisível de uma desordem visível
e imediata”.
“O místico crê num Deus desconhecido.
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ordem desconhecida.
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em sua devoção não racional”.
L. L. Whyte
CONCLUSÕES
• Há mais relações e semelhanças entre
ciência e senso comum que imaginamos
• As ações básicas tanto do senso comum
quanto das ciências (ideação. Previsão,
ordem…) são correspondentes
• O que distingue ambas é o caminho
adotado por cada uma…
REFERÊNCIAS
• ALVES, Rubem. Filosofia da ciência:
introdução ao jogo e suas regras. São
Paulo: Brasiliense, 1986, pp. 10-50.

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  • 4. “todo mito é perigoso, porque ele induz o comportamento e inibe o pensamento”.
  • 5. “Se existe uma classe especializada em pensar de maneira correta [a dos cientistas], os outros indivíduos são liberados da obrigação de pensar e podem simplesmente fazer o que os cientistas mandam”.
  • 6. “Antes de mais nada é necessário acabar com o mito de que o cientista é uma pessoa que pensa melhor do que as outras”.
  • 7. “Cientistas são como pianistas que resolveram especializar-se numa técnica só”.
  • 8. “No início pensava-se que tais especializações produziriam, miraculosamente, uma sinfonia... ... Isto não ocorreu. O que ocorre, freqüentemente, é que cada músico é surdo para o que os outros estão tocando”
  • 9. “a ciência é uma especialização, um refinamento de potenciais comuns a todos”.
  • 10. • “Quem usa um telescópio ou um microscópio vê coisas que não poderiam ser vistas a olho nu. • Mas eles nada mais são que extensões do olho. • Não são órgãos novos”.
  • 11. “A aprendizagem da ciência é um processo de desenvolvimento progressivo do senso comum”.
  • 12. SENSO COMUM é uma expressão que não foi inventada pelas pessoas de senso comum
  • 13. • “a expressão “senso comum” foi criada por pessoas que se julgam acima do senso comum, como uma forma de se diferenciarem das pessoas que, segundo seu critério, são intelectualmente inferiores”.
  • 14. • “pense no senso comum como as pessoas comuns. E a ciência? Tome esta pessoa comum e hipertrofie um dos seus órgãos, atrofiando os outros. [...] A ciência é uma metamorfose do senso comum. Sem ele, ela não pode existir”
  • 15. TESE DE RUBEM ALVES SENSO COMUM CIÊNCIA Uma compreensão uma compreensão sem aprofundamento com aprofundamento
  • 16. “... ser bom em ciência, como ser bom no senso comum, não é saber soluções e respostas já dadas. [...] Ser bom em ciência e no senso comum é ser capaz de inventar soluções”.
  • 17. “O senso comum e a ciência são expressões da mesma necessidade básica, a necessidade de compreender...”
  • 18. “E para aqueles que teriam a tendência de achar que o senso comum é inferior à ciência, eu só gostaria de lembrar que, por dezenas de milhares de anos, os homens sobreviveram sem coisa alguma que se assemelhasse à nossa ciência”
  • 19. “Antes de ser transformada em peças, engrenagens, tubos, parafusos, ela [a máquina] foi construída idealmente, na imaginação, por pessoas que foram capazes de simular o real.
  • 20. “Nossos textos de ciência, no futuro, serão provavelmente citados como superstições primitivas”.
  • 21. “Procedemos de forma ordenada porque pressupomos que haja ordem [...] Porque o problema é exatamente construir uma ordem ainda invisível de uma desordem visível e imediata”.
  • 22. “O místico crê num Deus desconhecido. “O pensador e o cientista crêem numa ordem desconhecida. É difícil dizer qual deles sobrepuja o outro em sua devoção não racional”. L. L. Whyte
  • 23. CONCLUSÕES • Há mais relações e semelhanças entre ciência e senso comum que imaginamos • As ações básicas tanto do senso comum quanto das ciências (ideação. Previsão, ordem…) são correspondentes • O que distingue ambas é o caminho adotado por cada uma…
  • 24. REFERÊNCIAS • ALVES, Rubem. Filosofia da ciência: introdução ao jogo e suas regras. São Paulo: Brasiliense, 1986, pp. 10-50.