2. Surgido no século XVIII
O Romantismo foi, além da literatura, um movimento
artístico e filósofo. Começou na Europa no século
XVIII e se estendeu até o século XIX.
O movimento romântico cultiva uma visão de mundo
centrada no indivíduo, retratando dramas pessoais
como tragédias de amor, idéias utópicas, desejos de
escapismo e amores platônicos ou impossíveis.
Já no século XIX, o movimento foi voltado para o
lirismo, a emoção e a valorização do “eu”.
3. No Brasil
Começou por volta de 1822, na Independência.
O movimento nessa época foi marcado pelo
nacionalismo, pode-se encontrar características
dessa época nas obras dos autores que
marcaram o movimento. Por exemplo a exaltação
da Pátria feita por Gonçalves Dias e temas
polêmicos como a escravidão nas obras de Castro
Alves
A produção Romântica foi rica e vasta tanto em
outros países, quanto aqui.
4. "Seus olhos tão negros, tão belos, tão puros,
de vivo luzir, estrelas incertas, que as águas
dormentes do mar vão ferir” [...]
Gonçalves Dias
5. As três gerações
A obra que marca o início das produções
românticas é “Suspiros Poéticos e Saudades”, de
Gonçalves de Magalhães.
1ª geração: marcada pelo Nacionalismo, os poetas
que marcaram essa época foram o Gonçalves de
Magalhães e Gonçalves dias. Desta primeira
geração tentam resgatar, através da figura do
índio, o herói que, na Europa, foi encontrado
na Idade Média.
6. Domingos José Gonçalves de
Magalhães, nasceu no Rio de
Janeiro, em 1811, e morreu em
Roma, em 1882.
publica seu primeiro livro, Poesias, em 1832.
Publica em 1836, Suspiros poéticos e
Saudades, considerado o primeiro livro Romântico
brasileiro, é de grande importância para o
Romantismo no Brasil e da reforma nacionalista da
nossa literatura. Poesia lírica: "Suspiros Poéticos e
Saudades" (1836); Poesia épica: "A Confederação dos
Tamoios" (1856); Os Mistérios (1858); Cânticos
Fúnebres (1864); NOVELA: Amância (1844);
TEATRO(em verso): Antônio José ou O Poeta e a
Inquisição (1838).
7. Antônio Gonçalves Dias nasceu em
1823, em Caxias, no Maranhão e
morreu no naufrágio do Ville
Boulogne, em 1864.
escrevendo o belo poema "Sextilhas de Frei Antão"
(1848), em português arcaico e medieval. Dias foi um poeta
de fértil imaginação e acentuada sensibilidade. Lançou, em
1846, seu livro de estréia "Primeiros Cantos“. O índio em
seus poemas é interpretado como um herói num cenário vivo
e exuberante. Escreveu ainda belas páginas líricas. Muitos
temas e formas da sua poesia servirão de modelo autores de
períodos posteriores ao Romantismo. POESIA: "Primeiros
Cantos" (1846); "Segundos Cantos e Sextilhas de frei
Antão"(1848); "Últimos Cantos" (1851); "Os Timbiras"
(1857). TEATRO: "Beatriz Cenci" (1843); "Leonor de
Mendonça" (1847); "Boabdil" (1850). OUTROS
GÊNEROS: "Memórias de Agapito Goiaba (1841);
"Dicionário da língua tupi" (1858).
8. Segunda Geração: Mal do
Século
Os principais poetas desse grupo foram Álvares de
Azevedo, Casimiro de Abreu, Fagundes Varela e
Junqueira Freire.
Iniciou por volta de 1850, a poesia vinha
de encontro às ideias e temáticas da geração
anterior: o eu-lírico volta-se mais para si e
afasta-se da realidade social à sua volta.
Os sentimentos são exagerados, O eu-lírico vivem
em meio solidão, aos devaneios e às
idealizações.
9. Manuel Antônio Álvares de
Azevedo nasceu em São Paulo
(1831) e morreu no Rio de Janeiro
(1852).
Herdou o que mais lhe conveio à sensibilidade: o
sentimentalismo doentio. Tinha verdadeira
obsessão pela morte e sentiu a eterna ausência do
amor. O desregramento e a degradação em suas
histórias eram mais fruto da imaginação do que
reflexo da sua vida privada.
Poesia: Lira dos vinte anos (1853); O conde Lopo
(1866);
Conto: Noite na taverna ( 1855).
Teatro: Macário (1855).
10. Luís Nicolau Fagundes Varela nasceu
no município de Rio Claro, Estado
do Rio, em 1841, e faleceu em
Niterói, em 1875.
Apesar de boêmio, Fagundes Varela era muito
religioso e nos deixou vários poemas que versam
sobre religiosidade. morte de seu pequeno filho
Emiliano inspirou o poema"CÂNTICO DO CALVÁRIO".
Sua poesia abrange ainda temas sociais, como a
libertação dos escravos.
Temas abordados nas poesias:
* religiosidade;
* temas românticos, como:
- a saudade, o amor lírico;
* o patriotismo;
* mal do século.
11. Casimiro José Marques de Abreu
nasceu em Barra se São João (RJ),
em 1839, e morreu em Nova
Friburgo, também no Rio, em 1860.
Criou poemas que refletem em parte sua vida
agitada e de fantasias. Seus temas
preferidos foram o amor lírico e a saudade. Longe de
sua Pátria e de seus amigos levou a criar poemas
saudosistas. A poesia de Casimiro de Abreu é
singela, espontânea e, por vezes, infantil. A
simplicidade de sua linguagem e a pureza de seus
ritmos fizeram de Casimiro um dos poetas mais lidos
e populares do romantismo brasileiro.
12. Luís José Junqueira Freire nasceu em
Salvador, em 1832, e faleceu em 1855.
Dedica-se à obra literária. Sua poesia pode ser
classificada em: *Filosófica-religiosa; *Lírico-amorosa;
*Social. Em sua poesia transparece a sede de infinito, a
angústia da vida, a religião e a filosofia como apoios da
existência. Ocorre oposição entre o sentimento
religioso e o erotismo contido. Dessa contradição
resulta a obsessão pela morte.
13. Terceira Geração: Condoreirismo
Traz um foco político e social. é a fase que
prenuncia o realismo, tanto é que tem como
foco a realidade social, a crítica à sociedade, a
poesia liberal, enfim, era o final do movimento
romântico no brasil.
Poetas românticos faziam em busca de defender
seus ideais libertários.
Poetas da terceira geração: Castro Alves e Tobias
Barreto.
14. Antônio Frederico Castro
Alves nasceu em curralinho, na
bahia, em 1847. Depois, atacado de
tuberculose, morreu em pleno fulgor
da vida e da carreira, em 1871, em
Salvador.
* Poeta social , * Poeta lírico-amoroso, * Poeta da
natureza. A poesia lírico-amorosa de Castro Alves
denuncia paixão e sensualidade tropical. Os versos
de Castro Alves eram:
* Inflamados;
* Haviam ousadas metáforas;
* Hipérboles e apóstrofes, com muita arte e
expressidade.
15. Tobias Barreto de Meneses (Vila de
Campos do Rio Real, 7 de
junho de 1839 — Recife, 26 de
junho de 1889).
Foi o fundador do condoreirismo brasileiro.
Declamador, polemista, repentista, troca desafios
poéticos com Castro Alves em torno de duas atrizes
de teatro, e faz da guerra do Paraguai o motivo
central de sua poesia.
Poesia:
Que Mimo (1874)
O Gênio da Humanidade (1866)
A Escravidão (1868)
Amar (1866)
Glosa (1864)
16. Escola Estadual Professor João Cruz
Jéssica Letícia Moresi da Silva
13 – 2º Ano do Ensino Médio C
Professora:
Maria Piedade Teodoro da Silva