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TRABALHO DE FILOSOFIA
TEORIA DEONTOLÓGICA DE KANT
Trabalho Realizado por:
Inês Oliveira Nº 18
João Sousa Nº 19
Jorge Lopes Nº 22
10ºN
Escola Secundária Alves Martins (2009/2010)
ÍNDICE
• Boa Vontade (Diapositivos 3 e 4)
• Acções Feitas por Dever e Acções Conformes ao
  Dever (Diapositivos 5 e 6)
• Imperativos Categóricos e Hipotéticos (Diapositivos
  7 e 8)
• Acções e Valores Morais (Diapositivos 9 e 10)
• A Fórmula da Lei Universal (Diapositivos 11 e 12)
• A Fórmula da Humanidade (Diapositivos 13 a 15)
• A Autonomia da Vontade (Diapositivos 16 a 18)
• Bibliografia (Diapositivo 19)
BOA VONTADE
• O tema da boa vontade é considerado tema central
  da moral kantiana. Este será o fio condutor da
  síntese das ideias morais de Kant.
• O QUE É BOA VONTADE?
• A Boa Vontade é uma vontade cujas decisões são
  boas em sim mesmas. Assim ela opõe-se à vontade
  útil, aquelas cujas decisões só valem como meios
  para a realização de determinado fim. A vontade boa
  é aquela que quer praticar boas acções, em virtude
  do valor intrínseco que atribui a essas acções.
BOA VONTADE (CONT.)
• Uma vontade boa é a que age por dever. O que é agir por
  dever?
• Para esclarecer esta noção de «agir por dever», Kant
  distingue entre acções em conformidade com o dever e
  acções por dever.
• A boa vontade é, do ponto de vista moral, a única coisa
  absolutamente boa. O que torna boa a vontade é a
  intenção que subjaz à sua acção.
• Podemos ver que o que caracteriza a boa vontade é
  cumprir o dever sem outro motivo ou razão a não ser
  fazer o que é correcto. Dirá Kant que a boa vontade é a
  vontade que age com uma única intenção: cumprir o
  dever pelo dever.
ACÇÕES FEITAS POR DEVER E ACÇÕES
CONFORMES AO DEVER
• Como nós já mostrámos no diapositivo
  anterior, Kant, para esclarecer a noção de «agir por
  dever», distingue entre acções em conformidade
  com o dever e acções por dever.
• Kant não admite que se cumpra o dever em virtude
  das desejáveis consequências que daí possam
  resultar. Seria deixar, então, o cumprimento do
  dever ao sabor das circunstâncias, dos interesses do
  momento.
• Isso implicaria que, quando não tivéssemos
  vantagem ou interesse em cumprir o dever, não
  haveria razão alguma para o fazer.
ACÇÕES FEITAS POR DEVER E ACÇÕES
CONFORMES AO DEVER (CONT.)
• As acções em conformidade com o dever não são acções contrárias ao dever. No
  entanto, nessas acções, para cumprir o dever, precisamos de razões suplementares. Mais
  importante do dever é o nosso interesse pessoal.
• As acções feitas por dever são acções em que o cumprimento do dever é um fim em si
  mesmo, isto é, cumprir o dever pelo dever. A vontade que decide agir por dever é a vontade
  para a qual agir oportunamente é o único motivo na base da sua decisão. Essas acções
  dispensam razões suplementares e não agem «com segundas intenções». Por outras
  palavras, perante uma regra ou norma moral como, por exemplo, «Sê honesto», a vontade
  respeita-a sem qualquer outra intenção.
• A questão essencial é: como cumprir de forma moralmente correcta o dever?
• A resposta desta questão está numa lei presente, segundo Kant, na consciência de todos os
  seres racionais. Essa lei diz-nos de uma forma muito geral que devemos em qualquer
  circunstância cumprir o dever pelo dever. Pensamos em normas morais como «Não deves
  mentir», «Não deves matar» e «Não deves roubar».
• A lei moral, segundo Kant, diz-nos como cumprir esses deveres, qual a forma
  correcta de os cumprir.
• Isto quer dizer o seguinte: A boa vontade age desinteressadamente, isto é, em intrínseco de
  acordo com o dever. Ao agir por dever, ao considerar que determinada acção deve ser boa
  por si mesma, deve ser realizada independentemente de qualquer fim exterior, a boa
  vontade age por puro e simples respeito pela lei moral. É essa lei que é nosso
  dever respeitar.
IMPERATIVOS CATEGÓRICOS E
HIPOTÉTICOS
• Devemos ter reparado que a lei moral exige um respeito
  absoluto pelo dever e que se apresenta sob a forma de
  imperativo («Deves»). Pensemos nos seguintes imperativos:
a) «Deves ser honesto porque a honestidade compensa».
b) «Deves ser honesto!».
• Na alínea (a) apresenta-se uma regra (deves ser honesto) e a
    razão pela qual ela deve ser seguida. O cumprimento da
    regra está associado a uma condição. «Se queres ser
    compensado deves ser honesto». Trata-se de um
    imperativo hipotético. Diz que só no caso de queremos
    ser compensados devemos ser honestos. O cumprimento do
    dever subordina-se a uma condição e, por isso, cumprindo o
    dever, estamos, contudo, a fazê-lo por interesse.
IMPERATIVOS CATEGÓRICOS E
HIPOTÉTICOS (CONT.)
• Na alínea (b) apresenta-se uma regra cujo cumprimento
  não depende de um interesse que assim queiramos
  satisfazer. Diz-nos que devemos ser honestos porque
  esse é o nosso dever e não porque é do nosso interesse. A
  esta regra incondicional que exige o cumprimento do
  dever sem qualquer outro motivo a não ser o respeito
  pelo dever dá Kant o nome de imperativo categórico.
  Este imperativo exige que ultrapassemos os nossos
  interesses e ajamos de forma desinteressada. Kant
  apresentou várias formulações desse imperativo
  categórico para tentar explicar mais claramente o que é
  agir por dever e como posso eu saber que estou a agir por
  dever.
ACÇÕES E VALORES MORAIS
• Vimos que agir moralmente é agir por dever, agir por respeito
  absoluto por uma lei – a lei moral. A lei moral é uma lei que se
  apresenta sob a forma de imperativo categórico. A lei moral
  não prescreve que se realize este ou aquele fim, não prescreve
  os meios a utilizar para a realização de uma finalidade. Para
  avaliar moralmente uma acção – para saber se é moralmente
  correcta ou incorrecta – devemos dar especial atenção ao
  motivo do agente.
• Ora, segundo Kant, o motivo do agente é indicado pela
  máxima segundo a qual este age. Uma mesma acção pode
  seguir máximas diferentes, ou seja, pode haver diferentes
  motivos para a realizar. Por isso mesmo, conforme o motivo
  ou a razão que nos leva a proceder de um certo modo, assim a
  máxima terá valor moral ou não.
ACÇÕES E VALORES MORAIS (CONT.)
• A lei moral exige que a vontade ao escolher a
  máxima da sua acção possa pretender que, sem
  contradição, essa máxima valha para a vontade de
  todo e qualquer ser racional. O que uma pessoa
  escolhe com0 princípio da acção que é dessa pessoa
  deve valor não só para essa mesma pessoa mas
  também para todos os outros.
• Por outras palavras, a lei moral exige que ao fazer
  isto ou aquilo uma pessoa o faça
  independentemente de inclinações sensíveis, dando
  à máxima que orienta a acção dessa pessoa um valor
  universal.
A FÓRMULA DA LEI UNIVERSAL
• Kant apresentou várias fórmulas do imperativo categórico – o critério ético
  fundamental para distinguir acções com valor moral de acções que não
  cumprem, em virtude das suas máximas, tais requisitos.
• As duas formulações que se seguem são de especial importância onde
  dizem-se o seguinte:
a) «Age apenas segundo uma máxima tal que possas querer ao mesmo
     tempo que se torne lei universal».
b) «Age como se a máxima da tua acção se devesse tornar, pela tua
     vontade, lei universal da natureza».
•    Uma máxima é moralmente aceitável se puder ser universalizada. Por
     isso mesmo, agir por dever é assim agir segundo uma lei universal. A
     boa vontade ao agir por dever é uma vontade cuja máxima vale
     universalmente. Ao dar à sua acção a forma da universalidade a boa
     vontade dá a si mesma a lei que determina o seu agir. Como a
     universalidade é a forma característica da lei moral (lei de todo e
     qualquer ser racional) diremos que a lei moral é uma lei que a boa
     vontade produz para si ao converter a sua norma de acção em norma que
     pode ser adoptada por qualquer outra vontade.
A FÓRMULA DA LEI UNIVERSAL (CONT.)
• Ora uma vontade que constitui para si
  própria e por si própria a lei que se
  determina a cumprir, rejeitando assim
  influências exteriores, é uma vontade
  autónoma. A boa vontade é, assim, uma
  vontade autónoma, isto é, uma vontade
  livre e racional.
A FÓRMULA DA HUMANIDADE
• Sempre que fazemos da satisfação dos nossos interesses
  a finalidade única da nossa acção, não estamos a ser
  imparciais e a máxima que seguimos não pode ser
  universalizada. Assim sendo, estamos a usar os outros
  apenas como meios, simples instrumentos que
  utilizamos para nosso proveito.
• Explicitando o conteúdo da primeira fórmula do
  imperativo categórico (a fórmula da lei universal), Kant
  resumiu esta ideia noutra fórmula conhecida por
  «fórmula da humanidade»:
• «Age de tal maneira que trata a humanidade, tanto na
  tua pessoa como na pessoa de outrem, sempre e
  simultaneamente como fim e nunca apenas como
  meio.».
A FÓRMULA DA HUMANIDADE (CONT.)
• Segundo esta fórmula, cada ser humano é um fim em si e
  não como um simples meio. Por isso, será moralmente
  errado instrumentalizar um ser humano, usá-lo como
  simples meio para alcançar um objectivo. Os seres
  humanos têm valor intrínseco absoluto, isto
  é, dignidade.
• Devido à sua condição de ser racional, o ser humano tem
  um valor incomparável. Como ser racional nenhum ser
  humano vale mais do que outro.
• Uma vida humana não é mais valiosa do que outra nem
  várias vidas humanas valem mais do que uma.
• Devido a esta fórmula, a ética kantiana é frequentemente
  denominada «ética do respeito pelas pessoas».
A FÓRMULA DA HUMANIDADE (CONT.)
• Para além de a fórmula da humanidade exigir que o ser
  racional respeite os outros seres racionais e seja por eles
  respeitado, a fórmula da humanidade também diz que
  nenhum ser humano se deve tratar a si mesmo apenas como
  um meio. A prostituição e o sadomasoquismo são exemplos de
  violação desta norma mesmo quando desrespeitamos
  directamente os direitos dos outros, como no caso da
  escravatura, da violação, do roubo e da mentira, estamos
  também a abdicar da nossa dignidade.
• A fórmula não proíbe as pessoas de serem meios umas para as
  outras porque, se o proibisse, proibiria qualquer prestação de
  serviços. A lei moral não proíbe um comerciante de usar os
  seus clientes para prosperar, mas, se ele enganar nos preços e
  não devolver dinheiro esquecido pelos clientes, está a tratá-los
  apenas como meios, instrumentos ou objectos.
A AUTONOMIA DA VONTADE
• A mais importante novidade da ética kantiana
  consiste na afirmação de que nas decisões morais –
  moralmente correctas – somos legisladores criando
  regras válidas para todos os seres racionais.
• Os princípios do desinteresse, da imparcialidade e
  do dever dizem a mesma coisa e têm as mesmas
  implicações. Isto permite esclarecer o que são
  deveres morais:
• O dever é uma regra estipulada por uma
  razão desinteressada, imparcial.
A AUTONOMIA DA VONTADE (CONT.)
• Assim, podemos evitar o erro, bastante difundido, de
  supor que os deveres morais são criações ou convenções
  sociais. Ora, a teoria kantiana permite distinguir os
  deveres morais das regras ditadas por quaisquer
  autoridades exteriores ao agente.
• O indivíduo tem na sua razão o critério dos deveres. O
  conflito entre o dever e os interesses que nos afastam do
  dever explica por que o dever parece ter uma origem
  numa autoridade exterior que nos contraria.
• Quando decidimos independentemente de quaisquer
  interesses, isto é, quando somos imparciais e adoptamos
  uma perspectiva universal, obedecemos a regras que
  criámos ao mesmo tempo para nós e para todos os seres
  racionais.
A AUTONOMIA DA VONTADE (CONT.)
• Uma vontade autónoma é uma vontade
  puramente racional, que faz sua uma lei da
  razão, lei presente na consciência de todos os
  seres racionais. Ao agir por dever obedecemos à
  voz da nossa razão e nada mais.
• Nas questões morais a vontade do ser humano
  não é um meio para o cumprimento da vontade
  de um outro ser.
OUTRAS INFORMAÇÕES ESSENCIAIS
•   Questão: O que é a virtude?
•   Resposta: É, segundo Kant, o bem supremo.
•   Questão: O que é o bem supremo?
•   Resposta: É o elemento principal do Soberano Bom ou
    Bem Completo.
•   Questão: Qual é o outro elemento?
•   Resposta: É a felicidade.
•   Questão: Qual a relação entre eles?
•   Resposta: Podemos ser virtuosos sem ser felizes mas não
    temos o direito à felicidade se não formos virtuosos.
    Assim a virtude é o bem supremo, ou
    seja, incondicionado, independente, e a felicidade é o
    bem condicionado ou dependente.
BIBLIOGRAFIA
• «Filosofia – 10º Ano – Volume 1»; Autor: Luís
  Rodrigues; Consultor Científico: Luís
  Gottschalk; Ano: 2009; Editora: Plátano Editora
• Ficha de Informação «Síntese da Moral
  Kantiana Com Base na Explicação do Conceito
  de Boa Vontade: A Resposta à Questão ‘O Que
  Devo Fazer?’» (conteúdos retirados do livro
  «Filosofia – 12 º Ano – 1º Volume»; Autor: Luís
  Rodrigues; Ano: 1990; Editora: Plátano Editora
Teoria de Kant

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Teoria de Kant

  • 1. TRABALHO DE FILOSOFIA TEORIA DEONTOLÓGICA DE KANT Trabalho Realizado por: Inês Oliveira Nº 18 João Sousa Nº 19 Jorge Lopes Nº 22 10ºN Escola Secundária Alves Martins (2009/2010)
  • 2. ÍNDICE • Boa Vontade (Diapositivos 3 e 4) • Acções Feitas por Dever e Acções Conformes ao Dever (Diapositivos 5 e 6) • Imperativos Categóricos e Hipotéticos (Diapositivos 7 e 8) • Acções e Valores Morais (Diapositivos 9 e 10) • A Fórmula da Lei Universal (Diapositivos 11 e 12) • A Fórmula da Humanidade (Diapositivos 13 a 15) • A Autonomia da Vontade (Diapositivos 16 a 18) • Bibliografia (Diapositivo 19)
  • 3. BOA VONTADE • O tema da boa vontade é considerado tema central da moral kantiana. Este será o fio condutor da síntese das ideias morais de Kant. • O QUE É BOA VONTADE? • A Boa Vontade é uma vontade cujas decisões são boas em sim mesmas. Assim ela opõe-se à vontade útil, aquelas cujas decisões só valem como meios para a realização de determinado fim. A vontade boa é aquela que quer praticar boas acções, em virtude do valor intrínseco que atribui a essas acções.
  • 4. BOA VONTADE (CONT.) • Uma vontade boa é a que age por dever. O que é agir por dever? • Para esclarecer esta noção de «agir por dever», Kant distingue entre acções em conformidade com o dever e acções por dever. • A boa vontade é, do ponto de vista moral, a única coisa absolutamente boa. O que torna boa a vontade é a intenção que subjaz à sua acção. • Podemos ver que o que caracteriza a boa vontade é cumprir o dever sem outro motivo ou razão a não ser fazer o que é correcto. Dirá Kant que a boa vontade é a vontade que age com uma única intenção: cumprir o dever pelo dever.
  • 5. ACÇÕES FEITAS POR DEVER E ACÇÕES CONFORMES AO DEVER • Como nós já mostrámos no diapositivo anterior, Kant, para esclarecer a noção de «agir por dever», distingue entre acções em conformidade com o dever e acções por dever. • Kant não admite que se cumpra o dever em virtude das desejáveis consequências que daí possam resultar. Seria deixar, então, o cumprimento do dever ao sabor das circunstâncias, dos interesses do momento. • Isso implicaria que, quando não tivéssemos vantagem ou interesse em cumprir o dever, não haveria razão alguma para o fazer.
  • 6. ACÇÕES FEITAS POR DEVER E ACÇÕES CONFORMES AO DEVER (CONT.) • As acções em conformidade com o dever não são acções contrárias ao dever. No entanto, nessas acções, para cumprir o dever, precisamos de razões suplementares. Mais importante do dever é o nosso interesse pessoal. • As acções feitas por dever são acções em que o cumprimento do dever é um fim em si mesmo, isto é, cumprir o dever pelo dever. A vontade que decide agir por dever é a vontade para a qual agir oportunamente é o único motivo na base da sua decisão. Essas acções dispensam razões suplementares e não agem «com segundas intenções». Por outras palavras, perante uma regra ou norma moral como, por exemplo, «Sê honesto», a vontade respeita-a sem qualquer outra intenção. • A questão essencial é: como cumprir de forma moralmente correcta o dever? • A resposta desta questão está numa lei presente, segundo Kant, na consciência de todos os seres racionais. Essa lei diz-nos de uma forma muito geral que devemos em qualquer circunstância cumprir o dever pelo dever. Pensamos em normas morais como «Não deves mentir», «Não deves matar» e «Não deves roubar». • A lei moral, segundo Kant, diz-nos como cumprir esses deveres, qual a forma correcta de os cumprir. • Isto quer dizer o seguinte: A boa vontade age desinteressadamente, isto é, em intrínseco de acordo com o dever. Ao agir por dever, ao considerar que determinada acção deve ser boa por si mesma, deve ser realizada independentemente de qualquer fim exterior, a boa vontade age por puro e simples respeito pela lei moral. É essa lei que é nosso dever respeitar.
  • 7. IMPERATIVOS CATEGÓRICOS E HIPOTÉTICOS • Devemos ter reparado que a lei moral exige um respeito absoluto pelo dever e que se apresenta sob a forma de imperativo («Deves»). Pensemos nos seguintes imperativos: a) «Deves ser honesto porque a honestidade compensa». b) «Deves ser honesto!». • Na alínea (a) apresenta-se uma regra (deves ser honesto) e a razão pela qual ela deve ser seguida. O cumprimento da regra está associado a uma condição. «Se queres ser compensado deves ser honesto». Trata-se de um imperativo hipotético. Diz que só no caso de queremos ser compensados devemos ser honestos. O cumprimento do dever subordina-se a uma condição e, por isso, cumprindo o dever, estamos, contudo, a fazê-lo por interesse.
  • 8. IMPERATIVOS CATEGÓRICOS E HIPOTÉTICOS (CONT.) • Na alínea (b) apresenta-se uma regra cujo cumprimento não depende de um interesse que assim queiramos satisfazer. Diz-nos que devemos ser honestos porque esse é o nosso dever e não porque é do nosso interesse. A esta regra incondicional que exige o cumprimento do dever sem qualquer outro motivo a não ser o respeito pelo dever dá Kant o nome de imperativo categórico. Este imperativo exige que ultrapassemos os nossos interesses e ajamos de forma desinteressada. Kant apresentou várias formulações desse imperativo categórico para tentar explicar mais claramente o que é agir por dever e como posso eu saber que estou a agir por dever.
  • 9. ACÇÕES E VALORES MORAIS • Vimos que agir moralmente é agir por dever, agir por respeito absoluto por uma lei – a lei moral. A lei moral é uma lei que se apresenta sob a forma de imperativo categórico. A lei moral não prescreve que se realize este ou aquele fim, não prescreve os meios a utilizar para a realização de uma finalidade. Para avaliar moralmente uma acção – para saber se é moralmente correcta ou incorrecta – devemos dar especial atenção ao motivo do agente. • Ora, segundo Kant, o motivo do agente é indicado pela máxima segundo a qual este age. Uma mesma acção pode seguir máximas diferentes, ou seja, pode haver diferentes motivos para a realizar. Por isso mesmo, conforme o motivo ou a razão que nos leva a proceder de um certo modo, assim a máxima terá valor moral ou não.
  • 10. ACÇÕES E VALORES MORAIS (CONT.) • A lei moral exige que a vontade ao escolher a máxima da sua acção possa pretender que, sem contradição, essa máxima valha para a vontade de todo e qualquer ser racional. O que uma pessoa escolhe com0 princípio da acção que é dessa pessoa deve valor não só para essa mesma pessoa mas também para todos os outros. • Por outras palavras, a lei moral exige que ao fazer isto ou aquilo uma pessoa o faça independentemente de inclinações sensíveis, dando à máxima que orienta a acção dessa pessoa um valor universal.
  • 11. A FÓRMULA DA LEI UNIVERSAL • Kant apresentou várias fórmulas do imperativo categórico – o critério ético fundamental para distinguir acções com valor moral de acções que não cumprem, em virtude das suas máximas, tais requisitos. • As duas formulações que se seguem são de especial importância onde dizem-se o seguinte: a) «Age apenas segundo uma máxima tal que possas querer ao mesmo tempo que se torne lei universal». b) «Age como se a máxima da tua acção se devesse tornar, pela tua vontade, lei universal da natureza». • Uma máxima é moralmente aceitável se puder ser universalizada. Por isso mesmo, agir por dever é assim agir segundo uma lei universal. A boa vontade ao agir por dever é uma vontade cuja máxima vale universalmente. Ao dar à sua acção a forma da universalidade a boa vontade dá a si mesma a lei que determina o seu agir. Como a universalidade é a forma característica da lei moral (lei de todo e qualquer ser racional) diremos que a lei moral é uma lei que a boa vontade produz para si ao converter a sua norma de acção em norma que pode ser adoptada por qualquer outra vontade.
  • 12. A FÓRMULA DA LEI UNIVERSAL (CONT.) • Ora uma vontade que constitui para si própria e por si própria a lei que se determina a cumprir, rejeitando assim influências exteriores, é uma vontade autónoma. A boa vontade é, assim, uma vontade autónoma, isto é, uma vontade livre e racional.
  • 13. A FÓRMULA DA HUMANIDADE • Sempre que fazemos da satisfação dos nossos interesses a finalidade única da nossa acção, não estamos a ser imparciais e a máxima que seguimos não pode ser universalizada. Assim sendo, estamos a usar os outros apenas como meios, simples instrumentos que utilizamos para nosso proveito. • Explicitando o conteúdo da primeira fórmula do imperativo categórico (a fórmula da lei universal), Kant resumiu esta ideia noutra fórmula conhecida por «fórmula da humanidade»: • «Age de tal maneira que trata a humanidade, tanto na tua pessoa como na pessoa de outrem, sempre e simultaneamente como fim e nunca apenas como meio.».
  • 14. A FÓRMULA DA HUMANIDADE (CONT.) • Segundo esta fórmula, cada ser humano é um fim em si e não como um simples meio. Por isso, será moralmente errado instrumentalizar um ser humano, usá-lo como simples meio para alcançar um objectivo. Os seres humanos têm valor intrínseco absoluto, isto é, dignidade. • Devido à sua condição de ser racional, o ser humano tem um valor incomparável. Como ser racional nenhum ser humano vale mais do que outro. • Uma vida humana não é mais valiosa do que outra nem várias vidas humanas valem mais do que uma. • Devido a esta fórmula, a ética kantiana é frequentemente denominada «ética do respeito pelas pessoas».
  • 15. A FÓRMULA DA HUMANIDADE (CONT.) • Para além de a fórmula da humanidade exigir que o ser racional respeite os outros seres racionais e seja por eles respeitado, a fórmula da humanidade também diz que nenhum ser humano se deve tratar a si mesmo apenas como um meio. A prostituição e o sadomasoquismo são exemplos de violação desta norma mesmo quando desrespeitamos directamente os direitos dos outros, como no caso da escravatura, da violação, do roubo e da mentira, estamos também a abdicar da nossa dignidade. • A fórmula não proíbe as pessoas de serem meios umas para as outras porque, se o proibisse, proibiria qualquer prestação de serviços. A lei moral não proíbe um comerciante de usar os seus clientes para prosperar, mas, se ele enganar nos preços e não devolver dinheiro esquecido pelos clientes, está a tratá-los apenas como meios, instrumentos ou objectos.
  • 16. A AUTONOMIA DA VONTADE • A mais importante novidade da ética kantiana consiste na afirmação de que nas decisões morais – moralmente correctas – somos legisladores criando regras válidas para todos os seres racionais. • Os princípios do desinteresse, da imparcialidade e do dever dizem a mesma coisa e têm as mesmas implicações. Isto permite esclarecer o que são deveres morais: • O dever é uma regra estipulada por uma razão desinteressada, imparcial.
  • 17. A AUTONOMIA DA VONTADE (CONT.) • Assim, podemos evitar o erro, bastante difundido, de supor que os deveres morais são criações ou convenções sociais. Ora, a teoria kantiana permite distinguir os deveres morais das regras ditadas por quaisquer autoridades exteriores ao agente. • O indivíduo tem na sua razão o critério dos deveres. O conflito entre o dever e os interesses que nos afastam do dever explica por que o dever parece ter uma origem numa autoridade exterior que nos contraria. • Quando decidimos independentemente de quaisquer interesses, isto é, quando somos imparciais e adoptamos uma perspectiva universal, obedecemos a regras que criámos ao mesmo tempo para nós e para todos os seres racionais.
  • 18. A AUTONOMIA DA VONTADE (CONT.) • Uma vontade autónoma é uma vontade puramente racional, que faz sua uma lei da razão, lei presente na consciência de todos os seres racionais. Ao agir por dever obedecemos à voz da nossa razão e nada mais. • Nas questões morais a vontade do ser humano não é um meio para o cumprimento da vontade de um outro ser.
  • 19. OUTRAS INFORMAÇÕES ESSENCIAIS • Questão: O que é a virtude? • Resposta: É, segundo Kant, o bem supremo. • Questão: O que é o bem supremo? • Resposta: É o elemento principal do Soberano Bom ou Bem Completo. • Questão: Qual é o outro elemento? • Resposta: É a felicidade. • Questão: Qual a relação entre eles? • Resposta: Podemos ser virtuosos sem ser felizes mas não temos o direito à felicidade se não formos virtuosos. Assim a virtude é o bem supremo, ou seja, incondicionado, independente, e a felicidade é o bem condicionado ou dependente.
  • 20. BIBLIOGRAFIA • «Filosofia – 10º Ano – Volume 1»; Autor: Luís Rodrigues; Consultor Científico: Luís Gottschalk; Ano: 2009; Editora: Plátano Editora • Ficha de Informação «Síntese da Moral Kantiana Com Base na Explicação do Conceito de Boa Vontade: A Resposta à Questão ‘O Que Devo Fazer?’» (conteúdos retirados do livro «Filosofia – 12 º Ano – 1º Volume»; Autor: Luís Rodrigues; Ano: 1990; Editora: Plátano Editora