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O ROMANTISMO EM PORTUGAL: ESCULTURA E PINTURA
Carolina Silva nº11
Daniela Adanjo nº13
INTRODUÇÃO
O que uniu os artistas do estilo romântico era a afirmação da liberdade individual.
Este movimento foi um tanto filosófico como literário ou artístico. Caracterizado por uma certa
inquietação existencial, procura também a originalidade e, exacerbação das sensações e o desvio á
norma e á ordem.
Estes artistas possuíam o gosto pela Idade Média e Ideias Nacionalistas.
COMO SURGIU O ROMANTISMO EM PORTUGAL?
O Romantismo em Portugal surgiu no século XIX. Nas artes plásticas, o Romantismo é caraterizado
como um movimento oposto ao Neoclassicismo, por ser um estilo oposto à excessiva racionalidade
clássica, negando os princípios de harmonia, ordem e proporção.
O Romantismo surge nas artes, quando os artistas se apercebem da impossibilidade de negar certos
aspetos da criatividade humana. Pode então, ser caracterizado como um apelo ao individualismo,
exaltando o sentimento, a emoção e a genialidade.
Caraterísticas do Romantismo:
• Cultivou a emoção, fantasia, o sonho, a originalidade, evadindo a mente humana para mundos
exóticos onde se podia fantasiar e imaginar;
• Exaltação da natureza;
• Gosto pela Idade Média (porque tinha sido o tempo em que se formaram as nações);
• Defesa dos ideais nacionalistas (liberdade individual; soberania da nação);
• Panteísmo (doutrina segundo a qual Deus não é um ser pessoal distinto do mundo; Deus e o mundo
seriam uma só substancia);
• Individualismo – visão centrada no individuo, muitas vezes expressada por emoções e sentimentos;
• Subjetivismo – o romântico trata a sua obra de forma pessoal, de acordo com a sua opinião sobre o
mundo;
• Idealização – o autor idealiza temas, exagerando em algumas das suas caraterísticas (ex: a mulher é
vista como uma virgem frágil; a noção de pátria também é idealizada).
•Temas do Romantismo:
• O regresso à natureza (é vista como um
universo natural e imaginário);
• Florestas melancólicas;
• Ruinas;
• Paisagens selvagens, com uma neblina
misteriosa;
• Regiões desertas;
• Tempestades marítimas;
• Ambientes exóticos com temas orientalizantes e
históricos, que relatam tradições e crenças
populares.
O Julgamento de Paris, do italiano Michele Rocca
Classicismo
Visão fria e racional do mundo
Formalismo; controlo;
disciplina intelectual
Romantismo
Mundo dos sentidos e imaginação
individual
Consequência da valorização do
campo sentimental
Emoção subjetiva; intuição
O Romantismo utiliza as inovações técnicas e
torna-se numa verdadeira fuga á realidade,
como se pode ver nos revivalismos,
orientalismos e jardins à inglesa, espalhados
quase por toda a Europa.
Tal como o Neoclassicismo, é um estilo centrado
no passado, mas valoriza a Idade Média e os
estilos artísticos que a caracterizam, utilizando-
os como reflexo dos nacionalismos emergentes -
Portugal elege o Neomanuelino como estilo
nacional.
O Balanço, de Nicolas Lancret
ESCULTURA
“O perfeccionismo não existe.
Entender isso constitui o triunfo da
inteligência humana: a expectativa de
alcançá-lo é o tipo de loucura mais
perigosa”
- Alfred de Musset
A escultura romântica é dominada, tal como o estilo, pelo
sentimento.
Para conseguir transmitir essa ideia, recorre a efeitos
expressivos como o dinamismo, o acabamento bruto e a
utilização do grupo escultórico. Os temas assumem-se como
parte fundamental da estratégia de exaltar os sentimentos,
representando o dramatismo da ação, o lado sentimental ou
acontecimentos heroicos.
Em simultâneo, surge a representação da natureza,
nomeadamente de animais, sem a presença humana. Em
Portugal a escultura segue o exemplo internacional, oscilando
entre influencias clássicas e uma aproximação ao Naturalismo.
O fim das guerras liberais e o crescente nacionalismo são
visíveis nos temas heroicos e históricos, enaltecendo as
grandes figuras do passado, encaradas como exemplos e
símbolos nacionais.
François Rude, A Marselhesa
As temáticas são inspiradas na natureza, são de caráter alegórico e relacionadas com fantasia, usando
personagens e temas heroicos e literários.
Este estilo, procurou exaltar a expressividade através da negação de superfícies lisas, através do uso
de composições movimentadas e dramáticas, mas de corpos realistas, com composições carregadas de
sentimento e emoção.
August Préault, Massacre (bronze)
Antoine Louis Barye, Jaguar
Assim, surgem nas grandes cidades, os monumentos públicos, em sintonia com a restante Europa,
compostas por esculturas e relevos em pedestais monumentais.
Destacam-se os seguintes monumentos:
o Camões, de Vítor Bastos (Lisboa);
o Afonso de Albuquerque, de Costa Mota Tio (Lisboa);
o D. Pedro IV, de Calmels (Porto);
o D. Pedro IV, Davioud e Robert (Lisboa).
Camões, de Vítor Bastos
D. Pedro IV, Davioud e Robert
Tema Principal Naturalismo
Principais Escultores
• Soares dos Reis
• Simões de Almeida
• Teixeira Lopes
Jean Baptiste Carpeaux, Ugolino
Soares dos Reis, O Desterrado
Jean Baptiste Carpeaux, A Dança
A Puberdade, de Simões de Almeida
A Infância de Caim, de Teixeira Lopes
PINTURA
“O romantismo não se encontra nem
na escolha dos temas nem na sua
verdade objetiva, mas no modo de
sentir. Para mim, o romantismo é a
expressão mais recente e atual da
beleza. E quem fala de romantismo fala
de arte moderna, quer dizer,
intimidade, espiritualidade, cor e
tendência ao infinito, expressos por
todos os meios de que as artes
dispõem"
- Texto por Baudelaire,
um poeta boémio e teórico da arte
francesa.
A pintura foi o ramo das artes mais significativo, pois foi ela o veículo que consolidaria definitivamente
o ideal de uma época, utilizando temas dramáticos e sentimentais, inspirados pela literatura e pela
história.
O seu conteúdo, valoriza mais os efeitos emotivos, do que os valores normalmente considerados de
arte.
Destaca-se principalmente a pintura histórica, e diminui a pintura sagrada. Como fatores históricos, a
Revolução Francesa serve de inspiração, transformando-a numa arte dramática como pode ser
percebida em Delacroix e Goya.
A Balsa da Medusa
Captura do Cavalo Bravo
As cores libertam-se e fortalecem-se, dando a impressão de
serem mais importantes do que o próprio conteúdo da obra.
A paisagem passou a desempenhar o papel principal na obra,
como cenário da composição, mas com uma estreita relação
com as personagens e com o seu meio de expressão.
Na França e em Espanha, o romantismo refletiu-se numa
pintura de grande força narrativa e de um ousado cromatismo,
ao mesmo tempo dramático e tenebroso.
É o caso dos quadros de Delacroix, ou do “Colosso” de Goya,
que antecipou de certa forma, o inicio do impressionismo.
Colosso de Goya
Jean-Louis André Théodore Géricault
Foi um pintor francês. Nos seus primeiros quadros, Géricault
demonstrou uma grande admiração por David e pelos
preconceitos estéticos neoclássicos. Dedicou-se a
copiar Rubens, Velázquez e Caravaggio.
“Faz ver onde os outros não veem e ver de um modo diferente”
Algumas pinturas de Géricault
John Frederick Kensett
Foi um pintor dos Estados Unidos, um dos membros
destacados da Escola do Rio Hudson.
Algumas pinturas de Kensett
Johann Friedrich Overbeck
Foi um pintor alemão radicado na Itália.
Alguns exemplos de pintura de Johann Friedrich Overbeck
Ferdinand Victor Eugène Delacroix
Foi um importante pintor francês do Romantismo.
O Bom Samaritano Jeune Orpheline au Cimetière
Francisco de Goya
Francisco José de Goya y Lucientes foi um importante pintor espanhol
do Romantismo.
The Clothed Maja
Saturno devorando um filho
PINTORES PORTUGUESES QUE SE DESTACARAM
• José Malhoa
• Tomás José da Anunciação
• João Cristino da Silva
José Malhoa
José Vital Branco Malhoa foi um pintor, desenhista e professor
português.
O Fado
Tomás da Anunciação
Tomás José da Anunciação, pintor português da época do
romantismo que, após tentar vários géneros, acabou por se
dedicar à pintura de animais, no que se distinguiu.
O Vitelo
Vista da Penha de França Lisboa
João Cristino da Silva
João Cristino da Silva, foi um pintor português da época
romântica.
Cinco Artistas em Sintra
A Passagem do Gado
JARDINS
O Jardim, como é chamado à moda
inglesa, é um dos elementos
indispensáveis no Romantismo.
É caracterizado por um arranjo
paisagístico, que tenta simular ou
melhorar a natureza, onde se integra o
edifício, bem como pavilhões
puramente cenográficos, falsas ruínas
e/ou pagodes.
Surge nesta época, como reação ao
jardim geométrico, dito à francesa, de
tradição barroca, tornando-se num
reflexo da mentalidade romântica e do
individualismo.
Em Portugal, apesar dos inúmeros exemplos, principalmente no norte do país, destaca-se o admirável
conjunto de jardins românticos em Sintra.
O parque do Palácio Nacional da Pena, bem como das restantes quintas históricas, das quais é
indispensável assinalar Monserrate e Regaleira. Os arranjos paisagísticos, povoados de espécies
exóticas vindas dos quatro continentes, integram-se no relevo da serra que, devido às características
do solo e clima, desenvolvem todas as espécies de forma invulgar.
Palácio da Pena, Vale dos Lagos
Palácio de Monserrate, Sintra
Os jardins da Quinta da Regaleira idealizados pelo arquiteto e
cenógrafo italiano Luigi Manini, exibem uma cenografia ligada
ao romantismo e influenciada pela corrente naturalista, cujo
principal fundamento é a Natureza enquanto símbolo máximo
da perfeição.
CONCLUSÃO
O Romantismo foi marcado pelo amor à natureza, livre e autêntica, pela aquisição de uma
sensibilidade poética pela paisagem, valorizada pela difusão de cores, refletindo assim o estado de
espírito do autor.
A grande novidade temática da escultura romântica foi a representação de animais de terras exóticas
em cenas de caça ou de luta. São realçados os motivos heroicos e as homenagens solenes na forma de
estátuas a reis e militares.
A pintura romântica, em Portugal, foi marcada pelo naturalismo numa versão lírica, pitoresca e
sentimental das paisagens bucólicas e dos costumes do povo. Este estilo revela um sentimento
nacionalista na abordagem dos diferentes temas: paisagens, costumes, história e retratos.
O Romantismo utiliza as inovações técnicas e torna-se numa verdadeira fuga ao mundo real, como se
pode ver nos revivalismos, orientalismos e jardins à inglesa.
BIBLIOGRAFIA
https://pt.wikipedia.org/wiki/Romantismo_em_Portugal
https://pt.wikipedia.org/wiki/Pintura_do_romantismo
http://www.notapositiva.com/trab_estudantes/trab_estudantes/portu
gues/portugues_trabalhos/romantismo.htm

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O romantismo em portugal

  • 1. O ROMANTISMO EM PORTUGAL: ESCULTURA E PINTURA Carolina Silva nº11 Daniela Adanjo nº13
  • 2. INTRODUÇÃO O que uniu os artistas do estilo romântico era a afirmação da liberdade individual. Este movimento foi um tanto filosófico como literário ou artístico. Caracterizado por uma certa inquietação existencial, procura também a originalidade e, exacerbação das sensações e o desvio á norma e á ordem. Estes artistas possuíam o gosto pela Idade Média e Ideias Nacionalistas.
  • 3. COMO SURGIU O ROMANTISMO EM PORTUGAL? O Romantismo em Portugal surgiu no século XIX. Nas artes plásticas, o Romantismo é caraterizado como um movimento oposto ao Neoclassicismo, por ser um estilo oposto à excessiva racionalidade clássica, negando os princípios de harmonia, ordem e proporção. O Romantismo surge nas artes, quando os artistas se apercebem da impossibilidade de negar certos aspetos da criatividade humana. Pode então, ser caracterizado como um apelo ao individualismo, exaltando o sentimento, a emoção e a genialidade.
  • 4. Caraterísticas do Romantismo: • Cultivou a emoção, fantasia, o sonho, a originalidade, evadindo a mente humana para mundos exóticos onde se podia fantasiar e imaginar; • Exaltação da natureza; • Gosto pela Idade Média (porque tinha sido o tempo em que se formaram as nações); • Defesa dos ideais nacionalistas (liberdade individual; soberania da nação); • Panteísmo (doutrina segundo a qual Deus não é um ser pessoal distinto do mundo; Deus e o mundo seriam uma só substancia); • Individualismo – visão centrada no individuo, muitas vezes expressada por emoções e sentimentos; • Subjetivismo – o romântico trata a sua obra de forma pessoal, de acordo com a sua opinião sobre o mundo; • Idealização – o autor idealiza temas, exagerando em algumas das suas caraterísticas (ex: a mulher é vista como uma virgem frágil; a noção de pátria também é idealizada).
  • 5. •Temas do Romantismo: • O regresso à natureza (é vista como um universo natural e imaginário); • Florestas melancólicas; • Ruinas; • Paisagens selvagens, com uma neblina misteriosa; • Regiões desertas; • Tempestades marítimas; • Ambientes exóticos com temas orientalizantes e históricos, que relatam tradições e crenças populares. O Julgamento de Paris, do italiano Michele Rocca
  • 6. Classicismo Visão fria e racional do mundo Formalismo; controlo; disciplina intelectual Romantismo Mundo dos sentidos e imaginação individual Consequência da valorização do campo sentimental Emoção subjetiva; intuição
  • 7. O Romantismo utiliza as inovações técnicas e torna-se numa verdadeira fuga á realidade, como se pode ver nos revivalismos, orientalismos e jardins à inglesa, espalhados quase por toda a Europa. Tal como o Neoclassicismo, é um estilo centrado no passado, mas valoriza a Idade Média e os estilos artísticos que a caracterizam, utilizando- os como reflexo dos nacionalismos emergentes - Portugal elege o Neomanuelino como estilo nacional. O Balanço, de Nicolas Lancret
  • 8. ESCULTURA “O perfeccionismo não existe. Entender isso constitui o triunfo da inteligência humana: a expectativa de alcançá-lo é o tipo de loucura mais perigosa” - Alfred de Musset
  • 9. A escultura romântica é dominada, tal como o estilo, pelo sentimento. Para conseguir transmitir essa ideia, recorre a efeitos expressivos como o dinamismo, o acabamento bruto e a utilização do grupo escultórico. Os temas assumem-se como parte fundamental da estratégia de exaltar os sentimentos, representando o dramatismo da ação, o lado sentimental ou acontecimentos heroicos. Em simultâneo, surge a representação da natureza, nomeadamente de animais, sem a presença humana. Em Portugal a escultura segue o exemplo internacional, oscilando entre influencias clássicas e uma aproximação ao Naturalismo. O fim das guerras liberais e o crescente nacionalismo são visíveis nos temas heroicos e históricos, enaltecendo as grandes figuras do passado, encaradas como exemplos e símbolos nacionais. François Rude, A Marselhesa
  • 10. As temáticas são inspiradas na natureza, são de caráter alegórico e relacionadas com fantasia, usando personagens e temas heroicos e literários. Este estilo, procurou exaltar a expressividade através da negação de superfícies lisas, através do uso de composições movimentadas e dramáticas, mas de corpos realistas, com composições carregadas de sentimento e emoção. August Préault, Massacre (bronze) Antoine Louis Barye, Jaguar
  • 11. Assim, surgem nas grandes cidades, os monumentos públicos, em sintonia com a restante Europa, compostas por esculturas e relevos em pedestais monumentais. Destacam-se os seguintes monumentos: o Camões, de Vítor Bastos (Lisboa); o Afonso de Albuquerque, de Costa Mota Tio (Lisboa); o D. Pedro IV, de Calmels (Porto); o D. Pedro IV, Davioud e Robert (Lisboa). Camões, de Vítor Bastos D. Pedro IV, Davioud e Robert
  • 12. Tema Principal Naturalismo Principais Escultores • Soares dos Reis • Simões de Almeida • Teixeira Lopes
  • 13. Jean Baptiste Carpeaux, Ugolino Soares dos Reis, O Desterrado Jean Baptiste Carpeaux, A Dança
  • 14. A Puberdade, de Simões de Almeida A Infância de Caim, de Teixeira Lopes
  • 15. PINTURA “O romantismo não se encontra nem na escolha dos temas nem na sua verdade objetiva, mas no modo de sentir. Para mim, o romantismo é a expressão mais recente e atual da beleza. E quem fala de romantismo fala de arte moderna, quer dizer, intimidade, espiritualidade, cor e tendência ao infinito, expressos por todos os meios de que as artes dispõem" - Texto por Baudelaire, um poeta boémio e teórico da arte francesa.
  • 16. A pintura foi o ramo das artes mais significativo, pois foi ela o veículo que consolidaria definitivamente o ideal de uma época, utilizando temas dramáticos e sentimentais, inspirados pela literatura e pela história. O seu conteúdo, valoriza mais os efeitos emotivos, do que os valores normalmente considerados de arte. Destaca-se principalmente a pintura histórica, e diminui a pintura sagrada. Como fatores históricos, a Revolução Francesa serve de inspiração, transformando-a numa arte dramática como pode ser percebida em Delacroix e Goya. A Balsa da Medusa Captura do Cavalo Bravo
  • 17. As cores libertam-se e fortalecem-se, dando a impressão de serem mais importantes do que o próprio conteúdo da obra. A paisagem passou a desempenhar o papel principal na obra, como cenário da composição, mas com uma estreita relação com as personagens e com o seu meio de expressão. Na França e em Espanha, o romantismo refletiu-se numa pintura de grande força narrativa e de um ousado cromatismo, ao mesmo tempo dramático e tenebroso. É o caso dos quadros de Delacroix, ou do “Colosso” de Goya, que antecipou de certa forma, o inicio do impressionismo. Colosso de Goya
  • 18. Jean-Louis André Théodore Géricault Foi um pintor francês. Nos seus primeiros quadros, Géricault demonstrou uma grande admiração por David e pelos preconceitos estéticos neoclássicos. Dedicou-se a copiar Rubens, Velázquez e Caravaggio. “Faz ver onde os outros não veem e ver de um modo diferente”
  • 19. Algumas pinturas de Géricault
  • 20. John Frederick Kensett Foi um pintor dos Estados Unidos, um dos membros destacados da Escola do Rio Hudson.
  • 22. Johann Friedrich Overbeck Foi um pintor alemão radicado na Itália.
  • 23. Alguns exemplos de pintura de Johann Friedrich Overbeck
  • 24. Ferdinand Victor Eugène Delacroix Foi um importante pintor francês do Romantismo.
  • 25. O Bom Samaritano Jeune Orpheline au Cimetière
  • 26. Francisco de Goya Francisco José de Goya y Lucientes foi um importante pintor espanhol do Romantismo.
  • 27. The Clothed Maja Saturno devorando um filho
  • 28. PINTORES PORTUGUESES QUE SE DESTACARAM • José Malhoa • Tomás José da Anunciação • João Cristino da Silva
  • 29. José Malhoa José Vital Branco Malhoa foi um pintor, desenhista e professor português.
  • 31. Tomás da Anunciação Tomás José da Anunciação, pintor português da época do romantismo que, após tentar vários géneros, acabou por se dedicar à pintura de animais, no que se distinguiu.
  • 32. O Vitelo Vista da Penha de França Lisboa
  • 33. João Cristino da Silva João Cristino da Silva, foi um pintor português da época romântica.
  • 34. Cinco Artistas em Sintra A Passagem do Gado
  • 35. JARDINS O Jardim, como é chamado à moda inglesa, é um dos elementos indispensáveis no Romantismo. É caracterizado por um arranjo paisagístico, que tenta simular ou melhorar a natureza, onde se integra o edifício, bem como pavilhões puramente cenográficos, falsas ruínas e/ou pagodes. Surge nesta época, como reação ao jardim geométrico, dito à francesa, de tradição barroca, tornando-se num reflexo da mentalidade romântica e do individualismo.
  • 36. Em Portugal, apesar dos inúmeros exemplos, principalmente no norte do país, destaca-se o admirável conjunto de jardins românticos em Sintra. O parque do Palácio Nacional da Pena, bem como das restantes quintas históricas, das quais é indispensável assinalar Monserrate e Regaleira. Os arranjos paisagísticos, povoados de espécies exóticas vindas dos quatro continentes, integram-se no relevo da serra que, devido às características do solo e clima, desenvolvem todas as espécies de forma invulgar. Palácio da Pena, Vale dos Lagos Palácio de Monserrate, Sintra
  • 37. Os jardins da Quinta da Regaleira idealizados pelo arquiteto e cenógrafo italiano Luigi Manini, exibem uma cenografia ligada ao romantismo e influenciada pela corrente naturalista, cujo principal fundamento é a Natureza enquanto símbolo máximo da perfeição.
  • 38. CONCLUSÃO O Romantismo foi marcado pelo amor à natureza, livre e autêntica, pela aquisição de uma sensibilidade poética pela paisagem, valorizada pela difusão de cores, refletindo assim o estado de espírito do autor. A grande novidade temática da escultura romântica foi a representação de animais de terras exóticas em cenas de caça ou de luta. São realçados os motivos heroicos e as homenagens solenes na forma de estátuas a reis e militares. A pintura romântica, em Portugal, foi marcada pelo naturalismo numa versão lírica, pitoresca e sentimental das paisagens bucólicas e dos costumes do povo. Este estilo revela um sentimento nacionalista na abordagem dos diferentes temas: paisagens, costumes, história e retratos. O Romantismo utiliza as inovações técnicas e torna-se numa verdadeira fuga ao mundo real, como se pode ver nos revivalismos, orientalismos e jardins à inglesa.