1. JOHANNES HESSEN
Mestrando: Ana Flávia Meurer Silva
Guilherme Bertolin Silva
PPIFOR
UNIVERSIDADE ESTADUAL DO PARANÁ – CAMPUS DE PARANAVAÍ
Programa de Pós-Graduação em Ensino
Mestrado em Formação Docente Interdisciplinar/PPIFOR
2. A TEORIA DO CONHECIMENTO.
• JOHHANES HESSEM – 1889/1971
• Autor da obra Teoria do Conhecimento, escrita em 1925.
• Johannes Hessen, teólogo e filósofo.
• Nasceu em Lobberich, Alemanha, em 1889
• Morreu na cidade de Colonia, Alemanha, em 1971. A partir de 1921
foi, até a sua morte, professor de filosofia na Universidade de Colónia.
Morreu com 82 anos de idade.
• Durante sua vida, publicou 55 livros, muitos deles com várias edições,
sendo que 20 livros seus foram publicados no exterior.
3. PRINCIPAIS OBRAS.
• Teoría del conocimiente (1925)
• Augustins Metaphysik der Erkenntinis (1960)
• Zum Verständnis Des Religiösen Phänomens (1940)
• Il cristianesimo è davvero la religione assoluta
• Der augustinische Gottesbeweis: historisch und systematisch
dargestellt. (1920)
• Patristische und scholastische Philosophie (1922)
• Die Weltanschauung des Thomas von Aquin (1926)
4. A TEORIA DO CONHECIMENTO.
Introdução 01 – Essência do conhecimento.
• A teoria do conhecimento é uma disciplina filosófica.
• A atitude do filosofo é uma atitude do pensamento e intelectual.
• Temos 2 pontos principais da filosofia (Pàgina 04)
• Hão de aparecer compreensíveis definições contraditórias acerca da filosofia.
• Sócrates criador da filosofia; espirito teórico da tradição grega.
• Sócrates procurar fazer de toda ação humana um saber, isso se evidencia com seu maior
discípulo Platão.
• A filosofia Socrática e Platônica caracteriza-se como uma concepção do espirito, a de
Aristóteles se apresenta como concepção do universo.
• Só volta a ter concepção do espirito no contexto pós Aristóteles. Pág 04
• A história da filosofia se evidencia em 2 aspectos, concepção do universo e concepção do
eu.
• Entre ciência e filosofia predomina-se a diversidade.
5. A TEORIA DO CONHECIMENTO.
A posição da teoria do conhecimento. Introdução 02
• A filosofia é uma auto-reflexão do seu espirito sobre seu comportamento, capacidade,
atitude e funções teórico e prático.
• A filosofia se divide em diversas disciplinas; ética estética, filosofia da religião, lógica,
teoria da ciências etc.
• É comum dividir teoria do conhecimento entre geral e especial. A geral investiga
referência do pensamento ao objeto em geral. A especial se preocupa em fazer
investigações criticas dos princípios e conceitos fundamentais do nosso pensamento aos
objetos.
• A história da teoria do conhecimento. Introdução 03;
• A teoria do conhecimento aparece pela primeira vez como disciplina autônoma na idade
média com Jonh Locke na obra ensaio sobre o entendimento humano em 1690. A obra
trata questões de origem, essência e certeza do conhecimento humano.
• Após LOCKE surge outros que se preocupam em discutir o conhecimento humano. Pág10
6. A TEORIA DO CONHECIMENTO.
O fenômeno do conhecimento e os problemas nele contido.
A possibilidade do conhecimento
• PRIMEIRA PARTE;
• A teoria do conhecimento que explica a interpretação do conhecimento
humano.
• A autorreflexão sobre aquilo que vivemos quando falamos conhecimento
chama-se método femonológico. Processo que envolve uma dualidade. Pág
12.
• A verdade é a essência do conhecimento. Pág 13
• Não basta ser verdadeiro, tem de chegar na certeza da verdade. Pág14.
• O problema do conhecimento se divide em 5 problemas particulares, que
se discutirá a seguir;
7. A TEORIA DO CONHECIMENTO.
DOGMATISMO.
• O contato entre sujeito e o objeto não pode ser problemático, pois o
conhecimento apresenta uma relação.
• Objetos da percepção e objetos pensamento são nos oferecido da mesma
maneira. Pág 18.
• Dogmatismo teórico, ético e religioso. Pág 18.
• Para o homem ingênuo o dogmatismo é a primeira e mais antiga posição
tanto psicologicamente quanto historicamente.
• Pré Socráticos são totalmente preocupados com o ser, para a natureza e
não sentem que o conhecimento é um problema. Somente com os sofistas
se torna um problema.
• Kant século XVII demonstra dogmatismo como sistema metafisico.
(Conhecimento da essência das coisas).
8. A TEORIA DO CONHECIMENTO.
CEPTISMO.
• È o contrario do dogmatismo.
• Não devemos formular juízo, mas abstecer-se totalmente de julgar.
• O dogmatismo desconhece o sujeito, o ceptismo não vê o objeto. A sua atenção se fixa
no exclusivamente no sujeito. A sua atenção esta inteiramente aos fatores do
conhecimento humano.
• Tanto o dogmatismo quanto o ceptismo pode referir-se tanto a possibilidade do
conhecimento geral quanto a um conhecimento determinado.
• Ceptismo encontra-se na antiguidade seu fundador é Pirron de Elis (360-270).
• Não se tem certeza de que nossos juízos concordem com a realidade. Nunca podemos
dizer que esta ou aquela proposição é verdadeira, mas podemos dizer que parece ser
verdadeira ou que é provável, sendo assim não existe certeza rigorosa, mas somente
probabilidades. Não há verdades e nem certezas, mas probabilidades.
• Por mais errado que o ceptismo esteja, não podemos negar sua importância para o
desenvolvimento espiritual do individuo e da humanidade. Pág 21
9. A TEORIA DO CONHECIMENTO.
O subjetivismo e o relativismo
• O ceptismo afirma que não há nenhuma verdade, o subjetivismo e o
relativismo não é muito diferente, segundo eles há uma verdade, mas esta
verdade é limitada.
• O subjetivismo limita a validade da verdade ao sujeito que conhece e julga.
• O relativismo é semelhante ao subjetivismo, segundo ele também não há
uma verdade absoluta, toda verdade é relativa e tem uma validade
limitada.
• Os representantes clássicos do subjetivismo são os sofistas.
• O subjetivismo e o relativismo são ceptismo. Pág 23.
• O relativismo e o subjetivismo se contradizem. Pág 23.
10. A TEORIA DO CONHECIMENTO.
O pragmatismo
• Pragmatismo conceito moderno, que assim como o ceptismo
abandona o conceito de verdade no sentido do pensamento e do ser.
• O pragmatismo cria um novo conceito de verdade, segundo ele o
verdade significa útil, valioso e fomentador da vida.
• O pragmatismo muda o conceito de verdade. Pág 24.
• Fundado do pragmatismo Willian James 1910. O pragmatismo
também encontrou adeptos na Inglaterra, Alemanha etc. Entre eles
Frederico Nietszche.
• Erro do pragmatismo. Pág 25.
11. A TEORIA DO CONHECIMENTO.
O criticismo
• O subjetivismo, o relativismo e o pragmatismo são no fundo
ceptismo, e em contraposição está o dogmatismo.
• O criticismo esta no meio do dogmatismo e do ceptismo.
• Ele compartilha com o dogmatismo a confiança fundamental da razão
humana e que há uma verdade e por não reconhecer os limites do
conhecimento humano se aproxima do ceptismo.
• O comportamento do criticismo não dogmático e nem séptico, mas
sim reflexivo e critico.
12. A TEORIA DO CONHECIMENTO.
A origem do conhecimento - 02
• O juízo apresenta elemento que vai além das experiências e sentidos.
• Capacidade de assimilar informações entre diferentes situações
• Essa capacidade é resultante de experiências ou do pensamento?
• Pode ter sentido psicológico ou sentido logico.
• A origem desses dois sentidos gera questionamento que não tem sido
separadas na história da filosofia.
• Quem acredita em um sentido, nega a autonomia do outro.
13. A TEORIA DO CONHECIMENTO.
Racionalismo
• Fonte do principal conhecimento humano, deve ser dado esse nome
apenas quando o conhecimento for logicamente necessário e
universalmente válido
• Coisa julgada de modo que “tem que ser assim e não de outro jeito”
• Juízos que não se encontram limitados à experiência, mas sim no
pensamento
• Quase todos os representantes do racionalismo procedem da matemática,
como por exemplo Platão.
• Platão: Os sentidos não podem, jamais, sozinhos nos conduzir a um
verdadeiro saber.
• Teoria da anamnésis: todo conhecimento é uma reminiscência. (Memória)
14. A TEORIA DO CONHECIMENTO.
O empirismo
• Opõe ao racionalismo com a crença que a única fonte do conhecimento humano
é a experiência.
• Evolução do pensamento e do conhecimento humano comprova a aprendizagem
através das experiências adquirida com o meio.
• Tem base nas ciências naturais, onde fatos são comprovados mediante
observação.
• John Locke: alma é um papel em branco que a escrita será feita derivado de
experiências. Há experiência interna (reflexão) e externa (Sensação).
• David Hume: todas as ideias procedem das impressões, e são copias das
impressões.
• O conhecimento humano fica encerrado dentro dos limites do mundo empírico.
• O empirista tende para um cepticismo metafísico.
15. A TEORIA DO CONHECIMENTO.
O intelectualismo
• Considerado a mediação entre o racionalismo e o empirismo,
considerando que ambos fatores produzem o conhecimento.
• A consciência cognoscente tira os conceitos da experiência.
• Fundador Aristóteles, influente do racionalismo. Coloca o mundo
platónico das ideias dentro da realidade empírica
• São Tomas de Aquino
16. A TEORIA DO CONHECIMENTO.
O apriorismo
• Segunda tentativa de mediar racionalismo e empirismo.
• Define relação entre experiência e pensamento, porém com sentido
de independente da experiência de natureza formal.
• Fundador foi Kant, matéria do conhecimento procede da experiência
e que a forma procede do pensamento.
• A consciência cognoscente começa por introduzir a ordem nas
tumulto das sensações, como espaço e no tempo, em sucessão e
justaposição.
• Como o intelectualismo se apropria do empirismo, o apriorismo
aproxima-se do racionalismo.
17. A TEORIA DO CONHECIMENTO.
Critica e posição própria
• Ambas as respostas primitivas em relação a origem do conhecimento
resultam falsas. Pois apresentam opiniões incompletas sobre o tema,
pois limitam a teoria devido aos conhecimentos que tem a vista.
• O intelectualismo consegue resolver com mais facilidade a
problemática. Porém, hipótese metafísica não tem apoio em dados
psicológicos do conhecimento.
18. A TEORIA DO CONHECIMENTO.
A essência do conhecimento
• “O conhecimento representa uma relação entre um sujeito e um
objeto” (pág. 87)
1. Soluções pré-metafísicas
a) Objetivismo: objeto determina o sujeito;
b) Subjectivismo: fundamentar o conhecimento humano no sujeito;
19. A TEORIA DO CONHECIMENTO.
A essência do conhecimento
2. Soluções metafísicas
a) Realismo: a posição epistemológica segunda a qual há coisas reais,
independentes da consciência.
b) Idealismo: ele sustenta a tese de que não há coisas reais.
c) Fenomenalismo: teoria que não conhecemos as coisas como são
em si, mas como se nos apresentam.
d) Crítica e posição própria: são tem solução a tomada de posição.
20. JOHANNES HESSEN
A epistemologia de Hessen fornece elementos para
compreender o processo de interação entre sujeito e objeto.